Bastidores do mundo dos negócios

Embrapii alcança R$ 5 bi investidos em inovação e prevê novos saltos


Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial contemplou 2,7 mil projetos

Por Cristiane Barbieri
Rede da Embrapii conta com 93 centros de pesquisa Foto: Roberta Ruela

Os aportes em pesquisa e desenvolvimento (P&D) na indústria coordenados pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) chegaram a R$ 5 bilhões. Criada há dez anos, a organização contemplou 2,7 mil projetos no período, com 60% deles tendo sido concluídos e resultando em 834 pedidos de propriedade intelectual.

Além do orçamento da própria Embrapii, cerca de 30% do total vieram de empresas que contrataram as pesquisas e outros 30% foram contabilizados como recursos originários de infraestruturas públicas, como universidades, centros de P&D, além dos próprios pesquisadores.

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Segundo Alvaro Prata, presidente da Embrapii, após estes dez anos de amadurecimento, a organização tem se tornado mais sofisticada e está pronta para dar saltos. “Começamos a desenhar programas mais elaborados para atender tanto os parceiros [corporativos], como a demanda dos ministérios e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que conhece muito os setores intensivos em tecnologia que apoia”, diz ele. “Isso significa refinar modelos de captação de recursos e atendimento às demandas da indústria e do País.”

Evolução

Neste período, a evolução da Embrapii foi vista também nos números. Em 2014, sua primeira dotação para investimento em pesquisa ficou na faixa de R$ 40 milhões. Este ano, o volume beirou R$ 1,3 bilhão. Há uma década, três centros de pesquisa faziam parte do sistema. Hoje são 93.

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O crescimento foi possível graças à demanda da indústria e da multiplicação das fontes de receita. Além dos R$ 820 milhões da própria Embrapii, provenientes de quatro ministérios (Ciência e Tecnologia, Indústria, Educação e Saúde), nos últimos anos a organização desenvolveu parcerias com o Sebrae, que garantiu outros R$ 82 milhões, o BNDES, com mais R$ 114 milhões, o Rota 2030 (R$ 109 milhões) e o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI, que trouxe mais R$ 165 milhões).

Segundo Prata, a entrada dos novos parceiros aconteceu para atender a demandas que antes não eram contempladas. “Quando a pequena empresa não tem recursos para pagar um projeto de inovação pelo nosso sistema, o Sebrae contribui”, diz ele. “Isso nos torna um multiplicador de inovação.”

Pequenas empresas

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Com 60% dos projetos demandados por pequenas empresas, o valor do tíquete médio por projeto é de R$ 1,85 milhão. Até este ano, os líderes de investimento estavam no setor da agroindústria/alimentos e bebidas (15%), seguidos por saúde (12%), indústria automobilística (7%) e equipamentos elétricos/energia, telecomunicações e metalúrgicas (6%).

“Temos unidades muito maduras em coisas que já deveriam ter sido incorporadas pela indústria como, por exemplo, automação e tecnologias digitais que facilitam a operação”, afirma. “Tem áreas, porém, nas quais enxergamos para onde a indústria deverá ir, como tecnologias quânticas, imersivas e de inteligência artificial, que pretendemos fortalecer.” Ele cita como exemplo uma indústria de móveis, que pode demandar desde uma automação básica até o desenvolvimento de nanopartículas de proteção.

Ao contrário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que permitiu ao agronegócio brasileiro se tornar um dos mais relevantes do mundo, a Embrapii não tem estrutura própria de pesquisa. Ela transforma, por meio de editais com demandas específicas, centros de pesquisa, universidades e outras instituições especializadas em P&D em unidades Embrapii, capacitadas a atender necessidades de P&D das indústrias e a usufruir dos recursos. “A ideia é fazer com que a boa ciência que já existe no Brasil chegue ao ambiente industrial”, diz ele.

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Novo comando

Recém empossado como presidente da Embrapii, Prata foi professor de engenharia mecânica por 44 anos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na qual também ocupou o cargo de reitor e cocriador do Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica, um dos parceiros da Embrapii no Estado. Foi ainda secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, à época da criação da entidade, quando ajudou a testar e aprimorar o modelo do sistema.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 16/08/2024, às 16h54.

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Rede da Embrapii conta com 93 centros de pesquisa Foto: Roberta Ruela

Os aportes em pesquisa e desenvolvimento (P&D) na indústria coordenados pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) chegaram a R$ 5 bilhões. Criada há dez anos, a organização contemplou 2,7 mil projetos no período, com 60% deles tendo sido concluídos e resultando em 834 pedidos de propriedade intelectual.

Além do orçamento da própria Embrapii, cerca de 30% do total vieram de empresas que contrataram as pesquisas e outros 30% foram contabilizados como recursos originários de infraestruturas públicas, como universidades, centros de P&D, além dos próprios pesquisadores.

Segundo Alvaro Prata, presidente da Embrapii, após estes dez anos de amadurecimento, a organização tem se tornado mais sofisticada e está pronta para dar saltos. “Começamos a desenhar programas mais elaborados para atender tanto os parceiros [corporativos], como a demanda dos ministérios e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que conhece muito os setores intensivos em tecnologia que apoia”, diz ele. “Isso significa refinar modelos de captação de recursos e atendimento às demandas da indústria e do País.”

