Bastidores do mundo dos negócios

CSN vê melhora de ambiente e espera oportunidade para captar no exterior


Benjamin Steinbruch avalia que boas condições para emissão podem surgir já em outubro

Por Cynthia Decloedt e Jorge Barbosa
Para o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, a companhia seria uma das emissoras de bonds a aproveitar a futura janela de captações Foto: Gabriel Borges/CSN

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está de olho na próxima janela no exterior para emitir, disse o acionista e presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, à Coluna. Segundo ele, o ambiente macroeconômico externo e local vem dando sinais positivos, que podem trazer condições favoráveis para as companhias emitirem bonds já em outubro.

“Não me surpreenderia se víssemos emissões de bonds (títulos de dívida emitidos no exterior) em outubro ou novembro”, afirmou. De acordo com Steinbruch, a CSN seria uma das empresas a aproveitar essa janela. “Os negócios estão começando a andar, as reformas estão andando e vão passar, sem dúvida as coisas estão melhores”, disse.

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A última emissão da CSN ocorreu há um ano e seis meses, em fevereiro de 2022, quando a siderúrgica levantou US$ 500 milhões em bonds de 10 anos, usando parte dos recursos para recomprar títulos mais antigos. De lá para cá, a siderúrgica e suas empresas captaram bilhões no mercado local, onde o custo tem sido mais baixo. No entanto, a empresa é uma emissora frequente no mercado externo e exportadora, o que exige que mantenha esse contato com os investidores estrangeiros.

Destinação de recursos de eventual captação não foi divulgada

Steinbruch não comentou sobre montante ou destinação dos recursos, mas historicamente, as captações da empresa no mercado externo de dívida oscilam entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. O próximo vencimento de bond da CSN está previsto para 2026. No entanto, o executivo tem repetidamente passado a mensagem de que está em busca do alongamento do perfil de sua dívida. Em 2024, a CSN tem vencimentos de R$ 5,9 bilhões, sendo R$ 3,7 bilhões com bancos.

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Na conversa com analistas sobre o balanço do segundo trimestre, Steinbruch firmou um compromisso de reduzir a alavancagem da CSN para 2 vezes o resultado operacional (Ebitda). No segundo trimestre, estava em 2,57 vezes, excluindo eventos pontuais do período.

Ao participar de evento em São Paulo organizado pelo Santander na quarta-feira, Steinbruch, voltou ao assunto. “O mercado e o investidor não querem correr o risco que corriam antes, independentemente da qualidade dos ativos, é preciso pensar na alavancagem e entender isso [a visão do investidor] para não perder o bonde das oportunidades”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 24/08/23, às 17h49

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Para o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, a companhia seria uma das emissoras de bonds a aproveitar a futura janela de captações Foto: Gabriel Borges/CSN

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está de olho na próxima janela no exterior para emitir, disse o acionista e presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, à Coluna. Segundo ele, o ambiente macroeconômico externo e local vem dando sinais positivos, que podem trazer condições favoráveis para as companhias emitirem bonds já em outubro.

“Não me surpreenderia se víssemos emissões de bonds (títulos de dívida emitidos no exterior) em outubro ou novembro”, afirmou. De acordo com Steinbruch, a CSN seria uma das empresas a aproveitar essa janela. “Os negócios estão começando a andar, as reformas estão andando e vão passar, sem dúvida as coisas estão melhores”, disse.

A última emissão da CSN ocorreu há um ano e seis meses, em fevereiro de 2022, quando a siderúrgica levantou US$ 500 milhões em bonds de 10 anos, usando parte dos recursos para recomprar títulos mais antigos. De lá para cá, a siderúrgica e suas empresas captaram bilhões no mercado local, onde o custo tem sido mais baixo. No entanto, a empresa é uma emissora frequente no mercado externo e exportadora, o que exige que mantenha esse contato com os investidores estrangeiros.

Destinação de recursos de eventual captação não foi divulgada

Steinbruch não comentou sobre montante ou destinação dos recursos, mas historicamente, as captações da empresa no mercado externo de dívida oscilam entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. O próximo vencimento de bond da CSN está previsto para 2026. No entanto, o executivo tem repetidamente passado a mensagem de que está em busca do alongamento do perfil de sua dívida. Em 2024, a CSN tem vencimentos de R$ 5,9 bilhões, sendo R$ 3,7 bilhões com bancos.

Na conversa com analistas sobre o balanço do segundo trimestre, Steinbruch firmou um compromisso de reduzir a alavancagem da CSN para 2 vezes o resultado operacional (Ebitda). No segundo trimestre, estava em 2,57 vezes, excluindo eventos pontuais do período.

Ao participar de evento em São Paulo organizado pelo Santander na quarta-feira, Steinbruch, voltou ao assunto. “O mercado e o investidor não querem correr o risco que corriam antes, independentemente da qualidade dos ativos, é preciso pensar na alavancagem e entender isso [a visão do investidor] para não perder o bonde das oportunidades”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 24/08/23, às 17h49

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está de olho na próxima janela no exterior para emitir, disse o acionista e presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, à Coluna. Segundo ele, o ambiente macroeconômico externo e local vem dando sinais positivos, que podem trazer condições favoráveis para as companhias emitirem bonds já em outubro.

“Não me surpreenderia se víssemos emissões de bonds (títulos de dívida emitidos no exterior) em outubro ou novembro”, afirmou. De acordo com Steinbruch, a CSN seria uma das empresas a aproveitar essa janela. “Os negócios estão começando a andar, as reformas estão andando e vão passar, sem dúvida as coisas estão melhores”, disse.

A última emissão da CSN ocorreu há um ano e seis meses, em fevereiro de 2022, quando a siderúrgica levantou US$ 500 milhões em bonds de 10 anos, usando parte dos recursos para recomprar títulos mais antigos. De lá para cá, a siderúrgica e suas empresas captaram bilhões no mercado local, onde o custo tem sido mais baixo. No entanto, a empresa é uma emissora frequente no mercado externo e exportadora, o que exige que mantenha esse contato com os investidores estrangeiros.

Destinação de recursos de eventual captação não foi divulgada

Steinbruch não comentou sobre montante ou destinação dos recursos, mas historicamente, as captações da empresa no mercado externo de dívida oscilam entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. O próximo vencimento de bond da CSN está previsto para 2026. No entanto, o executivo tem repetidamente passado a mensagem de que está em busca do alongamento do perfil de sua dívida. Em 2024, a CSN tem vencimentos de R$ 5,9 bilhões, sendo R$ 3,7 bilhões com bancos.

Na conversa com analistas sobre o balanço do segundo trimestre, Steinbruch firmou um compromisso de reduzir a alavancagem da CSN para 2 vezes o resultado operacional (Ebitda). No segundo trimestre, estava em 2,57 vezes, excluindo eventos pontuais do período.

Ao participar de evento em São Paulo organizado pelo Santander na quarta-feira, Steinbruch, voltou ao assunto. “O mercado e o investidor não querem correr o risco que corriam antes, independentemente da qualidade dos ativos, é preciso pensar na alavancagem e entender isso [a visão do investidor] para não perder o bonde das oportunidades”.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 24/08/23, às 17h49

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