Bastidores do mundo dos negócios

Empresas e fundos entram em nova onda de compra e venda de shoppings


Captações para compra de ativos do gênero já somam R$ 3,1 bilhões este ano

Por Circe Bonatelli
Shopping Cidade de São Paulo, da Syn, está entre os alvos do fundo XP Malls, que abriu captação com o objetivo de ir às compras Foto: Divulgação/Shopping Cidade de São Paulo

Os próximos meses serão marcados por uma nova onda de compra e venda de shopping centers por empresas e fundos. O ano de 2023 já foi bastante movimentado nesse tipo de transação, e 2024 dá sinais de que seguirá a mesma trajetória. Na ponta compradora estão, principalmente, os fundos de investimentos imobiliários. Esses veículos se beneficiam do ciclo de queda dos juros para captar recursos junto a investidores que estão deixando a renda fixa em busca de um retorno potencialmente maior. E o maior destino dos recursos captados será a aquisição de ativos.

As ofertas de fundos de shoppings já somam R$ 3,1 bilhões, o equivalente a 29% de todas as ofertas de fundos imobiliários, de acordo com levantamento do Bradesco BBI. Isso significa que a concorrência pelas aquisições de ativos reais deve aumentar, apontaram os analistas em relatório do banco.

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A maior oferta é do fundo XP Malls, anunciada esta semana. A proposta é levantar R$ 1,6 bilhão, podendo chegar a R$ 2 bilhões contando lote adicional. O dinheiro vai para a compra da participação em seis shoppings da Syn (antiga Cyrela Commercial Properties), conforme transação anunciada no fim de fevereiro. Entre os empreendimentos negociados estão o Cidade São Paulo (na Avenida Paulista) e o Grand Plaza (Santo André).

Novo fundo tem parceria com Iguatemi

Outra oferta anunciada esta semana foi de um novo fundo, o BB Premium Malls, que busca R$ 800 milhões. O fundo fechou parceria com a Iguatemi por meio da qual o veículo pode vir a comprar participações minoritárias nos shoppings da rede, além de adquirir novos empreendimentos em conjunto, conforme descrito em seu prospecto. A parceria amplia o poder de fogo da companhia e do fundo na prospecção de shoppings de peso.

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Por sua vez, o fundo BTG Pactual Shoppings lançou, no começo do mês, oferta de R$ 600 milhões, cujo foco também será a compra de empreendimentos. E o fundo General Shoppings e Outlets abriu captação de R$ 127 milhões.

Já na ponta vendedora, há algumas empresas se desfazendo de ativos. A Brookfield retomou o processo de venda das suas participações nos shoppings Higienópolis e Pátio Paulista, em São Paulo, e Riosul, no Rio de Janeiro. O último negócio está mais avançado e deve sair em breve, apurou a Coluna. O empreendimento é uma referência no Rio, e as negociações têm atraído desde fundos imobiliário até as empresas do ramo, como Iguatemi, Multiplan e Allos.

Outro caso de empresa vendedora é a Allos, grupo resultante da combinação de Aliansce Sonae e BrMalls. O conglomerado já vendeu 10 participações em shoppings (seis totais e quatro parciais) desde o ano passado, movimentando R$ 1,8 bilhão. O objetivo foi reduzir o endividamento e concentrar as operações nos shoppings tidos como “dominantes”, isto é, com localização central e campeões de vendas. Esta semana, a companhia avisou, em teleconferência, que as vendas continuam este ano, mas que também considera aquisições.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 22/03/24, às 13h29

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Shopping Cidade de São Paulo, da Syn, está entre os alvos do fundo XP Malls, que abriu captação com o objetivo de ir às compras Foto: Divulgação/Shopping Cidade de São Paulo

Os próximos meses serão marcados por uma nova onda de compra e venda de shopping centers por empresas e fundos. O ano de 2023 já foi bastante movimentado nesse tipo de transação, e 2024 dá sinais de que seguirá a mesma trajetória. Na ponta compradora estão, principalmente, os fundos de investimentos imobiliários. Esses veículos se beneficiam do ciclo de queda dos juros para captar recursos junto a investidores que estão deixando a renda fixa em busca de um retorno potencialmente maior. E o maior destino dos recursos captados será a aquisição de ativos.

As ofertas de fundos de shoppings já somam R$ 3,1 bilhões, o equivalente a 29% de todas as ofertas de fundos imobiliários, de acordo com levantamento do Bradesco BBI. Isso significa que a concorrência pelas aquisições de ativos reais deve aumentar, apontaram os analistas em relatório do banco.

