Bastidores do mundo dos negócios

Dona do Shopping Light vende shoppings no Brasil para investir mais... no Brasil


Israelense Gazit colocou no mercado ativos avaliados em cerca de R$ 2 bilhões

Por Circe Bonatelli
Empresa vendeu participação no shopping Cidade Jarim. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Quando a Gazit colocou à venda os seus shoppings - em um movimento revelado semana passada pela Coluna do Broadcast - vários concorrentes e investidores se perguntaram se a multinacional israelense que é uma das maiores do mundo no ramo estaria de saída do Brasil.

A resposta é não. A Gazit vai ficar e fazer novos investimentos, afirma a presidente local, Mia Stark, em entrevista exclusiva à Coluna acompanhada dos diretores Alexandre Freitas (financeiro) e Sérgio Koffes (operacional). As vendas são parte de uma estratégia para recuperar parte do capital e buscar novas vias de crescimento, dizem.

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Desde que desembarcou no Brasil, há 15 anos, a Gazit investiu R$ 4 bilhões em aquisições e desenvolvimento. Atualmente, tem sete shoppings aqui. No mundo todo, são 106 espalhados por 12 países como Israel, Estados Unidos, Dinamarca e Suécia.

Mais recentemente, a matriz decidiu enxugar o portfólio e dar mais liquidez ao grupo - como parte de um reposicionamento do negócio diante do menor ritmo de crescimento da economia global e do aumento das taxas de juros em vários países. Para o Brasil, o plano traçado consiste na venda de uma participação minoritária no fundo Gazit Malls, que é o veículo constituído pela companhia para controlar os shoppings locais. O Bradesco BBI foi contratado para assessorar a busca por investidores.

O fundo Gazit Malls tem cinco empreendimentos: Morumbi Town, Shopping Light e Mais Shopping (os três em São Paulo), Internacional Shopping (Guarulhos) e Prado Boulevard (Campinas). O fundo é dono de 100% desses ativos, com exceção do Morumbi Town, do qual tem 80%. Juntos, devem valer em torno de R$ 2 bilhões, segundo fontes de mercado. O patrimônio é de R$ 1,89 bilhão, conforme laudo da E&Y.

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Nos últimos meses, a Gazit manteve conversas com gestoras de recursos e family offices que demonstraram interesse em se tornarem sócios desse fundo. No desenho proposto ao mercado, a Gazit está oferecendo uma fatia minoritária no fundo, de até 49%. Há também disposição em negociar um acordo que assegure aos possíveis sócios uma participação na tomada de decisão sobre os empreendimentos.

Gazit seguirá como administradora dos shoppings

Além disso, a Gazit seguirá como administradora de cada shopping, trabalho que é estratégico não só como fonte adicional de receita de prestação de serviço, mas também por estar presente no dia a dia do condomínio. A companhia não abrirá mão desse papel, afirmam os executivos.

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O dinheiro da venda da participação será usado na expansão da área dos próprios shoppings, bem como na aquisição de participação em outros centros de compras nos quais a Gazit possa vir a assumir a administração. Já existe um conjunto de empreendimentos mapeados para esse fim, dizem os executivos.

Os alvos são empreendimentos na cidade de São Paulo, na região metropolitana e no interior do Estado em que os donos atuais não são operadores “raiz”. Ou seja: atuam em outros ramos de negócios e têm o shopping apenas como diversificação dos investimentos.

Na visão da Gazit, seria possível melhorar a administração, reformar os imóveis para deixá-los mais modernos, atualizar o mix de lojistas agregando gastronomia, serviços e lazer, cortar custos desnecessários e incrementar a receita.

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A expectativa da direção da Gazit é acertar a venda de participação ao longo das próximas semanas, dado que já houve conversas preliminares com interessados. Se o plano de venda der certo, a companhia deve acumular um poder de fogo considerável para novos investimentos.

Empresa vendeu fatia no Cidade Jardim

Nesta semana, a Gazit vendeu a sua fatia de 33% no Cidade Jardim por R$ 560 milhões, em movimento também antecipado pelo Broadcast. Embora seja um shopping de referência, a empresa não via ali a chance de se tornar administradora do empreendimento, que está nas mãos da JHSF, dona de 50%.

