Bastidores do mundo dos negócios

Cobiçado pela Faria Lima, Oriente Médio é destaque em captações do Pátria


Região é uma das duas que mais crescem em investimentos para a gestora no exterior

Por Alexandre Rocha
Riad, capital da Arábia Saudita. Fundo soberano do país, PIF foi a instituição do gênero que mais investiu em 2023, segundo a plataforma Global SWF Foto: WAJED RAMADAN @WAJEDRAM

Parte de um movimento crescente de interesse das instituições financeiras brasileiras pelo Oriente Médio, o peso dos árabes nos negócios de grupos nacionais já se traduz em números. A região é uma das duas que mais crescem na captação de recursos do Pátria. Listada na Nasdaq, em Nova York, a gestora é uma dos maiores do Brasil, com R$ 140 bilhões em ativos sob gestão em áreas como private equity, crédito, títulos públicos, venture capital e participações em empresas com potencial de crescimento. No ano passado, levantou US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) no acumulado até setembro.

O crescimento na região se dá principalmente entre os países árabes do Golfo. “É uma das regiões que crescem mais rapidamente em termos de levantamento de capital e em relevância, em participação”, afirmou à Coluna Felipe Pinto, sócio responsável pela área de infraestrutura da empresa. Países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar reúnem alguns dos maiores fundos soberanos do mundo, alimentados pelo dinheiro da indústria petrolífera, e que buscam oportunidades ao redor do globo e em diferentes setores.

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O executivo informou que clientes árabes mantêm alguns dos maiores investimentos em fundos e em projetos da gestora. O mais recente é uma concessão de rodovias no Paraná, arrematada em 2023, com participação do Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita. O contrato, segundo Pinto, é de 30 anos e prevê investimento de US$ 1,2 bilhão.

Melhor tipo de capital para o Brasil

“O PIF é muito importante para o Brasil. É o melhor tipo de capital para o País atrair, pois é estável, de longo prazo e não especulativo”, observou Felipe Pinto. Ele avalia que mais investimentos virão para a área de infraestrutura, especialmente de concessão de rodovias. Outros setores considerados promissões são o agronegócio e o setor de saúde.

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O sócio do Pátria diz que o momento favorece a captação de recursos árabes, pois os fundos da região cresceram bastante em capacidade de investimento, diversificaram suas equipes e suas estratégias. “E a América Latina é um grande mercado, em áreas como agronegócio, rodovias, saúde, digitalização etc. Quem quer ser relevante internacionalmente tem que estar presente na região, que tem escala e bons retornos”, declarou.

Baseado em Dubai, nos Emirados, o responsável por vendas do Pátria no Oriente Médio, Michael Majdalany, lembra que preços do petróleo em alta são um incentivo para que investidores árabes aumentem suas alocações externas, e que o câmbio e o cenário inflacionário internacional têm beneficiado alocações na América Latina. “É uma tendência em crescimento”, comentou.

Presença local

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O Pátria não detalha nomes nem volumes de investimentos da região, mas Majdalany disse que a gestora tem como clientes 13 investidores, sendo cinco fundos soberanos, de cinco países do Oriente Médio e Norte da África (Mena, na sigla em inglês), principalmente do Golfo. O executivo fala árabe e conhece a cultura local de negócios.

A gestora passou a ter presença física no Oriente Médio em 2016, mas o primeiro aporte de um fundo soberano de lá num veículo da empresa ocorreu em 1997, em private equity. Com o aumento do interesse árabe na América Latina e nos ativos sob gestão do Pátria, ter um representante local passou a ser essencial para garantir a continuidade do fluxo.

De acordo com Majdalany, além do idioma, o domínio de questões protocolares, de etiqueta e de elementos culturais auxilia nos negócios. Os árabes prezam muito o relacionamento pessoal e gostam de negociar olho no olho. “Alguns investidores institucionais da região ainda têm somente pessoal local”, disse.

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BTG em Riad

Mais recentemente, outro nome de peso a despertar para a presença local foi o BTG. O banco abriu, no ano passado, uma representação em Riad, na Arábia Saudita e contratou para chefiá-la o executivo saudita Sultan Olayan. Os Olayan são um das famílias de empresários mais tradicionais e ricas da Arábia Saudita.

“Seguimos nossos clientes. Esse é um bom costume”, disse à Coluna Adriano Borges, sócio e diretor gerente de investment banking do BTG pactual. “É um movimento natural”, acrescentou.

