Bastidores do mundo dos negócios

Em recuperação judicial, Paranapanema busca acordo rápido para R$ 8 bi


Metalúrgica negocia também com fornecedores essenciais para seguir operando

Por Cynthia Decloedt
Processo de reciclagem de cobre em fábrica da Paranapanema Foto: Taba Benedicto/Estadao

A Paranapanema está concentrada em resolver entraves para ganhar fôlego e desenhar um plano para reerguer a empresa. Fundada em 1961, a metalúrgica teve o pedido de recuperação judicial aprovado na segunda semana de dezembro e conseguiu congelar R$ 450 milhões em dívidas trabalhistas e com fornecedores. Mas sua real preocupação são os R$ 3 bilhões em dívidas com bancos, que não fazem parte do processo de proteção na Justiça. Esses empréstimos têm como garantia imóveis e recebíveis, equivalentes a R$ 5 bilhões. A empresa busca soluções tanto para as dívidas quanto para a liberação das garantias. Além disso, a Paranapanema precisa fechar acordos com fornecedores essenciais, como Bahia Gás e White Martins, para seguir operando.

Fábricas estão entre garantias

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Com os bancos, as conversas envolvem um standstill, ou seja, a paralisação de cobranças das dívidas da companhia e a liberação de algumas garantias que possam ser utilizadas para reforçar o caixa da empresa. Além de recebíveis, estão alienadas como garantias três fábricas localizadas em Santo André (SP), Serra (ES) e Dias D’Ávila (BA).

Metalúrgica tenta novo empréstimo

A empresa deve ainda pedir que os credores estendam o prazo para pagamento desse compromisso. A Paranapanema busca ainda um empréstimo do tipo Debtor in Possession (DIP), que tem preferência nos pagamentos e, em alguns casos, pode se converter em participação societária.

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Entre os credores financeiros, o maior é a Cargill Finance. Também há negociações com Bradesco, BNP Paribas, Sumitomo, Caixa, Banco do Brasil, CCB, Scotiabank Brasil e ING. A expectativa da metalúrgica é a de que as conversas comecem a evoluir no início do ano que vem. Para o DIP já existiriam interessados.

As negociações estão sendo conduzidas pelo escritório Felsberg Advogados e pela Íntegra Associados, que interinamente comanda a empresa. De acordo com o site da companhia, seus principais acionistas são a Caixa Econômica Federal (16,2%) e a Mineração Butirama, que tem dívidas na casa de bilhão cobradas por bancos. A Cargill é também acionista, com participação de 8,7%, assim como o bilionário e investidor Luiz Barsi Filho (5,3%).

Empresa encerrou 3º tri com prejuízo e forte queda na receita

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A Paranapanema, que se apresenta como a maior produtora brasileira não integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 2,4 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, o resultado havia sido positivo em R$ 6 milhões. A receita líquida recuou 61%, para R$ 474 milhões.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/12/2022, às 13h05

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Processo de reciclagem de cobre em fábrica da Paranapanema Foto: Taba Benedicto/Estadao

A Paranapanema está concentrada em resolver entraves para ganhar fôlego e desenhar um plano para reerguer a empresa. Fundada em 1961, a metalúrgica teve o pedido de recuperação judicial aprovado na segunda semana de dezembro e conseguiu congelar R$ 450 milhões em dívidas trabalhistas e com fornecedores. Mas sua real preocupação são os R$ 3 bilhões em dívidas com bancos, que não fazem parte do processo de proteção na Justiça. Esses empréstimos têm como garantia imóveis e recebíveis, equivalentes a R$ 5 bilhões. A empresa busca soluções tanto para as dívidas quanto para a liberação das garantias. Além disso, a Paranapanema precisa fechar acordos com fornecedores essenciais, como Bahia Gás e White Martins, para seguir operando.

Fábricas estão entre garantias

Com os bancos, as conversas envolvem um standstill, ou seja, a paralisação de cobranças das dívidas da companhia e a liberação de algumas garantias que possam ser utilizadas para reforçar o caixa da empresa. Além de recebíveis, estão alienadas como garantias três fábricas localizadas em Santo André (SP), Serra (ES) e Dias D’Ávila (BA).

Metalúrgica tenta novo empréstimo

A empresa deve ainda pedir que os credores estendam o prazo para pagamento desse compromisso. A Paranapanema busca ainda um empréstimo do tipo Debtor in Possession (DIP), que tem preferência nos pagamentos e, em alguns casos, pode se converter em participação societária.

Entre os credores financeiros, o maior é a Cargill Finance. Também há negociações com Bradesco, BNP Paribas, Sumitomo, Caixa, Banco do Brasil, CCB, Scotiabank Brasil e ING. A expectativa da metalúrgica é a de que as conversas comecem a evoluir no início do ano que vem. Para o DIP já existiriam interessados.

As negociações estão sendo conduzidas pelo escritório Felsberg Advogados e pela Íntegra Associados, que interinamente comanda a empresa. De acordo com o site da companhia, seus principais acionistas são a Caixa Econômica Federal (16,2%) e a Mineração Butirama, que tem dívidas na casa de bilhão cobradas por bancos. A Cargill é também acionista, com participação de 8,7%, assim como o bilionário e investidor Luiz Barsi Filho (5,3%).

