Bastidores do mundo dos negócios

DP World vai investir R$ 200 mi para expandir terminal de contêineres


Multinacional de logística planeja ampliar capacidade de movimentação anual no Porto de Santos

Por Amanda Pupo
Atualização:
Imagem aérea do terminal DP World, na margem esquerda do Porto de Santos  Foto: Estúdio 58 - Imagens Aéreas

Operadora de um dos três principais terminais de contêineres do Porto de Santos, a multinacional de logística DP World vai investir R$ 200 milhões este ano para expandir as atividades. O plano é aumentar a capacidade de movimentação anual do terminal de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 1 contêiner de 20 pés) para 1,4 milhão, e ampliar o cais de 1,1 mil metros para 1,3 mil metros. Localizado na margem esquerda do Porto de Santos, o terminal ocupa 845 mil m², e tem mais 130 mil m² disponíveis para expansão.

Atualmente, a movimentação de contêineres no complexo santista, o maior da América Latina, é concentrada em três terminais: DP World, BTP e Santos Brasil. O governo federal estuda, há algum tempo, expandir a capacidade de movimentação com mais uma área, conhecida como STS10.

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Novo terminal atenderá alta na demanda

O novo terminal, que ainda não foi leiloado, está sendo pensado em função da expectativa de crescimento da demanda para movimentação de contêineres. A DP World afirma que o projeto de expansão visa justamente garantir que a capacidade portuária permaneça à frente da demanda crescente.

Empresa investiu R$ 3 bilhões no País em 10 anos

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Segundo a empresa, que tem sede em Dubai, a injeção de R$ 200 milhões marca a terceira rodada de investimentos desde o início das operações no Brasil, em julho de 2013. Foram mais de R$ 3 bilhões gastos até o momento na implantação e expansão do terminal.

Para o projeto mais recente, a companhia irá promover uma expansão do cais em 150 m para o lado oeste e 40 m para o lado leste. Com essa ampliação, o cais estará apto para receber grandes navios, como as embarcações de 366 metros. O Porto de Santos recebeu, em 2021, homologação da Marinha do Brasil para operar esses navios, os maiores previstos para a Costa Leste da América do Sul. O cronograma para conclusão da obra da DP World é de até dois anos. A retroárea será entregue ainda este ano. Já as obras do cais ficarão prontas em 2024.

Estratégia é diversificar cargas

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O CEO da DP World, Fabio Siccherino, afirma que o investimento no Porto e Santos é um movimento “calculado” que reflete a posição do ativo como “artéria” importante de transporte e logística na região.

Segundo ele, a empresa tem como vantagem a localização, com área excedente e acesso ferroviário, que permite a expansão de capacidade. “Isso nos dá flexibilidade para desenvolver novos projetos que darão suporte à estratégia de diversificação de cargas, ajudando a atender os setores da economia nacional e posicionando os produtos brasileiros para serem mais competitivos no mercado global”, disse.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 03/03/2023, às 14h42

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Imagem aérea do terminal DP World, na margem esquerda do Porto de Santos  Foto: Estúdio 58 - Imagens Aéreas

Operadora de um dos três principais terminais de contêineres do Porto de Santos, a multinacional de logística DP World vai investir R$ 200 milhões este ano para expandir as atividades. O plano é aumentar a capacidade de movimentação anual do terminal de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 1 contêiner de 20 pés) para 1,4 milhão, e ampliar o cais de 1,1 mil metros para 1,3 mil metros. Localizado na margem esquerda do Porto de Santos, o terminal ocupa 845 mil m², e tem mais 130 mil m² disponíveis para expansão.

Atualmente, a movimentação de contêineres no complexo santista, o maior da América Latina, é concentrada em três terminais: DP World, BTP e Santos Brasil. O governo federal estuda, há algum tempo, expandir a capacidade de movimentação com mais uma área, conhecida como STS10.

Novo terminal atenderá alta na demanda

O novo terminal, que ainda não foi leiloado, está sendo pensado em função da expectativa de crescimento da demanda para movimentação de contêineres. A DP World afirma que o projeto de expansão visa justamente garantir que a capacidade portuária permaneça à frente da demanda crescente.

