Bastidores do mundo dos negócios

Empresas distribuíram R$ 51 bi em dividendos no 1º tri, nível recorde


Crescimento, que foi de 25% ante igual período de 2022, poderia ter sido maior não fosse a queda do lucro da Vale

Por Altamiro Silva Junior
Com lucro de R$ 188 bilhões em 2022, petroleira foi responsável por 27% dos dividendos pagos no 1º tri Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O começo de 2023 tem sido marcado por empresas anunciando reestruturação de dívidas e o crescimento dos pedidos de recuperação judicial. Mas também há aquelas companhias que tiveram lucros altos e distribuíram milhões de reais aos acionistas. Só no primeiro trimestre, os dividendos somaram R$ 51 bilhões, crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2022 e valor recorde, segundo análise da startup Meu Dividendo, que permite ao acionista antecipar o recebimento de dividendos.

O crescimento dos dividendos no começo de 2023 poderia ter sido ainda maior, não fosse a queda do lucro da Vale. A mineradora viu seu ganho recuar 21% em 2022, para R$ 96 bilhões, o que se refletiu na redução de 75% no valor total dos resultados distribuídos no primeiro trimestre pela mineradora.

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Petrobras foi responsável por 27% dos dividendos no período

A Petrobras, porém, compensou a redução da distribuição de dividendos da Vale. Com lucro de R$ 188 bilhões no ano passado, alta de 77%, somente no primeiro trimestre, a petroleira foi responsável por 27% dos dividendos do período. Do total distribuído no primeiro trimestre, Vale e Petrobras respondem por quase metade, ou R$ 23,6 bilhões. As demais empresas ficam com o restante.

Modalidade Juro sobre Capital Próprio ganhou espaço

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O levantamento da Meu Dividendo mostra ter havido migração na forma de distribuir lucros aos acionistas, por questão tributária, do tradicional dividendo para a modalidade de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Pelas regras atuais, as empresas podem utilizar o valor pago aos acionistas como JCP para deduzir o valor do cálculo do seu lucro para fins tributários, o que gera economia de 34% no valor de tributos a pagar sobre o montante distribuído.

Em contrapartida, o investidor paga 15% de Imposto de Renda na fonte, já descontados no momento do pagamento do valor pela empresa. Do valor total distribuído no primeiro trimestre, 58% foram via dividendos, ante 66% do mesmo período do ano passado. Já a modalidade JCP subiu de 33% para 42%.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 03/04/2023, às 14h41

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Com lucro de R$ 188 bilhões em 2022, petroleira foi responsável por 27% dos dividendos pagos no 1º tri Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O começo de 2023 tem sido marcado por empresas anunciando reestruturação de dívidas e o crescimento dos pedidos de recuperação judicial. Mas também há aquelas companhias que tiveram lucros altos e distribuíram milhões de reais aos acionistas. Só no primeiro trimestre, os dividendos somaram R$ 51 bilhões, crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2022 e valor recorde, segundo análise da startup Meu Dividendo, que permite ao acionista antecipar o recebimento de dividendos.

O crescimento dos dividendos no começo de 2023 poderia ter sido ainda maior, não fosse a queda do lucro da Vale. A mineradora viu seu ganho recuar 21% em 2022, para R$ 96 bilhões, o que se refletiu na redução de 75% no valor total dos resultados distribuídos no primeiro trimestre pela mineradora.

Petrobras foi responsável por 27% dos dividendos no período

A Petrobras, porém, compensou a redução da distribuição de dividendos da Vale. Com lucro de R$ 188 bilhões no ano passado, alta de 77%, somente no primeiro trimestre, a petroleira foi responsável por 27% dos dividendos do período. Do total distribuído no primeiro trimestre, Vale e Petrobras respondem por quase metade, ou R$ 23,6 bilhões. As demais empresas ficam com o restante.

Modalidade Juro sobre Capital Próprio ganhou espaço

O levantamento da Meu Dividendo mostra ter havido migração na forma de distribuir lucros aos acionistas, por questão tributária, do tradicional dividendo para a modalidade de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Pelas regras atuais, as empresas podem utilizar o valor pago aos acionistas como JCP para deduzir o valor do cálculo do seu lucro para fins tributários, o que gera economia de 34% no valor de tributos a pagar sobre o montante distribuído.

