Bastidores do mundo dos negócios

Consultoria põe robôs para caçar impostos pagos a mais por empresas


Segundo Roit, seus clientes deixaram de desembolsar R$ 1 bilhão em tributos que seriam pagos sem necessidade

Por Marcela Villar
IA busca eventuais brechas que companhias deixam escapar na hora de acertar contas com a Receita Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma empresa de consultoria tributária de base tecnológica, a Roit, colocou mais de 200 robôs e inteligência artificial para buscar eventuais brechas que as companhias tenham deixado escapar, na hora de acertar contas com o leão. Com isso, suas clientes teriam deixado de desembolsar R$ 1 bilhão em tributos que seriam pagos indevidamente, de acordo com a Roit.

Entre a clientela, estão as redes de restaurantes Madero e McDonald’s, e empresas de comércio eletrônico, saúde e agronegócio. Em um dos casos de maior sucesso, o cliente teve retorno em crédito tributário equivalente a 5% a 6% do faturamento.

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Os robôs executam desde tarefas simples, como baixar arquivos da Receita Federal a fazer cruzamentos censitários de bases de cálculo e alíquotas. A partir daí, são gerados 77 dashboards (painéis que permitem a visualização de indicadores) com análises do cenário da empresa.

Inteligência artificial substitui o analista fiscal ou o tributarista

Segundo o advogado tributarista e CEO da Roit, Lucas Ribeiro, o cruzamento de dados usa inteligência artificial, que substitui o analista fiscal ou o tributarista. “Ela não só conhece a legislação como aprende com cada cliente novo que entra na base”, diz Ribeiro.

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Hoje, a Roit tem 2,1 bilhões de cenários tributários possíveis cadastrados, que podem ser identificados por programação. São mais de 400 gigabytes de dados processados por dia, 2 bilhões de operações mensais e 30 requisições por segundo. “O robô vê a alíquota de cada produto, qual a base de cálculo aplicada, se existe benefício fiscal e se foi aplicado”, afirma.

“Erro mais comum é generalizar pagamento de impostos”

A maior parte dos tributos indevidos recuperados se refere ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além dos relacionadas à folha de salários.

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De acordo com Ribeiro, o erro mais comum das empresas com a Receita é generalizar o pagamento dos impostos. “O racional do contador é ser conservador”, diz. “Ele faz aquilo que está escrito e o que é mais oneroso para empresa, porque oferece menos risco. Não há um acompanhamento específico da legislação por impossibilidade humana, já que não dá para acompanhar mais de 1500 alterações de normas tributárias por hora. Só um robô para fazer isso.”

A apuração dura em média duas horas, mas, em casos de empresas com muitas filiais e franquias, que geram grande quantidade de notas fiscais, o prazo é de até dois dias. Administrativamente, o resgate desse benefício pode levar de três meses a dois anos. Hoje, a empresa conta com mais de 160 funcionários, entre engenheiros de software, contadores e tributaristas, e atendeu mais de 300 médias e grandes empresas no Brasil.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 20/12/2022, às 11h10

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IA busca eventuais brechas que companhias deixam escapar na hora de acertar contas com a Receita Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Uma empresa de consultoria tributária de base tecnológica, a Roit, colocou mais de 200 robôs e inteligência artificial para buscar eventuais brechas que as companhias tenham deixado escapar, na hora de acertar contas com o leão. Com isso, suas clientes teriam deixado de desembolsar R$ 1 bilhão em tributos que seriam pagos indevidamente, de acordo com a Roit.

Entre a clientela, estão as redes de restaurantes Madero e McDonald’s, e empresas de comércio eletrônico, saúde e agronegócio. Em um dos casos de maior sucesso, o cliente teve retorno em crédito tributário equivalente a 5% a 6% do faturamento.

Os robôs executam desde tarefas simples, como baixar arquivos da Receita Federal a fazer cruzamentos censitários de bases de cálculo e alíquotas. A partir daí, são gerados 77 dashboards (painéis que permitem a visualização de indicadores) com análises do cenário da empresa.

