Bastidores do mundo dos negócios

Com R$ 2,3 bi de receita, Salta Educação compra rede de escolas Ábaco


Com aquisição, gigante da educação básica passa a ter 184 unidades, 23 marcas e mais de 130 mil alunos

Por Cristiane Barbieri
Atualização:
Bruno Elias, da Salta, e Rodolfo Saad, da Ábaco: consolidação na educação Foto: Salta Educação

Maior rede de escolas de ensino básico do País, o Grupo Salta Educação comprou a concorrente Ábaco por valores não revelados. Com o negócio, o Salta passa a ter 184 unidades, 23 marcas, mais de 130 mil alunos e receita de R$ 2,3 bilhões este ano. “Conversávamos sobre a possibilidade de uma aquisição havia seis anos e, finalmente, o namoro deu certo”, diz Bruno Elias, CEO do Grupo Salta Educação.

O negócio saiu agora porque a Ábaco começou um processo de expansão recentemente e percebeu que poderia ser mais bem sucedida se tivesse apoio em larga escala na parte de gestão, segundo Rodolfo Saad, diretor geral da Ábaco. Ele permanecerá à frente da parte pedagógica da rede, que foi fundada por sua mãe, Cleide, em São Bernardo do Campo há 50 anos. Hoje, a Ábaco tem quatro unidades.

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“Meu pai trabalhava na Volkswagen e minha mãe, numa história clássica, era a professora que montou a própria escola num sobradinho geminado”, afirma Saad. “Nos últimos três anos abri duas unidades (na capital paulista) e comecei a perceber que precisava de ajuda na gestão.”

Perpetuidade e expansão

Como também havia chegado o momento de pensar na perpetuidade do negócio, afirma Saad, ele percebeu que a decisão de venda havia amadurecido - e a opção pelo Salta se deu por poder continuar à frente da operação. “Gosto mesmo é do pedagógico e do chão da escola e ter um back office como o Salta vai me ajudar inclusive a continuar com o processo de expansão”, diz ele, que teve ofertas de outros grupos educacionais. “Já temos dois pontos mapeados.”

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Mais do que ser a primeira aquisição, de duas que pretende fazer este ano, a compra da Ábaco significou para o Salta a ampliação em seu portfólio. Entre suas 23 marcas, apenas uma, o Elite, é nacional. As outras são regionais e bastante reconhecidas. Nessa pulverização de oferta, as mensalidades vão de R$ 700 a R$ 4,5 mil.

“A gente se preocupa e se esforça para ser a melhor opção para o investimento que aquela família pode fazer em educação”, diz Elias. Hoje, o grupo oferece cerca de 500 bolsas de estudo integrais com ajuda às famílias.

De acordo com Elias, o Salta dará velocidade à expansão da Ábaco. A rede está entre as 10 que melhor pontuam na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no País. “É uma marca pronta, amadurecida e que pode oferecer qualidade de ensino em maior escala e a gente transformar mais vidas no Brasil”, afirma Elias.

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IPO no radar

O movimento também faz parte de um preparativo para um eventual IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) no radar do Salta há pelo menos três anos. “Um IPO é caminho natural para a gente poder continuar captando, crescendo e mudando o Brasil”, afirma Elias. “Só se faz isso com escala, em diferentes camadas sociais e é o que estamos buscando.”

O período de integração de sistema entre Salta e Ábaco deve ser de três a seis meses. A transação ainda passará pela aprovação de órgão reguladores.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 14/06/24, às 06h00

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Bruno Elias, da Salta, e Rodolfo Saad, da Ábaco: consolidação na educação Foto: Salta Educação

Maior rede de escolas de ensino básico do País, o Grupo Salta Educação comprou a concorrente Ábaco por valores não revelados. Com o negócio, o Salta passa a ter 184 unidades, 23 marcas, mais de 130 mil alunos e receita de R$ 2,3 bilhões este ano. “Conversávamos sobre a possibilidade de uma aquisição havia seis anos e, finalmente, o namoro deu certo”, diz Bruno Elias, CEO do Grupo Salta Educação.

O negócio saiu agora porque a Ábaco começou um processo de expansão recentemente e percebeu que poderia ser mais bem sucedida se tivesse apoio em larga escala na parte de gestão, segundo Rodolfo Saad, diretor geral da Ábaco. Ele permanecerá à frente da parte pedagógica da rede, que foi fundada por sua mãe, Cleide, em São Bernardo do Campo há 50 anos. Hoje, a Ábaco tem quatro unidades.

