Bastidores do mundo dos negócios

Dentro de Americanas e sem CNPJ, Natural da Terra deve ser vendida apenas em 2024


Empresa é um dos ativos mais atraentes da varejista, que está em recuperação judicial

Por Talita Nascimento e Cynthia Decloedt
Atualização:
Varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro do ano passado. Foto: Natural da Terra/Divulgação

Um dos ativos mais atraentes das Americanas, o Hortifruti Natural da Terra tem sido oferecido ao mercado desde que sua controladora entrou em recuperação judicial, por conta do rombo contábil de R$ 20 bilhões revelado em janeiro. Esse negócio, porém, só vai se desenrolar em 2024. Apesar de as aproximações estarem acontecendo, nenhum interessado se comprometeu mais seriamente com o negócio até agora. Um dos motivos seria a falta de dados precisos sobre a rede de alimentos premium. Neste momento, seria até mesmo difícil saber qual foi o desempenho financeiro do Natural da Terra no ano passado, já que a varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro, sob o mesmo CNPJ da compradora. Assim, não existe mais um balanço separado para essa unidade de negócios.

A bem da verdade, não há clareza sequer sobre a situação das Americanas, após a deflagração do escândalo. Sem ter conseguido firmar um acordo com os credores, a companhia não publicou o balanço do quarto trimestre do ano passado e, consequentemente, tem adiado também a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2023. A melhor estimativa é até 31 de agosto.

continua após a publicidade

Contratado para deslanchar o processo de venda do Natural da Terra, o Citi tem a missão de trazer à luz o valor do ativo. Entre outras coisas, o banco de investimentos tem de destrinchar as informações financeiras, desenhar um plano de negócios e apresentar a companhia redonda aos interessados.

Caso seja cumprida, a missão tende a enfrentar outros obstáculos mais à frente. A venda do Natural da Terra será feita dentro de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), mecanismo previsto na Lei de Recuperação Judicial para preservar o eventual comprador de herdar litígios e dívidas da varejista. A venda por meio de uma UPI significa que, após receber uma oferta vinculante por parte de um eventual interessado, haverá um leilão para se chegar à melhor proposta.

Na Oi, que passou por processo similar recentemente, foi uma novela com muitos capítulos. Entre aprovações regulatórias e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a venda dos disputados ativos móveis da operadora de telefonia, à época em recuperação judicial, levou cerca de dois anos.

continua após a publicidade

Interessados começam a se manifestar

Apesar de muita água a passar por baixo da ponte do Natural da Terra, os interessados já estão assinando acordos de confidencialidade. Entre eles, estaria o nome do Zona Sul. Procurada anteriormente, a rede não se pronunciou.

Em nota, a Americanas informou que “o processo de market sounding (sondagem de mercado) de HNT está correndo normalmente”. Fontes próximas à companhia afirmam que as conversas acontecem sem problemas e que reclamações por falta de mais dados fazem parte do processo de busca por preços melhores por parte dos potenciais compradores.

Varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro do ano passado. Foto: Natural da Terra/Divulgação

Um dos ativos mais atraentes das Americanas, o Hortifruti Natural da Terra tem sido oferecido ao mercado desde que sua controladora entrou em recuperação judicial, por conta do rombo contábil de R$ 20 bilhões revelado em janeiro. Esse negócio, porém, só vai se desenrolar em 2024. Apesar de as aproximações estarem acontecendo, nenhum interessado se comprometeu mais seriamente com o negócio até agora. Um dos motivos seria a falta de dados precisos sobre a rede de alimentos premium. Neste momento, seria até mesmo difícil saber qual foi o desempenho financeiro do Natural da Terra no ano passado, já que a varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro, sob o mesmo CNPJ da compradora. Assim, não existe mais um balanço separado para essa unidade de negócios.

A bem da verdade, não há clareza sequer sobre a situação das Americanas, após a deflagração do escândalo. Sem ter conseguido firmar um acordo com os credores, a companhia não publicou o balanço do quarto trimestre do ano passado e, consequentemente, tem adiado também a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2023. A melhor estimativa é até 31 de agosto.

Contratado para deslanchar o processo de venda do Natural da Terra, o Citi tem a missão de trazer à luz o valor do ativo. Entre outras coisas, o banco de investimentos tem de destrinchar as informações financeiras, desenhar um plano de negócios e apresentar a companhia redonda aos interessados.