Inteligência artificial substitui o analista fiscal ou o tributarista

Segundo o advogado tributarista e CEO da Roit, Lucas Ribeiro, o cruzamento de dados usa inteligência artificial, que substitui o analista fiscal ou o tributarista. “Ela não só conhece a legislação como aprende com cada cliente novo que entra na base”, diz Ribeiro.

Hoje, a Roit tem 2,1 bilhões de cenários tributários possíveis cadastrados, que podem ser identificados por programação. São mais de 400 gigabytes de dados processados por dia, 2 bilhões de operações mensais e 30 requisições por segundo. “O robô vê a alíquota de cada produto, qual a base de cálculo aplicada, se existe benefício fiscal e se foi aplicado”, afirma.

“Erro mais comum é generalizar pagamento de impostos”

A maior parte dos tributos indevidos recuperados se refere ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além dos relacionadas à folha de salários.

De acordo com Ribeiro, o erro mais comum das empresas com a Receita é generalizar o pagamento dos impostos. “O racional do contador é ser conservador”, diz. “Ele faz aquilo que está escrito e o que é mais oneroso para empresa, porque oferece menos risco. Não há um acompanhamento específico da legislação por impossibilidade humana, já que não dá para acompanhar mais de 1500 alterações de normas tributárias por hora. Só um robô para fazer isso.”

A apuração dura em média duas horas, mas, em casos de empresas com muitas filiais e franquias, que geram grande quantidade de notas fiscais, o prazo é de até dois dias. Administrativamente, o resgate desse benefício pode levar de três meses a dois anos. Hoje, a empresa conta com mais de 160 funcionários, entre engenheiros de software, contadores e tributaristas, e atendeu mais de 300 médias e grandes empresas no Brasil.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 20/12/2022, às 11h10

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Entre a clientela, estão as redes de restaurantes Madero e McDonald’s, e empresas de comércio eletrônico, saúde e agronegócio. Em um dos casos de maior sucesso, o cliente teve retorno em crédito tributário equivalente a 5% a 6% do faturamento.

Os robôs executam desde tarefas simples, como baixar arquivos da Receita Federal a fazer cruzamentos censitários de bases de cálculo e alíquotas. A partir daí, são gerados 77 dashboards (painéis que permitem a visualização de indicadores) com análises do cenário da empresa.

Inteligência artificial substitui o analista fiscal ou o tributarista

Segundo o advogado tributarista e CEO da Roit, Lucas Ribeiro, o cruzamento de dados usa inteligência artificial, que substitui o analista fiscal ou o tributarista. “Ela não só conhece a legislação como aprende com cada cliente novo que entra na base”, diz Ribeiro.

Hoje, a Roit tem 2,1 bilhões de cenários tributários possíveis cadastrados, que podem ser identificados por programação. São mais de 400 gigabytes de dados processados por dia, 2 bilhões de operações mensais e 30 requisições por segundo. “O robô vê a alíquota de cada produto, qual a base de cálculo aplicada, se existe benefício fiscal e se foi aplicado”, afirma.

“Erro mais comum é generalizar pagamento de impostos”

A maior parte dos tributos indevidos recuperados se refere ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além dos relacionadas à folha de salários.

De acordo com Ribeiro, o erro mais comum das empresas com a Receita é generalizar o pagamento dos impostos. “O racional do contador é ser conservador”, diz. “Ele faz aquilo que está escrito e o que é mais oneroso para empresa, porque oferece menos risco. Não há um acompanhamento específico da legislação por impossibilidade humana, já que não dá para acompanhar mais de 1500 alterações de normas tributárias por hora. Só um robô para fazer isso.”

