Bastidores do mundo dos negócios

Empresário Nelson Tanure se posiciona para buscar controle da Oi


Trustee DTVM atingiu participação acionária relevante de 5,14% na empresa

Por Circe Bonatelli
Aposta de Tanure é arriscada, mas também tem perspectiva de um retorno altíssimo Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O empresário Nelson Tanure é, de fato, o novo acionista que vem montando posição na Oi, confirmaram fontes que tiveram contato direto com ele sobre o tema.

O objetivo do investimento é atingir uma participação acionária relevante na companhia, apontar membros para o conselho de administração e negociar com credores o plano de recuperação judicial, complementaram as fontes.

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Trata-se de uma jogada arriscada, uma vez que a tele tem assembleia de credores marcada para 5 de março, em primeira convocação, e 12, em segunda. A estratégia pode envolver derrubar essa assembleia e buscar uma nova data mais espaçada.

Papéis da tele caíram 19% após notícia

Os papéis da tele caíram 19% nesta segunda-feira, 26, depois que o Broadcast publicou a notícia sobre a ofensiva do empresário.

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Ao assumir o controle da Oi, outro foco de Tanure é se engajar na negociação da empresa com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas da União (TCU), explicaram as fontes.

Desde o ano passado, Oi e Anatel pararam a arbitragem e foram até a câmara de soluções consensuais do TCU para tentar um acordo. A tele pede uma compensação bilionária por carregar a concessão deficitária de telefonia fixa. Na mesa, também discutem o valor justo para a Oi migrar do regime de concessão para o de autorização.

Prazo para acordo no TCU é 23 de março

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O prazo final para um acordo no TCU é 23 de março. O prazo original acabou dia 23 de fevereiro e foi prorrogado por mais 30 dias, sem possibilidade de nova extensão.

Para que Tanure assuma o controle da Oi, ele precisa antes contar com anuência da Anatel. Isso porque ele também é o controlador de outra empresa de telecomunicações, a Ligga (antiga Copel Telecom).

A aposta de Tanure é arriscada por estar atrelada a elementos que não dependem só dele. Mas também tem perspectiva de um retorno altíssimo, disseram as fontes. Há tempos, a Oi tem como desafio chegar a um bom termo com credores, TCU e Anatel. Quem resolver isso certamente vai destravar um grande valor para a companhia.

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Na semana passada, a Trustee DTVM confirmou que atingiu participação acionária relevante de 5,14% na Oi, o equivalente a 33,1 milhões de ações ordinárias. Com isso, tornou-se a maior acionista da tele, cujo capital é pulverizado. A Trustee está a serviço de Tanure, segundo fonte, e já aportou mais de R$ 40 milhões na compra de ações.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/02/24, às 16h00

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Aposta de Tanure é arriscada, mas também tem perspectiva de um retorno altíssimo Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O empresário Nelson Tanure é, de fato, o novo acionista que vem montando posição na Oi, confirmaram fontes que tiveram contato direto com ele sobre o tema.

O objetivo do investimento é atingir uma participação acionária relevante na companhia, apontar membros para o conselho de administração e negociar com credores o plano de recuperação judicial, complementaram as fontes.

Trata-se de uma jogada arriscada, uma vez que a tele tem assembleia de credores marcada para 5 de março, em primeira convocação, e 12, em segunda. A estratégia pode envolver derrubar essa assembleia e buscar uma nova data mais espaçada.

Papéis da tele caíram 19% após notícia

Os papéis da tele caíram 19% nesta segunda-feira, 26, depois que o Broadcast publicou a notícia sobre a ofensiva do empresário.

Ao assumir o controle da Oi, outro foco de Tanure é se engajar na negociação da empresa com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas da União (TCU), explicaram as fontes.

Desde o ano passado, Oi e Anatel pararam a arbitragem e foram até a câmara de soluções consensuais do TCU para tentar um acordo. A tele pede uma compensação bilionária por carregar a concessão deficitária de telefonia fixa. Na mesa, também discutem o valor justo para a Oi migrar do regime de concessão para o de autorização.

Prazo para acordo no TCU é 23 de março

O prazo final para um acordo no TCU é 23 de março. O prazo original acabou dia 23 de fevereiro e foi prorrogado por mais 30 dias, sem possibilidade de nova extensão.

Para que Tanure assuma o controle da Oi, ele precisa antes contar com anuência da Anatel. Isso porque ele também é o controlador de outra empresa de telecomunicações, a Ligga (antiga Copel Telecom).

A aposta de Tanure é arriscada por estar atrelada a elementos que não dependem só dele. Mas também tem perspectiva de um retorno altíssimo, disseram as fontes. Há tempos, a Oi tem como desafio chegar a um bom termo com credores, TCU e Anatel. Quem resolver isso certamente vai destravar um grande valor para a companhia.