Evolução

Neste período, a evolução da Embrapii foi vista também nos números. Em 2014, sua primeira dotação para investimento em pesquisa ficou na faixa de R$ 40 milhões. Este ano, o volume beirou R$ 1,3 bilhão. Há uma década, três centros de pesquisa faziam parte do sistema. Hoje são 93.

O crescimento foi possível graças à demanda da indústria e da multiplicação das fontes de receita. Além dos R$ 820 milhões da própria Embrapii, provenientes de quatro ministérios (Ciência e Tecnologia, Indústria, Educação e Saúde), nos últimos anos a organização desenvolveu parcerias com o Sebrae, que garantiu outros R$ 82 milhões, o BNDES, com mais R$ 114 milhões, o Rota 2030 (R$ 109 milhões) e o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI, que trouxe mais R$ 165 milhões).

Segundo Prata, a entrada dos novos parceiros aconteceu para atender a demandas que antes não eram contempladas. “Quando a pequena empresa não tem recursos para pagar um projeto de inovação pelo nosso sistema, o Sebrae contribui”, diz ele. “Isso nos torna um multiplicador de inovação.”

Pequenas empresas

Com 60% dos projetos demandados por pequenas empresas, o valor do tíquete médio por projeto é de R$ 1,85 milhão. Até este ano, os líderes de investimento estavam no setor da agroindústria/alimentos e bebidas (15%), seguidos por saúde (12%), indústria automobilística (7%) e equipamentos elétricos/energia, telecomunicações e metalúrgicas (6%).

“Temos unidades muito maduras em coisas que já deveriam ter sido incorporadas pela indústria como, por exemplo, automação e tecnologias digitais que facilitam a operação”, afirma. “Tem áreas, porém, nas quais enxergamos para onde a indústria deverá ir, como tecnologias quânticas, imersivas e de inteligência artificial, que pretendemos fortalecer.” Ele cita como exemplo uma indústria de móveis, que pode demandar desde uma automação básica até o desenvolvimento de nanopartículas de proteção.

Ao contrário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que permitiu ao agronegócio brasileiro se tornar um dos mais relevantes do mundo, a Embrapii não tem estrutura própria de pesquisa. Ela transforma, por meio de editais com demandas específicas, centros de pesquisa, universidades e outras instituições especializadas em P&D em unidades Embrapii, capacitadas a atender necessidades de P&D das indústrias e a usufruir dos recursos. “A ideia é fazer com que a boa ciência que já existe no Brasil chegue ao ambiente industrial”, diz ele.

Novo comando

Recém empossado como presidente da Embrapii, Prata foi professor de engenharia mecânica por 44 anos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na qual também ocupou o cargo de reitor e cocriador do Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica, um dos parceiros da Embrapii no Estado. Foi ainda secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, à época da criação da entidade, quando ajudou a testar e aprimorar o modelo do sistema.

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Além do orçamento da própria Embrapii, cerca de 30% do total vieram de empresas que contrataram as pesquisas e outros 30% foram contabilizados como recursos originários de infraestruturas públicas, como universidades, centros de P&D, além dos próprios pesquisadores.

Segundo Alvaro Prata, presidente da Embrapii, após estes dez anos de amadurecimento, a organização tem se tornado mais sofisticada e está pronta para dar saltos. “Começamos a desenhar programas mais elaborados para atender tanto os parceiros [corporativos], como a demanda dos ministérios e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que conhece muito os setores intensivos em tecnologia que apoia”, diz ele. “Isso significa refinar modelos de captação de recursos e atendimento às demandas da indústria e do País.”

Evolução

Neste período, a evolução da Embrapii foi vista também nos números. Em 2014, sua primeira dotação para investimento em pesquisa ficou na faixa de R$ 40 milhões. Este ano, o volume beirou R$ 1,3 bilhão. Há uma década, três centros de pesquisa faziam parte do sistema. Hoje são 93.

O crescimento foi possível graças à demanda da indústria e da multiplicação das fontes de receita. Além dos R$ 820 milhões da própria Embrapii, provenientes de quatro ministérios (Ciência e Tecnologia, Indústria, Educação e Saúde), nos últimos anos a organização desenvolveu parcerias com o Sebrae, que garantiu outros R$ 82 milhões, o BNDES, com mais R$ 114 milhões, o Rota 2030 (R$ 109 milhões) e o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI, que trouxe mais R$ 165 milhões).

Segundo Prata, a entrada dos novos parceiros aconteceu para atender a demandas que antes não eram contempladas. “Quando a pequena empresa não tem recursos para pagar um projeto de inovação pelo nosso sistema, o Sebrae contribui”, diz ele. “Isso nos torna um multiplicador de inovação.”

