Bastidores do mundo dos negócios

Derivativo é proteção mais usada pelas 25 maiores empresas do Ibovespa


Cerca de 80%, por exemplo, têm estratégias de ‘hedge’ contra riscos cambiais

Por Cristiane Barbieri
A tendência é que as empresas invistam em tecnologias que viabilizem gestão de riscos mais segura, eficaz e integrada, diz a KPMG Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 30/07/2020

A grande maioria das 25 maiores empresas brasileiras listadas no Ibovespa usa instrumentos financeiros para mitigar riscos atrelados a câmbio, juros e preços, segundo pesquisa da KPMG. Cerca de 80% delas, por exemplo, têm estratégias de proteção (hedge) contra riscos cambiais, principalmente em relação ao dólar norte-americano.

Além disso, 76% aplicam hedge accounting (proteção contra volatilidade com a mitigação de descasamentos na contabilidade) e 56% fazem uso do hedge econômico (busca proteção econômica das exposições, sem considerar eventual impacto de descasamento contábil nas demonstrações financeiras). Entre as empresas que usam hedge accounting, 60% aplicam o hedge de fluxo de caixa, 40% usam o hedge de valor justo e 16% o hedge de investimento líquido no exterior.

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Cerca de 60% das organizações têm estratégias de hedge para proteção do risco de juros, destacando CDI (certificado de depósito interbancário), IPCA (índice de inflação) e SOFR (tipo de taxa de financiamento). Do total de pesquisadas, 36% têm ainda estratégias de hedge para proteção do risco de preço das commodities.

O levantamento constatou também que 88% das companhias usam derivativos (instrumento financeiro de proteção de operações) como ferramenta na estratégia para gestão dos riscos de mercado: 84% utilizam swaps, 64% utilizam NDFs (derivativo ligado à taxa de câmbio), 40% Opções e 16% Futuros. Quase todas (96%) têm exposições (“itens protegidos”) a riscos de mercado associadas a instrumentos de dívidas e 60% estão relacionadas a transações futuras (“altamente prováveis”).

Desafios são crescentes

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“As empresas estão enfrentando desafios crescentes na gestão das operações devido à alta volumetria de dados, complexidade em controles, sofisticação nas estratégias de hedge e critérios de mensuração”, afirma Rodrigo Bauce, sócio líder de Riscos Financeiros & Hedging Solutions da KPMG no Brasil. “Há dificuldade estratégica para manter a consistência com as políticas definidas, em função da volatilidade dos cenários econômicos, dos impactos tecnológicos e da exigência por agilidade nas decisões. O excesso de planilhas também tornou essa rotina exaustiva, aumentando o risco operacional e dificultando a geração de relatórios precisos e estratégicos.”

Com isso, há demanda por maior sofisticação de controles, automação de rotinas com monitoramento de riscos financeiros, inteligência para estratégias de proteção, calculadoras precisas e excelência em recursos humanos com perfil analítico. Consequentemente, a tendência é de as empresas investirem em tecnologias que viabilizem a gestão de riscos mais segura, eficaz e integrada, ajudando a superar a escassez de recursos e favorecendo inovações e eficiência operacional.

É um desafio global, segundo a KPMG, por conta da atual condição dos mercados. A costumeira volatilidade nos preços de ativos tem sido intensificada por conflitos internacionais, desaceleração econômica, escassez de recursos, avanços tecnológicos e riscos climáticos, sociais e ambientais.

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 29/10/2024, às 16:25.

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A grande maioria das 25 maiores empresas brasileiras listadas no Ibovespa usa instrumentos financeiros para mitigar riscos atrelados a câmbio, juros e preços, segundo pesquisa da KPMG. Cerca de 80% delas, por exemplo, têm estratégias de proteção (hedge) contra riscos cambiais, principalmente em relação ao dólar norte-americano.

Além disso, 76% aplicam hedge accounting (proteção contra volatilidade com a mitigação de descasamentos na contabilidade) e 56% fazem uso do hedge econômico (busca proteção econômica das exposições, sem considerar eventual impacto de descasamento contábil nas demonstrações financeiras). Entre as empresas que usam hedge accounting, 60% aplicam o hedge de fluxo de caixa, 40% usam o hedge de valor justo e 16% o hedge de investimento líquido no exterior.

Cerca de 60% das organizações têm estratégias de hedge para proteção do risco de juros, destacando CDI (certificado de depósito interbancário), IPCA (índice de inflação) e SOFR (tipo de taxa de financiamento). Do total de pesquisadas, 36% têm ainda estratégias de hedge para proteção do risco de preço das commodities.

O levantamento constatou também que 88% das companhias usam derivativos (instrumento financeiro de proteção de operações) como ferramenta na estratégia para gestão dos riscos de mercado: 84% utilizam swaps, 64% utilizam NDFs (derivativo ligado à taxa de câmbio), 40% Opções e 16% Futuros. Quase todas (96%) têm exposições (“itens protegidos”) a riscos de mercado associadas a instrumentos de dívidas e 60% estão relacionadas a transações futuras (“altamente prováveis”).

