Bastidores do mundo dos negócios

Com aval da CVM, Oriz prepara 1ª oferta pública coordenada por gestora


Até então, apenas bancos de investimentos eram autorizados a atuar nessa frente no mercado de capitais

Por Altamiro Silva Junior

A Oriz, criada pelo economista e ex-secretário do Tesouro, Carlos Kawall, foi a primeira gestora a conseguir aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para coordenar ofertas públicas no mercado de capitais, um trabalho até então feito somente por bancos de investimento. O aval saiu na semana passada, e o objetivo da gestora é que essa nova área responda por 15% do seu faturamento este ano.

O foco será atuar no mercado de renda fixa, como em captações de debêntures, e em operações de fundos listados na B3, como os fundos imobiliários. A expectativa é que a primeira operação ocorra ainda neste primeiro semestre, de acordo com o diretor de Intermediação de Ofertas Públicas da gestora, Rafael Prudente.

Oriz vai atuar no mercado de renda fixa, como em captações de debêntures, e em operações de fundos listados na B3 Foto: Felipe Rau/Estadão
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Mercado enfrenta ambiente hostil

Contudo, a maior parte das operações deve ficar para a segunda metade do ano. Tanto o mercado de renda fixa quanto o de ações estão bem parados nos últimos meses, em meio aos juros altos e dúvidas sobre os rumos da economia brasileira e mundial.

A estratégia da Oriz será atuar em segmentos em que os bancos não olham ou que tenham demanda forte de operações, que permitam à gestora pegar parte dos mandatos.

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Empresa testará aplicação de nova regra

A entrada da Oriz no mercado de coordenação de ofertas públicas só foi possível pelas novas regras para ofertas públicas da CVM, que entraram em vigor em janeiro. Para que uma empresa não financeira possa entrar nesse ramo, precisa atender alguns requisitos, como ter um patrimônio líquido mínimo de R$ 1 milhão, balanços auditados e comprovar ter estrutura e equipe capacitada para esse tipo de serviço.

Por conta do ineditismo da entrada de empresas não financeiras na coordenação de ofertas públicas, a própria B3 procurou a Oriz para ajudar a criar um meio de campo para a atuação desse tipo de empresa nas captações de empresas e fundos, por exemplo, testando os sistemas da Bolsa para deixá-los prontos para quando as operações começarem.

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O primeiro registro da nova regra foi dado pela CVM ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), enquanto a Oriz ficou com o primeiro registro de uma empresa privada.

O registro foi pedido pela Oriz na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em janeiro. Por um convênio com a CVM, a Anbima cuida de toda análise de documentação e, após uma triagem, envia o pedido para o regulador.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 24/04/2023, às 16h53

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A Oriz, criada pelo economista e ex-secretário do Tesouro, Carlos Kawall, foi a primeira gestora a conseguir aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para coordenar ofertas públicas no mercado de capitais, um trabalho até então feito somente por bancos de investimento. O aval saiu na semana passada, e o objetivo da gestora é que essa nova área responda por 15% do seu faturamento este ano.

O foco será atuar no mercado de renda fixa, como em captações de debêntures, e em operações de fundos listados na B3, como os fundos imobiliários. A expectativa é que a primeira operação ocorra ainda neste primeiro semestre, de acordo com o diretor de Intermediação de Ofertas Públicas da gestora, Rafael Prudente.

Oriz vai atuar no mercado de renda fixa, como em captações de debêntures, e em operações de fundos listados na B3 Foto: Felipe Rau/Estadão

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Contudo, a maior parte das operações deve ficar para a segunda metade do ano. Tanto o mercado de renda fixa quanto o de ações estão bem parados nos últimos meses, em meio aos juros altos e dúvidas sobre os rumos da economia brasileira e mundial.

A estratégia da Oriz será atuar em segmentos em que os bancos não olham ou que tenham demanda forte de operações, que permitam à gestora pegar parte dos mandatos.

