Bastidores do mundo dos negócios

CBRE troca comando no Brasil; Walter Cardoso sai e Adriano Sartori assume


Filial de empresa norte-americana é a maior consultoria imobiliária do Brasil

Por Circe Bonatelli
Atualização:
Walter Cardoso (esq), presidente da CBRE, deixa a empresa após 38 anos e passa o bastão para Adriano Sartori (dir) Foto: Daniel Teixeira/Estadão - 23/05/2024

A CBRE, maior consultoria imobiliária do Brasil, com participação em metade das compras e vendas de prédios comerciais feitas sob intermediação, está trocando o comando local. O atual presidente, Walter Cardoso, deixará o cargo após 38 anos na empresa. Para o seu lugar irá o vice-presidente Adriano Sartori, com 30 anos de casa. A troca foi programada com antecedência pela CBRE, e as tomadas de decisão do grupo já vinham sendo feitas de modo conjunto entre os executivos desde o ano passado.

O motivo da mudança tem a ver com a decisão de Cardoso encerrar o seu ciclo no grupo. Ele entrou na CBRE em 1985, como trainee, quando a consultoria tinha chegado havia apenas cinco anos no Brasil. Passou a diretor geral em 1994 e presidente em 1998. Não saiu mais.

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“Estava na hora de sair. Entrei aqui logo que me formei em engenharia e passei 38 anos. Por mim e pela minha família, era hora de parar um pouco e passar um tempo da minha vida sendo meu próprio chefe”, conta Cardoso, em entrevista exclusiva para a Coluna.

Executivo pretende voltar ao mercado

O plano de Cardoso é passar uns meses em férias. Depois, considera retornar ao mercado imobiliário com uma empresa própria ou conselheiro, talvez até na própria consultoria onde fez carreira. “Não é uma aposentadoria”, enfatizou. Antes de deixar a CBRE, porém, assinou um contrato de não competição.

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Cardoso e Sartori são dois dos maiores conhecedores do mercado de imóveis comerciais e ajudaram a alçar a filial brasileira ao ranking dos 20 maiores em faturamento da CBRE, que tem sede em Dallas, nos Estados Unidos, e operações em mais de 100 países. “Poderíamos estar entre os dez maiores se não fosse o dólar”, disse.

Em quatro décadas aqui, a CBRE chegou a 1,7 mil funcionários, com oito escritórios: São Paulo, Rio, Curitiba, Brasília, Recife, Vitória, Salvador e mais um, que está sendo preparado em Santa Catarina. A consultoria atua em 17 áreas, entre elas avaliação de imóveis, desenvolvimento de projetos, intermediação de compra e venda, pesquisa de valores de compra e aluguel, administração, representação de inquilinos, entre outras. Só em venda de ativos, participou de transações que movimentaram R$ 30 bilhões.

Shoppings em vista

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No começo, o foco eram os prédios de escritórios. Depois foi montada uma divisão para imóveis de varejo e indústria. Mais recentemente, a CBRE entrou no ramo de prédios residenciais para locação, data centers e fazendas. No futuro próximo, mira o setor de shopping centers.

“É uma empresa saudável e que vem ganhando mercado”, avaliou Sartori. O seu mandato terá duas vertentes. A primeira delas é manter a estrutura construída até aqui. “Não se mexe em time que está ganhando”, brincou. O segundo é combinar crescimento nos mercados em que já está presente e chegar a novos ramos. “Onde tem lacunas, vamos investir e ampliar nossa atuação”.

O crescimento pode se dar, inclusive, via aquisições. Ano passado, a CBRE comprou o braço de administração imobiliária da BR Properties, um negócio de R$ 1,6 milhão que lhe deu contratos de 12 empreendimentos. Atualmente, a companhia tem 4,2 milhões de metros quadrados em propriedades administradas.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 04/06/24, às 10h00

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Walter Cardoso (esq), presidente da CBRE, deixa a empresa após 38 anos e passa o bastão para Adriano Sartori (dir) Foto: Daniel Teixeira/Estadão - 23/05/2024

A CBRE, maior consultoria imobiliária do Brasil, com participação em metade das compras e vendas de prédios comerciais feitas sob intermediação, está trocando o comando local. O atual presidente, Walter Cardoso, deixará o cargo após 38 anos na empresa. Para o seu lugar irá o vice-presidente Adriano Sartori, com 30 anos de casa. A troca foi programada com antecedência pela CBRE, e as tomadas de decisão do grupo já vinham sendo feitas de modo conjunto entre os executivos desde o ano passado.