Caso seja cumprida, a missão tende a enfrentar outros obstáculos mais à frente. A venda do Natural da Terra será feita dentro de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), mecanismo previsto na Lei de Recuperação Judicial para preservar o eventual comprador de herdar litígios e dívidas da varejista. A venda por meio de uma UPI significa que, após receber uma oferta vinculante por parte de um eventual interessado, haverá um leilão para se chegar à melhor proposta.

Na Oi, que passou por processo similar recentemente, foi uma novela com muitos capítulos. Entre aprovações regulatórias e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a venda dos disputados ativos móveis da operadora de telefonia, à época em recuperação judicial, levou cerca de dois anos.

Interessados começam a se manifestar

Apesar de muita água a passar por baixo da ponte do Natural da Terra, os interessados já estão assinando acordos de confidencialidade. Entre eles, estaria o nome do Zona Sul. Procurada anteriormente, a rede não se pronunciou.

Em nota, a Americanas informou que “o processo de market sounding (sondagem de mercado) de HNT está correndo normalmente”. Fontes próximas à companhia afirmam que as conversas acontecem sem problemas e que reclamações por falta de mais dados fazem parte do processo de busca por preços melhores por parte dos potenciais compradores.

Varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro do ano passado. Foto: Natural da Terra/Divulgação

Um dos ativos mais atraentes das Americanas, o Hortifruti Natural da Terra tem sido oferecido ao mercado desde que sua controladora entrou em recuperação judicial, por conta do rombo contábil de R$ 20 bilhões revelado em janeiro. Esse negócio, porém, só vai se desenrolar em 2024. Apesar de as aproximações estarem acontecendo, nenhum interessado se comprometeu mais seriamente com o negócio até agora. Um dos motivos seria a falta de dados precisos sobre a rede de alimentos premium. Neste momento, seria até mesmo difícil saber qual foi o desempenho financeiro do Natural da Terra no ano passado, já que a varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro, sob o mesmo CNPJ da compradora. Assim, não existe mais um balanço separado para essa unidade de negócios.

A bem da verdade, não há clareza sequer sobre a situação das Americanas, após a deflagração do escândalo. Sem ter conseguido firmar um acordo com os credores, a companhia não publicou o balanço do quarto trimestre do ano passado e, consequentemente, tem adiado também a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2023. A melhor estimativa é até 31 de agosto.

Contratado para deslanchar o processo de venda do Natural da Terra, o Citi tem a missão de trazer à luz o valor do ativo. Entre outras coisas, o banco de investimentos tem de destrinchar as informações financeiras, desenhar um plano de negócios e apresentar a companhia redonda aos interessados.

Caso seja cumprida, a missão tende a enfrentar outros obstáculos mais à frente. A venda do Natural da Terra será feita dentro de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), mecanismo previsto na Lei de Recuperação Judicial para preservar o eventual comprador de herdar litígios e dívidas da varejista. A venda por meio de uma UPI significa que, após receber uma oferta vinculante por parte de um eventual interessado, haverá um leilão para se chegar à melhor proposta.

Na Oi, que passou por processo similar recentemente, foi uma novela com muitos capítulos. Entre aprovações regulatórias e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a venda dos disputados ativos móveis da operadora de telefonia, à época em recuperação judicial, levou cerca de dois anos.

Interessados começam a se manifestar

Apesar de muita água a passar por baixo da ponte do Natural da Terra, os interessados já estão assinando acordos de confidencialidade. Entre eles, estaria o nome do Zona Sul. Procurada anteriormente, a rede não se pronunciou.

Em nota, a Americanas informou que “o processo de market sounding (sondagem de mercado) de HNT está correndo normalmente”. Fontes próximas à companhia afirmam que as conversas acontecem sem problemas e que reclamações por falta de mais dados fazem parte do processo de busca por preços melhores por parte dos potenciais compradores.

Varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro do ano passado. Foto: Natural da Terra/Divulgação

Um dos ativos mais atraentes das Americanas, o Hortifruti Natural da Terra tem sido oferecido ao mercado desde que sua controladora entrou em recuperação judicial, por conta do rombo contábil de R$ 20 bilhões revelado em janeiro. Esse negócio, porém, só vai se desenrolar em 2024. Apesar de as aproximações estarem acontecendo, nenhum interessado se comprometeu mais seriamente com o negócio até agora. Um dos motivos seria a falta de dados precisos sobre a rede de alimentos premium. Neste momento, seria até mesmo difícil saber qual foi o desempenho financeiro do Natural da Terra no ano passado, já que a varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro, sob o mesmo CNPJ da compradora. Assim, não existe mais um balanço separado para essa unidade de negócios.

