Bastidores do mundo dos negócios

Com R$ 2 bi de faturamento, Açotubo consolida expansão internacional


Empresa tem negócios no Peru e na Colômbia, e estuda entrar em outros países

Por Cristiane Barbieri
'A internacionalização foi muito importante para nós', disse Bruno Bassi, presidente da Açotubo Foto: Divulgacao/Acotubo.

Com R$ 2 bilhões de receita anual, o Grupo Açotubo está consolidando sua expansão internacional. Parte dos investimentos de R$ 48 milhões feitos este ano pela empresa está sendo destinada a adquirir o controle de negócios nos quais era minoritária no Peru e na Colômbia. Agora, o grupo está olhando para outros países onde pretende montar escritórios de representação para aumentar as exportações, além de buscar oportunidades de aquisições na América Latina, como no México, e nos Estados Unidos.

“A internacionalização foi muito importante para a gente porque somos uma empresa familiar de 50 anos e nunca tínhamos tido a experiência de buscar negócios no exterior”, diz Bruno Bassi, presidente da Açotubo. “Uma coisa é abrir uma filial num Estado brasileiro e outra, bem diferente, é ter uma operação totalmente nova lá fora.”

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Líderes em distribuição de aço no País, a Açotubo começou a procurar novos territórios para testar a expansão. Chegaram ao Peru e à Colômbia em 2021 e encontraram mercados bastante parecidos com o brasileiro que, além de usarem produtos similares, têm demanda em crescimento.

América Latina precisa de infraestrutura

“Toda América Latina precisa muito de infraestrutura”, diz Bassi, que pertence à segunda geração da família a comandar a Açotubo. “Na Colômbia há demanda por estradas e no Peru, com mineração, há a necessidade grande por infraestrutura. Isso nos animou a caminhar com esse processo.”

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As operações nestes dois países estão ligadas à Incotep, empresa do grupo que faz sistemas de ancoragem. Voltados à construção civil, essa tecnologia é usada para sustentar grandes volumes de terra em obras, como garagens subterrâneas, paredes em rodovias ou túneis de mineração. São semelhantes a vergalhões de aço, mas diferentes do ponto de vista técnico.

Hoje, porém, 80% da receita da empresa vêm da distribuição a clientes de diferentes setores de aço produzido no Brasil, bem como importado. O grupo também tem uma área de soluções, que desenvolve produtos mais elaborados sob encomenda. Há ainda uma financeira, a Tirreno, e a incorporadora Trialle, que opera no mercado de galpões logísticos.

Investimento de R$ 120 milhões em três anos

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Nos últimos três anos, a Açotubo investiu R$ 120 milhões. Os recursos foram usados em máquinas, equipamentos, melhoria de processos internos, treinamento e tecnologia. Todo o investimento e os recursos para expansão são feitos com capital próprio, sendo que o endividamento da empresa é pequeno, ligado basicamente a importações.

Em relação à perspectiva dos negócios para os próximos anos, Bassi vê expansão em máquinas industriais, mineração e indústria automotiva pesada. A Açotubo também tem percebido o aumento nos pedidos de orçamentos da indústria de petróleo e gás.

Já o agronegócio, frente importante de crescimento dos últimos anos, tem passado um longo período de baixa e caiu 15% em relação a 2022. Com a queda no preço do aço, a Açotubo, que chegou a faturar R$ 2,4 bilhões em 2022, deve repetir este ano os R$ 2 bilhões de faturamento do ano passado.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 09/09/2024, às 17h02.

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'A internacionalização foi muito importante para nós', disse Bruno Bassi, presidente da Açotubo Foto: Divulgacao/Acotubo.

Com R$ 2 bilhões de receita anual, o Grupo Açotubo está consolidando sua expansão internacional. Parte dos investimentos de R$ 48 milhões feitos este ano pela empresa está sendo destinada a adquirir o controle de negócios nos quais era minoritária no Peru e na Colômbia. Agora, o grupo está olhando para outros países onde pretende montar escritórios de representação para aumentar as exportações, além de buscar oportunidades de aquisições na América Latina, como no México, e nos Estados Unidos.