A apuração dura em média duas horas, mas, em casos de empresas com muitas filiais e franquias, que geram grande quantidade de notas fiscais, o prazo é de até dois dias. Administrativamente, o resgate desse benefício pode levar de três meses a dois anos. Hoje, a empresa conta com mais de 160 funcionários, entre engenheiros de software, contadores e tributaristas, e atendeu mais de 300 médias e grandes empresas no Brasil.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 20/12/2022, às 11h10

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Entre a clientela, estão as redes de restaurantes Madero e McDonald’s, e empresas de comércio eletrônico, saúde e agronegócio. Em um dos casos de maior sucesso, o cliente teve retorno em crédito tributário equivalente a 5% a 6% do faturamento.

Os robôs executam desde tarefas simples, como baixar arquivos da Receita Federal a fazer cruzamentos censitários de bases de cálculo e alíquotas. A partir daí, são gerados 77 dashboards (painéis que permitem a visualização de indicadores) com análises do cenário da empresa.

Inteligência artificial substitui o analista fiscal ou o tributarista

Segundo o advogado tributarista e CEO da Roit, Lucas Ribeiro, o cruzamento de dados usa inteligência artificial, que substitui o analista fiscal ou o tributarista. “Ela não só conhece a legislação como aprende com cada cliente novo que entra na base”, diz Ribeiro.

Hoje, a Roit tem 2,1 bilhões de cenários tributários possíveis cadastrados, que podem ser identificados por programação. São mais de 400 gigabytes de dados processados por dia, 2 bilhões de operações mensais e 30 requisições por segundo. “O robô vê a alíquota de cada produto, qual a base de cálculo aplicada, se existe benefício fiscal e se foi aplicado”, afirma.

“Erro mais comum é generalizar pagamento de impostos”

A maior parte dos tributos indevidos recuperados se refere ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além dos relacionadas à folha de salários.

De acordo com Ribeiro, o erro mais comum das empresas com a Receita é generalizar o pagamento dos impostos. “O racional do contador é ser conservador”, diz. “Ele faz aquilo que está escrito e o que é mais oneroso para empresa, porque oferece menos risco. Não há um acompanhamento específico da legislação por impossibilidade humana, já que não dá para acompanhar mais de 1500 alterações de normas tributárias por hora. Só um robô para fazer isso.”

A apuração dura em média duas horas, mas, em casos de empresas com muitas filiais e franquias, que geram grande quantidade de notas fiscais, o prazo é de até dois dias. Administrativamente, o resgate desse benefício pode levar de três meses a dois anos. Hoje, a empresa conta com mais de 160 funcionários, entre engenheiros de software, contadores e tributaristas, e atendeu mais de 300 médias e grandes empresas no Brasil.

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Entre a clientela, estão as redes de restaurantes Madero e McDonald’s, e empresas de comércio eletrônico, saúde e agronegócio. Em um dos casos de maior sucesso, o cliente teve retorno em crédito tributário equivalente a 5% a 6% do faturamento.

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Inteligência artificial substitui o analista fiscal ou o tributarista

Segundo o advogado tributarista e CEO da Roit, Lucas Ribeiro, o cruzamento de dados usa inteligência artificial, que substitui o analista fiscal ou o tributarista. “Ela não só conhece a legislação como aprende com cada cliente novo que entra na base”, diz Ribeiro.

Hoje, a Roit tem 2,1 bilhões de cenários tributários possíveis cadastrados, que podem ser identificados por programação. São mais de 400 gigabytes de dados processados por dia, 2 bilhões de operações mensais e 30 requisições por segundo. “O robô vê a alíquota de cada produto, qual a base de cálculo aplicada, se existe benefício fiscal e se foi aplicado”, afirma.

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A maior parte dos tributos indevidos recuperados se refere ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além dos relacionadas à folha de salários.

De acordo com Ribeiro, o erro mais comum das empresas com a Receita é generalizar o pagamento dos impostos. “O racional do contador é ser conservador”, diz. “Ele faz aquilo que está escrito e o que é mais oneroso para empresa, porque oferece menos risco. Não há um acompanhamento específico da legislação por impossibilidade humana, já que não dá para acompanhar mais de 1500 alterações de normas tributárias por hora. Só um robô para fazer isso.”

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