Bastidores do mundo dos negócios

Em choque com bancos, Oi estuda novo empréstimo para renegociar dívidas


Crédito teria como garantia as ações da operadora na V.tal, na qual a tele tem participação de 38,5%

Por Cynthia Decloedt e Circe Bonatelli
Empréstimo seria necessário para pagar credores que se recusarem a participar da reestruturação em andamento Foto: WERTHER SANTANA / ESTADAO CONTEUDO

A Oi, em recuperação judicial, está analisando a possibilidade de tomar um novo empréstimo como parte do processo de reescalonamento de suas dívidas. O crédito teria como garantia as ações da operadora na V.tal, a empresa de infraestrutura de redes de fibra ótica cujo controle foi vendido para o BTG Pactual. A Oi permanece com uma fatia de 38,5% da V.tal, enquanto o BTG Pactual detém 61,5% por meio de fundos sob sua administração.

O novo empréstimo seria necessário para pagar os credores que se recusarem a participar da reestruturação em andamento. O reescalonamento da dívida e a tomada de novos recursos, tendo as ações da V.tal como garantia, são mecanismos previstos no plano de recuperação judicial da tele aprovado em 2017 e aditado em 2020.

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Dívida é da ordem de R$ 22 bilhões

A ex-supertele nacional deu início há algumas semanas a conversas com seus diversos credores para rearranjar o pagamento de compromissos relativos a uma dívida bruta da ordem de R$ 22 bilhões. O processo tem a participação da consultoria Moelis & Company, que foi contratada em outubro como assessora financeira, conforme antecipou a Coluna e foi confirmado pela operadora.

A Oi e a Moelis trabalham para ter o plano de reescalonamento da dívida pronto até março do ano que vem, antes de começarem a vencer compromissos com pagamento de juro de títulos (bonds) negociados com credores internacionais e de empréstimos tomados com bancos locais. Também há pretensão de que o novo desenho possa ser colocado em prática com a companhia já fora do processo de recuperação judicial - que tinha previsão de ser concluído em maio, mas está no aguardo de uma definição do juízo.

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Bancos pediram prorrogação da recuperação judicial

A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco pediram a prorrogação do processo de recuperação judicial da tele e o bloqueio do dinheiro proveniente da venda de ativos da operadora para garantir o pagamento de dívidas. Os bancos têm R$ 6,9 bilhões a receber da tele.

O passivo da Oi também envolve fundos estrangeiros que têm aproximadamente R$ 11 bilhões em títulos de dívida (bonds) em resultado da primeira renegociação no âmbito da recuperação judicial, além das agências de crédito à exportação (ECAs). Nos idos de 2016, a Moelis foi o assessor financeiro dos fundos estrangeiros credores que receberam parte das dívidas em ações da tele. Boa parte desse grupo já saiu do negócio. Apenas alguns ficaram, ainda que com participação muito reduzida, como é o caso da canadense Brookfield.

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V.tal pode ser boia de salvação

Diante de todos esses acontecimentos, a V.tal ganhou ainda mais peso como boia de salvação. A direção da Oi tem reiterado que a empresa de fibra é um ativo valioso para equacionar a sua dívida. Além disso, espera que a V.tal se valorize no curto ao médio prazo com o crescimento da receita de locação da sua rede de fibra para provedores regionais de internet. No futuro, o plano da Oi envolve a venda da sua participação na V.tal, o que poderia ocorrer via oferta de ações em Bolsa (IPO, na sigla em inglês), por exemplo, mas essa saída ficaria mais difícil caso sua participação seja dada em garantia de um eventual novo empréstimo. Procurada, a Oi não comentou.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 24/11/2022, às 11h03

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Empréstimo seria necessário para pagar credores que se recusarem a participar da reestruturação em andamento Foto: WERTHER SANTANA / ESTADAO CONTEUDO

A Oi, em recuperação judicial, está analisando a possibilidade de tomar um novo empréstimo como parte do processo de reescalonamento de suas dívidas. O crédito teria como garantia as ações da operadora na V.tal, a empresa de infraestrutura de redes de fibra ótica cujo controle foi vendido para o BTG Pactual. A Oi permanece com uma fatia de 38,5% da V.tal, enquanto o BTG Pactual detém 61,5% por meio de fundos sob sua administração.

O novo empréstimo seria necessário para pagar os credores que se recusarem a participar da reestruturação em andamento. O reescalonamento da dívida e a tomada de novos recursos, tendo as ações da V.tal como garantia, são mecanismos previstos no plano de recuperação judicial da tele aprovado em 2017 e aditado em 2020.

Dívida é da ordem de R$ 22 bilhões

A ex-supertele nacional deu início há algumas semanas a conversas com seus diversos credores para rearranjar o pagamento de compromissos relativos a uma dívida bruta da ordem de R$ 22 bilhões. O processo tem a participação da consultoria Moelis & Company, que foi contratada em outubro como assessora financeira, conforme antecipou a Coluna e foi confirmado pela operadora.

