Bastidores do mundo dos negócios

Cinco entidades do mercado manifestam apoio a projeto de segregação de ativos virtuais


Texto em tramitação na Câmara teve origem na CPI das pirâmides financeiras

Por Altamiro Silva Junior
Ramiro Júlio Soares Madureira, da 123 Milhas, em depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras Foto: Lula Marques/Agência Brasil - 06/09/2023

Um grupo de cinco entidades do mercado financeiro manifestou publicamente hoje, 03, apoio ao Projeto de Lei (PL) nº 4.932, criado a partir da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, criada em 2023 para investigar fraudes com ativos digitais criptografados e milhas aéreas. Elas também apoiaram as sugestões dadas pelo Banco Central ao texto. O projeto está em tramitação na Câmara.

O documento é assinado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos de Valores, Câmbio e Mercadorias (Ancord), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Zetta, que representa as fintechs e empresas de tecnologia.

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Para elas, a CPI trouxe regras que aumentam a proteção de investidores e da poupança popular, e que podem reduzir o risco de irregularidades com ativos virtuais.

Separação de bens de empresas e clientes

O PL trouxe mudanças como a separação patrimonial entre os bens das empresas que negociam ativos digitais criptografados e os bens de seus clientes. “Manifestamos nosso apoio integral”, dizem as associações ao comentarem este ponto.

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O documento divulgado hoje também mostra apoio a pontos sugeridos pelo BC. O regulador fez sugestões, entre outras, sobre o aperfeiçoamento da redação da proposta, contemplando o “cenário de restituição de ativos virtuais em caso de qualquer regime de concurso de credores e a responsabilidade dos prestadores de serviços de ativos virtuais por descumprimento de disposição legal ou regulamentar, por negligência, por administração temerária ou por desvio da finalidade do patrimônio separado”.

A CPI das pirâmides financeiras foi encerrada em outubro do ano passado e rendeu quatro novos projetos de lei, um deles de milhas aéreas e os demais de ativos cripto. Também teve 45 indiciamentos por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, segundo a Agência Câmara de Notícias. O relatório final do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), com mais de 500 páginas, foi aprovado por unanimidade.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 03/07/24, às 18h16.

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Ramiro Júlio Soares Madureira, da 123 Milhas, em depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras Foto: Lula Marques/Agência Brasil - 06/09/2023

Um grupo de cinco entidades do mercado financeiro manifestou publicamente hoje, 03, apoio ao Projeto de Lei (PL) nº 4.932, criado a partir da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, criada em 2023 para investigar fraudes com ativos digitais criptografados e milhas aéreas. Elas também apoiaram as sugestões dadas pelo Banco Central ao texto. O projeto está em tramitação na Câmara.

O documento é assinado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos de Valores, Câmbio e Mercadorias (Ancord), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Zetta, que representa as fintechs e empresas de tecnologia.

Para elas, a CPI trouxe regras que aumentam a proteção de investidores e da poupança popular, e que podem reduzir o risco de irregularidades com ativos virtuais.

Separação de bens de empresas e clientes

O PL trouxe mudanças como a separação patrimonial entre os bens das empresas que negociam ativos digitais criptografados e os bens de seus clientes. “Manifestamos nosso apoio integral”, dizem as associações ao comentarem este ponto.

O documento divulgado hoje também mostra apoio a pontos sugeridos pelo BC. O regulador fez sugestões, entre outras, sobre o aperfeiçoamento da redação da proposta, contemplando o “cenário de restituição de ativos virtuais em caso de qualquer regime de concurso de credores e a responsabilidade dos prestadores de serviços de ativos virtuais por descumprimento de disposição legal ou regulamentar, por negligência, por administração temerária ou por desvio da finalidade do patrimônio separado”.

A CPI das pirâmides financeiras foi encerrada em outubro do ano passado e rendeu quatro novos projetos de lei, um deles de milhas aéreas e os demais de ativos cripto. Também teve 45 indiciamentos por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, segundo a Agência Câmara de Notícias. O relatório final do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), com mais de 500 páginas, foi aprovado por unanimidade.

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O documento é assinado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos de Valores, Câmbio e Mercadorias (Ancord), Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Zetta, que representa as fintechs e empresas de tecnologia.

Para elas, a CPI trouxe regras que aumentam a proteção de investidores e da poupança popular, e que podem reduzir o risco de irregularidades com ativos virtuais.

Separação de bens de empresas e clientes

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A CPI das pirâmides financeiras foi encerrada em outubro do ano passado e rendeu quatro novos projetos de lei, um deles de milhas aéreas e os demais de ativos cripto. Também teve 45 indiciamentos por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, segundo a Agência Câmara de Notícias. O relatório final do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), com mais de 500 páginas, foi aprovado por unanimidade.

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A CPI das pirâmides financeiras foi encerrada em outubro do ano passado e rendeu quatro novos projetos de lei, um deles de milhas aéreas e os demais de ativos cripto. Também teve 45 indiciamentos por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta, segundo a Agência Câmara de Notícias. O relatório final do deputado Ricardo Silva (PSD-SP), com mais de 500 páginas, foi aprovado por unanimidade.

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