Bastidores do mundo dos negócios

Em novo fundo, Endeavor tem preferido México, mas Brasil volta ao radar


Gestora investiu pouco do fundo de US$ 300 milhões

Por Altamiro Silva Junior
México tem se aproveitado das vantagens de ser localizado perto dos Estados Unidos, o que fez investidores internacionais voltarem os olhos para o país agora, de olho no ‘nearshoring’, no qual potências mundiais preferem fazer negócios com países mais próximos Foto: Sáshenka Gutiérrez / EFE

A gestora Endeavor investiu ainda pouco de seu quarto e maior fundo, de US$ 300 milhões, anunciado em junho de 2022. Deste total, ainda tem por volta de US$ 220 milhões disponíveis para novos negócios e pode voltar a aplicar mais no Brasil. No momento, tem preferido o México na América Latina.

“O Brasil está um pouco mais lento agora, mas estamos voltando a investir”, disse o diretor de América Latina da Endeavor, Igor Piquet. “O México é onde temos feito mais investimentos.”

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O México tem se aproveitado das vantagens de ser localizado perto dos Estados Unidos, o que fez investidores internacionais voltarem os olhos para o mercado do país agora, de olho no ‘nearshoring’ - no qual potências mundiais preferem fazer negócios com países mais próximos. Em 2021, ano de recordes de investimentos no mundo, o México não se beneficiou tanto como o Brasil e agora tem sido o contrário. “Sinto que lá também estão mais avançados em inteligência artificial do que aqui”, conta o gestor.

Retorno aos negócios é feito com mais cautela

Após um período de volatilidade nas empresas de tecnologia no mundo por conta da subida de juros, que brecou novos investimentos, Piquet diz que a volta dos negócios está sendo feita com “muito mais cautela” e as rodadas de captação das empresas ficaram muito menores. Rodadas que em 2021 seriam de US$ 100 milhões. Hoje, estão em um terço deste valor.

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Piquet comenta que, apesar do mercado mais desafiador, o fundo tem conseguido fazer várias saídas de investimentos antigos - houve uma recente na Argentina mesmo com a crise no país vizinho e outra na semana passada na Tunísia, em um negócio de US$ 500 milhões, com a venda da InstaDeep. Nessa saída, conseguiu um retorno de dez vezes o capital aplicado.

A Endeavor busca empresas de diferentes segmentos desde que usem tecnologia. Assim, as companhias que podem receber aportes passam por energia solar, saúde, varejo a logística. A gestora tem quatro fundos já lançados. Não há um porcentual específico de alocação do fundo novo para cada região, depende de oportunidades que surjam, conta Piquet.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 11/09/23, às 16h03.

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México tem se aproveitado das vantagens de ser localizado perto dos Estados Unidos, o que fez investidores internacionais voltarem os olhos para o país agora, de olho no ‘nearshoring’, no qual potências mundiais preferem fazer negócios com países mais próximos Foto: Sáshenka Gutiérrez / EFE

A gestora Endeavor investiu ainda pouco de seu quarto e maior fundo, de US$ 300 milhões, anunciado em junho de 2022. Deste total, ainda tem por volta de US$ 220 milhões disponíveis para novos negócios e pode voltar a aplicar mais no Brasil. No momento, tem preferido o México na América Latina.

“O Brasil está um pouco mais lento agora, mas estamos voltando a investir”, disse o diretor de América Latina da Endeavor, Igor Piquet. “O México é onde temos feito mais investimentos.”

O México tem se aproveitado das vantagens de ser localizado perto dos Estados Unidos, o que fez investidores internacionais voltarem os olhos para o mercado do país agora, de olho no ‘nearshoring’ - no qual potências mundiais preferem fazer negócios com países mais próximos. Em 2021, ano de recordes de investimentos no mundo, o México não se beneficiou tanto como o Brasil e agora tem sido o contrário. “Sinto que lá também estão mais avançados em inteligência artificial do que aqui”, conta o gestor.

Retorno aos negócios é feito com mais cautela

Após um período de volatilidade nas empresas de tecnologia no mundo por conta da subida de juros, que brecou novos investimentos, Piquet diz que a volta dos negócios está sendo feita com “muito mais cautela” e as rodadas de captação das empresas ficaram muito menores. Rodadas que em 2021 seriam de US$ 100 milhões. Hoje, estão em um terço deste valor.

Piquet comenta que, apesar do mercado mais desafiador, o fundo tem conseguido fazer várias saídas de investimentos antigos - houve uma recente na Argentina mesmo com a crise no país vizinho e outra na semana passada na Tunísia, em um negócio de US$ 500 milhões, com a venda da InstaDeep. Nessa saída, conseguiu um retorno de dez vezes o capital aplicado.