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A compradora dos 33% foi um fundo com diversos investidores, mas que ficará sob gestão da própria JHSF. A Gazit também é dona (100%) do Top Center, na Avenida Paulista, um shopping pequeno, mas que inclui uma torre de escritórios; e tem uma fatia de 4,3% no Shopping Eldorado.

Mais recentemente, a Gazit também entrou no segmento de aluguel de apartamentos residenciais. A companhia investiu R$ 15 milhões na revitalização de um antigo prédio de escritórios na Rua Xavier de Toledo, vizinho do Shopping Light, no centro da capital paulista. O primeiro edifício tem dez andares e foi adaptado para operar com 79 estúdios de até 28 m².

Os valores de locação partem de R$ 2,3 mil e incluem, além do aluguel, condomínio, IPTU e contas de água, luz e gás. A operação ficará com a Yuca, startup especializada em gestão residencial. A iniciativa é a primeira de uma série que tem por objetivo reforçar a vizinhança e atrair mais visitantes aos shoppings. Dependendo da rentabilidade do negócio, a Gazit pode explorar essa atividade até mesmo em outros bairros nos quais não tenha shoppings.

Empresa vendeu participação no shopping Cidade Jarim. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Quando a Gazit colocou à venda os seus shoppings - em um movimento revelado semana passada pela Coluna do Broadcast - vários concorrentes e investidores se perguntaram se a multinacional israelense que é uma das maiores do mundo no ramo estaria de saída do Brasil.

A resposta é não. A Gazit vai ficar e fazer novos investimentos, afirma a presidente local, Mia Stark, em entrevista exclusiva à Coluna acompanhada dos diretores Alexandre Freitas (financeiro) e Sérgio Koffes (operacional). As vendas são parte de uma estratégia para recuperar parte do capital e buscar novas vias de crescimento, dizem.

Desde que desembarcou no Brasil, há 15 anos, a Gazit investiu R$ 4 bilhões em aquisições e desenvolvimento. Atualmente, tem sete shoppings aqui. No mundo todo, são 106 espalhados por 12 países como Israel, Estados Unidos, Dinamarca e Suécia.

Mais recentemente, a matriz decidiu enxugar o portfólio e dar mais liquidez ao grupo - como parte de um reposicionamento do negócio diante do menor ritmo de crescimento da economia global e do aumento das taxas de juros em vários países. Para o Brasil, o plano traçado consiste na venda de uma participação minoritária no fundo Gazit Malls, que é o veículo constituído pela companhia para controlar os shoppings locais. O Bradesco BBI foi contratado para assessorar a busca por investidores.

O fundo Gazit Malls tem cinco empreendimentos: Morumbi Town, Shopping Light e Mais Shopping (os três em São Paulo), Internacional Shopping (Guarulhos) e Prado Boulevard (Campinas). O fundo é dono de 100% desses ativos, com exceção do Morumbi Town, do qual tem 80%. Juntos, devem valer em torno de R$ 2 bilhões, segundo fontes de mercado. O patrimônio é de R$ 1,89 bilhão, conforme laudo da E&Y.

Nos últimos meses, a Gazit manteve conversas com gestoras de recursos e family offices que demonstraram interesse em se tornarem sócios desse fundo. No desenho proposto ao mercado, a Gazit está oferecendo uma fatia minoritária no fundo, de até 49%. Há também disposição em negociar um acordo que assegure aos possíveis sócios uma participação na tomada de decisão sobre os empreendimentos.

Gazit seguirá como administradora dos shoppings

Além disso, a Gazit seguirá como administradora de cada shopping, trabalho que é estratégico não só como fonte adicional de receita de prestação de serviço, mas também por estar presente no dia a dia do condomínio. A companhia não abrirá mão desse papel, afirmam os executivos.

O dinheiro da venda da participação será usado na expansão da área dos próprios shoppings, bem como na aquisição de participação em outros centros de compras nos quais a Gazit possa vir a assumir a administração. Já existe um conjunto de empreendimentos mapeados para esse fim, dizem os executivos.