Em contrapartida, o investidor paga 15% de Imposto de Renda na fonte, já descontados no momento do pagamento do valor pela empresa. Do valor total distribuído no primeiro trimestre, 58% foram via dividendos, ante 66% do mesmo período do ano passado. Já a modalidade JCP subiu de 33% para 42%.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 03/04/2023, às 14h41

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Com lucro de R$ 188 bilhões em 2022, petroleira foi responsável por 27% dos dividendos pagos no 1º tri Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O começo de 2023 tem sido marcado por empresas anunciando reestruturação de dívidas e o crescimento dos pedidos de recuperação judicial. Mas também há aquelas companhias que tiveram lucros altos e distribuíram milhões de reais aos acionistas. Só no primeiro trimestre, os dividendos somaram R$ 51 bilhões, crescimento de 25% em relação ao mesmo período de 2022 e valor recorde, segundo análise da startup Meu Dividendo, que permite ao acionista antecipar o recebimento de dividendos.

O crescimento dos dividendos no começo de 2023 poderia ter sido ainda maior, não fosse a queda do lucro da Vale. A mineradora viu seu ganho recuar 21% em 2022, para R$ 96 bilhões, o que se refletiu na redução de 75% no valor total dos resultados distribuídos no primeiro trimestre pela mineradora.

Petrobras foi responsável por 27% dos dividendos no período

A Petrobras, porém, compensou a redução da distribuição de dividendos da Vale. Com lucro de R$ 188 bilhões no ano passado, alta de 77%, somente no primeiro trimestre, a petroleira foi responsável por 27% dos dividendos do período. Do total distribuído no primeiro trimestre, Vale e Petrobras respondem por quase metade, ou R$ 23,6 bilhões. As demais empresas ficam com o restante.

Modalidade Juro sobre Capital Próprio ganhou espaço

O levantamento da Meu Dividendo mostra ter havido migração na forma de distribuir lucros aos acionistas, por questão tributária, do tradicional dividendo para a modalidade de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Pelas regras atuais, as empresas podem utilizar o valor pago aos acionistas como JCP para deduzir o valor do cálculo do seu lucro para fins tributários, o que gera economia de 34% no valor de tributos a pagar sobre o montante distribuído.

Em contrapartida, o investidor paga 15% de Imposto de Renda na fonte, já descontados no momento do pagamento do valor pela empresa. Do valor total distribuído no primeiro trimestre, 58% foram via dividendos, ante 66% do mesmo período do ano passado. Já a modalidade JCP subiu de 33% para 42%.

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O crescimento dos dividendos no começo de 2023 poderia ter sido ainda maior, não fosse a queda do lucro da Vale. A mineradora viu seu ganho recuar 21% em 2022, para R$ 96 bilhões, o que se refletiu na redução de 75% no valor total dos resultados distribuídos no primeiro trimestre pela mineradora.

Petrobras foi responsável por 27% dos dividendos no período

A Petrobras, porém, compensou a redução da distribuição de dividendos da Vale. Com lucro de R$ 188 bilhões no ano passado, alta de 77%, somente no primeiro trimestre, a petroleira foi responsável por 27% dos dividendos do período. Do total distribuído no primeiro trimestre, Vale e Petrobras respondem por quase metade, ou R$ 23,6 bilhões. As demais empresas ficam com o restante.

Modalidade Juro sobre Capital Próprio ganhou espaço

O levantamento da Meu Dividendo mostra ter havido migração na forma de distribuir lucros aos acionistas, por questão tributária, do tradicional dividendo para a modalidade de Juros sobre Capital Próprio (JCP). Pelas regras atuais, as empresas podem utilizar o valor pago aos acionistas como JCP para deduzir o valor do cálculo do seu lucro para fins tributários, o que gera economia de 34% no valor de tributos a pagar sobre o montante distribuído.

Em contrapartida, o investidor paga 15% de Imposto de Renda na fonte, já descontados no momento do pagamento do valor pela empresa. Do valor total distribuído no primeiro trimestre, 58% foram via dividendos, ante 66% do mesmo período do ano passado. Já a modalidade JCP subiu de 33% para 42%.

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