Bastidores do mundo dos negócios

Comprada pela Visa, Pismo está mais global e pode abrir outras 240 vagas


Companhia brasileira foi adquirida pela multinacional em 2023 por US$ 1 bilhão

Por Altamiro Silva Junior
Empresa tem escritórios em São Paulo, Estados Unidos, Cingapura, Reino Unido e Índia Foto: Divulgação/Pismo

Um ano após ser comprada por US$ 1 bilhão pela Visa, em um dos maiores negócios do mundo em 2023, a brasileira Pismo está ainda mais global. A empresa de infraestrutura tecnológica para bancos e pagamentos conta com operação da Índia a Cingapura e conquistou mais clientes, trabalhando inclusive com nomes concorrentes da bandeira americana.

A aquisição foi anunciada em junho de 2023 e efetivamente completada em janeiro de 2024, após o aval dos reguladores. Assim, são perto de cinco meses em que opera de fato como uma empresa do conglomerado Visa. Embora integrante desse grupo atualmente avaliado em US$ 535 bilhões na Bolsa de Nova York, a Pismo segue com atuação independente.

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Em sua primeira entrevista após a aquisição, um dos fundadores da Pismo, Ricardo Josua, disse à Coluna que a empresa chegou a 15 clientes. Alguns ainda não podem ser revelados, mas os já públicos incluem nomes como a credenciadora Stone, as fintechs Cora e NG.Cash, e o banco BV, além dos já conhecidos na época da aquisição, que incluem B3, BTG Pactual e Itaú.

Marca trabalha com concorrentes da matriz

No segmento de meios de pagamentos, a Pismo trabalha não só com Visa, mas concorrentes mundiais, como a Mastercard, e locais, como a bandeira Elo. Lá fora, começou a cuidar das operações da RuPay, um cartão na Índia com uma bandeira controlada pelo RBI, o banco central indiano – que também tem um serviço de pagamentos instantâneos, o UPI, semelhante ao Pix brasileiro. A migração das operações do cartão para a infraestrutura da Pismo foi feita no último dia 26.

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“O processo de internacionalização está mais forte do que nunca”, afirma Josua. A Pismo tem hoje cinco escritórios: em São Paulo, em Austin, nos Estados Unidos, em Cingapura, no Reino Unido e na Índia. A partir deles e da estrutura da Visa, consegue operar globalmente. São 500 funcionários, todos trabalhando remotamente em 100% do tempo. E para os interessados, tem 70 vagas abertas no mundo neste momento e pode chegar a 240 postos abertos nos próximos meses, para trabalhar do Brasil à Índia.

Após o anúncio da aquisição e antes da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Pismo ficou um período sem poder se mexer muito, à espera do aval oficial para o negócio. Agora, após a autorização e com a conquista de novos clientes, já cuida de mais de 100 milhões de contas, acima dos 70 milhões do ano passado. Além disso, já superou US$ 25 bilhões de volume transacionado por mês em seus sistemas – o de autorização de transações suporta 3.000 transações simultâneas por segundo em cada conta.

Pelo acordo, os fundadores continuam tocando a Pismo, uma empresa autônoma, que opera com todo o mercado e não só com o mundo Visa. A linha de produtos e negócios se manteve, incluindo a marca Pismo.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 28/06/24, às 14h59.

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Empresa tem escritórios em São Paulo, Estados Unidos, Cingapura, Reino Unido e Índia Foto: Divulgação/Pismo

Um ano após ser comprada por US$ 1 bilhão pela Visa, em um dos maiores negócios do mundo em 2023, a brasileira Pismo está ainda mais global. A empresa de infraestrutura tecnológica para bancos e pagamentos conta com operação da Índia a Cingapura e conquistou mais clientes, trabalhando inclusive com nomes concorrentes da bandeira americana.

A aquisição foi anunciada em junho de 2023 e efetivamente completada em janeiro de 2024, após o aval dos reguladores. Assim, são perto de cinco meses em que opera de fato como uma empresa do conglomerado Visa. Embora integrante desse grupo atualmente avaliado em US$ 535 bilhões na Bolsa de Nova York, a Pismo segue com atuação independente.

Em sua primeira entrevista após a aquisição, um dos fundadores da Pismo, Ricardo Josua, disse à Coluna que a empresa chegou a 15 clientes. Alguns ainda não podem ser revelados, mas os já públicos incluem nomes como a credenciadora Stone, as fintechs Cora e NG.Cash, e o banco BV, além dos já conhecidos na época da aquisição, que incluem B3, BTG Pactual e Itaú.

Marca trabalha com concorrentes da matriz

No segmento de meios de pagamentos, a Pismo trabalha não só com Visa, mas concorrentes mundiais, como a Mastercard, e locais, como a bandeira Elo. Lá fora, começou a cuidar das operações da RuPay, um cartão na Índia com uma bandeira controlada pelo RBI, o banco central indiano – que também tem um serviço de pagamentos instantâneos, o UPI, semelhante ao Pix brasileiro. A migração das operações do cartão para a infraestrutura da Pismo foi feita no último dia 26.

