Os investidores latino-americanos estão mais sensíveis do que os norte-americanos e os canadenses ao resultado das eleições nos Estados Unidos, onde o cenário para o pleito se mostra indefinido. O candidato republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris aparecem empatados.
Um levantamento feito pela gestora Schroders com 3 mil investidores globais, com cerca de US$ 74,5 trilhões investidos em variadas classes de ativos, identificou que 53% dos entrevistados no Hemisfério Norte não mudaram estratégias de investimento de longo prazo em razão do ciclo eleitoral, acreditando haver um impacto de curto prazo.
Já na América Latina, somente 25% não mexeram em suas posições. Isso não implica, porém, que os investidores latino-americanos estão na defensiva. A pesquisa mostrou que 39% deles têm buscado ativos de maior risco para gerar alfa em meio às incertezas, e outros 36% estão de fato se protegendo e evitando risco.
Embora as eleições norte-americanas sejam o tema central neste momento para os investidores globalmente, é a política monetária, alta de juros, desaceleração econômica e crise geopolítica que catalisam as estratégias de alocação para os próximos 12 meses. Para os investidores que estão na América Latina, soma-se o risco de inflação, que vem como segundo ponto de atenção depois da alta de juros.
Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 30/10/2024, às 15:12.
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