Os alvos são empreendimentos na cidade de São Paulo, na região metropolitana e no interior do Estado em que os donos atuais não são operadores “raiz”. Ou seja: atuam em outros ramos de negócios e têm o shopping apenas como diversificação dos investimentos.

Na visão da Gazit, seria possível melhorar a administração, reformar os imóveis para deixá-los mais modernos, atualizar o mix de lojistas agregando gastronomia, serviços e lazer, cortar custos desnecessários e incrementar a receita.

A expectativa da direção da Gazit é acertar a venda de participação ao longo das próximas semanas, dado que já houve conversas preliminares com interessados. Se o plano de venda der certo, a companhia deve acumular um poder de fogo considerável para novos investimentos.

Empresa vendeu fatia no Cidade Jardim

Nesta semana, a Gazit vendeu a sua fatia de 33% no Cidade Jardim por R$ 560 milhões, em movimento também antecipado pelo Broadcast. Embora seja um shopping de referência, a empresa não via ali a chance de se tornar administradora do empreendimento, que está nas mãos da JHSF, dona de 50%.

A compradora dos 33% foi um fundo com diversos investidores, mas que ficará sob gestão da própria JHSF. A Gazit também é dona (100%) do Top Center, na Avenida Paulista, um shopping pequeno, mas que inclui uma torre de escritórios; e tem uma fatia de 4,3% no Shopping Eldorado.

Mais recentemente, a Gazit também entrou no segmento de aluguel de apartamentos residenciais. A companhia investiu R$ 15 milhões na revitalização de um antigo prédio de escritórios na Rua Xavier de Toledo, vizinho do Shopping Light, no centro da capital paulista. O primeiro edifício tem dez andares e foi adaptado para operar com 79 estúdios de até 28 m².

Os valores de locação partem de R$ 2,3 mil e incluem, além do aluguel, condomínio, IPTU e contas de água, luz e gás. A operação ficará com a Yuca, startup especializada em gestão residencial. A iniciativa é a primeira de uma série que tem por objetivo reforçar a vizinhança e atrair mais visitantes aos shoppings. Dependendo da rentabilidade do negócio, a Gazit pode explorar essa atividade até mesmo em outros bairros nos quais não tenha shoppings.

Empresa vendeu participação no shopping Cidade Jarim. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Quando a Gazit colocou à venda os seus shoppings - em um movimento revelado semana passada pela Coluna do Broadcast - vários concorrentes e investidores se perguntaram se a multinacional israelense que é uma das maiores do mundo no ramo estaria de saída do Brasil.

A resposta é não. A Gazit vai ficar e fazer novos investimentos, afirma a presidente local, Mia Stark, em entrevista exclusiva à Coluna acompanhada dos diretores Alexandre Freitas (financeiro) e Sérgio Koffes (operacional). As vendas são parte de uma estratégia para recuperar parte do capital e buscar novas vias de crescimento, dizem.

Desde que desembarcou no Brasil, há 15 anos, a Gazit investiu R$ 4 bilhões em aquisições e desenvolvimento. Atualmente, tem sete shoppings aqui. No mundo todo, são 106 espalhados por 12 países como Israel, Estados Unidos, Dinamarca e Suécia.

Mais recentemente, a matriz decidiu enxugar o portfólio e dar mais liquidez ao grupo - como parte de um reposicionamento do negócio diante do menor ritmo de crescimento da economia global e do aumento das taxas de juros em vários países. Para o Brasil, o plano traçado consiste na venda de uma participação minoritária no fundo Gazit Malls, que é o veículo constituído pela companhia para controlar os shoppings locais. O Bradesco BBI foi contratado para assessorar a busca por investidores.

O fundo Gazit Malls tem cinco empreendimentos: Morumbi Town, Shopping Light e Mais Shopping (os três em São Paulo), Internacional Shopping (Guarulhos) e Prado Boulevard (Campinas). O fundo é dono de 100% desses ativos, com exceção do Morumbi Town, do qual tem 80%. Juntos, devem valer em torno de R$ 2 bilhões, segundo fontes de mercado. O patrimônio é de R$ 1,89 bilhão, conforme laudo da E&Y.