“Meu pai trabalhava na Volkswagen e minha mãe, numa história clássica, era a professora que montou a própria escola num sobradinho geminado”, afirma Saad. “Nos últimos três anos abri duas unidades (na capital paulista) e comecei a perceber que precisava de ajuda na gestão.”

Perpetuidade e expansão

Como também havia chegado o momento de pensar na perpetuidade do negócio, afirma Saad, ele percebeu que a decisão de venda havia amadurecido - e a opção pelo Salta se deu por poder continuar à frente da operação. “Gosto mesmo é do pedagógico e do chão da escola e ter um back office como o Salta vai me ajudar inclusive a continuar com o processo de expansão”, diz ele, que teve ofertas de outros grupos educacionais. “Já temos dois pontos mapeados.”

Mais do que ser a primeira aquisição, de duas que pretende fazer este ano, a compra da Ábaco significou para o Salta a ampliação em seu portfólio. Entre suas 23 marcas, apenas uma, o Elite, é nacional. As outras são regionais e bastante reconhecidas. Nessa pulverização de oferta, as mensalidades vão de R$ 700 a R$ 4,5 mil.

“A gente se preocupa e se esforça para ser a melhor opção para o investimento que aquela família pode fazer em educação”, diz Elias. Hoje, o grupo oferece cerca de 500 bolsas de estudo integrais com ajuda às famílias.

De acordo com Elias, o Salta dará velocidade à expansão da Ábaco. A rede está entre as 10 que melhor pontuam na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no País. “É uma marca pronta, amadurecida e que pode oferecer qualidade de ensino em maior escala e a gente transformar mais vidas no Brasil”, afirma Elias.

IPO no radar

O movimento também faz parte de um preparativo para um eventual IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) no radar do Salta há pelo menos três anos. “Um IPO é caminho natural para a gente poder continuar captando, crescendo e mudando o Brasil”, afirma Elias. “Só se faz isso com escala, em diferentes camadas sociais e é o que estamos buscando.”

O período de integração de sistema entre Salta e Ábaco deve ser de três a seis meses. A transação ainda passará pela aprovação de órgão reguladores.

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O negócio saiu agora porque a Ábaco começou um processo de expansão recentemente e percebeu que poderia ser mais bem sucedida se tivesse apoio em larga escala na parte de gestão, segundo Rodolfo Saad, diretor geral da Ábaco. Ele permanecerá à frente da parte pedagógica da rede, que foi fundada por sua mãe, Cleide, em São Bernardo do Campo há 50 anos. Hoje, a Ábaco tem quatro unidades.

“Meu pai trabalhava na Volkswagen e minha mãe, numa história clássica, era a professora que montou a própria escola num sobradinho geminado”, afirma Saad. “Nos últimos três anos abri duas unidades (na capital paulista) e comecei a perceber que precisava de ajuda na gestão.”

Perpetuidade e expansão

Como também havia chegado o momento de pensar na perpetuidade do negócio, afirma Saad, ele percebeu que a decisão de venda havia amadurecido - e a opção pelo Salta se deu por poder continuar à frente da operação. “Gosto mesmo é do pedagógico e do chão da escola e ter um back office como o Salta vai me ajudar inclusive a continuar com o processo de expansão”, diz ele, que teve ofertas de outros grupos educacionais. “Já temos dois pontos mapeados.”

Mais do que ser a primeira aquisição, de duas que pretende fazer este ano, a compra da Ábaco significou para o Salta a ampliação em seu portfólio. Entre suas 23 marcas, apenas uma, o Elite, é nacional. As outras são regionais e bastante reconhecidas. Nessa pulverização de oferta, as mensalidades vão de R$ 700 a R$ 4,5 mil.

“A gente se preocupa e se esforça para ser a melhor opção para o investimento que aquela família pode fazer em educação”, diz Elias. Hoje, o grupo oferece cerca de 500 bolsas de estudo integrais com ajuda às famílias.

De acordo com Elias, o Salta dará velocidade à expansão da Ábaco. A rede está entre as 10 que melhor pontuam na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no País. “É uma marca pronta, amadurecida e que pode oferecer qualidade de ensino em maior escala e a gente transformar mais vidas no Brasil”, afirma Elias.

IPO no radar

O movimento também faz parte de um preparativo para um eventual IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) no radar do Salta há pelo menos três anos. “Um IPO é caminho natural para a gente poder continuar captando, crescendo e mudando o Brasil”, afirma Elias. “Só se faz isso com escala, em diferentes camadas sociais e é o que estamos buscando.”