A Oi e a Moelis trabalham para ter o plano de reescalonamento da dívida pronto até março do ano que vem, antes de começarem a vencer compromissos com pagamento de juro de títulos (bonds) negociados com credores internacionais e de empréstimos tomados com bancos locais. Também há pretensão de que o novo desenho possa ser colocado em prática com a companhia já fora do processo de recuperação judicial - que tinha previsão de ser concluído em maio, mas está no aguardo de uma definição do juízo.

Bancos pediram prorrogação da recuperação judicial

A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco pediram a prorrogação do processo de recuperação judicial da tele e o bloqueio do dinheiro proveniente da venda de ativos da operadora para garantir o pagamento de dívidas. Os bancos têm R$ 6,9 bilhões a receber da tele.

O passivo da Oi também envolve fundos estrangeiros que têm aproximadamente R$ 11 bilhões em títulos de dívida (bonds) em resultado da primeira renegociação no âmbito da recuperação judicial, além das agências de crédito à exportação (ECAs). Nos idos de 2016, a Moelis foi o assessor financeiro dos fundos estrangeiros credores que receberam parte das dívidas em ações da tele. Boa parte desse grupo já saiu do negócio. Apenas alguns ficaram, ainda que com participação muito reduzida, como é o caso da canadense Brookfield.

V.tal pode ser boia de salvação

Diante de todos esses acontecimentos, a V.tal ganhou ainda mais peso como boia de salvação. A direção da Oi tem reiterado que a empresa de fibra é um ativo valioso para equacionar a sua dívida. Além disso, espera que a V.tal se valorize no curto ao médio prazo com o crescimento da receita de locação da sua rede de fibra para provedores regionais de internet. No futuro, o plano da Oi envolve a venda da sua participação na V.tal, o que poderia ocorrer via oferta de ações em Bolsa (IPO, na sigla em inglês), por exemplo, mas essa saída ficaria mais difícil caso sua participação seja dada em garantia de um eventual novo empréstimo. Procurada, a Oi não comentou.

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O novo empréstimo seria necessário para pagar os credores que se recusarem a participar da reestruturação em andamento. O reescalonamento da dívida e a tomada de novos recursos, tendo as ações da V.tal como garantia, são mecanismos previstos no plano de recuperação judicial da tele aprovado em 2017 e aditado em 2020.

Dívida é da ordem de R$ 22 bilhões

A ex-supertele nacional deu início há algumas semanas a conversas com seus diversos credores para rearranjar o pagamento de compromissos relativos a uma dívida bruta da ordem de R$ 22 bilhões. O processo tem a participação da consultoria Moelis & Company, que foi contratada em outubro como assessora financeira, conforme antecipou a Coluna e foi confirmado pela operadora.

A Oi e a Moelis trabalham para ter o plano de reescalonamento da dívida pronto até março do ano que vem, antes de começarem a vencer compromissos com pagamento de juro de títulos (bonds) negociados com credores internacionais e de empréstimos tomados com bancos locais. Também há pretensão de que o novo desenho possa ser colocado em prática com a companhia já fora do processo de recuperação judicial - que tinha previsão de ser concluído em maio, mas está no aguardo de uma definição do juízo.

Bancos pediram prorrogação da recuperação judicial

A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco pediram a prorrogação do processo de recuperação judicial da tele e o bloqueio do dinheiro proveniente da venda de ativos da operadora para garantir o pagamento de dívidas. Os bancos têm R$ 6,9 bilhões a receber da tele.

O passivo da Oi também envolve fundos estrangeiros que têm aproximadamente R$ 11 bilhões em títulos de dívida (bonds) em resultado da primeira renegociação no âmbito da recuperação judicial, além das agências de crédito à exportação (ECAs). Nos idos de 2016, a Moelis foi o assessor financeiro dos fundos estrangeiros credores que receberam parte das dívidas em ações da tele. Boa parte desse grupo já saiu do negócio. Apenas alguns ficaram, ainda que com participação muito reduzida, como é o caso da canadense Brookfield.

V.tal pode ser boia de salvação

Diante de todos esses acontecimentos, a V.tal ganhou ainda mais peso como boia de salvação. A direção da Oi tem reiterado que a empresa de fibra é um ativo valioso para equacionar a sua dívida. Além disso, espera que a V.tal se valorize no curto ao médio prazo com o crescimento da receita de locação da sua rede de fibra para provedores regionais de internet. No futuro, o plano da Oi envolve a venda da sua participação na V.tal, o que poderia ocorrer via oferta de ações em Bolsa (IPO, na sigla em inglês), por exemplo, mas essa saída ficaria mais difícil caso sua participação seja dada em garantia de um eventual novo empréstimo. Procurada, a Oi não comentou.

