Bastidores do mundo dos negócios

Corte nos juros em vista reacende compra e venda de imóveis comerciais


Foram 31 transações de imóveis de grande porte nas áreas de varejo, logística e escritórios

Por Circe Bonatelli
Transações movimentaram R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 53,7% em relação ao primeiro trimestre  Foto: WERTHER / ESTADAO CONTEUDO

A melhora da conjuntura econômica no Brasil e a iminente queda dos juros aumentou o apetite de investidores pelas propriedades comerciais no País. Ao longo do segundo trimestre, foram registradas 31 transações de compra e venda de imóveis de grande porte nas áreas de varejo, logística e escritórios. Juntas, elas movimentaram R$ 2,6 bilhões, uma alta de 53,7% em relação ao primeiro trimestre. O volume também é o maior em mais de dois anos, de acordo com monitoramento da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield.

Essa alta expressiva no valor das transações é um sinal claro de que os negócios envolvendo propriedades comerciais estão em rota de crescimento, avalia o diretor geral da consultoria, Daniel Battistella. Diante da esperada queda nas taxas de juros em breve, o retorno sobre os investimentos em imóveis voltará a ficar mais atrativo, e os compradores já se dispõem a pagar mais pelos ativos. Na outra ponta, o vendedor se animar a vender.

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O levantamento da Cushman & Wakefield mostra ainda que houve uma queda no cap rate no segundo trimestre. Leia-se aí: os imóveis estão sendo vendidos por valores mais altos. O indicador é a razão entre o faturamento anual com aluguéis do imóvel sobre o seu valor de venda. Na média, as transações resultaram em um cap rate de 7,4% no segundo trimestre, queda de 2,5 pontos porcentuais ante o primeiro trimestre. Com a procura crescente por esses ativos, os vendedores estão subindo o sarrafo.

Setor de galpões logísticos foi o destaque em volume de negócios

O setor de galpões logísticos teve o maior volume de negócios: R$ 1,3 bilhão, espalhados por sete transações. Em seguida vêm os imóveis de varejo - que abrangem shoppings e grandes lojas de rua - com R$ 1,1 bilhão em seis transações. Aqui, o maior negócio foi a venda de uma fatia de 33% do Shopping Cidade Jardim pela Gazit para um fundo sob gestão da JHSF Capital por R$ 560 milhões - operação antecipada pelo Broadcast no início de junho.

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No fim da fila ficaram as transações envolvendo prédios corporativos. Foram 18 operações de pequeno porte, no valor de R$ 215 milhões. Aqui, o maior negócio foi a alienação de 100% do Edifício Itaim Center pela São Carlos Empreendimentos para a Diálogo Engenharia, no valor de R$ 90 milhões.

Apesar do reaquecimento das atividades comerciais, o time da Cushman & Wakefield mantém uma visão moderada sobre os rumos da economia brasileira e do mercado imobiliário local. Embora o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido acima do previsto, essa melhora tem sido puxada pelo agronegócio, enquanto comércio e serviços ainda mostram mais dificuldades. Assim, as expectativas para os setores de logística e varejo seguem conservadoras. Para o segmento de lajes corporativas, a previsão é de continuidade na queda nas taxas de vacância, mas de modo gradual.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 14/07/23, às 11h03.

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Transações movimentaram R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre deste ano, uma alta de 53,7% em relação ao primeiro trimestre  Foto: WERTHER / ESTADAO CONTEUDO

A melhora da conjuntura econômica no Brasil e a iminente queda dos juros aumentou o apetite de investidores pelas propriedades comerciais no País. Ao longo do segundo trimestre, foram registradas 31 transações de compra e venda de imóveis de grande porte nas áreas de varejo, logística e escritórios. Juntas, elas movimentaram R$ 2,6 bilhões, uma alta de 53,7% em relação ao primeiro trimestre. O volume também é o maior em mais de dois anos, de acordo com monitoramento da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield.

Essa alta expressiva no valor das transações é um sinal claro de que os negócios envolvendo propriedades comerciais estão em rota de crescimento, avalia o diretor geral da consultoria, Daniel Battistella. Diante da esperada queda nas taxas de juros em breve, o retorno sobre os investimentos em imóveis voltará a ficar mais atrativo, e os compradores já se dispõem a pagar mais pelos ativos. Na outra ponta, o vendedor se animar a vender.

O levantamento da Cushman & Wakefield mostra ainda que houve uma queda no cap rate no segundo trimestre. Leia-se aí: os imóveis estão sendo vendidos por valores mais altos. O indicador é a razão entre o faturamento anual com aluguéis do imóvel sobre o seu valor de venda. Na média, as transações resultaram em um cap rate de 7,4% no segundo trimestre, queda de 2,5 pontos porcentuais ante o primeiro trimestre. Com a procura crescente por esses ativos, os vendedores estão subindo o sarrafo.

Setor de galpões logísticos foi o destaque em volume de negócios

O setor de galpões logísticos teve o maior volume de negócios: R$ 1,3 bilhão, espalhados por sete transações. Em seguida vêm os imóveis de varejo - que abrangem shoppings e grandes lojas de rua - com R$ 1,1 bilhão em seis transações. Aqui, o maior negócio foi a venda de uma fatia de 33% do Shopping Cidade Jardim pela Gazit para um fundo sob gestão da JHSF Capital por R$ 560 milhões - operação antecipada pelo Broadcast no início de junho.

No fim da fila ficaram as transações envolvendo prédios corporativos. Foram 18 operações de pequeno porte, no valor de R$ 215 milhões. Aqui, o maior negócio foi a alienação de 100% do Edifício Itaim Center pela São Carlos Empreendimentos para a Diálogo Engenharia, no valor de R$ 90 milhões.