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O negócio saiu agora porque a Ábaco começou um processo de expansão recentemente e percebeu que poderia ser mais bem sucedida se tivesse apoio em larga escala na parte de gestão, segundo Rodolfo Saad, diretor geral da Ábaco. Ele permanecerá à frente da parte pedagógica da rede, que foi fundada por sua mãe, Cleide, em São Bernardo do Campo há 50 anos. Hoje, a Ábaco tem quatro unidades.

“Meu pai trabalhava na Volkswagen e minha mãe, numa história clássica, era a professora que montou a própria escola num sobradinho geminado”, afirma Saad. “Nos últimos três anos abri duas unidades (na capital paulista) e comecei a perceber que precisava de ajuda na gestão.”

Perpetuidade e expansão

Como também havia chegado o momento de pensar na perpetuidade do negócio, afirma Saad, ele percebeu que a decisão de venda havia amadurecido - e a opção pelo Salta se deu por poder continuar à frente da operação. “Gosto mesmo é do pedagógico e do chão da escola e ter um back office como o Salta vai me ajudar inclusive a continuar com o processo de expansão”, diz ele, que teve ofertas de outros grupos educacionais. “Já temos dois pontos mapeados.”

Mais do que ser a primeira aquisição, de duas que pretende fazer este ano, a compra da Ábaco significou para o Salta a ampliação em seu portfólio. Entre suas 23 marcas, apenas uma, o Elite, é nacional. As outras são regionais e bastante reconhecidas. Nessa pulverização de oferta, as mensalidades vão de R$ 700 a R$ 4,5 mil.

“A gente se preocupa e se esforça para ser a melhor opção para o investimento que aquela família pode fazer em educação”, diz Elias. Hoje, o grupo oferece cerca de 500 bolsas de estudo integrais com ajuda às famílias.

De acordo com Elias, o Salta dará velocidade à expansão da Ábaco. A rede está entre as 10 que melhor pontuam na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no País. “É uma marca pronta, amadurecida e que pode oferecer qualidade de ensino em maior escala e a gente transformar mais vidas no Brasil”, afirma Elias.

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O movimento também faz parte de um preparativo para um eventual IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) no radar do Salta há pelo menos três anos. “Um IPO é caminho natural para a gente poder continuar captando, crescendo e mudando o Brasil”, afirma Elias. “Só se faz isso com escala, em diferentes camadas sociais e é o que estamos buscando.”

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O negócio saiu agora porque a Ábaco começou um processo de expansão recentemente e percebeu que poderia ser mais bem sucedida se tivesse apoio em larga escala na parte de gestão, segundo Rodolfo Saad, diretor geral da Ábaco. Ele permanecerá à frente da parte pedagógica da rede, que foi fundada por sua mãe, Cleide, em São Bernardo do Campo há 50 anos. Hoje, a Ábaco tem quatro unidades.

“Meu pai trabalhava na Volkswagen e minha mãe, numa história clássica, era a professora que montou a própria escola num sobradinho geminado”, afirma Saad. “Nos últimos três anos abri duas unidades (na capital paulista) e comecei a perceber que precisava de ajuda na gestão.”

Perpetuidade e expansão

Como também havia chegado o momento de pensar na perpetuidade do negócio, afirma Saad, ele percebeu que a decisão de venda havia amadurecido - e a opção pelo Salta se deu por poder continuar à frente da operação. “Gosto mesmo é do pedagógico e do chão da escola e ter um back office como o Salta vai me ajudar inclusive a continuar com o processo de expansão”, diz ele, que teve ofertas de outros grupos educacionais. “Já temos dois pontos mapeados.”

Mais do que ser a primeira aquisição, de duas que pretende fazer este ano, a compra da Ábaco significou para o Salta a ampliação em seu portfólio. Entre suas 23 marcas, apenas uma, o Elite, é nacional. As outras são regionais e bastante reconhecidas. Nessa pulverização de oferta, as mensalidades vão de R$ 700 a R$ 4,5 mil.

“A gente se preocupa e se esforça para ser a melhor opção para o investimento que aquela família pode fazer em educação”, diz Elias. Hoje, o grupo oferece cerca de 500 bolsas de estudo integrais com ajuda às famílias.

De acordo com Elias, o Salta dará velocidade à expansão da Ábaco. A rede está entre as 10 que melhor pontuam na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) no País. “É uma marca pronta, amadurecida e que pode oferecer qualidade de ensino em maior escala e a gente transformar mais vidas no Brasil”, afirma Elias.

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O movimento também faz parte de um preparativo para um eventual IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) no radar do Salta há pelo menos três anos. “Um IPO é caminho natural para a gente poder continuar captando, crescendo e mudando o Brasil”, afirma Elias. “Só se faz isso com escala, em diferentes camadas sociais e é o que estamos buscando.”

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