A Endeavor busca empresas de diferentes segmentos desde que usem tecnologia. Assim, as companhias que podem receber aportes passam por energia solar, saúde, varejo a logística. A gestora tem quatro fundos já lançados. Não há um porcentual específico de alocação do fundo novo para cada região, depende de oportunidades que surjam, conta Piquet.

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A gestora Endeavor investiu ainda pouco de seu quarto e maior fundo, de US$ 300 milhões, anunciado em junho de 2022. Deste total, ainda tem por volta de US$ 220 milhões disponíveis para novos negócios e pode voltar a aplicar mais no Brasil. No momento, tem preferido o México na América Latina.

“O Brasil está um pouco mais lento agora, mas estamos voltando a investir”, disse o diretor de América Latina da Endeavor, Igor Piquet. “O México é onde temos feito mais investimentos.”

O México tem se aproveitado das vantagens de ser localizado perto dos Estados Unidos, o que fez investidores internacionais voltarem os olhos para o mercado do país agora, de olho no ‘nearshoring’ - no qual potências mundiais preferem fazer negócios com países mais próximos. Em 2021, ano de recordes de investimentos no mundo, o México não se beneficiou tanto como o Brasil e agora tem sido o contrário. “Sinto que lá também estão mais avançados em inteligência artificial do que aqui”, conta o gestor.

Retorno aos negócios é feito com mais cautela

Após um período de volatilidade nas empresas de tecnologia no mundo por conta da subida de juros, que brecou novos investimentos, Piquet diz que a volta dos negócios está sendo feita com “muito mais cautela” e as rodadas de captação das empresas ficaram muito menores. Rodadas que em 2021 seriam de US$ 100 milhões. Hoje, estão em um terço deste valor.

Piquet comenta que, apesar do mercado mais desafiador, o fundo tem conseguido fazer várias saídas de investimentos antigos - houve uma recente na Argentina mesmo com a crise no país vizinho e outra na semana passada na Tunísia, em um negócio de US$ 500 milhões, com a venda da InstaDeep. Nessa saída, conseguiu um retorno de dez vezes o capital aplicado.

A Endeavor busca empresas de diferentes segmentos desde que usem tecnologia. Assim, as companhias que podem receber aportes passam por energia solar, saúde, varejo a logística. A gestora tem quatro fundos já lançados. Não há um porcentual específico de alocação do fundo novo para cada região, depende de oportunidades que surjam, conta Piquet.

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A gestora Endeavor investiu ainda pouco de seu quarto e maior fundo, de US$ 300 milhões, anunciado em junho de 2022. Deste total, ainda tem por volta de US$ 220 milhões disponíveis para novos negócios e pode voltar a aplicar mais no Brasil. No momento, tem preferido o México na América Latina.

“O Brasil está um pouco mais lento agora, mas estamos voltando a investir”, disse o diretor de América Latina da Endeavor, Igor Piquet. “O México é onde temos feito mais investimentos.”

O México tem se aproveitado das vantagens de ser localizado perto dos Estados Unidos, o que fez investidores internacionais voltarem os olhos para o mercado do país agora, de olho no ‘nearshoring’ - no qual potências mundiais preferem fazer negócios com países mais próximos. Em 2021, ano de recordes de investimentos no mundo, o México não se beneficiou tanto como o Brasil e agora tem sido o contrário. “Sinto que lá também estão mais avançados em inteligência artificial do que aqui”, conta o gestor.

Retorno aos negócios é feito com mais cautela

Após um período de volatilidade nas empresas de tecnologia no mundo por conta da subida de juros, que brecou novos investimentos, Piquet diz que a volta dos negócios está sendo feita com “muito mais cautela” e as rodadas de captação das empresas ficaram muito menores. Rodadas que em 2021 seriam de US$ 100 milhões. Hoje, estão em um terço deste valor.

Piquet comenta que, apesar do mercado mais desafiador, o fundo tem conseguido fazer várias saídas de investimentos antigos - houve uma recente na Argentina mesmo com a crise no país vizinho e outra na semana passada na Tunísia, em um negócio de US$ 500 milhões, com a venda da InstaDeep. Nessa saída, conseguiu um retorno de dez vezes o capital aplicado.

A Endeavor busca empresas de diferentes segmentos desde que usem tecnologia. Assim, as companhias que podem receber aportes passam por energia solar, saúde, varejo a logística. A gestora tem quatro fundos já lançados. Não há um porcentual específico de alocação do fundo novo para cada região, depende de oportunidades que surjam, conta Piquet.

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