Bastidores do mundo dos negócios

Elo mantém plano de abrir capital apesar de troca de gestão na Caixa e no BB


Expectativa é a de que a oferta de ações aconteça no primeiro semestre de 2024, na bolsa brasileira

Por Matheus Piovesana
Em 2021, Elo planejava se listar na Nasdaq mas desconto pedido nas ações foi "excessivo" e IPO foi transferido para a B3 Foto: Felipe Rau/Estadão

A abertura de capital da bandeira de cartões Elo não deixou a agenda da empresa mesmo com a mudança de gestão nos sócios Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF), mas deve passar para o começo de 2024. Segundo o CEO da Elo, Giancarlo Greco, o assunto continua no topo da agenda, mas com o mercado sem janela para captações neste ano, não há pressa.

Houve dúvidas no mercado sobre a disposição para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Elo com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao governo e a troca das gestões do BB e da Caixa. Os dois bancos detêm cerca de dois terços do capital da companhia, e o Bradesco, o restante.

continua após a publicidade

Companhia espera oferta para 2024

“Para mim, é muito mais fácil (que aconteça em) 2024, no primeiro semestre, do que em 2023″, disse Greco à Coluna durante o 16º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP). Ele afirmou que o assunto foi discutido no conselho da Elo e que uma reunião com os acionistas deve tratar do tema em maio. O IPO vem sendo discutido nos últimos três anos, e foi adiado algumas vezes por uma questão de preço.

Empresa desistiu de listagem nos EUA

continua após a publicidade

Não há uma estimativa do valor de mercado que a bandeira buscará em uma potencial operação. Em 2021, a Elo buscou investidores internacionais, com o plano de listar ações na Bolsa americana Nasdaq avaliada em US$ 2 bilhões. Entretanto, o desconto pedido foi visto como excessivo pelos três bancos, e a operação foi “transferida” para a B3. É por aqui que acontecerá, segundo Greco, com a manutenção do controle na mão dos atuais sócios.

Bandeira está atenta ao ciclo de crédito

Na Caixa, outras operações não devem sair. Na semana passada, a presidente do banco, Rita Serrano, descartou vendas de ativos e ações da Caixa Seguridade ou do próprio banco. No BB, a esteira era menor: o grande ativo era a BB Asset, para a qual o banco buscava um sócio estratégico. Como mostrou a Coluna na terça-feira (28), o processo está “adormecido”, segundo o diretor-presidente, Aroldo Medeiros.

continua após a publicidade

Para a Elo, neste ano, as prioridades são outras: Greco destacou que a companhia ficará de olho no ciclo de crédito, que afeta diretamente a emissão de cartões pelos bancos. E também os planos de mudança no cartão de débito, discutidos por toda a indústria, e que afetam a bandeira. O executivo acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 28/03/2023, às 12h26

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

continua após a publicidade

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Em 2021, Elo planejava se listar na Nasdaq mas desconto pedido nas ações foi "excessivo" e IPO foi transferido para a B3 Foto: Felipe Rau/Estadão

A abertura de capital da bandeira de cartões Elo não deixou a agenda da empresa mesmo com a mudança de gestão nos sócios Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF), mas deve passar para o começo de 2024. Segundo o CEO da Elo, Giancarlo Greco, o assunto continua no topo da agenda, mas com o mercado sem janela para captações neste ano, não há pressa.

Houve dúvidas no mercado sobre a disposição para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Elo com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao governo e a troca das gestões do BB e da Caixa. Os dois bancos detêm cerca de dois terços do capital da companhia, e o Bradesco, o restante.

Companhia espera oferta para 2024

“Para mim, é muito mais fácil (que aconteça em) 2024, no primeiro semestre, do que em 2023″, disse Greco à Coluna durante o 16º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP). Ele afirmou que o assunto foi discutido no conselho da Elo e que uma reunião com os acionistas deve tratar do tema em maio. O IPO vem sendo discutido nos últimos três anos, e foi adiado algumas vezes por uma questão de preço.