O motivo da mudança tem a ver com a decisão de Cardoso encerrar o seu ciclo no grupo. Ele entrou na CBRE em 1985, como trainee, quando a consultoria tinha chegado havia apenas cinco anos no Brasil. Passou a diretor geral em 1994 e presidente em 1998. Não saiu mais.

“Estava na hora de sair. Entrei aqui logo que me formei em engenharia e passei 38 anos. Por mim e pela minha família, era hora de parar um pouco e passar um tempo da minha vida sendo meu próprio chefe”, conta Cardoso, em entrevista exclusiva para a Coluna.

Executivo pretende voltar ao mercado

O plano de Cardoso é passar uns meses em férias. Depois, considera retornar ao mercado imobiliário com uma empresa própria ou conselheiro, talvez até na própria consultoria onde fez carreira. “Não é uma aposentadoria”, enfatizou. Antes de deixar a CBRE, porém, assinou um contrato de não competição.

Cardoso e Sartori são dois dos maiores conhecedores do mercado de imóveis comerciais e ajudaram a alçar a filial brasileira ao ranking dos 20 maiores em faturamento da CBRE, que tem sede em Dallas, nos Estados Unidos, e operações em mais de 100 países. “Poderíamos estar entre os dez maiores se não fosse o dólar”, disse.

Em quatro décadas aqui, a CBRE chegou a 1,7 mil funcionários, com oito escritórios: São Paulo, Rio, Curitiba, Brasília, Recife, Vitória, Salvador e mais um, que está sendo preparado em Santa Catarina. A consultoria atua em 17 áreas, entre elas avaliação de imóveis, desenvolvimento de projetos, intermediação de compra e venda, pesquisa de valores de compra e aluguel, administração, representação de inquilinos, entre outras. Só em venda de ativos, participou de transações que movimentaram R$ 30 bilhões.

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No começo, o foco eram os prédios de escritórios. Depois foi montada uma divisão para imóveis de varejo e indústria. Mais recentemente, a CBRE entrou no ramo de prédios residenciais para locação, data centers e fazendas. No futuro próximo, mira o setor de shopping centers.

“É uma empresa saudável e que vem ganhando mercado”, avaliou Sartori. O seu mandato terá duas vertentes. A primeira delas é manter a estrutura construída até aqui. “Não se mexe em time que está ganhando”, brincou. O segundo é combinar crescimento nos mercados em que já está presente e chegar a novos ramos. “Onde tem lacunas, vamos investir e ampliar nossa atuação”.

O crescimento pode se dar, inclusive, via aquisições. Ano passado, a CBRE comprou o braço de administração imobiliária da BR Properties, um negócio de R$ 1,6 milhão que lhe deu contratos de 12 empreendimentos. Atualmente, a companhia tem 4,2 milhões de metros quadrados em propriedades administradas.

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O motivo da mudança tem a ver com a decisão de Cardoso encerrar o seu ciclo no grupo. Ele entrou na CBRE em 1985, como trainee, quando a consultoria tinha chegado havia apenas cinco anos no Brasil. Passou a diretor geral em 1994 e presidente em 1998. Não saiu mais.

“Estava na hora de sair. Entrei aqui logo que me formei em engenharia e passei 38 anos. Por mim e pela minha família, era hora de parar um pouco e passar um tempo da minha vida sendo meu próprio chefe”, conta Cardoso, em entrevista exclusiva para a Coluna.

Executivo pretende voltar ao mercado

O plano de Cardoso é passar uns meses em férias. Depois, considera retornar ao mercado imobiliário com uma empresa própria ou conselheiro, talvez até na própria consultoria onde fez carreira. “Não é uma aposentadoria”, enfatizou. Antes de deixar a CBRE, porém, assinou um contrato de não competição.

