Bastidores do mundo dos negócios

Com impulso de redes regionais, fusões e aquisições no varejo alimentar crescem 30% em 2022


Grupos como Mart Minas, de Divinópolis (MG), foram às compras

Por Karla Spotorno
Grandes redes aqueceram fusões e aquisições no varejo alimentar. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo Foto: REUTERS / REUTERS

O varejo alimentar emplacou o terceiro ano consecutivo de crescimento em fusões e aquisições. Gigantes do setor continuaram ampliando suas redes e marcas, mas grandes empresas regionais também engordaram os números de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições). Em 2022, os negócios nesse segmento no Brasil cresceram 30% em relação a 2021, segundo levantamento da Unio Partners, assessoria financeira fundada por ex-Credit Suisse e especializada no segmento corporativo.

Segundo o estudo, o total de M&A no setor tem um crescimento acumulado de 116% em relação ao período pré-pandemia.”As principais razões para esse movimento no varejo alimentar estão relacionadas a teses de consolidação lideradas por diferentes fundos de private equity com investimentos no setor e ao movimento de expansão das grandes redes”, conta João Albanese, sócio da Unio Partners.

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Entre os grupos regionais, o destaque do ano passado foi o Mart Minas. O grupo mineiro ocupou o primeiro lugar no ranking dos supermercadistas que mais cresceram no ranking de 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A empresa, fundada em 2001 em Divinópolis (MG), comprou, no ano passado, a rede carioca Dom Atacadista, maior companhia regional do segmento atacado e varejo do Estado.

Em 2021, a também mineira Supermercados BH adquiriu 14 pontos comerciais de varejo de autosserviço do grupo Supermercados Sales. No interior de São Paulo, também em 2021, os grupos Savegnago e Peralta firmaram um acordo de troca de ativos que envolveu o Shopping Passeio São Carlos e 14 lojas da rede de supermercados Paulistão.

Grandes redes de varejo alimentar também foram às compras

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Entre os gigantes do varejo alimentar, o Carrefour é o que tem se destacado em fusões e aquisições. Entre 2020 e 2022, comprou o Grupo BIG Brasil e as lojas da rede Makro. A estratégia é ampliar a presença da marca nas regiões Nordeste e Sul e entrar no modelo atacarejo. Como mostrou reportagem especial do Broadcast no ano passado, os analistas e investidores têm dado preferência para as empresas que operam esse segmento (lojas com vendas para o atacado, mas que também atendem o consumidor de varejo). Em 2021, o Assaí anunciou a compra de 71 pontos comerciais da bandeira Extra Hiper.

Para o sócio da Unio Partners, a consolidação deve reaparecer no segundo semestre deste ano, com melhores perspectivas sobre o cenário econômico e político. Por ora, a renda comprometida do consumidor desafiam inclusive as grandes redes. AssaÍ e Carrefour apresentaram resultados considerados ruins para o primeiro trimestre.”Mesmo com os desafios enfrentados recentemente, as empresas estão reativando os seus planejamentos estratégicos enquanto aguardam algumas definições como a sinalização da política monetária no novo governo”, disse Albanese.

Grandes redes aqueceram fusões e aquisições no varejo alimentar. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo Foto: REUTERS / REUTERS

O varejo alimentar emplacou o terceiro ano consecutivo de crescimento em fusões e aquisições. Gigantes do setor continuaram ampliando suas redes e marcas, mas grandes empresas regionais também engordaram os números de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições). Em 2022, os negócios nesse segmento no Brasil cresceram 30% em relação a 2021, segundo levantamento da Unio Partners, assessoria financeira fundada por ex-Credit Suisse e especializada no segmento corporativo.

Segundo o estudo, o total de M&A no setor tem um crescimento acumulado de 116% em relação ao período pré-pandemia.”As principais razões para esse movimento no varejo alimentar estão relacionadas a teses de consolidação lideradas por diferentes fundos de private equity com investimentos no setor e ao movimento de expansão das grandes redes”, conta João Albanese, sócio da Unio Partners.