Empresa investiu R$ 3 bilhões no País em 10 anos

Segundo a empresa, que tem sede em Dubai, a injeção de R$ 200 milhões marca a terceira rodada de investimentos desde o início das operações no Brasil, em julho de 2013. Foram mais de R$ 3 bilhões gastos até o momento na implantação e expansão do terminal.

Para o projeto mais recente, a companhia irá promover uma expansão do cais em 150 m para o lado oeste e 40 m para o lado leste. Com essa ampliação, o cais estará apto para receber grandes navios, como as embarcações de 366 metros. O Porto de Santos recebeu, em 2021, homologação da Marinha do Brasil para operar esses navios, os maiores previstos para a Costa Leste da América do Sul. O cronograma para conclusão da obra da DP World é de até dois anos. A retroárea será entregue ainda este ano. Já as obras do cais ficarão prontas em 2024.

Estratégia é diversificar cargas

O CEO da DP World, Fabio Siccherino, afirma que o investimento no Porto e Santos é um movimento “calculado” que reflete a posição do ativo como “artéria” importante de transporte e logística na região.

Segundo ele, a empresa tem como vantagem a localização, com área excedente e acesso ferroviário, que permite a expansão de capacidade. “Isso nos dá flexibilidade para desenvolver novos projetos que darão suporte à estratégia de diversificação de cargas, ajudando a atender os setores da economia nacional e posicionando os produtos brasileiros para serem mais competitivos no mercado global”, disse.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 03/03/2023, às 14h42

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Imagem aérea do terminal DP World, na margem esquerda do Porto de Santos  Foto: Estúdio 58 - Imagens Aéreas

Operadora de um dos três principais terminais de contêineres do Porto de Santos, a multinacional de logística DP World vai investir R$ 200 milhões este ano para expandir as atividades. O plano é aumentar a capacidade de movimentação anual do terminal de 1,2 milhão de TEUs (unidade equivalente a 1 contêiner de 20 pés) para 1,4 milhão, e ampliar o cais de 1,1 mil metros para 1,3 mil metros. Localizado na margem esquerda do Porto de Santos, o terminal ocupa 845 mil m², e tem mais 130 mil m² disponíveis para expansão.

Atualmente, a movimentação de contêineres no complexo santista, o maior da América Latina, é concentrada em três terminais: DP World, BTP e Santos Brasil. O governo federal estuda, há algum tempo, expandir a capacidade de movimentação com mais uma área, conhecida como STS10.

Novo terminal atenderá alta na demanda

O novo terminal, que ainda não foi leiloado, está sendo pensado em função da expectativa de crescimento da demanda para movimentação de contêineres. A DP World afirma que o projeto de expansão visa justamente garantir que a capacidade portuária permaneça à frente da demanda crescente.

Empresa investiu R$ 3 bilhões no País em 10 anos

Segundo a empresa, que tem sede em Dubai, a injeção de R$ 200 milhões marca a terceira rodada de investimentos desde o início das operações no Brasil, em julho de 2013. Foram mais de R$ 3 bilhões gastos até o momento na implantação e expansão do terminal.

Para o projeto mais recente, a companhia irá promover uma expansão do cais em 150 m para o lado oeste e 40 m para o lado leste. Com essa ampliação, o cais estará apto para receber grandes navios, como as embarcações de 366 metros. O Porto de Santos recebeu, em 2021, homologação da Marinha do Brasil para operar esses navios, os maiores previstos para a Costa Leste da América do Sul. O cronograma para conclusão da obra da DP World é de até dois anos. A retroárea será entregue ainda este ano. Já as obras do cais ficarão prontas em 2024.

Estratégia é diversificar cargas

O CEO da DP World, Fabio Siccherino, afirma que o investimento no Porto e Santos é um movimento “calculado” que reflete a posição do ativo como “artéria” importante de transporte e logística na região.

Segundo ele, a empresa tem como vantagem a localização, com área excedente e acesso ferroviário, que permite a expansão de capacidade. “Isso nos dá flexibilidade para desenvolver novos projetos que darão suporte à estratégia de diversificação de cargas, ajudando a atender os setores da economia nacional e posicionando os produtos brasileiros para serem mais competitivos no mercado global”, disse.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 03/03/2023, às 14h42

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