Bastidores do mundo dos negócios

Empresa de IA argentina, avaliada em US$ 340 milhões, prepara estreia na Nasdaq


OmnigenicsAI chega à bolsa norte-americana em momento difícil para o mercado de ações

Por Altamiro Silva Junior
Listagem da empresa de diagnósticos médicos na Nasdaq deve ocorrer no final deste semestre ou início do próximo Foto: div

A Argentina saiu na frente do Brasil na inteligência artificial e uma empresa do país que usa essa tecnologia para fazer diagnósticos médicos, a OmnigenicsAI, vai estrear na Nasdaq este ano, em uma operação que avalia a companhia em US$ 340 milhões. Já a listagem de empresas brasileiras lá fora deve ficar para 2025, na visão do Linklaters, escritório de advocacia que assessorou a transação.

A chegada da OmnigenicsAI na Nasdaq em um momento difícil para os mercados de ações no mundo vai ocorrer por meio de uma combinação de negócios com a APx Acquisition Corp, uma “empresa cheque em branco” (Spac, na sigla em inglês) criada para se fundir com outra e permitir a listagem nas bolsas americanas. Na operação, também houve a aquisição de uma empresa inglesa, a MultiplAI Health.

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O sócio do Linklaters, Matthew Poulter, americano baseado em São Paulo, advogado responsável por liderar a operação, observa que, ao contrário do Brasil, as empresas da Argentina que querem se listar em uma bolsa precisam ir para Nova York. Já no Brasil, com o mercado local forte, o primeiro caminho é a listagem na B3 e os Estados Unidos acabam sendo opção para empresas mais específicas, como aquelas que são mais internacionalizadas.

Mais listagens devem ocorrer só em 2025

O advogado do Linklaters conta que está trabalhando com mais empresas argentinas para a listagem nos EUA e na assessoria de “duas ou três” empresas brasileiras que querem chegar a Nova York, mas será um movimento para 2025. Incertezas sobre os cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e, no segundo semestre, as eleições americanas, devem deixar as operações para o primeiro trimestre do ano que vem, avalia Poulter.

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O advogado do Linklaters, um dos 15 maiores escritórios do mundo, cuidou da operação jurídica da OmnigenicsAI a partir do escritório da São Paulo. Após uma reestruturação, o escritório paulista se transformou em um polo regional, para atender negócios dos países próximos. Recentemente, o escritório assessorou a emissão internacional de um título soberano do Paraguai. Criado em Londres há 185 anos, o Linklaters opera em 21 países.

Na empresa de IA argentina, além de Matthew Poulter, colegas de escritórios de vários países, como Reino Unido, Bélgica e Estados Unidos (Nova York e Washington) participaram. O negócio teve várias etapas quase que ao mesmo tempo, incluindo fusão, aquisição, oferta inicial de ações nas Ilhas Cayman e questões tributárias. A listagem na Nasdaq deve ocorrer no final deste semestre ou início do próximo.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 13/05/24, às 15h27

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A Argentina saiu na frente do Brasil na inteligência artificial e uma empresa do país que usa essa tecnologia para fazer diagnósticos médicos, a OmnigenicsAI, vai estrear na Nasdaq este ano, em uma operação que avalia a companhia em US$ 340 milhões. Já a listagem de empresas brasileiras lá fora deve ficar para 2025, na visão do Linklaters, escritório de advocacia que assessorou a transação.

A chegada da OmnigenicsAI na Nasdaq em um momento difícil para os mercados de ações no mundo vai ocorrer por meio de uma combinação de negócios com a APx Acquisition Corp, uma “empresa cheque em branco” (Spac, na sigla em inglês) criada para se fundir com outra e permitir a listagem nas bolsas americanas. Na operação, também houve a aquisição de uma empresa inglesa, a MultiplAI Health.

O sócio do Linklaters, Matthew Poulter, americano baseado em São Paulo, advogado responsável por liderar a operação, observa que, ao contrário do Brasil, as empresas da Argentina que querem se listar em uma bolsa precisam ir para Nova York. Já no Brasil, com o mercado local forte, o primeiro caminho é a listagem na B3 e os Estados Unidos acabam sendo opção para empresas mais específicas, como aquelas que são mais internacionalizadas.

Mais listagens devem ocorrer só em 2025

O advogado do Linklaters conta que está trabalhando com mais empresas argentinas para a listagem nos EUA e na assessoria de “duas ou três” empresas brasileiras que querem chegar a Nova York, mas será um movimento para 2025. Incertezas sobre os cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e, no segundo semestre, as eleições americanas, devem deixar as operações para o primeiro trimestre do ano que vem, avalia Poulter.

