Bastidores do mundo dos negócios

CVM vai se debruçar sobre comissão de assessores financeiros na venda da Tok&Stok à Mobly


Voto do presidente da entidade liberou a realização da assembleia que aprovou o negócio, mas pediu olhar para a questão dos “fees”

Por Cristiane Barbieri
Atualização:
Loja da Tok Stok na zona oeste de Sao Paulo. FOTO TABA BENEDICTO / ESTADAO Foto: Taba Benedicto/Estadão

Apesar de ter liberado a realização da assembleia geral extraordinária da Mobly de sexta, 20, na qual foi decidido o aumento de capital pela aquisição da Tok&Stok, João Pedro Nascimento, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou em seu voto que a remuneração dos assessores financeiros merece “um olhar mais aprofundado”. Com isso, determinou que a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM acompanhe esse item mais de perto.

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No voto, Nascimento escreve que os fundadores da Tok&Stok, que questionam o negócio, reportaram elementos que “demandam análise mais cuidadosa e específica por parte da autarquia”. Entre eles, o fato de a Mobly ser a responsável pelo pagamento dos assessores financeiros (chamado fee pelo jargão do mercado), prática incomum no mercado.

Também merecerá análise o valor desse pagamento, de R$ 20 milhões e que corresponde a 17,8% do valor econômico das ações da Tok&Stok. “Dessa forma, seria precipitado emitir qualquer juízo sobre a regularidade da operação”, escreve Nascimento. “Tal análise demandaria maior aprofundamento, inclusive sob o ponto de vista do cumprimento dos deveres fiduciários dos administradores da companhia e dos esforços ao entendimento do interesse social na operação.”

Procuradas, Mobly e SPX, controladora da Tok&Stok, não responderam a pedido de entrevista.

Loja da Tok Stok na zona oeste de Sao Paulo. FOTO TABA BENEDICTO / ESTADAO Foto: Taba Benedicto/Estadão

Apesar de ter liberado a realização da assembleia geral extraordinária da Mobly de sexta, 20, na qual foi decidido o aumento de capital pela aquisição da Tok&Stok, João Pedro Nascimento, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou em seu voto que a remuneração dos assessores financeiros merece “um olhar mais aprofundado”. Com isso, determinou que a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM acompanhe esse item mais de perto.

No voto, Nascimento escreve que os fundadores da Tok&Stok, que questionam o negócio, reportaram elementos que “demandam análise mais cuidadosa e específica por parte da autarquia”. Entre eles, o fato de a Mobly ser a responsável pelo pagamento dos assessores financeiros (chamado fee pelo jargão do mercado), prática incomum no mercado.

Também merecerá análise o valor desse pagamento, de R$ 20 milhões e que corresponde a 17,8% do valor econômico das ações da Tok&Stok. “Dessa forma, seria precipitado emitir qualquer juízo sobre a regularidade da operação”, escreve Nascimento. “Tal análise demandaria maior aprofundamento, inclusive sob o ponto de vista do cumprimento dos deveres fiduciários dos administradores da companhia e dos esforços ao entendimento do interesse social na operação.”

Procuradas, Mobly e SPX, controladora da Tok&Stok, não responderam a pedido de entrevista.

Loja da Tok Stok na zona oeste de Sao Paulo. FOTO TABA BENEDICTO / ESTADAO Foto: Taba Benedicto/Estadão

Apesar de ter liberado a realização da assembleia geral extraordinária da Mobly de sexta, 20, na qual foi decidido o aumento de capital pela aquisição da Tok&Stok, João Pedro Nascimento, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou em seu voto que a remuneração dos assessores financeiros merece “um olhar mais aprofundado”. Com isso, determinou que a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM acompanhe esse item mais de perto.

No voto, Nascimento escreve que os fundadores da Tok&Stok, que questionam o negócio, reportaram elementos que “demandam análise mais cuidadosa e específica por parte da autarquia”. Entre eles, o fato de a Mobly ser a responsável pelo pagamento dos assessores financeiros (chamado fee pelo jargão do mercado), prática incomum no mercado.

Também merecerá análise o valor desse pagamento, de R$ 20 milhões e que corresponde a 17,8% do valor econômico das ações da Tok&Stok. “Dessa forma, seria precipitado emitir qualquer juízo sobre a regularidade da operação”, escreve Nascimento. “Tal análise demandaria maior aprofundamento, inclusive sob o ponto de vista do cumprimento dos deveres fiduciários dos administradores da companhia e dos esforços ao entendimento do interesse social na operação.”

Procuradas, Mobly e SPX, controladora da Tok&Stok, não responderam a pedido de entrevista.

Loja da Tok Stok na zona oeste de Sao Paulo. FOTO TABA BENEDICTO / ESTADAO Foto: Taba Benedicto/Estadão

Apesar de ter liberado a realização da assembleia geral extraordinária da Mobly de sexta, 20, na qual foi decidido o aumento de capital pela aquisição da Tok&Stok, João Pedro Nascimento, presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), destacou em seu voto que a remuneração dos assessores financeiros merece “um olhar mais aprofundado”. Com isso, determinou que a Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM acompanhe esse item mais de perto.

No voto, Nascimento escreve que os fundadores da Tok&Stok, que questionam o negócio, reportaram elementos que “demandam análise mais cuidadosa e específica por parte da autarquia”. Entre eles, o fato de a Mobly ser a responsável pelo pagamento dos assessores financeiros (chamado fee pelo jargão do mercado), prática incomum no mercado.

Também merecerá análise o valor desse pagamento, de R$ 20 milhões e que corresponde a 17,8% do valor econômico das ações da Tok&Stok. “Dessa forma, seria precipitado emitir qualquer juízo sobre a regularidade da operação”, escreve Nascimento. “Tal análise demandaria maior aprofundamento, inclusive sob o ponto de vista do cumprimento dos deveres fiduciários dos administradores da companhia e dos esforços ao entendimento do interesse social na operação.”

Procuradas, Mobly e SPX, controladora da Tok&Stok, não responderam a pedido de entrevista.

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