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Borges afirma que o BTG negocia e está recebendo mandatos para buscar investimentos em áreas como agronegócio, mineração, petroquímica e aeroespacial. Os países do Golfo têm especial interesse em investir em projetos que possam garantir a segurança alimentar da região e também em atrair empresas que possam levar tecnologias para lá, como a Embraer.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 29/01/24, às 17h19

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Riad, capital da Arábia Saudita. Fundo soberano do país, PIF foi a instituição do gênero que mais investiu em 2023, segundo a plataforma Global SWF Foto: WAJED RAMADAN @WAJEDRAM

Parte de um movimento crescente de interesse das instituições financeiras brasileiras pelo Oriente Médio, o peso dos árabes nos negócios de grupos nacionais já se traduz em números. A região é uma das duas que mais crescem na captação de recursos do Pátria. Listada na Nasdaq, em Nova York, a gestora é uma dos maiores do Brasil, com R$ 140 bilhões em ativos sob gestão em áreas como private equity, crédito, títulos públicos, venture capital e participações em empresas com potencial de crescimento. No ano passado, levantou US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) no acumulado até setembro.

O crescimento na região se dá principalmente entre os países árabes do Golfo. “É uma das regiões que crescem mais rapidamente em termos de levantamento de capital e em relevância, em participação”, afirmou à Coluna Felipe Pinto, sócio responsável pela área de infraestrutura da empresa. Países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar reúnem alguns dos maiores fundos soberanos do mundo, alimentados pelo dinheiro da indústria petrolífera, e que buscam oportunidades ao redor do globo e em diferentes setores.

O executivo informou que clientes árabes mantêm alguns dos maiores investimentos em fundos e em projetos da gestora. O mais recente é uma concessão de rodovias no Paraná, arrematada em 2023, com participação do Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita. O contrato, segundo Pinto, é de 30 anos e prevê investimento de US$ 1,2 bilhão.

Melhor tipo de capital para o Brasil

“O PIF é muito importante para o Brasil. É o melhor tipo de capital para o País atrair, pois é estável, de longo prazo e não especulativo”, observou Felipe Pinto. Ele avalia que mais investimentos virão para a área de infraestrutura, especialmente de concessão de rodovias. Outros setores considerados promissões são o agronegócio e o setor de saúde.

O sócio do Pátria diz que o momento favorece a captação de recursos árabes, pois os fundos da região cresceram bastante em capacidade de investimento, diversificaram suas equipes e suas estratégias. “E a América Latina é um grande mercado, em áreas como agronegócio, rodovias, saúde, digitalização etc. Quem quer ser relevante internacionalmente tem que estar presente na região, que tem escala e bons retornos”, declarou.

Baseado em Dubai, nos Emirados, o responsável por vendas do Pátria no Oriente Médio, Michael Majdalany, lembra que preços do petróleo em alta são um incentivo para que investidores árabes aumentem suas alocações externas, e que o câmbio e o cenário inflacionário internacional têm beneficiado alocações na América Latina. “É uma tendência em crescimento”, comentou.

Presença local

O Pátria não detalha nomes nem volumes de investimentos da região, mas Majdalany disse que a gestora tem como clientes 13 investidores, sendo cinco fundos soberanos, de cinco países do Oriente Médio e Norte da África (Mena, na sigla em inglês), principalmente do Golfo. O executivo fala árabe e conhece a cultura local de negócios.

A gestora passou a ter presença física no Oriente Médio em 2016, mas o primeiro aporte de um fundo soberano de lá num veículo da empresa ocorreu em 1997, em private equity. Com o aumento do interesse árabe na América Latina e nos ativos sob gestão do Pátria, ter um representante local passou a ser essencial para garantir a continuidade do fluxo.

De acordo com Majdalany, além do idioma, o domínio de questões protocolares, de etiqueta e de elementos culturais auxilia nos negócios. Os árabes prezam muito o relacionamento pessoal e gostam de negociar olho no olho. “Alguns investidores institucionais da região ainda têm somente pessoal local”, disse.

BTG em Riad

Mais recentemente, outro nome de peso a despertar para a presença local foi o BTG. O banco abriu, no ano passado, uma representação em Riad, na Arábia Saudita e contratou para chefiá-la o executivo saudita Sultan Olayan. Os Olayan são um das famílias de empresários mais tradicionais e ricas da Arábia Saudita.

“Seguimos nossos clientes. Esse é um bom costume”, disse à Coluna Adriano Borges, sócio e diretor gerente de investment banking do BTG pactual. “É um movimento natural”, acrescentou.