Desafios são crescentes

“As empresas estão enfrentando desafios crescentes na gestão das operações devido à alta volumetria de dados, complexidade em controles, sofisticação nas estratégias de hedge e critérios de mensuração”, afirma Rodrigo Bauce, sócio líder de Riscos Financeiros & Hedging Solutions da KPMG no Brasil. “Há dificuldade estratégica para manter a consistência com as políticas definidas, em função da volatilidade dos cenários econômicos, dos impactos tecnológicos e da exigência por agilidade nas decisões. O excesso de planilhas também tornou essa rotina exaustiva, aumentando o risco operacional e dificultando a geração de relatórios precisos e estratégicos.”

Com isso, há demanda por maior sofisticação de controles, automação de rotinas com monitoramento de riscos financeiros, inteligência para estratégias de proteção, calculadoras precisas e excelência em recursos humanos com perfil analítico. Consequentemente, a tendência é de as empresas investirem em tecnologias que viabilizem a gestão de riscos mais segura, eficaz e integrada, ajudando a superar a escassez de recursos e favorecendo inovações e eficiência operacional.

É um desafio global, segundo a KPMG, por conta da atual condição dos mercados. A costumeira volatilidade nos preços de ativos tem sido intensificada por conflitos internacionais, desaceleração econômica, escassez de recursos, avanços tecnológicos e riscos climáticos, sociais e ambientais.

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Além disso, 76% aplicam hedge accounting (proteção contra volatilidade com a mitigação de descasamentos na contabilidade) e 56% fazem uso do hedge econômico (busca proteção econômica das exposições, sem considerar eventual impacto de descasamento contábil nas demonstrações financeiras). Entre as empresas que usam hedge accounting, 60% aplicam o hedge de fluxo de caixa, 40% usam o hedge de valor justo e 16% o hedge de investimento líquido no exterior.

Cerca de 60% das organizações têm estratégias de hedge para proteção do risco de juros, destacando CDI (certificado de depósito interbancário), IPCA (índice de inflação) e SOFR (tipo de taxa de financiamento). Do total de pesquisadas, 36% têm ainda estratégias de hedge para proteção do risco de preço das commodities.

O levantamento constatou também que 88% das companhias usam derivativos (instrumento financeiro de proteção de operações) como ferramenta na estratégia para gestão dos riscos de mercado: 84% utilizam swaps, 64% utilizam NDFs (derivativo ligado à taxa de câmbio), 40% Opções e 16% Futuros. Quase todas (96%) têm exposições (“itens protegidos”) a riscos de mercado associadas a instrumentos de dívidas e 60% estão relacionadas a transações futuras (“altamente prováveis”).

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“As empresas estão enfrentando desafios crescentes na gestão das operações devido à alta volumetria de dados, complexidade em controles, sofisticação nas estratégias de hedge e critérios de mensuração”, afirma Rodrigo Bauce, sócio líder de Riscos Financeiros & Hedging Solutions da KPMG no Brasil. “Há dificuldade estratégica para manter a consistência com as políticas definidas, em função da volatilidade dos cenários econômicos, dos impactos tecnológicos e da exigência por agilidade nas decisões. O excesso de planilhas também tornou essa rotina exaustiva, aumentando o risco operacional e dificultando a geração de relatórios precisos e estratégicos.”

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Além disso, 76% aplicam hedge accounting (proteção contra volatilidade com a mitigação de descasamentos na contabilidade) e 56% fazem uso do hedge econômico (busca proteção econômica das exposições, sem considerar eventual impacto de descasamento contábil nas demonstrações financeiras). Entre as empresas que usam hedge accounting, 60% aplicam o hedge de fluxo de caixa, 40% usam o hedge de valor justo e 16% o hedge de investimento líquido no exterior.

Cerca de 60% das organizações têm estratégias de hedge para proteção do risco de juros, destacando CDI (certificado de depósito interbancário), IPCA (índice de inflação) e SOFR (tipo de taxa de financiamento). Do total de pesquisadas, 36% têm ainda estratégias de hedge para proteção do risco de preço das commodities.

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“As empresas estão enfrentando desafios crescentes na gestão das operações devido à alta volumetria de dados, complexidade em controles, sofisticação nas estratégias de hedge e critérios de mensuração”, afirma Rodrigo Bauce, sócio líder de Riscos Financeiros & Hedging Solutions da KPMG no Brasil. “Há dificuldade estratégica para manter a consistência com as políticas definidas, em função da volatilidade dos cenários econômicos, dos impactos tecnológicos e da exigência por agilidade nas decisões. O excesso de planilhas também tornou essa rotina exaustiva, aumentando o risco operacional e dificultando a geração de relatórios precisos e estratégicos.”

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É um desafio global, segundo a KPMG, por conta da atual condição dos mercados. A costumeira volatilidade nos preços de ativos tem sido intensificada por conflitos internacionais, desaceleração econômica, escassez de recursos, avanços tecnológicos e riscos climáticos, sociais e ambientais.

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