“O processo de internacionalização está mais forte do que nunca”, afirma Josua. A Pismo tem hoje cinco escritórios: em São Paulo, em Austin, nos Estados Unidos, em Cingapura, no Reino Unido e na Índia. A partir deles e da estrutura da Visa, consegue operar globalmente. São 500 funcionários, todos trabalhando remotamente em 100% do tempo. E para os interessados, tem 70 vagas abertas no mundo neste momento e pode chegar a 240 postos abertos nos próximos meses, para trabalhar do Brasil à Índia.

Após o anúncio da aquisição e antes da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Pismo ficou um período sem poder se mexer muito, à espera do aval oficial para o negócio. Agora, após a autorização e com a conquista de novos clientes, já cuida de mais de 100 milhões de contas, acima dos 70 milhões do ano passado. Além disso, já superou US$ 25 bilhões de volume transacionado por mês em seus sistemas – o de autorização de transações suporta 3.000 transações simultâneas por segundo em cada conta.

Pelo acordo, os fundadores continuam tocando a Pismo, uma empresa autônoma, que opera com todo o mercado e não só com o mundo Visa. A linha de produtos e negócios se manteve, incluindo a marca Pismo.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 28/06/24, às 14h59.

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Empresa tem escritórios em São Paulo, Estados Unidos, Cingapura, Reino Unido e Índia Foto: Divulgação/Pismo

Um ano após ser comprada por US$ 1 bilhão pela Visa, em um dos maiores negócios do mundo em 2023, a brasileira Pismo está ainda mais global. A empresa de infraestrutura tecnológica para bancos e pagamentos conta com operação da Índia a Cingapura e conquistou mais clientes, trabalhando inclusive com nomes concorrentes da bandeira americana.

A aquisição foi anunciada em junho de 2023 e efetivamente completada em janeiro de 2024, após o aval dos reguladores. Assim, são perto de cinco meses em que opera de fato como uma empresa do conglomerado Visa. Embora integrante desse grupo atualmente avaliado em US$ 535 bilhões na Bolsa de Nova York, a Pismo segue com atuação independente.

Em sua primeira entrevista após a aquisição, um dos fundadores da Pismo, Ricardo Josua, disse à Coluna que a empresa chegou a 15 clientes. Alguns ainda não podem ser revelados, mas os já públicos incluem nomes como a credenciadora Stone, as fintechs Cora e NG.Cash, e o banco BV, além dos já conhecidos na época da aquisição, que incluem B3, BTG Pactual e Itaú.

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No segmento de meios de pagamentos, a Pismo trabalha não só com Visa, mas concorrentes mundiais, como a Mastercard, e locais, como a bandeira Elo. Lá fora, começou a cuidar das operações da RuPay, um cartão na Índia com uma bandeira controlada pelo RBI, o banco central indiano – que também tem um serviço de pagamentos instantâneos, o UPI, semelhante ao Pix brasileiro. A migração das operações do cartão para a infraestrutura da Pismo foi feita no último dia 26.

“O processo de internacionalização está mais forte do que nunca”, afirma Josua. A Pismo tem hoje cinco escritórios: em São Paulo, em Austin, nos Estados Unidos, em Cingapura, no Reino Unido e na Índia. A partir deles e da estrutura da Visa, consegue operar globalmente. São 500 funcionários, todos trabalhando remotamente em 100% do tempo. E para os interessados, tem 70 vagas abertas no mundo neste momento e pode chegar a 240 postos abertos nos próximos meses, para trabalhar do Brasil à Índia.

Após o anúncio da aquisição e antes da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Pismo ficou um período sem poder se mexer muito, à espera do aval oficial para o negócio. Agora, após a autorização e com a conquista de novos clientes, já cuida de mais de 100 milhões de contas, acima dos 70 milhões do ano passado. Além disso, já superou US$ 25 bilhões de volume transacionado por mês em seus sistemas – o de autorização de transações suporta 3.000 transações simultâneas por segundo em cada conta.

Pelo acordo, os fundadores continuam tocando a Pismo, uma empresa autônoma, que opera com todo o mercado e não só com o mundo Visa. A linha de produtos e negócios se manteve, incluindo a marca Pismo.

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A aquisição foi anunciada em junho de 2023 e efetivamente completada em janeiro de 2024, após o aval dos reguladores. Assim, são perto de cinco meses em que opera de fato como uma empresa do conglomerado Visa. Embora integrante desse grupo atualmente avaliado em US$ 535 bilhões na Bolsa de Nova York, a Pismo segue com atuação independente.

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No segmento de meios de pagamentos, a Pismo trabalha não só com Visa, mas concorrentes mundiais, como a Mastercard, e locais, como a bandeira Elo. Lá fora, começou a cuidar das operações da RuPay, um cartão na Índia com uma bandeira controlada pelo RBI, o banco central indiano – que também tem um serviço de pagamentos instantâneos, o UPI, semelhante ao Pix brasileiro. A migração das operações do cartão para a infraestrutura da Pismo foi feita no último dia 26.

“O processo de internacionalização está mais forte do que nunca”, afirma Josua. A Pismo tem hoje cinco escritórios: em São Paulo, em Austin, nos Estados Unidos, em Cingapura, no Reino Unido e na Índia. A partir deles e da estrutura da Visa, consegue operar globalmente. São 500 funcionários, todos trabalhando remotamente em 100% do tempo. E para os interessados, tem 70 vagas abertas no mundo neste momento e pode chegar a 240 postos abertos nos próximos meses, para trabalhar do Brasil à Índia.

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