Bastidores do mundo dos negócios

Complexidade, insegurança jurídica e preço baixo afastam empresas de PPPs


Mais da metade das companhias conhecem os setores, mas não se interessam pelo modelo

Por Cristiane Barbieri
Desinteresse acontece mesmo após a contratação de mais de R$ 1 trilhão em investimentos. Foto: Fabio Motta/Estadão

Mesmo com o crescimento na agenda de Parcerias Público Privadas (PPPs), as empresas têm dedicado um olhar restrito a essas oportunidades de negócios. Para este ano, são previstos 69 leilões e projetos a serem assinados, que devem receber investimentos de R$ 126 bilhões.

Mesmo assim, apenas 6% das empresas brasileiras atuam na área e já são concessionárias de PPPs. Outras 11% têm a intenção de avançar no segmento, segundo a pesquisa “Estratégias empresariais para o ambiente de negócios” da consultoria Deloitte. Além disso, 55% das entrevistadas conhecem o setor, mas não têm interesse em atuar em PPPs e 28% não conhecem a modalidade de maneira suficiente para levar adiante investimentos.

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Entre os principais motivos estão insegurança jurídica (47%), complexidade do processo (34%), falta de transparência e contratos que visam preços baixos (32%), contratos inflexíveis (25%) e impossibilidade de atender a exigências de governança (14%).

Resistência acontece em meio a investimentos trilionários

Essa resistência acontece num cenário em que mais de 330 leilões e projetos de concessões e Parcerias Público-Privadas foram entregues entre 2016 e março de 2024, em todas as esferas governamentais, conforme o relatório do Portal PPI (Programas de Parcerias de Investimento). Eles totalizaram R$ 1,25 trilhão em investimentos contratados.

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A pesquisa da Deloitte foi feita com 411 empresas presentes no País, cujas receitas superam os R$ 2 trilhões ou 20% do PIB. Cerca de 90% dos entrevistados tinham cargos executivos (conselho, presidência, diretoria e gerência). A maior parte da companhias é da área de prestação de serviços (43%).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 10/06/24, às 16h42

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Desinteresse acontece mesmo após a contratação de mais de R$ 1 trilhão em investimentos. Foto: Fabio Motta/Estadão

Mesmo com o crescimento na agenda de Parcerias Público Privadas (PPPs), as empresas têm dedicado um olhar restrito a essas oportunidades de negócios. Para este ano, são previstos 69 leilões e projetos a serem assinados, que devem receber investimentos de R$ 126 bilhões.

Mesmo assim, apenas 6% das empresas brasileiras atuam na área e já são concessionárias de PPPs. Outras 11% têm a intenção de avançar no segmento, segundo a pesquisa “Estratégias empresariais para o ambiente de negócios” da consultoria Deloitte. Além disso, 55% das entrevistadas conhecem o setor, mas não têm interesse em atuar em PPPs e 28% não conhecem a modalidade de maneira suficiente para levar adiante investimentos.

Entre os principais motivos estão insegurança jurídica (47%), complexidade do processo (34%), falta de transparência e contratos que visam preços baixos (32%), contratos inflexíveis (25%) e impossibilidade de atender a exigências de governança (14%).

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Essa resistência acontece num cenário em que mais de 330 leilões e projetos de concessões e Parcerias Público-Privadas foram entregues entre 2016 e março de 2024, em todas as esferas governamentais, conforme o relatório do Portal PPI (Programas de Parcerias de Investimento). Eles totalizaram R$ 1,25 trilhão em investimentos contratados.

A pesquisa da Deloitte foi feita com 411 empresas presentes no País, cujas receitas superam os R$ 2 trilhões ou 20% do PIB. Cerca de 90% dos entrevistados tinham cargos executivos (conselho, presidência, diretoria e gerência). A maior parte da companhias é da área de prestação de serviços (43%).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 10/06/24, às 16h42

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Mesmo assim, apenas 6% das empresas brasileiras atuam na área e já são concessionárias de PPPs. Outras 11% têm a intenção de avançar no segmento, segundo a pesquisa “Estratégias empresariais para o ambiente de negócios” da consultoria Deloitte. Além disso, 55% das entrevistadas conhecem o setor, mas não têm interesse em atuar em PPPs e 28% não conhecem a modalidade de maneira suficiente para levar adiante investimentos.

Entre os principais motivos estão insegurança jurídica (47%), complexidade do processo (34%), falta de transparência e contratos que visam preços baixos (32%), contratos inflexíveis (25%) e impossibilidade de atender a exigências de governança (14%).

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Essa resistência acontece num cenário em que mais de 330 leilões e projetos de concessões e Parcerias Público-Privadas foram entregues entre 2016 e março de 2024, em todas as esferas governamentais, conforme o relatório do Portal PPI (Programas de Parcerias de Investimento). Eles totalizaram R$ 1,25 trilhão em investimentos contratados.

A pesquisa da Deloitte foi feita com 411 empresas presentes no País, cujas receitas superam os R$ 2 trilhões ou 20% do PIB. Cerca de 90% dos entrevistados tinham cargos executivos (conselho, presidência, diretoria e gerência). A maior parte da companhias é da área de prestação de serviços (43%).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 10/06/24, às 16h42

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Mesmo assim, apenas 6% das empresas brasileiras atuam na área e já são concessionárias de PPPs. Outras 11% têm a intenção de avançar no segmento, segundo a pesquisa “Estratégias empresariais para o ambiente de negócios” da consultoria Deloitte. Além disso, 55% das entrevistadas conhecem o setor, mas não têm interesse em atuar em PPPs e 28% não conhecem a modalidade de maneira suficiente para levar adiante investimentos.

Entre os principais motivos estão insegurança jurídica (47%), complexidade do processo (34%), falta de transparência e contratos que visam preços baixos (32%), contratos inflexíveis (25%) e impossibilidade de atender a exigências de governança (14%).

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Mesmo assim, apenas 6% das empresas brasileiras atuam na área e já são concessionárias de PPPs. Outras 11% têm a intenção de avançar no segmento, segundo a pesquisa “Estratégias empresariais para o ambiente de negócios” da consultoria Deloitte. Além disso, 55% das entrevistadas conhecem o setor, mas não têm interesse em atuar em PPPs e 28% não conhecem a modalidade de maneira suficiente para levar adiante investimentos.

Entre os principais motivos estão insegurança jurídica (47%), complexidade do processo (34%), falta de transparência e contratos que visam preços baixos (32%), contratos inflexíveis (25%) e impossibilidade de atender a exigências de governança (14%).

Resistência acontece em meio a investimentos trilionários

Essa resistência acontece num cenário em que mais de 330 leilões e projetos de concessões e Parcerias Público-Privadas foram entregues entre 2016 e março de 2024, em todas as esferas governamentais, conforme o relatório do Portal PPI (Programas de Parcerias de Investimento). Eles totalizaram R$ 1,25 trilhão em investimentos contratados.

A pesquisa da Deloitte foi feita com 411 empresas presentes no País, cujas receitas superam os R$ 2 trilhões ou 20% do PIB. Cerca de 90% dos entrevistados tinham cargos executivos (conselho, presidência, diretoria e gerência). A maior parte da companhias é da área de prestação de serviços (43%).

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