Nos últimos meses, a Gazit manteve conversas com gestoras de recursos e family offices que demonstraram interesse em se tornarem sócios desse fundo. No desenho proposto ao mercado, a Gazit está oferecendo uma fatia minoritária no fundo, de até 49%. Há também disposição em negociar um acordo que assegure aos possíveis sócios uma participação na tomada de decisão sobre os empreendimentos.

Gazit seguirá como administradora dos shoppings

Além disso, a Gazit seguirá como administradora de cada shopping, trabalho que é estratégico não só como fonte adicional de receita de prestação de serviço, mas também por estar presente no dia a dia do condomínio. A companhia não abrirá mão desse papel, afirmam os executivos.

O dinheiro da venda da participação será usado na expansão da área dos próprios shoppings, bem como na aquisição de participação em outros centros de compras nos quais a Gazit possa vir a assumir a administração. Já existe um conjunto de empreendimentos mapeados para esse fim, dizem os executivos.

Os alvos são empreendimentos na cidade de São Paulo, na região metropolitana e no interior do Estado em que os donos atuais não são operadores “raiz”. Ou seja: atuam em outros ramos de negócios e têm o shopping apenas como diversificação dos investimentos.

Na visão da Gazit, seria possível melhorar a administração, reformar os imóveis para deixá-los mais modernos, atualizar o mix de lojistas agregando gastronomia, serviços e lazer, cortar custos desnecessários e incrementar a receita.

A expectativa da direção da Gazit é acertar a venda de participação ao longo das próximas semanas, dado que já houve conversas preliminares com interessados. Se o plano de venda der certo, a companhia deve acumular um poder de fogo considerável para novos investimentos.

Empresa vendeu fatia no Cidade Jardim

Nesta semana, a Gazit vendeu a sua fatia de 33% no Cidade Jardim por R$ 560 milhões, em movimento também antecipado pelo Broadcast. Embora seja um shopping de referência, a empresa não via ali a chance de se tornar administradora do empreendimento, que está nas mãos da JHSF, dona de 50%.

A compradora dos 33% foi um fundo com diversos investidores, mas que ficará sob gestão da própria JHSF. A Gazit também é dona (100%) do Top Center, na Avenida Paulista, um shopping pequeno, mas que inclui uma torre de escritórios; e tem uma fatia de 4,3% no Shopping Eldorado.

Mais recentemente, a Gazit também entrou no segmento de aluguel de apartamentos residenciais. A companhia investiu R$ 15 milhões na revitalização de um antigo prédio de escritórios na Rua Xavier de Toledo, vizinho do Shopping Light, no centro da capital paulista. O primeiro edifício tem dez andares e foi adaptado para operar com 79 estúdios de até 28 m².

Os valores de locação partem de R$ 2,3 mil e incluem, além do aluguel, condomínio, IPTU e contas de água, luz e gás. A operação ficará com a Yuca, startup especializada em gestão residencial. A iniciativa é a primeira de uma série que tem por objetivo reforçar a vizinhança e atrair mais visitantes aos shoppings. Dependendo da rentabilidade do negócio, a Gazit pode explorar essa atividade até mesmo em outros bairros nos quais não tenha shoppings.

Empresa vendeu participação no shopping Cidade Jarim. FOTO TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO  Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

Quando a Gazit colocou à venda os seus shoppings - em um movimento revelado semana passada pela Coluna do Broadcast - vários concorrentes e investidores se perguntaram se a multinacional israelense que é uma das maiores do mundo no ramo estaria de saída do Brasil.

A resposta é não. A Gazit vai ficar e fazer novos investimentos, afirma a presidente local, Mia Stark, em entrevista exclusiva à Coluna acompanhada dos diretores Alexandre Freitas (financeiro) e Sérgio Koffes (operacional). As vendas são parte de uma estratégia para recuperar parte do capital e buscar novas vias de crescimento, dizem.

Desde que desembarcou no Brasil, há 15 anos, a Gazit investiu R$ 4 bilhões em aquisições e desenvolvimento. Atualmente, tem sete shoppings aqui. No mundo todo, são 106 espalhados por 12 países como Israel, Estados Unidos, Dinamarca e Suécia.