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A Oi, em recuperação judicial, está analisando a possibilidade de tomar um novo empréstimo como parte do processo de reescalonamento de suas dívidas. O crédito teria como garantia as ações da operadora na V.tal, a empresa de infraestrutura de redes de fibra ótica cujo controle foi vendido para o BTG Pactual. A Oi permanece com uma fatia de 38,5% da V.tal, enquanto o BTG Pactual detém 61,5% por meio de fundos sob sua administração.

O novo empréstimo seria necessário para pagar os credores que se recusarem a participar da reestruturação em andamento. O reescalonamento da dívida e a tomada de novos recursos, tendo as ações da V.tal como garantia, são mecanismos previstos no plano de recuperação judicial da tele aprovado em 2017 e aditado em 2020.

Dívida é da ordem de R$ 22 bilhões

A ex-supertele nacional deu início há algumas semanas a conversas com seus diversos credores para rearranjar o pagamento de compromissos relativos a uma dívida bruta da ordem de R$ 22 bilhões. O processo tem a participação da consultoria Moelis & Company, que foi contratada em outubro como assessora financeira, conforme antecipou a Coluna e foi confirmado pela operadora.

A Oi e a Moelis trabalham para ter o plano de reescalonamento da dívida pronto até março do ano que vem, antes de começarem a vencer compromissos com pagamento de juro de títulos (bonds) negociados com credores internacionais e de empréstimos tomados com bancos locais. Também há pretensão de que o novo desenho possa ser colocado em prática com a companhia já fora do processo de recuperação judicial - que tinha previsão de ser concluído em maio, mas está no aguardo de uma definição do juízo.

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A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Itaú Unibanco pediram a prorrogação do processo de recuperação judicial da tele e o bloqueio do dinheiro proveniente da venda de ativos da operadora para garantir o pagamento de dívidas. Os bancos têm R$ 6,9 bilhões a receber da tele.

O passivo da Oi também envolve fundos estrangeiros que têm aproximadamente R$ 11 bilhões em títulos de dívida (bonds) em resultado da primeira renegociação no âmbito da recuperação judicial, além das agências de crédito à exportação (ECAs). Nos idos de 2016, a Moelis foi o assessor financeiro dos fundos estrangeiros credores que receberam parte das dívidas em ações da tele. Boa parte desse grupo já saiu do negócio. Apenas alguns ficaram, ainda que com participação muito reduzida, como é o caso da canadense Brookfield.

V.tal pode ser boia de salvação

Diante de todos esses acontecimentos, a V.tal ganhou ainda mais peso como boia de salvação. A direção da Oi tem reiterado que a empresa de fibra é um ativo valioso para equacionar a sua dívida. Além disso, espera que a V.tal se valorize no curto ao médio prazo com o crescimento da receita de locação da sua rede de fibra para provedores regionais de internet. No futuro, o plano da Oi envolve a venda da sua participação na V.tal, o que poderia ocorrer via oferta de ações em Bolsa (IPO, na sigla em inglês), por exemplo, mas essa saída ficaria mais difícil caso sua participação seja dada em garantia de um eventual novo empréstimo. Procurada, a Oi não comentou.

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O novo empréstimo seria necessário para pagar os credores que se recusarem a participar da reestruturação em andamento. O reescalonamento da dívida e a tomada de novos recursos, tendo as ações da V.tal como garantia, são mecanismos previstos no plano de recuperação judicial da tele aprovado em 2017 e aditado em 2020.

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A ex-supertele nacional deu início há algumas semanas a conversas com seus diversos credores para rearranjar o pagamento de compromissos relativos a uma dívida bruta da ordem de R$ 22 bilhões. O processo tem a participação da consultoria Moelis & Company, que foi contratada em outubro como assessora financeira, conforme antecipou a Coluna e foi confirmado pela operadora.

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O passivo da Oi também envolve fundos estrangeiros que têm aproximadamente R$ 11 bilhões em títulos de dívida (bonds) em resultado da primeira renegociação no âmbito da recuperação judicial, além das agências de crédito à exportação (ECAs). Nos idos de 2016, a Moelis foi o assessor financeiro dos fundos estrangeiros credores que receberam parte das dívidas em ações da tele. Boa parte desse grupo já saiu do negócio. Apenas alguns ficaram, ainda que com participação muito reduzida, como é o caso da canadense Brookfield.

V.tal pode ser boia de salvação

Diante de todos esses acontecimentos, a V.tal ganhou ainda mais peso como boia de salvação. A direção da Oi tem reiterado que a empresa de fibra é um ativo valioso para equacionar a sua dívida. Além disso, espera que a V.tal se valorize no curto ao médio prazo com o crescimento da receita de locação da sua rede de fibra para provedores regionais de internet. No futuro, o plano da Oi envolve a venda da sua participação na V.tal, o que poderia ocorrer via oferta de ações em Bolsa (IPO, na sigla em inglês), por exemplo, mas essa saída ficaria mais difícil caso sua participação seja dada em garantia de um eventual novo empréstimo. Procurada, a Oi não comentou.

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