Bastidores do mundo dos negócios

Com R$ 1 bi de receita, Multilog investe R$ 50 milhões em porto seco de fronteira


Instalação em SC vai atender comércio entre países do Mercosul

Por Cristiane Barbieri
Complexo em Dionísio Cerqueira, Santa Catarina, será inaugurado no dia 07 de dezembro Foto: Carlos A. de Los Santos/Multilog

A Multilog continua avançando no plano de expansão que permitiu que a empresa decuplicasse de tamanho, nos últimos dez anos. A operadora de logística integrada viu seu faturamento ir de R$ 100 milhões, em 2012, para R$ 1 bilhão no ano passado. No dia 07, inaugura um porto seco na divisa entre Brasil e Argentina.

O terminal alfandegado em Dionísio Cerqueira (SC) recebeu investimentos de R$ 50 milhões e é a quinta operação da companhia em regiões de fronteira, usadas principalmente para o comércio entre os países do Mercosul. Com o novo empreendimento e as perspectivas de crescimento no próximo ano, graças à normalização das operações do pós-pandemia, a empresa espera atingir R$ 1,4 bilhão em receita em 2024.

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Parte de um grupo empresarial familiar quase centenário de Santa Catarina, do qual faz parte a fabricante de cerâmicas Portobello, a Multilog cresceu organicamente e por aquisições no Sul, Sudeste e Nordeste, principalmente após 2016.

Empresa tem 13 empreendimentos alfandegados

Hoje tem 13 recintos alfandegados, 24 não alfandegados e 3 mil funcionários. Os investimentos e aquisições foram feitos com emissão de debêntures, financiamento bancário e capital próprio, sendo que o endividamento da empresa é de 0,5 vez a geração de caixa anual.

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A unidade de Dionísio Cerqueira foi erguida após a empresa vencer uma licitação da Receita Federal, que tinha operação própria na cidade. A estrutura atual é maior e mais moderna do que a anterior e levou três anos para ser erguida.

“Apesar da situação atual da Argentina, entendemos que haverá intensificação do comércio na região nos próximos anos”, diz Djalma Vilela, presidente da Multilog, que está há 12 anos no comando da companhia.

Norma estadual dá benefícios fiscais para desembaraço no local

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Um dos motivos é a entrada em vigor de uma norma estadual que regula benefícios fiscais de importação do Mercosul (exceto do Uruguai) para as empresas que realizarão o desembaraço aduaneiro naquela unidade. Para a empresa, a tendência é que o empreendimento se torne o principal ponto de conexão de Santa Catarina com a Argentina e um dos principais “hubs” de comércio exterior entre o Brasil e o Mercosul.

Instalado num terreno de 175 mil m², dos quais 50 mil m² serão uma Área de Proteção Permanente (APP), o porto seco tem 600 vagas para caminhões e um bolsão para outros 100 veículos em espera. A estrutura tem um armazém de 2 mil m², sendo 128 m² de câmara fria em três docas e um pátio de cargas perigosas.

A Multilog atende clientes dos setores de saúde, químico, alimentos e bebidas, industrial, agronegócio e automotivo. As operações são totalmente automatizadas e com softwares de gestão de cargas e logística. A empresa espera que, em 2024, a movimentação na unidade de Dionísio Cerqueira represente 15% do volume de operações de suas cinco unidades alfandegadas de fronteira.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/11/23, às 12h46

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Complexo em Dionísio Cerqueira, Santa Catarina, será inaugurado no dia 07 de dezembro Foto: Carlos A. de Los Santos/Multilog

A Multilog continua avançando no plano de expansão que permitiu que a empresa decuplicasse de tamanho, nos últimos dez anos. A operadora de logística integrada viu seu faturamento ir de R$ 100 milhões, em 2012, para R$ 1 bilhão no ano passado. No dia 07, inaugura um porto seco na divisa entre Brasil e Argentina.

O terminal alfandegado em Dionísio Cerqueira (SC) recebeu investimentos de R$ 50 milhões e é a quinta operação da companhia em regiões de fronteira, usadas principalmente para o comércio entre os países do Mercosul. Com o novo empreendimento e as perspectivas de crescimento no próximo ano, graças à normalização das operações do pós-pandemia, a empresa espera atingir R$ 1,4 bilhão em receita em 2024.

Parte de um grupo empresarial familiar quase centenário de Santa Catarina, do qual faz parte a fabricante de cerâmicas Portobello, a Multilog cresceu organicamente e por aquisições no Sul, Sudeste e Nordeste, principalmente após 2016.