Cardoso e Sartori são dois dos maiores conhecedores do mercado de imóveis comerciais e ajudaram a alçar a filial brasileira ao ranking dos 20 maiores em faturamento da CBRE, que tem sede em Dallas, nos Estados Unidos, e operações em mais de 100 países. “Poderíamos estar entre os dez maiores se não fosse o dólar”, disse.

Em quatro décadas aqui, a CBRE chegou a 1,7 mil funcionários, com oito escritórios: São Paulo, Rio, Curitiba, Brasília, Recife, Vitória, Salvador e mais um, que está sendo preparado em Santa Catarina. A consultoria atua em 17 áreas, entre elas avaliação de imóveis, desenvolvimento de projetos, intermediação de compra e venda, pesquisa de valores de compra e aluguel, administração, representação de inquilinos, entre outras. Só em venda de ativos, participou de transações que movimentaram R$ 30 bilhões.

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No começo, o foco eram os prédios de escritórios. Depois foi montada uma divisão para imóveis de varejo e indústria. Mais recentemente, a CBRE entrou no ramo de prédios residenciais para locação, data centers e fazendas. No futuro próximo, mira o setor de shopping centers.

“É uma empresa saudável e que vem ganhando mercado”, avaliou Sartori. O seu mandato terá duas vertentes. A primeira delas é manter a estrutura construída até aqui. “Não se mexe em time que está ganhando”, brincou. O segundo é combinar crescimento nos mercados em que já está presente e chegar a novos ramos. “Onde tem lacunas, vamos investir e ampliar nossa atuação”.

O crescimento pode se dar, inclusive, via aquisições. Ano passado, a CBRE comprou o braço de administração imobiliária da BR Properties, um negócio de R$ 1,6 milhão que lhe deu contratos de 12 empreendimentos. Atualmente, a companhia tem 4,2 milhões de metros quadrados em propriedades administradas.

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O motivo da mudança tem a ver com a decisão de Cardoso encerrar o seu ciclo no grupo. Ele entrou na CBRE em 1985, como trainee, quando a consultoria tinha chegado havia apenas cinco anos no Brasil. Passou a diretor geral em 1994 e presidente em 1998. Não saiu mais.

“Estava na hora de sair. Entrei aqui logo que me formei em engenharia e passei 38 anos. Por mim e pela minha família, era hora de parar um pouco e passar um tempo da minha vida sendo meu próprio chefe”, conta Cardoso, em entrevista exclusiva para a Coluna.

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O plano de Cardoso é passar uns meses em férias. Depois, considera retornar ao mercado imobiliário com uma empresa própria ou conselheiro, talvez até na própria consultoria onde fez carreira. “Não é uma aposentadoria”, enfatizou. Antes de deixar a CBRE, porém, assinou um contrato de não competição.

Cardoso e Sartori são dois dos maiores conhecedores do mercado de imóveis comerciais e ajudaram a alçar a filial brasileira ao ranking dos 20 maiores em faturamento da CBRE, que tem sede em Dallas, nos Estados Unidos, e operações em mais de 100 países. “Poderíamos estar entre os dez maiores se não fosse o dólar”, disse.

Em quatro décadas aqui, a CBRE chegou a 1,7 mil funcionários, com oito escritórios: São Paulo, Rio, Curitiba, Brasília, Recife, Vitória, Salvador e mais um, que está sendo preparado em Santa Catarina. A consultoria atua em 17 áreas, entre elas avaliação de imóveis, desenvolvimento de projetos, intermediação de compra e venda, pesquisa de valores de compra e aluguel, administração, representação de inquilinos, entre outras. Só em venda de ativos, participou de transações que movimentaram R$ 30 bilhões.

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O crescimento pode se dar, inclusive, via aquisições. Ano passado, a CBRE comprou o braço de administração imobiliária da BR Properties, um negócio de R$ 1,6 milhão que lhe deu contratos de 12 empreendimentos. Atualmente, a companhia tem 4,2 milhões de metros quadrados em propriedades administradas.

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