Entre os grupos regionais, o destaque do ano passado foi o Mart Minas. O grupo mineiro ocupou o primeiro lugar no ranking dos supermercadistas que mais cresceram no ranking de 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A empresa, fundada em 2001 em Divinópolis (MG), comprou, no ano passado, a rede carioca Dom Atacadista, maior companhia regional do segmento atacado e varejo do Estado.

Em 2021, a também mineira Supermercados BH adquiriu 14 pontos comerciais de varejo de autosserviço do grupo Supermercados Sales. No interior de São Paulo, também em 2021, os grupos Savegnago e Peralta firmaram um acordo de troca de ativos que envolveu o Shopping Passeio São Carlos e 14 lojas da rede de supermercados Paulistão.

Grandes redes de varejo alimentar também foram às compras

Entre os gigantes do varejo alimentar, o Carrefour é o que tem se destacado em fusões e aquisições. Entre 2020 e 2022, comprou o Grupo BIG Brasil e as lojas da rede Makro. A estratégia é ampliar a presença da marca nas regiões Nordeste e Sul e entrar no modelo atacarejo. Como mostrou reportagem especial do Broadcast no ano passado, os analistas e investidores têm dado preferência para as empresas que operam esse segmento (lojas com vendas para o atacado, mas que também atendem o consumidor de varejo). Em 2021, o Assaí anunciou a compra de 71 pontos comerciais da bandeira Extra Hiper.

Para o sócio da Unio Partners, a consolidação deve reaparecer no segundo semestre deste ano, com melhores perspectivas sobre o cenário econômico e político. Por ora, a renda comprometida do consumidor desafiam inclusive as grandes redes. AssaÍ e Carrefour apresentaram resultados considerados ruins para o primeiro trimestre.”Mesmo com os desafios enfrentados recentemente, as empresas estão reativando os seus planejamentos estratégicos enquanto aguardam algumas definições como a sinalização da política monetária no novo governo”, disse Albanese.

Grandes redes aqueceram fusões e aquisições no varejo alimentar. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo Foto: REUTERS / REUTERS

O varejo alimentar emplacou o terceiro ano consecutivo de crescimento em fusões e aquisições. Gigantes do setor continuaram ampliando suas redes e marcas, mas grandes empresas regionais também engordaram os números de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições). Em 2022, os negócios nesse segmento no Brasil cresceram 30% em relação a 2021, segundo levantamento da Unio Partners, assessoria financeira fundada por ex-Credit Suisse e especializada no segmento corporativo.

Segundo o estudo, o total de M&A no setor tem um crescimento acumulado de 116% em relação ao período pré-pandemia.”As principais razões para esse movimento no varejo alimentar estão relacionadas a teses de consolidação lideradas por diferentes fundos de private equity com investimentos no setor e ao movimento de expansão das grandes redes”, conta João Albanese, sócio da Unio Partners.

Entre os grupos regionais, o destaque do ano passado foi o Mart Minas. O grupo mineiro ocupou o primeiro lugar no ranking dos supermercadistas que mais cresceram no ranking de 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A empresa, fundada em 2001 em Divinópolis (MG), comprou, no ano passado, a rede carioca Dom Atacadista, maior companhia regional do segmento atacado e varejo do Estado.

Em 2021, a também mineira Supermercados BH adquiriu 14 pontos comerciais de varejo de autosserviço do grupo Supermercados Sales. No interior de São Paulo, também em 2021, os grupos Savegnago e Peralta firmaram um acordo de troca de ativos que envolveu o Shopping Passeio São Carlos e 14 lojas da rede de supermercados Paulistão.