O advogado do Linklaters, um dos 15 maiores escritórios do mundo, cuidou da operação jurídica da OmnigenicsAI a partir do escritório da São Paulo. Após uma reestruturação, o escritório paulista se transformou em um polo regional, para atender negócios dos países próximos. Recentemente, o escritório assessorou a emissão internacional de um título soberano do Paraguai. Criado em Londres há 185 anos, o Linklaters opera em 21 países.

Na empresa de IA argentina, além de Matthew Poulter, colegas de escritórios de vários países, como Reino Unido, Bélgica e Estados Unidos (Nova York e Washington) participaram. O negócio teve várias etapas quase que ao mesmo tempo, incluindo fusão, aquisição, oferta inicial de ações nas Ilhas Cayman e questões tributárias. A listagem na Nasdaq deve ocorrer no final deste semestre ou início do próximo.

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A chegada da OmnigenicsAI na Nasdaq em um momento difícil para os mercados de ações no mundo vai ocorrer por meio de uma combinação de negócios com a APx Acquisition Corp, uma “empresa cheque em branco” (Spac, na sigla em inglês) criada para se fundir com outra e permitir a listagem nas bolsas americanas. Na operação, também houve a aquisição de uma empresa inglesa, a MultiplAI Health.

O sócio do Linklaters, Matthew Poulter, americano baseado em São Paulo, advogado responsável por liderar a operação, observa que, ao contrário do Brasil, as empresas da Argentina que querem se listar em uma bolsa precisam ir para Nova York. Já no Brasil, com o mercado local forte, o primeiro caminho é a listagem na B3 e os Estados Unidos acabam sendo opção para empresas mais específicas, como aquelas que são mais internacionalizadas.

Mais listagens devem ocorrer só em 2025

O advogado do Linklaters conta que está trabalhando com mais empresas argentinas para a listagem nos EUA e na assessoria de “duas ou três” empresas brasileiras que querem chegar a Nova York, mas será um movimento para 2025. Incertezas sobre os cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e, no segundo semestre, as eleições americanas, devem deixar as operações para o primeiro trimestre do ano que vem, avalia Poulter.

O advogado do Linklaters, um dos 15 maiores escritórios do mundo, cuidou da operação jurídica da OmnigenicsAI a partir do escritório da São Paulo. Após uma reestruturação, o escritório paulista se transformou em um polo regional, para atender negócios dos países próximos. Recentemente, o escritório assessorou a emissão internacional de um título soberano do Paraguai. Criado em Londres há 185 anos, o Linklaters opera em 21 países.

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O sócio do Linklaters, Matthew Poulter, americano baseado em São Paulo, advogado responsável por liderar a operação, observa que, ao contrário do Brasil, as empresas da Argentina que querem se listar em uma bolsa precisam ir para Nova York. Já no Brasil, com o mercado local forte, o primeiro caminho é a listagem na B3 e os Estados Unidos acabam sendo opção para empresas mais específicas, como aquelas que são mais internacionalizadas.

Mais listagens devem ocorrer só em 2025

O advogado do Linklaters conta que está trabalhando com mais empresas argentinas para a listagem nos EUA e na assessoria de “duas ou três” empresas brasileiras que querem chegar a Nova York, mas será um movimento para 2025. Incertezas sobre os cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e, no segundo semestre, as eleições americanas, devem deixar as operações para o primeiro trimestre do ano que vem, avalia Poulter.

O advogado do Linklaters, um dos 15 maiores escritórios do mundo, cuidou da operação jurídica da OmnigenicsAI a partir do escritório da São Paulo. Após uma reestruturação, o escritório paulista se transformou em um polo regional, para atender negócios dos países próximos. Recentemente, o escritório assessorou a emissão internacional de um título soberano do Paraguai. Criado em Londres há 185 anos, o Linklaters opera em 21 países.

Na empresa de IA argentina, além de Matthew Poulter, colegas de escritórios de vários países, como Reino Unido, Bélgica e Estados Unidos (Nova York e Washington) participaram. O negócio teve várias etapas quase que ao mesmo tempo, incluindo fusão, aquisição, oferta inicial de ações nas Ilhas Cayman e questões tributárias. A listagem na Nasdaq deve ocorrer no final deste semestre ou início do próximo.

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