Apesar do reaquecimento das atividades comerciais, o time da Cushman & Wakefield mantém uma visão moderada sobre os rumos da economia brasileira e do mercado imobiliário local. Embora o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido acima do previsto, essa melhora tem sido puxada pelo agronegócio, enquanto comércio e serviços ainda mostram mais dificuldades. Assim, as expectativas para os setores de logística e varejo seguem conservadoras. Para o segmento de lajes corporativas, a previsão é de continuidade na queda nas taxas de vacância, mas de modo gradual.

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Essa alta expressiva no valor das transações é um sinal claro de que os negócios envolvendo propriedades comerciais estão em rota de crescimento, avalia o diretor geral da consultoria, Daniel Battistella. Diante da esperada queda nas taxas de juros em breve, o retorno sobre os investimentos em imóveis voltará a ficar mais atrativo, e os compradores já se dispõem a pagar mais pelos ativos. Na outra ponta, o vendedor se animar a vender.

O levantamento da Cushman & Wakefield mostra ainda que houve uma queda no cap rate no segundo trimestre. Leia-se aí: os imóveis estão sendo vendidos por valores mais altos. O indicador é a razão entre o faturamento anual com aluguéis do imóvel sobre o seu valor de venda. Na média, as transações resultaram em um cap rate de 7,4% no segundo trimestre, queda de 2,5 pontos porcentuais ante o primeiro trimestre. Com a procura crescente por esses ativos, os vendedores estão subindo o sarrafo.

Setor de galpões logísticos foi o destaque em volume de negócios

O setor de galpões logísticos teve o maior volume de negócios: R$ 1,3 bilhão, espalhados por sete transações. Em seguida vêm os imóveis de varejo - que abrangem shoppings e grandes lojas de rua - com R$ 1,1 bilhão em seis transações. Aqui, o maior negócio foi a venda de uma fatia de 33% do Shopping Cidade Jardim pela Gazit para um fundo sob gestão da JHSF Capital por R$ 560 milhões - operação antecipada pelo Broadcast no início de junho.

No fim da fila ficaram as transações envolvendo prédios corporativos. Foram 18 operações de pequeno porte, no valor de R$ 215 milhões. Aqui, o maior negócio foi a alienação de 100% do Edifício Itaim Center pela São Carlos Empreendimentos para a Diálogo Engenharia, no valor de R$ 90 milhões.

Apesar do reaquecimento das atividades comerciais, o time da Cushman & Wakefield mantém uma visão moderada sobre os rumos da economia brasileira e do mercado imobiliário local. Embora o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido acima do previsto, essa melhora tem sido puxada pelo agronegócio, enquanto comércio e serviços ainda mostram mais dificuldades. Assim, as expectativas para os setores de logística e varejo seguem conservadoras. Para o segmento de lajes corporativas, a previsão é de continuidade na queda nas taxas de vacância, mas de modo gradual.

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Essa alta expressiva no valor das transações é um sinal claro de que os negócios envolvendo propriedades comerciais estão em rota de crescimento, avalia o diretor geral da consultoria, Daniel Battistella. Diante da esperada queda nas taxas de juros em breve, o retorno sobre os investimentos em imóveis voltará a ficar mais atrativo, e os compradores já se dispõem a pagar mais pelos ativos. Na outra ponta, o vendedor se animar a vender.

O levantamento da Cushman & Wakefield mostra ainda que houve uma queda no cap rate no segundo trimestre. Leia-se aí: os imóveis estão sendo vendidos por valores mais altos. O indicador é a razão entre o faturamento anual com aluguéis do imóvel sobre o seu valor de venda. Na média, as transações resultaram em um cap rate de 7,4% no segundo trimestre, queda de 2,5 pontos porcentuais ante o primeiro trimestre. Com a procura crescente por esses ativos, os vendedores estão subindo o sarrafo.

Setor de galpões logísticos foi o destaque em volume de negócios

O setor de galpões logísticos teve o maior volume de negócios: R$ 1,3 bilhão, espalhados por sete transações. Em seguida vêm os imóveis de varejo - que abrangem shoppings e grandes lojas de rua - com R$ 1,1 bilhão em seis transações. Aqui, o maior negócio foi a venda de uma fatia de 33% do Shopping Cidade Jardim pela Gazit para um fundo sob gestão da JHSF Capital por R$ 560 milhões - operação antecipada pelo Broadcast no início de junho.

No fim da fila ficaram as transações envolvendo prédios corporativos. Foram 18 operações de pequeno porte, no valor de R$ 215 milhões. Aqui, o maior negócio foi a alienação de 100% do Edifício Itaim Center pela São Carlos Empreendimentos para a Diálogo Engenharia, no valor de R$ 90 milhões.

Apesar do reaquecimento das atividades comerciais, o time da Cushman & Wakefield mantém uma visão moderada sobre os rumos da economia brasileira e do mercado imobiliário local. Embora o Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido acima do previsto, essa melhora tem sido puxada pelo agronegócio, enquanto comércio e serviços ainda mostram mais dificuldades. Assim, as expectativas para os setores de logística e varejo seguem conservadoras. Para o segmento de lajes corporativas, a previsão é de continuidade na queda nas taxas de vacância, mas de modo gradual.

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O levantamento da Cushman & Wakefield mostra ainda que houve uma queda no cap rate no segundo trimestre. Leia-se aí: os imóveis estão sendo vendidos por valores mais altos. O indicador é a razão entre o faturamento anual com aluguéis do imóvel sobre o seu valor de venda. Na média, as transações resultaram em um cap rate de 7,4% no segundo trimestre, queda de 2,5 pontos porcentuais ante o primeiro trimestre. Com a procura crescente por esses ativos, os vendedores estão subindo o sarrafo.

Setor de galpões logísticos foi o destaque em volume de negócios

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