“A internacionalização foi muito importante para a gente porque somos uma empresa familiar de 50 anos e nunca tínhamos tido a experiência de buscar negócios no exterior”, diz Bruno Bassi, presidente da Açotubo. “Uma coisa é abrir uma filial num Estado brasileiro e outra, bem diferente, é ter uma operação totalmente nova lá fora.”

Líderes em distribuição de aço no País, a Açotubo começou a procurar novos territórios para testar a expansão. Chegaram ao Peru e à Colômbia em 2021 e encontraram mercados bastante parecidos com o brasileiro que, além de usarem produtos similares, têm demanda em crescimento.

América Latina precisa de infraestrutura

“Toda América Latina precisa muito de infraestrutura”, diz Bassi, que pertence à segunda geração da família a comandar a Açotubo. “Na Colômbia há demanda por estradas e no Peru, com mineração, há a necessidade grande por infraestrutura. Isso nos animou a caminhar com esse processo.”

As operações nestes dois países estão ligadas à Incotep, empresa do grupo que faz sistemas de ancoragem. Voltados à construção civil, essa tecnologia é usada para sustentar grandes volumes de terra em obras, como garagens subterrâneas, paredes em rodovias ou túneis de mineração. São semelhantes a vergalhões de aço, mas diferentes do ponto de vista técnico.

Hoje, porém, 80% da receita da empresa vêm da distribuição a clientes de diferentes setores de aço produzido no Brasil, bem como importado. O grupo também tem uma área de soluções, que desenvolve produtos mais elaborados sob encomenda. Há ainda uma financeira, a Tirreno, e a incorporadora Trialle, que opera no mercado de galpões logísticos.

Investimento de R$ 120 milhões em três anos

Nos últimos três anos, a Açotubo investiu R$ 120 milhões. Os recursos foram usados em máquinas, equipamentos, melhoria de processos internos, treinamento e tecnologia. Todo o investimento e os recursos para expansão são feitos com capital próprio, sendo que o endividamento da empresa é pequeno, ligado basicamente a importações.

Em relação à perspectiva dos negócios para os próximos anos, Bassi vê expansão em máquinas industriais, mineração e indústria automotiva pesada. A Açotubo também tem percebido o aumento nos pedidos de orçamentos da indústria de petróleo e gás.

Já o agronegócio, frente importante de crescimento dos últimos anos, tem passado um longo período de baixa e caiu 15% em relação a 2022. Com a queda no preço do aço, a Açotubo, que chegou a faturar R$ 2,4 bilhões em 2022, deve repetir este ano os R$ 2 bilhões de faturamento do ano passado.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 09/09/2024, às 17h02.

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Com R$ 2 bilhões de receita anual, o Grupo Açotubo está consolidando sua expansão internacional. Parte dos investimentos de R$ 48 milhões feitos este ano pela empresa está sendo destinada a adquirir o controle de negócios nos quais era minoritária no Peru e na Colômbia. Agora, o grupo está olhando para outros países onde pretende montar escritórios de representação para aumentar as exportações, além de buscar oportunidades de aquisições na América Latina, como no México, e nos Estados Unidos.

“A internacionalização foi muito importante para a gente porque somos uma empresa familiar de 50 anos e nunca tínhamos tido a experiência de buscar negócios no exterior”, diz Bruno Bassi, presidente da Açotubo. “Uma coisa é abrir uma filial num Estado brasileiro e outra, bem diferente, é ter uma operação totalmente nova lá fora.”

Líderes em distribuição de aço no País, a Açotubo começou a procurar novos territórios para testar a expansão. Chegaram ao Peru e à Colômbia em 2021 e encontraram mercados bastante parecidos com o brasileiro que, além de usarem produtos similares, têm demanda em crescimento.

América Latina precisa de infraestrutura

“Toda América Latina precisa muito de infraestrutura”, diz Bassi, que pertence à segunda geração da família a comandar a Açotubo. “Na Colômbia há demanda por estradas e no Peru, com mineração, há a necessidade grande por infraestrutura. Isso nos animou a caminhar com esse processo.”