A maior oferta é do fundo XP Malls, anunciada esta semana. A proposta é levantar R$ 1,6 bilhão, podendo chegar a R$ 2 bilhões contando lote adicional. O dinheiro vai para a compra da participação em seis shoppings da Syn (antiga Cyrela Commercial Properties), conforme transação anunciada no fim de fevereiro. Entre os empreendimentos negociados estão o Cidade São Paulo (na Avenida Paulista) e o Grand Plaza (Santo André).

Novo fundo tem parceria com Iguatemi

Outra oferta anunciada esta semana foi de um novo fundo, o BB Premium Malls, que busca R$ 800 milhões. O fundo fechou parceria com a Iguatemi por meio da qual o veículo pode vir a comprar participações minoritárias nos shoppings da rede, além de adquirir novos empreendimentos em conjunto, conforme descrito em seu prospecto. A parceria amplia o poder de fogo da companhia e do fundo na prospecção de shoppings de peso.

Por sua vez, o fundo BTG Pactual Shoppings lançou, no começo do mês, oferta de R$ 600 milhões, cujo foco também será a compra de empreendimentos. E o fundo General Shoppings e Outlets abriu captação de R$ 127 milhões.

Já na ponta vendedora, há algumas empresas se desfazendo de ativos. A Brookfield retomou o processo de venda das suas participações nos shoppings Higienópolis e Pátio Paulista, em São Paulo, e Riosul, no Rio de Janeiro. O último negócio está mais avançado e deve sair em breve, apurou a Coluna. O empreendimento é uma referência no Rio, e as negociações têm atraído desde fundos imobiliário até as empresas do ramo, como Iguatemi, Multiplan e Allos.

Outro caso de empresa vendedora é a Allos, grupo resultante da combinação de Aliansce Sonae e BrMalls. O conglomerado já vendeu 10 participações em shoppings (seis totais e quatro parciais) desde o ano passado, movimentando R$ 1,8 bilhão. O objetivo foi reduzir o endividamento e concentrar as operações nos shoppings tidos como “dominantes”, isto é, com localização central e campeões de vendas. Esta semana, a companhia avisou, em teleconferência, que as vendas continuam este ano, mas que também considera aquisições.

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As ofertas de fundos de shoppings já somam R$ 3,1 bilhões, o equivalente a 29% de todas as ofertas de fundos imobiliários, de acordo com levantamento do Bradesco BBI. Isso significa que a concorrência pelas aquisições de ativos reais deve aumentar, apontaram os analistas em relatório do banco.

A maior oferta é do fundo XP Malls, anunciada esta semana. A proposta é levantar R$ 1,6 bilhão, podendo chegar a R$ 2 bilhões contando lote adicional. O dinheiro vai para a compra da participação em seis shoppings da Syn (antiga Cyrela Commercial Properties), conforme transação anunciada no fim de fevereiro. Entre os empreendimentos negociados estão o Cidade São Paulo (na Avenida Paulista) e o Grand Plaza (Santo André).

Novo fundo tem parceria com Iguatemi

Outra oferta anunciada esta semana foi de um novo fundo, o BB Premium Malls, que busca R$ 800 milhões. O fundo fechou parceria com a Iguatemi por meio da qual o veículo pode vir a comprar participações minoritárias nos shoppings da rede, além de adquirir novos empreendimentos em conjunto, conforme descrito em seu prospecto. A parceria amplia o poder de fogo da companhia e do fundo na prospecção de shoppings de peso.

Por sua vez, o fundo BTG Pactual Shoppings lançou, no começo do mês, oferta de R$ 600 milhões, cujo foco também será a compra de empreendimentos. E o fundo General Shoppings e Outlets abriu captação de R$ 127 milhões.

Já na ponta vendedora, há algumas empresas se desfazendo de ativos. A Brookfield retomou o processo de venda das suas participações nos shoppings Higienópolis e Pátio Paulista, em São Paulo, e Riosul, no Rio de Janeiro. O último negócio está mais avançado e deve sair em breve, apurou a Coluna. O empreendimento é uma referência no Rio, e as negociações têm atraído desde fundos imobiliário até as empresas do ramo, como Iguatemi, Multiplan e Allos.

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As ofertas de fundos de shoppings já somam R$ 3,1 bilhões, o equivalente a 29% de todas as ofertas de fundos imobiliários, de acordo com levantamento do Bradesco BBI. Isso significa que a concorrência pelas aquisições de ativos reais deve aumentar, apontaram os analistas em relatório do banco.

A maior oferta é do fundo XP Malls, anunciada esta semana. A proposta é levantar R$ 1,6 bilhão, podendo chegar a R$ 2 bilhões contando lote adicional. O dinheiro vai para a compra da participação em seis shoppings da Syn (antiga Cyrela Commercial Properties), conforme transação anunciada no fim de fevereiro. Entre os empreendimentos negociados estão o Cidade São Paulo (na Avenida Paulista) e o Grand Plaza (Santo André).

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