Grandes redes de varejo alimentar também foram às compras

Entre os gigantes do varejo alimentar, o Carrefour é o que tem se destacado em fusões e aquisições. Entre 2020 e 2022, comprou o Grupo BIG Brasil e as lojas da rede Makro. A estratégia é ampliar a presença da marca nas regiões Nordeste e Sul e entrar no modelo atacarejo. Como mostrou reportagem especial do Broadcast no ano passado, os analistas e investidores têm dado preferência para as empresas que operam esse segmento (lojas com vendas para o atacado, mas que também atendem o consumidor de varejo). Em 2021, o Assaí anunciou a compra de 71 pontos comerciais da bandeira Extra Hiper.

Para o sócio da Unio Partners, a consolidação deve reaparecer no segundo semestre deste ano, com melhores perspectivas sobre o cenário econômico e político. Por ora, a renda comprometida do consumidor desafiam inclusive as grandes redes. AssaÍ e Carrefour apresentaram resultados considerados ruins para o primeiro trimestre.”Mesmo com os desafios enfrentados recentemente, as empresas estão reativando os seus planejamentos estratégicos enquanto aguardam algumas definições como a sinalização da política monetária no novo governo”, disse Albanese.

Grandes redes aqueceram fusões e aquisições no varejo alimentar. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo Foto: REUTERS / REUTERS

O varejo alimentar emplacou o terceiro ano consecutivo de crescimento em fusões e aquisições. Gigantes do setor continuaram ampliando suas redes e marcas, mas grandes empresas regionais também engordaram os números de M&A (sigla em inglês para fusões e aquisições). Em 2022, os negócios nesse segmento no Brasil cresceram 30% em relação a 2021, segundo levantamento da Unio Partners, assessoria financeira fundada por ex-Credit Suisse e especializada no segmento corporativo.

Segundo o estudo, o total de M&A no setor tem um crescimento acumulado de 116% em relação ao período pré-pandemia.”As principais razões para esse movimento no varejo alimentar estão relacionadas a teses de consolidação lideradas por diferentes fundos de private equity com investimentos no setor e ao movimento de expansão das grandes redes”, conta João Albanese, sócio da Unio Partners.

Entre os grupos regionais, o destaque do ano passado foi o Mart Minas. O grupo mineiro ocupou o primeiro lugar no ranking dos supermercadistas que mais cresceram no ranking de 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A empresa, fundada em 2001 em Divinópolis (MG), comprou, no ano passado, a rede carioca Dom Atacadista, maior companhia regional do segmento atacado e varejo do Estado.

Em 2021, a também mineira Supermercados BH adquiriu 14 pontos comerciais de varejo de autosserviço do grupo Supermercados Sales. No interior de São Paulo, também em 2021, os grupos Savegnago e Peralta firmaram um acordo de troca de ativos que envolveu o Shopping Passeio São Carlos e 14 lojas da rede de supermercados Paulistão.

Grandes redes de varejo alimentar também foram às compras

Entre os gigantes do varejo alimentar, o Carrefour é o que tem se destacado em fusões e aquisições. Entre 2020 e 2022, comprou o Grupo BIG Brasil e as lojas da rede Makro. A estratégia é ampliar a presença da marca nas regiões Nordeste e Sul e entrar no modelo atacarejo. Como mostrou reportagem especial do Broadcast no ano passado, os analistas e investidores têm dado preferência para as empresas que operam esse segmento (lojas com vendas para o atacado, mas que também atendem o consumidor de varejo). Em 2021, o Assaí anunciou a compra de 71 pontos comerciais da bandeira Extra Hiper.

Para o sócio da Unio Partners, a consolidação deve reaparecer no segundo semestre deste ano, com melhores perspectivas sobre o cenário econômico e político. Por ora, a renda comprometida do consumidor desafiam inclusive as grandes redes. AssaÍ e Carrefour apresentaram resultados considerados ruins para o primeiro trimestre.”Mesmo com os desafios enfrentados recentemente, as empresas estão reativando os seus planejamentos estratégicos enquanto aguardam algumas definições como a sinalização da política monetária no novo governo”, disse Albanese.

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