Mais recentemente, a matriz decidiu enxugar o portfólio e dar mais liquidez ao grupo - como parte de um reposicionamento do negócio diante do menor ritmo de crescimento da economia global e do aumento das taxas de juros em vários países. Para o Brasil, o plano traçado consiste na venda de uma participação minoritária no fundo Gazit Malls, que é o veículo constituído pela companhia para controlar os shoppings locais. O Bradesco BBI foi contratado para assessorar a busca por investidores.

O fundo Gazit Malls tem cinco empreendimentos: Morumbi Town, Shopping Light e Mais Shopping (os três em São Paulo), Internacional Shopping (Guarulhos) e Prado Boulevard (Campinas). O fundo é dono de 100% desses ativos, com exceção do Morumbi Town, do qual tem 80%. Juntos, devem valer em torno de R$ 2 bilhões, segundo fontes de mercado. O patrimônio é de R$ 1,89 bilhão, conforme laudo da E&Y.

Nos últimos meses, a Gazit manteve conversas com gestoras de recursos e family offices que demonstraram interesse em se tornarem sócios desse fundo. No desenho proposto ao mercado, a Gazit está oferecendo uma fatia minoritária no fundo, de até 49%. Há também disposição em negociar um acordo que assegure aos possíveis sócios uma participação na tomada de decisão sobre os empreendimentos.

Gazit seguirá como administradora dos shoppings

Além disso, a Gazit seguirá como administradora de cada shopping, trabalho que é estratégico não só como fonte adicional de receita de prestação de serviço, mas também por estar presente no dia a dia do condomínio. A companhia não abrirá mão desse papel, afirmam os executivos.

O dinheiro da venda da participação será usado na expansão da área dos próprios shoppings, bem como na aquisição de participação em outros centros de compras nos quais a Gazit possa vir a assumir a administração. Já existe um conjunto de empreendimentos mapeados para esse fim, dizem os executivos.

Os alvos são empreendimentos na cidade de São Paulo, na região metropolitana e no interior do Estado em que os donos atuais não são operadores “raiz”. Ou seja: atuam em outros ramos de negócios e têm o shopping apenas como diversificação dos investimentos.

Na visão da Gazit, seria possível melhorar a administração, reformar os imóveis para deixá-los mais modernos, atualizar o mix de lojistas agregando gastronomia, serviços e lazer, cortar custos desnecessários e incrementar a receita.

A expectativa da direção da Gazit é acertar a venda de participação ao longo das próximas semanas, dado que já houve conversas preliminares com interessados. Se o plano de venda der certo, a companhia deve acumular um poder de fogo considerável para novos investimentos.

Empresa vendeu fatia no Cidade Jardim

Nesta semana, a Gazit vendeu a sua fatia de 33% no Cidade Jardim por R$ 560 milhões, em movimento também antecipado pelo Broadcast. Embora seja um shopping de referência, a empresa não via ali a chance de se tornar administradora do empreendimento, que está nas mãos da JHSF, dona de 50%.

A compradora dos 33% foi um fundo com diversos investidores, mas que ficará sob gestão da própria JHSF. A Gazit também é dona (100%) do Top Center, na Avenida Paulista, um shopping pequeno, mas que inclui uma torre de escritórios; e tem uma fatia de 4,3% no Shopping Eldorado.

Mais recentemente, a Gazit também entrou no segmento de aluguel de apartamentos residenciais. A companhia investiu R$ 15 milhões na revitalização de um antigo prédio de escritórios na Rua Xavier de Toledo, vizinho do Shopping Light, no centro da capital paulista. O primeiro edifício tem dez andares e foi adaptado para operar com 79 estúdios de até 28 m².

Os valores de locação partem de R$ 2,3 mil e incluem, além do aluguel, condomínio, IPTU e contas de água, luz e gás. A operação ficará com a Yuca, startup especializada em gestão residencial. A iniciativa é a primeira de uma série que tem por objetivo reforçar a vizinhança e atrair mais visitantes aos shoppings. Dependendo da rentabilidade do negócio, a Gazit pode explorar essa atividade até mesmo em outros bairros nos quais não tenha shoppings.

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