Empresa encerrou 3º tri com prejuízo e forte queda na receita

A Paranapanema, que se apresenta como a maior produtora brasileira não integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 2,4 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, o resultado havia sido positivo em R$ 6 milhões. A receita líquida recuou 61%, para R$ 474 milhões.

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Processo de reciclagem de cobre em fábrica da Paranapanema Foto: Taba Benedicto/Estadao

A Paranapanema está concentrada em resolver entraves para ganhar fôlego e desenhar um plano para reerguer a empresa. Fundada em 1961, a metalúrgica teve o pedido de recuperação judicial aprovado na segunda semana de dezembro e conseguiu congelar R$ 450 milhões em dívidas trabalhistas e com fornecedores. Mas sua real preocupação são os R$ 3 bilhões em dívidas com bancos, que não fazem parte do processo de proteção na Justiça. Esses empréstimos têm como garantia imóveis e recebíveis, equivalentes a R$ 5 bilhões. A empresa busca soluções tanto para as dívidas quanto para a liberação das garantias. Além disso, a Paranapanema precisa fechar acordos com fornecedores essenciais, como Bahia Gás e White Martins, para seguir operando.

Fábricas estão entre garantias

Com os bancos, as conversas envolvem um standstill, ou seja, a paralisação de cobranças das dívidas da companhia e a liberação de algumas garantias que possam ser utilizadas para reforçar o caixa da empresa. Além de recebíveis, estão alienadas como garantias três fábricas localizadas em Santo André (SP), Serra (ES) e Dias D’Ávila (BA).

Metalúrgica tenta novo empréstimo

A empresa deve ainda pedir que os credores estendam o prazo para pagamento desse compromisso. A Paranapanema busca ainda um empréstimo do tipo Debtor in Possession (DIP), que tem preferência nos pagamentos e, em alguns casos, pode se converter em participação societária.

Entre os credores financeiros, o maior é a Cargill Finance. Também há negociações com Bradesco, BNP Paribas, Sumitomo, Caixa, Banco do Brasil, CCB, Scotiabank Brasil e ING. A expectativa da metalúrgica é a de que as conversas comecem a evoluir no início do ano que vem. Para o DIP já existiriam interessados.

As negociações estão sendo conduzidas pelo escritório Felsberg Advogados e pela Íntegra Associados, que interinamente comanda a empresa. De acordo com o site da companhia, seus principais acionistas são a Caixa Econômica Federal (16,2%) e a Mineração Butirama, que tem dívidas na casa de bilhão cobradas por bancos. A Cargill é também acionista, com participação de 8,7%, assim como o bilionário e investidor Luiz Barsi Filho (5,3%).

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A Paranapanema, que se apresenta como a maior produtora brasileira não integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 2,4 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, o resultado havia sido positivo em R$ 6 milhões. A receita líquida recuou 61%, para R$ 474 milhões.

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Fábricas estão entre garantias

Com os bancos, as conversas envolvem um standstill, ou seja, a paralisação de cobranças das dívidas da companhia e a liberação de algumas garantias que possam ser utilizadas para reforçar o caixa da empresa. Além de recebíveis, estão alienadas como garantias três fábricas localizadas em Santo André (SP), Serra (ES) e Dias D’Ávila (BA).

Metalúrgica tenta novo empréstimo

A empresa deve ainda pedir que os credores estendam o prazo para pagamento desse compromisso. A Paranapanema busca ainda um empréstimo do tipo Debtor in Possession (DIP), que tem preferência nos pagamentos e, em alguns casos, pode se converter em participação societária.

Entre os credores financeiros, o maior é a Cargill Finance. Também há negociações com Bradesco, BNP Paribas, Sumitomo, Caixa, Banco do Brasil, CCB, Scotiabank Brasil e ING. A expectativa da metalúrgica é a de que as conversas comecem a evoluir no início do ano que vem. Para o DIP já existiriam interessados.

As negociações estão sendo conduzidas pelo escritório Felsberg Advogados e pela Íntegra Associados, que interinamente comanda a empresa. De acordo com o site da companhia, seus principais acionistas são a Caixa Econômica Federal (16,2%) e a Mineração Butirama, que tem dívidas na casa de bilhão cobradas por bancos. A Cargill é também acionista, com participação de 8,7%, assim como o bilionário e investidor Luiz Barsi Filho (5,3%).

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A Paranapanema, que se apresenta como a maior produtora brasileira não integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 2,4 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, o resultado havia sido positivo em R$ 6 milhões. A receita líquida recuou 61%, para R$ 474 milhões.

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Entre os credores financeiros, o maior é a Cargill Finance. Também há negociações com Bradesco, BNP Paribas, Sumitomo, Caixa, Banco do Brasil, CCB, Scotiabank Brasil e ING. A expectativa da metalúrgica é a de que as conversas comecem a evoluir no início do ano que vem. Para o DIP já existiriam interessados.

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A Paranapanema, que se apresenta como a maior produtora brasileira não integrada de cobre refinado, vergalhões, fios trefilados, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, encerrou o terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 2,4 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, o resultado havia sido positivo em R$ 6 milhões. A receita líquida recuou 61%, para R$ 474 milhões.

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