Na semana passada, a Trustee DTVM confirmou que atingiu participação acionária relevante de 5,14% na Oi, o equivalente a 33,1 milhões de ações ordinárias. Com isso, tornou-se a maior acionista da tele, cujo capital é pulverizado. A Trustee está a serviço de Tanure, segundo fonte, e já aportou mais de R$ 40 milhões na compra de ações.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/02/24, às 16h00

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Aposta de Tanure é arriscada, mas também tem perspectiva de um retorno altíssimo Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O empresário Nelson Tanure é, de fato, o novo acionista que vem montando posição na Oi, confirmaram fontes que tiveram contato direto com ele sobre o tema.

O objetivo do investimento é atingir uma participação acionária relevante na companhia, apontar membros para o conselho de administração e negociar com credores o plano de recuperação judicial, complementaram as fontes.

Trata-se de uma jogada arriscada, uma vez que a tele tem assembleia de credores marcada para 5 de março, em primeira convocação, e 12, em segunda. A estratégia pode envolver derrubar essa assembleia e buscar uma nova data mais espaçada.

Papéis da tele caíram 19% após notícia

Os papéis da tele caíram 19% nesta segunda-feira, 26, depois que o Broadcast publicou a notícia sobre a ofensiva do empresário.

Ao assumir o controle da Oi, outro foco de Tanure é se engajar na negociação da empresa com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas da União (TCU), explicaram as fontes.

Desde o ano passado, Oi e Anatel pararam a arbitragem e foram até a câmara de soluções consensuais do TCU para tentar um acordo. A tele pede uma compensação bilionária por carregar a concessão deficitária de telefonia fixa. Na mesa, também discutem o valor justo para a Oi migrar do regime de concessão para o de autorização.

Prazo para acordo no TCU é 23 de março

O prazo final para um acordo no TCU é 23 de março. O prazo original acabou dia 23 de fevereiro e foi prorrogado por mais 30 dias, sem possibilidade de nova extensão.

Para que Tanure assuma o controle da Oi, ele precisa antes contar com anuência da Anatel. Isso porque ele também é o controlador de outra empresa de telecomunicações, a Ligga (antiga Copel Telecom).

A aposta de Tanure é arriscada por estar atrelada a elementos que não dependem só dele. Mas também tem perspectiva de um retorno altíssimo, disseram as fontes. Há tempos, a Oi tem como desafio chegar a um bom termo com credores, TCU e Anatel. Quem resolver isso certamente vai destravar um grande valor para a companhia.

Na semana passada, a Trustee DTVM confirmou que atingiu participação acionária relevante de 5,14% na Oi, o equivalente a 33,1 milhões de ações ordinárias. Com isso, tornou-se a maior acionista da tele, cujo capital é pulverizado. A Trustee está a serviço de Tanure, segundo fonte, e já aportou mais de R$ 40 milhões na compra de ações.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/02/24, às 16h00

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O empresário Nelson Tanure é, de fato, o novo acionista que vem montando posição na Oi, confirmaram fontes que tiveram contato direto com ele sobre o tema.

O objetivo do investimento é atingir uma participação acionária relevante na companhia, apontar membros para o conselho de administração e negociar com credores o plano de recuperação judicial, complementaram as fontes.

Trata-se de uma jogada arriscada, uma vez que a tele tem assembleia de credores marcada para 5 de março, em primeira convocação, e 12, em segunda. A estratégia pode envolver derrubar essa assembleia e buscar uma nova data mais espaçada.

Papéis da tele caíram 19% após notícia

Os papéis da tele caíram 19% nesta segunda-feira, 26, depois que o Broadcast publicou a notícia sobre a ofensiva do empresário.

Ao assumir o controle da Oi, outro foco de Tanure é se engajar na negociação da empresa com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Tribunal de Contas da União (TCU), explicaram as fontes.

Desde o ano passado, Oi e Anatel pararam a arbitragem e foram até a câmara de soluções consensuais do TCU para tentar um acordo. A tele pede uma compensação bilionária por carregar a concessão deficitária de telefonia fixa. Na mesa, também discutem o valor justo para a Oi migrar do regime de concessão para o de autorização.

Prazo para acordo no TCU é 23 de março

O prazo final para um acordo no TCU é 23 de março. O prazo original acabou dia 23 de fevereiro e foi prorrogado por mais 30 dias, sem possibilidade de nova extensão.

Para que Tanure assuma o controle da Oi, ele precisa antes contar com anuência da Anatel. Isso porque ele também é o controlador de outra empresa de telecomunicações, a Ligga (antiga Copel Telecom).

A aposta de Tanure é arriscada por estar atrelada a elementos que não dependem só dele. Mas também tem perspectiva de um retorno altíssimo, disseram as fontes. Há tempos, a Oi tem como desafio chegar a um bom termo com credores, TCU e Anatel. Quem resolver isso certamente vai destravar um grande valor para a companhia.

Na semana passada, a Trustee DTVM confirmou que atingiu participação acionária relevante de 5,14% na Oi, o equivalente a 33,1 milhões de ações ordinárias. Com isso, tornou-se a maior acionista da tele, cujo capital é pulverizado. A Trustee está a serviço de Tanure, segundo fonte, e já aportou mais de R$ 40 milhões na compra de ações.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/02/24, às 16h00

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