Pequenas empresas

Com 60% dos projetos demandados por pequenas empresas, o valor do tíquete médio por projeto é de R$ 1,85 milhão. Até este ano, os líderes de investimento estavam no setor da agroindústria/alimentos e bebidas (15%), seguidos por saúde (12%), indústria automobilística (7%) e equipamentos elétricos/energia, telecomunicações e metalúrgicas (6%).

“Temos unidades muito maduras em coisas que já deveriam ter sido incorporadas pela indústria como, por exemplo, automação e tecnologias digitais que facilitam a operação”, afirma. “Tem áreas, porém, nas quais enxergamos para onde a indústria deverá ir, como tecnologias quânticas, imersivas e de inteligência artificial, que pretendemos fortalecer.” Ele cita como exemplo uma indústria de móveis, que pode demandar desde uma automação básica até o desenvolvimento de nanopartículas de proteção.

Ao contrário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que permitiu ao agronegócio brasileiro se tornar um dos mais relevantes do mundo, a Embrapii não tem estrutura própria de pesquisa. Ela transforma, por meio de editais com demandas específicas, centros de pesquisa, universidades e outras instituições especializadas em P&D em unidades Embrapii, capacitadas a atender necessidades de P&D das indústrias e a usufruir dos recursos. “A ideia é fazer com que a boa ciência que já existe no Brasil chegue ao ambiente industrial”, diz ele.

Novo comando

Recém empossado como presidente da Embrapii, Prata foi professor de engenharia mecânica por 44 anos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na qual também ocupou o cargo de reitor e cocriador do Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica, um dos parceiros da Embrapii no Estado. Foi ainda secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, à época da criação da entidade, quando ajudou a testar e aprimorar o modelo do sistema.

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Além do orçamento da própria Embrapii, cerca de 30% do total vieram de empresas que contrataram as pesquisas e outros 30% foram contabilizados como recursos originários de infraestruturas públicas, como universidades, centros de P&D, além dos próprios pesquisadores.

Segundo Alvaro Prata, presidente da Embrapii, após estes dez anos de amadurecimento, a organização tem se tornado mais sofisticada e está pronta para dar saltos. “Começamos a desenhar programas mais elaborados para atender tanto os parceiros [corporativos], como a demanda dos ministérios e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que conhece muito os setores intensivos em tecnologia que apoia”, diz ele. “Isso significa refinar modelos de captação de recursos e atendimento às demandas da indústria e do País.”

Evolução

Neste período, a evolução da Embrapii foi vista também nos números. Em 2014, sua primeira dotação para investimento em pesquisa ficou na faixa de R$ 40 milhões. Este ano, o volume beirou R$ 1,3 bilhão. Há uma década, três centros de pesquisa faziam parte do sistema. Hoje são 93.

O crescimento foi possível graças à demanda da indústria e da multiplicação das fontes de receita. Além dos R$ 820 milhões da própria Embrapii, provenientes de quatro ministérios (Ciência e Tecnologia, Indústria, Educação e Saúde), nos últimos anos a organização desenvolveu parcerias com o Sebrae, que garantiu outros R$ 82 milhões, o BNDES, com mais R$ 114 milhões, o Rota 2030 (R$ 109 milhões) e o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI, que trouxe mais R$ 165 milhões).

Segundo Prata, a entrada dos novos parceiros aconteceu para atender a demandas que antes não eram contempladas. “Quando a pequena empresa não tem recursos para pagar um projeto de inovação pelo nosso sistema, o Sebrae contribui”, diz ele. “Isso nos torna um multiplicador de inovação.”

Pequenas empresas

Com 60% dos projetos demandados por pequenas empresas, o valor do tíquete médio por projeto é de R$ 1,85 milhão. Até este ano, os líderes de investimento estavam no setor da agroindústria/alimentos e bebidas (15%), seguidos por saúde (12%), indústria automobilística (7%) e equipamentos elétricos/energia, telecomunicações e metalúrgicas (6%).

“Temos unidades muito maduras em coisas que já deveriam ter sido incorporadas pela indústria como, por exemplo, automação e tecnologias digitais que facilitam a operação”, afirma. “Tem áreas, porém, nas quais enxergamos para onde a indústria deverá ir, como tecnologias quânticas, imersivas e de inteligência artificial, que pretendemos fortalecer.” Ele cita como exemplo uma indústria de móveis, que pode demandar desde uma automação básica até o desenvolvimento de nanopartículas de proteção.

Ao contrário da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que permitiu ao agronegócio brasileiro se tornar um dos mais relevantes do mundo, a Embrapii não tem estrutura própria de pesquisa. Ela transforma, por meio de editais com demandas específicas, centros de pesquisa, universidades e outras instituições especializadas em P&D em unidades Embrapii, capacitadas a atender necessidades de P&D das indústrias e a usufruir dos recursos. “A ideia é fazer com que a boa ciência que já existe no Brasil chegue ao ambiente industrial”, diz ele.

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Recém empossado como presidente da Embrapii, Prata foi professor de engenharia mecânica por 44 anos na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na qual também ocupou o cargo de reitor e cocriador do Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica, um dos parceiros da Embrapii no Estado. Foi ainda secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, à época da criação da entidade, quando ajudou a testar e aprimorar o modelo do sistema.

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