As operações nestes dois países estão ligadas à Incotep, empresa do grupo que faz sistemas de ancoragem. Voltados à construção civil, essa tecnologia é usada para sustentar grandes volumes de terra em obras, como garagens subterrâneas, paredes em rodovias ou túneis de mineração. São semelhantes a vergalhões de aço, mas diferentes do ponto de vista técnico.

Hoje, porém, 80% da receita da empresa vêm da distribuição a clientes de diferentes setores de aço produzido no Brasil, bem como importado. O grupo também tem uma área de soluções, que desenvolve produtos mais elaborados sob encomenda. Há ainda uma financeira, a Tirreno, e a incorporadora Trialle, que opera no mercado de galpões logísticos.

Investimento de R$ 120 milhões em três anos

Nos últimos três anos, a Açotubo investiu R$ 120 milhões. Os recursos foram usados em máquinas, equipamentos, melhoria de processos internos, treinamento e tecnologia. Todo o investimento e os recursos para expansão são feitos com capital próprio, sendo que o endividamento da empresa é pequeno, ligado basicamente a importações.

Em relação à perspectiva dos negócios para os próximos anos, Bassi vê expansão em máquinas industriais, mineração e indústria automotiva pesada. A Açotubo também tem percebido o aumento nos pedidos de orçamentos da indústria de petróleo e gás.

Já o agronegócio, frente importante de crescimento dos últimos anos, tem passado um longo período de baixa e caiu 15% em relação a 2022. Com a queda no preço do aço, a Açotubo, que chegou a faturar R$ 2,4 bilhões em 2022, deve repetir este ano os R$ 2 bilhões de faturamento do ano passado.

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“A internacionalização foi muito importante para a gente porque somos uma empresa familiar de 50 anos e nunca tínhamos tido a experiência de buscar negócios no exterior”, diz Bruno Bassi, presidente da Açotubo. “Uma coisa é abrir uma filial num Estado brasileiro e outra, bem diferente, é ter uma operação totalmente nova lá fora.”

Líderes em distribuição de aço no País, a Açotubo começou a procurar novos territórios para testar a expansão. Chegaram ao Peru e à Colômbia em 2021 e encontraram mercados bastante parecidos com o brasileiro que, além de usarem produtos similares, têm demanda em crescimento.

América Latina precisa de infraestrutura

“Toda América Latina precisa muito de infraestrutura”, diz Bassi, que pertence à segunda geração da família a comandar a Açotubo. “Na Colômbia há demanda por estradas e no Peru, com mineração, há a necessidade grande por infraestrutura. Isso nos animou a caminhar com esse processo.”

As operações nestes dois países estão ligadas à Incotep, empresa do grupo que faz sistemas de ancoragem. Voltados à construção civil, essa tecnologia é usada para sustentar grandes volumes de terra em obras, como garagens subterrâneas, paredes em rodovias ou túneis de mineração. São semelhantes a vergalhões de aço, mas diferentes do ponto de vista técnico.

Hoje, porém, 80% da receita da empresa vêm da distribuição a clientes de diferentes setores de aço produzido no Brasil, bem como importado. O grupo também tem uma área de soluções, que desenvolve produtos mais elaborados sob encomenda. Há ainda uma financeira, a Tirreno, e a incorporadora Trialle, que opera no mercado de galpões logísticos.

Investimento de R$ 120 milhões em três anos

Nos últimos três anos, a Açotubo investiu R$ 120 milhões. Os recursos foram usados em máquinas, equipamentos, melhoria de processos internos, treinamento e tecnologia. Todo o investimento e os recursos para expansão são feitos com capital próprio, sendo que o endividamento da empresa é pequeno, ligado basicamente a importações.

Em relação à perspectiva dos negócios para os próximos anos, Bassi vê expansão em máquinas industriais, mineração e indústria automotiva pesada. A Açotubo também tem percebido o aumento nos pedidos de orçamentos da indústria de petróleo e gás.

Já o agronegócio, frente importante de crescimento dos últimos anos, tem passado um longo período de baixa e caiu 15% em relação a 2022. Com a queda no preço do aço, a Açotubo, que chegou a faturar R$ 2,4 bilhões em 2022, deve repetir este ano os R$ 2 bilhões de faturamento do ano passado.

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