Borges afirma que o BTG negocia e está recebendo mandatos para buscar investimentos em áreas como agronegócio, mineração, petroquímica e aeroespacial. Os países do Golfo têm especial interesse em investir em projetos que possam garantir a segurança alimentar da região e também em atrair empresas que possam levar tecnologias para lá, como a Embraer.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 29/01/24, às 17h19

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Parte de um movimento crescente de interesse das instituições financeiras brasileiras pelo Oriente Médio, o peso dos árabes nos negócios de grupos nacionais já se traduz em números. A região é uma das duas que mais crescem na captação de recursos do Pátria. Listada na Nasdaq, em Nova York, a gestora é uma dos maiores do Brasil, com R$ 140 bilhões em ativos sob gestão em áreas como private equity, crédito, títulos públicos, venture capital e participações em empresas com potencial de crescimento. No ano passado, levantou US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) no acumulado até setembro.

O crescimento na região se dá principalmente entre os países árabes do Golfo. “É uma das regiões que crescem mais rapidamente em termos de levantamento de capital e em relevância, em participação”, afirmou à Coluna Felipe Pinto, sócio responsável pela área de infraestrutura da empresa. Países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar reúnem alguns dos maiores fundos soberanos do mundo, alimentados pelo dinheiro da indústria petrolífera, e que buscam oportunidades ao redor do globo e em diferentes setores.

O executivo informou que clientes árabes mantêm alguns dos maiores investimentos em fundos e em projetos da gestora. O mais recente é uma concessão de rodovias no Paraná, arrematada em 2023, com participação do Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita. O contrato, segundo Pinto, é de 30 anos e prevê investimento de US$ 1,2 bilhão.

Melhor tipo de capital para o Brasil

“O PIF é muito importante para o Brasil. É o melhor tipo de capital para o País atrair, pois é estável, de longo prazo e não especulativo”, observou Felipe Pinto. Ele avalia que mais investimentos virão para a área de infraestrutura, especialmente de concessão de rodovias. Outros setores considerados promissões são o agronegócio e o setor de saúde.

O sócio do Pátria diz que o momento favorece a captação de recursos árabes, pois os fundos da região cresceram bastante em capacidade de investimento, diversificaram suas equipes e suas estratégias. “E a América Latina é um grande mercado, em áreas como agronegócio, rodovias, saúde, digitalização etc. Quem quer ser relevante internacionalmente tem que estar presente na região, que tem escala e bons retornos”, declarou.

Baseado em Dubai, nos Emirados, o responsável por vendas do Pátria no Oriente Médio, Michael Majdalany, lembra que preços do petróleo em alta são um incentivo para que investidores árabes aumentem suas alocações externas, e que o câmbio e o cenário inflacionário internacional têm beneficiado alocações na América Latina. “É uma tendência em crescimento”, comentou.

Presença local

O Pátria não detalha nomes nem volumes de investimentos da região, mas Majdalany disse que a gestora tem como clientes 13 investidores, sendo cinco fundos soberanos, de cinco países do Oriente Médio e Norte da África (Mena, na sigla em inglês), principalmente do Golfo. O executivo fala árabe e conhece a cultura local de negócios.

A gestora passou a ter presença física no Oriente Médio em 2016, mas o primeiro aporte de um fundo soberano de lá num veículo da empresa ocorreu em 1997, em private equity. Com o aumento do interesse árabe na América Latina e nos ativos sob gestão do Pátria, ter um representante local passou a ser essencial para garantir a continuidade do fluxo.

De acordo com Majdalany, além do idioma, o domínio de questões protocolares, de etiqueta e de elementos culturais auxilia nos negócios. Os árabes prezam muito o relacionamento pessoal e gostam de negociar olho no olho. “Alguns investidores institucionais da região ainda têm somente pessoal local”, disse.

BTG em Riad

Mais recentemente, outro nome de peso a despertar para a presença local foi o BTG. O banco abriu, no ano passado, uma representação em Riad, na Arábia Saudita e contratou para chefiá-la o executivo saudita Sultan Olayan. Os Olayan são um das famílias de empresários mais tradicionais e ricas da Arábia Saudita.

“Seguimos nossos clientes. Esse é um bom costume”, disse à Coluna Adriano Borges, sócio e diretor gerente de investment banking do BTG pactual. “É um movimento natural”, acrescentou.

Borges afirma que o BTG negocia e está recebendo mandatos para buscar investimentos em áreas como agronegócio, mineração, petroquímica e aeroespacial. Os países do Golfo têm especial interesse em investir em projetos que possam garantir a segurança alimentar da região e também em atrair empresas que possam levar tecnologias para lá, como a Embraer.