Empresa tem 13 empreendimentos alfandegados

Hoje tem 13 recintos alfandegados, 24 não alfandegados e 3 mil funcionários. Os investimentos e aquisições foram feitos com emissão de debêntures, financiamento bancário e capital próprio, sendo que o endividamento da empresa é de 0,5 vez a geração de caixa anual.

A unidade de Dionísio Cerqueira foi erguida após a empresa vencer uma licitação da Receita Federal, que tinha operação própria na cidade. A estrutura atual é maior e mais moderna do que a anterior e levou três anos para ser erguida.

“Apesar da situação atual da Argentina, entendemos que haverá intensificação do comércio na região nos próximos anos”, diz Djalma Vilela, presidente da Multilog, que está há 12 anos no comando da companhia.

Norma estadual dá benefícios fiscais para desembaraço no local

Um dos motivos é a entrada em vigor de uma norma estadual que regula benefícios fiscais de importação do Mercosul (exceto do Uruguai) para as empresas que realizarão o desembaraço aduaneiro naquela unidade. Para a empresa, a tendência é que o empreendimento se torne o principal ponto de conexão de Santa Catarina com a Argentina e um dos principais “hubs” de comércio exterior entre o Brasil e o Mercosul.

Instalado num terreno de 175 mil m², dos quais 50 mil m² serão uma Área de Proteção Permanente (APP), o porto seco tem 600 vagas para caminhões e um bolsão para outros 100 veículos em espera. A estrutura tem um armazém de 2 mil m², sendo 128 m² de câmara fria em três docas e um pátio de cargas perigosas.

A Multilog atende clientes dos setores de saúde, químico, alimentos e bebidas, industrial, agronegócio e automotivo. As operações são totalmente automatizadas e com softwares de gestão de cargas e logística. A empresa espera que, em 2024, a movimentação na unidade de Dionísio Cerqueira represente 15% do volume de operações de suas cinco unidades alfandegadas de fronteira.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/11/23, às 12h46

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A Multilog continua avançando no plano de expansão que permitiu que a empresa decuplicasse de tamanho, nos últimos dez anos. A operadora de logística integrada viu seu faturamento ir de R$ 100 milhões, em 2012, para R$ 1 bilhão no ano passado. No dia 07, inaugura um porto seco na divisa entre Brasil e Argentina.

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Parte de um grupo empresarial familiar quase centenário de Santa Catarina, do qual faz parte a fabricante de cerâmicas Portobello, a Multilog cresceu organicamente e por aquisições no Sul, Sudeste e Nordeste, principalmente após 2016.

Empresa tem 13 empreendimentos alfandegados

Hoje tem 13 recintos alfandegados, 24 não alfandegados e 3 mil funcionários. Os investimentos e aquisições foram feitos com emissão de debêntures, financiamento bancário e capital próprio, sendo que o endividamento da empresa é de 0,5 vez a geração de caixa anual.

A unidade de Dionísio Cerqueira foi erguida após a empresa vencer uma licitação da Receita Federal, que tinha operação própria na cidade. A estrutura atual é maior e mais moderna do que a anterior e levou três anos para ser erguida.

“Apesar da situação atual da Argentina, entendemos que haverá intensificação do comércio na região nos próximos anos”, diz Djalma Vilela, presidente da Multilog, que está há 12 anos no comando da companhia.

Norma estadual dá benefícios fiscais para desembaraço no local

Um dos motivos é a entrada em vigor de uma norma estadual que regula benefícios fiscais de importação do Mercosul (exceto do Uruguai) para as empresas que realizarão o desembaraço aduaneiro naquela unidade. Para a empresa, a tendência é que o empreendimento se torne o principal ponto de conexão de Santa Catarina com a Argentina e um dos principais “hubs” de comércio exterior entre o Brasil e o Mercosul.

Instalado num terreno de 175 mil m², dos quais 50 mil m² serão uma Área de Proteção Permanente (APP), o porto seco tem 600 vagas para caminhões e um bolsão para outros 100 veículos em espera. A estrutura tem um armazém de 2 mil m², sendo 128 m² de câmara fria em três docas e um pátio de cargas perigosas.

A Multilog atende clientes dos setores de saúde, químico, alimentos e bebidas, industrial, agronegócio e automotivo. As operações são totalmente automatizadas e com softwares de gestão de cargas e logística. A empresa espera que, em 2024, a movimentação na unidade de Dionísio Cerqueira represente 15% do volume de operações de suas cinco unidades alfandegadas de fronteira.

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