Empresa testará aplicação de nova regra

A entrada da Oriz no mercado de coordenação de ofertas públicas só foi possível pelas novas regras para ofertas públicas da CVM, que entraram em vigor em janeiro. Para que uma empresa não financeira possa entrar nesse ramo, precisa atender alguns requisitos, como ter um patrimônio líquido mínimo de R$ 1 milhão, balanços auditados e comprovar ter estrutura e equipe capacitada para esse tipo de serviço.

Por conta do ineditismo da entrada de empresas não financeiras na coordenação de ofertas públicas, a própria B3 procurou a Oriz para ajudar a criar um meio de campo para a atuação desse tipo de empresa nas captações de empresas e fundos, por exemplo, testando os sistemas da Bolsa para deixá-los prontos para quando as operações começarem.

O primeiro registro da nova regra foi dado pela CVM ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), enquanto a Oriz ficou com o primeiro registro de uma empresa privada.

O registro foi pedido pela Oriz na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em janeiro. Por um convênio com a CVM, a Anbima cuida de toda análise de documentação e, após uma triagem, envia o pedido para o regulador.

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Oriz vai atuar no mercado de renda fixa, como em captações de debêntures, e em operações de fundos listados na B3 Foto: Felipe Rau/Estadão

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Contudo, a maior parte das operações deve ficar para a segunda metade do ano. Tanto o mercado de renda fixa quanto o de ações estão bem parados nos últimos meses, em meio aos juros altos e dúvidas sobre os rumos da economia brasileira e mundial.

A estratégia da Oriz será atuar em segmentos em que os bancos não olham ou que tenham demanda forte de operações, que permitam à gestora pegar parte dos mandatos.

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A entrada da Oriz no mercado de coordenação de ofertas públicas só foi possível pelas novas regras para ofertas públicas da CVM, que entraram em vigor em janeiro. Para que uma empresa não financeira possa entrar nesse ramo, precisa atender alguns requisitos, como ter um patrimônio líquido mínimo de R$ 1 milhão, balanços auditados e comprovar ter estrutura e equipe capacitada para esse tipo de serviço.

Por conta do ineditismo da entrada de empresas não financeiras na coordenação de ofertas públicas, a própria B3 procurou a Oriz para ajudar a criar um meio de campo para a atuação desse tipo de empresa nas captações de empresas e fundos, por exemplo, testando os sistemas da Bolsa para deixá-los prontos para quando as operações começarem.

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Contudo, a maior parte das operações deve ficar para a segunda metade do ano. Tanto o mercado de renda fixa quanto o de ações estão bem parados nos últimos meses, em meio aos juros altos e dúvidas sobre os rumos da economia brasileira e mundial.

A estratégia da Oriz será atuar em segmentos em que os bancos não olham ou que tenham demanda forte de operações, que permitam à gestora pegar parte dos mandatos.

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A entrada da Oriz no mercado de coordenação de ofertas públicas só foi possível pelas novas regras para ofertas públicas da CVM, que entraram em vigor em janeiro. Para que uma empresa não financeira possa entrar nesse ramo, precisa atender alguns requisitos, como ter um patrimônio líquido mínimo de R$ 1 milhão, balanços auditados e comprovar ter estrutura e equipe capacitada para esse tipo de serviço.

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A estratégia da Oriz será atuar em segmentos em que os bancos não olham ou que tenham demanda forte de operações, que permitam à gestora pegar parte dos mandatos.

Empresa testará aplicação de nova regra

A entrada da Oriz no mercado de coordenação de ofertas públicas só foi possível pelas novas regras para ofertas públicas da CVM, que entraram em vigor em janeiro. Para que uma empresa não financeira possa entrar nesse ramo, precisa atender alguns requisitos, como ter um patrimônio líquido mínimo de R$ 1 milhão, balanços auditados e comprovar ter estrutura e equipe capacitada para esse tipo de serviço.

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