Empresa desistiu de listagem nos EUA

Não há uma estimativa do valor de mercado que a bandeira buscará em uma potencial operação. Em 2021, a Elo buscou investidores internacionais, com o plano de listar ações na Bolsa americana Nasdaq avaliada em US$ 2 bilhões. Entretanto, o desconto pedido foi visto como excessivo pelos três bancos, e a operação foi “transferida” para a B3. É por aqui que acontecerá, segundo Greco, com a manutenção do controle na mão dos atuais sócios.

Bandeira está atenta ao ciclo de crédito

Na Caixa, outras operações não devem sair. Na semana passada, a presidente do banco, Rita Serrano, descartou vendas de ativos e ações da Caixa Seguridade ou do próprio banco. No BB, a esteira era menor: o grande ativo era a BB Asset, para a qual o banco buscava um sócio estratégico. Como mostrou a Coluna na terça-feira (28), o processo está “adormecido”, segundo o diretor-presidente, Aroldo Medeiros.

Para a Elo, neste ano, as prioridades são outras: Greco destacou que a companhia ficará de olho no ciclo de crédito, que afeta diretamente a emissão de cartões pelos bancos. E também os planos de mudança no cartão de débito, discutidos por toda a indústria, e que afetam a bandeira. O executivo acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 28/03/2023, às 12h26

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Em 2021, Elo planejava se listar na Nasdaq mas desconto pedido nas ações foi "excessivo" e IPO foi transferido para a B3 Foto: Felipe Rau/Estadão

A abertura de capital da bandeira de cartões Elo não deixou a agenda da empresa mesmo com a mudança de gestão nos sócios Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF), mas deve passar para o começo de 2024. Segundo o CEO da Elo, Giancarlo Greco, o assunto continua no topo da agenda, mas com o mercado sem janela para captações neste ano, não há pressa.

Houve dúvidas no mercado sobre a disposição para a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Elo com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao governo e a troca das gestões do BB e da Caixa. Os dois bancos detêm cerca de dois terços do capital da companhia, e o Bradesco, o restante.

Companhia espera oferta para 2024

“Para mim, é muito mais fácil (que aconteça em) 2024, no primeiro semestre, do que em 2023″, disse Greco à Coluna durante o 16º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP). Ele afirmou que o assunto foi discutido no conselho da Elo e que uma reunião com os acionistas deve tratar do tema em maio. O IPO vem sendo discutido nos últimos três anos, e foi adiado algumas vezes por uma questão de preço.

Empresa desistiu de listagem nos EUA

Não há uma estimativa do valor de mercado que a bandeira buscará em uma potencial operação. Em 2021, a Elo buscou investidores internacionais, com o plano de listar ações na Bolsa americana Nasdaq avaliada em US$ 2 bilhões. Entretanto, o desconto pedido foi visto como excessivo pelos três bancos, e a operação foi “transferida” para a B3. É por aqui que acontecerá, segundo Greco, com a manutenção do controle na mão dos atuais sócios.

Bandeira está atenta ao ciclo de crédito

Na Caixa, outras operações não devem sair. Na semana passada, a presidente do banco, Rita Serrano, descartou vendas de ativos e ações da Caixa Seguridade ou do próprio banco. No BB, a esteira era menor: o grande ativo era a BB Asset, para a qual o banco buscava um sócio estratégico. Como mostrou a Coluna na terça-feira (28), o processo está “adormecido”, segundo o diretor-presidente, Aroldo Medeiros.

Para a Elo, neste ano, as prioridades são outras: Greco destacou que a companhia ficará de olho no ciclo de crédito, que afeta diretamente a emissão de cartões pelos bancos. E também os planos de mudança no cartão de débito, discutidos por toda a indústria, e que afetam a bandeira. O executivo acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 28/03/2023, às 12h26

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.