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Parte de um movimento crescente de interesse das instituições financeiras brasileiras pelo Oriente Médio, o peso dos árabes nos negócios de grupos nacionais já se traduz em números. A região é uma das duas que mais crescem na captação de recursos do Pátria. Listada na Nasdaq, em Nova York, a gestora é uma dos maiores do Brasil, com R$ 140 bilhões em ativos sob gestão em áreas como private equity, crédito, títulos públicos, venture capital e participações em empresas com potencial de crescimento. No ano passado, levantou US$ 3,7 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) no acumulado até setembro.

O crescimento na região se dá principalmente entre os países árabes do Golfo. “É uma das regiões que crescem mais rapidamente em termos de levantamento de capital e em relevância, em participação”, afirmou à Coluna Felipe Pinto, sócio responsável pela área de infraestrutura da empresa. Países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar reúnem alguns dos maiores fundos soberanos do mundo, alimentados pelo dinheiro da indústria petrolífera, e que buscam oportunidades ao redor do globo e em diferentes setores.

O executivo informou que clientes árabes mantêm alguns dos maiores investimentos em fundos e em projetos da gestora. O mais recente é uma concessão de rodovias no Paraná, arrematada em 2023, com participação do Public Investment Fund (PIF), fundo soberano da Arábia Saudita. O contrato, segundo Pinto, é de 30 anos e prevê investimento de US$ 1,2 bilhão.

Melhor tipo de capital para o Brasil

“O PIF é muito importante para o Brasil. É o melhor tipo de capital para o País atrair, pois é estável, de longo prazo e não especulativo”, observou Felipe Pinto. Ele avalia que mais investimentos virão para a área de infraestrutura, especialmente de concessão de rodovias. Outros setores considerados promissões são o agronegócio e o setor de saúde.

O sócio do Pátria diz que o momento favorece a captação de recursos árabes, pois os fundos da região cresceram bastante em capacidade de investimento, diversificaram suas equipes e suas estratégias. “E a América Latina é um grande mercado, em áreas como agronegócio, rodovias, saúde, digitalização etc. Quem quer ser relevante internacionalmente tem que estar presente na região, que tem escala e bons retornos”, declarou.

Baseado em Dubai, nos Emirados, o responsável por vendas do Pátria no Oriente Médio, Michael Majdalany, lembra que preços do petróleo em alta são um incentivo para que investidores árabes aumentem suas alocações externas, e que o câmbio e o cenário inflacionário internacional têm beneficiado alocações na América Latina. “É uma tendência em crescimento”, comentou.

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O Pátria não detalha nomes nem volumes de investimentos da região, mas Majdalany disse que a gestora tem como clientes 13 investidores, sendo cinco fundos soberanos, de cinco países do Oriente Médio e Norte da África (Mena, na sigla em inglês), principalmente do Golfo. O executivo fala árabe e conhece a cultura local de negócios.

A gestora passou a ter presença física no Oriente Médio em 2016, mas o primeiro aporte de um fundo soberano de lá num veículo da empresa ocorreu em 1997, em private equity. Com o aumento do interesse árabe na América Latina e nos ativos sob gestão do Pátria, ter um representante local passou a ser essencial para garantir a continuidade do fluxo.

De acordo com Majdalany, além do idioma, o domínio de questões protocolares, de etiqueta e de elementos culturais auxilia nos negócios. Os árabes prezam muito o relacionamento pessoal e gostam de negociar olho no olho. “Alguns investidores institucionais da região ainda têm somente pessoal local”, disse.

BTG em Riad

Mais recentemente, outro nome de peso a despertar para a presença local foi o BTG. O banco abriu, no ano passado, uma representação em Riad, na Arábia Saudita e contratou para chefiá-la o executivo saudita Sultan Olayan. Os Olayan são um das famílias de empresários mais tradicionais e ricas da Arábia Saudita.

“Seguimos nossos clientes. Esse é um bom costume”, disse à Coluna Adriano Borges, sócio e diretor gerente de investment banking do BTG pactual. “É um movimento natural”, acrescentou.

Borges afirma que o BTG negocia e está recebendo mandatos para buscar investimentos em áreas como agronegócio, mineração, petroquímica e aeroespacial. Os países do Golfo têm especial interesse em investir em projetos que possam garantir a segurança alimentar da região e também em atrair empresas que possam levar tecnologias para lá, como a Embraer.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 29/01/24, às 17h19

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