A bem da verdade, não há clareza sequer sobre a situação das Americanas, após a deflagração do escândalo. Sem ter conseguido firmar um acordo com os credores, a companhia não publicou o balanço do quarto trimestre do ano passado e, consequentemente, tem adiado também a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2023. A melhor estimativa é até 31 de agosto.

Contratado para deslanchar o processo de venda do Natural da Terra, o Citi tem a missão de trazer à luz o valor do ativo. Entre outras coisas, o banco de investimentos tem de destrinchar as informações financeiras, desenhar um plano de negócios e apresentar a companhia redonda aos interessados.

Caso seja cumprida, a missão tende a enfrentar outros obstáculos mais à frente. A venda do Natural da Terra será feita dentro de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), mecanismo previsto na Lei de Recuperação Judicial para preservar o eventual comprador de herdar litígios e dívidas da varejista. A venda por meio de uma UPI significa que, após receber uma oferta vinculante por parte de um eventual interessado, haverá um leilão para se chegar à melhor proposta.

Na Oi, que passou por processo similar recentemente, foi uma novela com muitos capítulos. Entre aprovações regulatórias e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a venda dos disputados ativos móveis da operadora de telefonia, à época em recuperação judicial, levou cerca de dois anos.

Interessados começam a se manifestar

Apesar de muita água a passar por baixo da ponte do Natural da Terra, os interessados já estão assinando acordos de confidencialidade. Entre eles, estaria o nome do Zona Sul. Procurada anteriormente, a rede não se pronunciou.

Em nota, a Americanas informou que “o processo de market sounding (sondagem de mercado) de HNT está correndo normalmente”. Fontes próximas à companhia afirmam que as conversas acontecem sem problemas e que reclamações por falta de mais dados fazem parte do processo de busca por preços melhores por parte dos potenciais compradores.

Varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro do ano passado. Foto: Natural da Terra/Divulgação

Um dos ativos mais atraentes das Americanas, o Hortifruti Natural da Terra tem sido oferecido ao mercado desde que sua controladora entrou em recuperação judicial, por conta do rombo contábil de R$ 20 bilhões revelado em janeiro. Esse negócio, porém, só vai se desenrolar em 2024. Apesar de as aproximações estarem acontecendo, nenhum interessado se comprometeu mais seriamente com o negócio até agora. Um dos motivos seria a falta de dados precisos sobre a rede de alimentos premium. Neste momento, seria até mesmo difícil saber qual foi o desempenho financeiro do Natural da Terra no ano passado, já que a varejista de alimentos foi incorporada à Americanas em setembro, sob o mesmo CNPJ da compradora. Assim, não existe mais um balanço separado para essa unidade de negócios.

A bem da verdade, não há clareza sequer sobre a situação das Americanas, após a deflagração do escândalo. Sem ter conseguido firmar um acordo com os credores, a companhia não publicou o balanço do quarto trimestre do ano passado e, consequentemente, tem adiado também a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2023. A melhor estimativa é até 31 de agosto.

Contratado para deslanchar o processo de venda do Natural da Terra, o Citi tem a missão de trazer à luz o valor do ativo. Entre outras coisas, o banco de investimentos tem de destrinchar as informações financeiras, desenhar um plano de negócios e apresentar a companhia redonda aos interessados.

Caso seja cumprida, a missão tende a enfrentar outros obstáculos mais à frente. A venda do Natural da Terra será feita dentro de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), mecanismo previsto na Lei de Recuperação Judicial para preservar o eventual comprador de herdar litígios e dívidas da varejista. A venda por meio de uma UPI significa que, após receber uma oferta vinculante por parte de um eventual interessado, haverá um leilão para se chegar à melhor proposta.

Na Oi, que passou por processo similar recentemente, foi uma novela com muitos capítulos. Entre aprovações regulatórias e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a venda dos disputados ativos móveis da operadora de telefonia, à época em recuperação judicial, levou cerca de dois anos.

Interessados começam a se manifestar

Apesar de muita água a passar por baixo da ponte do Natural da Terra, os interessados já estão assinando acordos de confidencialidade. Entre eles, estaria o nome do Zona Sul. Procurada anteriormente, a rede não se pronunciou.

Em nota, a Americanas informou que “o processo de market sounding (sondagem de mercado) de HNT está correndo normalmente”. Fontes próximas à companhia afirmam que as conversas acontecem sem problemas e que reclamações por falta de mais dados fazem parte do processo de busca por preços melhores por parte dos potenciais compradores.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.