Bastidores do mundo dos negócios

Enquanto espera Braskem, Unipar muda estrutura para dobrar de tamanho


Proposta de compra parcial da petroquímica não vingou

Por Jorge Barbosa
Atualização:
Fotografia da unidade Cubatão da Unipar. Cubatão/SP. Foto: Ricardo Teles

Com faturamento de R$ 7,3 bilhões no ano passado, a Unipar avança em mudanças internas com o objetivo de dobrar de tamanho nos próximos dez anos. Maior fabricante de cloro e soda da América do Sul, a empresa separou as operações ligadas à rotina da produção das que visam olhar o negócio a longo prazo. No novo desenho, ficam sob o mesmo guarda-chuva as áreas comercial, de processos operacionais e de redução de custos. Na outra frente, estarão demandas como a expansão de atuação no mercado, o desenvolvimento de novas soluções, bem como a entrega de futuras fábricas. Também foram reforçadas as áreas de governança e gestão de riscos corporativos.

De acordo com o presidente da Unipar, Mauricio Russomanno, as mudanças devem impulsionar os projetos existentes e dar mais visibilidade às entregas dos compromissos assumidos pela companhia. O plano corre paralelo à almejada expansão via aquisições, que passa pela proposta de compra dos ativos da região Sudeste da Braskem.

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A ideia era que a Unipar ficasse com 20% da petroquímica e eliminasse entre 70% e 80% da dívida que a Novonor (antiga Odebrecht), controladora da Braskem ao lado da Petrobras, tem com bancos privados e públicos. Feita no ano passado, a oferta não prosperou.

De lá para cá, a Unipar não renovou a proposta, mas segue no páreo e disse anteriormente ter se preparado financeiramente para essa compra. O racional, com a proposta de que a Braskem fosse dividida em três ao ser vendida, seria criar mais concorrência no concentrado mercado de fornecedores de insumos petroquímicos.

Unipar tem meta de dobrar de tamanho

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Enquanto não há definição sobre esse tema, a Unipar não ficou parada. Apoiada pelas oportunidades geradas pelo novo marco do saneamento, com a demanda por seus produtos que deve ser criada pela universalização do serviço, avança na meta de dar um salto em tamanho.

Assim, a diretoria de Expansão e Estratégia, liderada por Edmundo Ramos, foi reforçada. Nessa área, são analisados dos pontos de vista financeiro e operacional entre 10 e 15 projetos ao mês. No momento, os profissionais estão debruçados sobre a nova fábrica de Camaçari (BA) e a expansão da unidade de Santo André (SP), ambos essenciais na atual fase da expansão da companhia.

Já a nova área chamada de Crescimento e Inovação, sob o comando de Rogério Costa, tem como viés a busca de novos mercados para a Unipar. Na prática, esse departamento contata clientes para entender necessidades de mercado, além de negociar contratos e estudos de viabilidade de projetos. Anteriormente, Costa ocupava o cargo de diretor comercial de Químicos.

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Em governança, que concentra auditoria e compliance (conformidade com a legislação), Humberto Rapussi continua no comando, agora com reporte direto ao conselho de administração. Já a área de gestão de riscos corporativos passa aos cuidados de Carla Scatamacchia, que se reportará ao diretor financeiro, Marco Rabello.

Alexandre de Castro, que anteriormente ocupava o cargo de diretor comercial ligado à área de PVC, passa a liderar a diretoria de negócios Unipar, que unificou tanto a área comercial de produtos químicos, quanto a de PVC. Já a área de sustentabilidade passou a ser liderada pela Suzana Santos, também responsável pela comunicação.

Fotografia da unidade Cubatão da Unipar. Cubatão/SP. Foto: Ricardo Teles

Com faturamento de R$ 7,3 bilhões no ano passado, a Unipar avança em mudanças internas com o objetivo de dobrar de tamanho nos próximos dez anos. Maior fabricante de cloro e soda da América do Sul, a empresa separou as operações ligadas à rotina da produção das que visam olhar o negócio a longo prazo. No novo desenho, ficam sob o mesmo guarda-chuva as áreas comercial, de processos operacionais e de redução de custos. Na outra frente, estarão demandas como a expansão de atuação no mercado, o desenvolvimento de novas soluções, bem como a entrega de futuras fábricas. Também foram reforçadas as áreas de governança e gestão de riscos corporativos.

De acordo com o presidente da Unipar, Mauricio Russomanno, as mudanças devem impulsionar os projetos existentes e dar mais visibilidade às entregas dos compromissos assumidos pela companhia. O plano corre paralelo à almejada expansão via aquisições, que passa pela proposta de compra dos ativos da região Sudeste da Braskem.

A ideia era que a Unipar ficasse com 20% da petroquímica e eliminasse entre 70% e 80% da dívida que a Novonor (antiga Odebrecht), controladora da Braskem ao lado da Petrobras, tem com bancos privados e públicos. Feita no ano passado, a oferta não prosperou.

De lá para cá, a Unipar não renovou a proposta, mas segue no páreo e disse anteriormente ter se preparado financeiramente para essa compra. O racional, com a proposta de que a Braskem fosse dividida em três ao ser vendida, seria criar mais concorrência no concentrado mercado de fornecedores de insumos petroquímicos.

Unipar tem meta de dobrar de tamanho

Enquanto não há definição sobre esse tema, a Unipar não ficou parada. Apoiada pelas oportunidades geradas pelo novo marco do saneamento, com a demanda por seus produtos que deve ser criada pela universalização do serviço, avança na meta de dar um salto em tamanho.

Assim, a diretoria de Expansão e Estratégia, liderada por Edmundo Ramos, foi reforçada. Nessa área, são analisados dos pontos de vista financeiro e operacional entre 10 e 15 projetos ao mês. No momento, os profissionais estão debruçados sobre a nova fábrica de Camaçari (BA) e a expansão da unidade de Santo André (SP), ambos essenciais na atual fase da expansão da companhia.

Já a nova área chamada de Crescimento e Inovação, sob o comando de Rogério Costa, tem como viés a busca de novos mercados para a Unipar. Na prática, esse departamento contata clientes para entender necessidades de mercado, além de negociar contratos e estudos de viabilidade de projetos. Anteriormente, Costa ocupava o cargo de diretor comercial de Químicos.

Em governança, que concentra auditoria e compliance (conformidade com a legislação), Humberto Rapussi continua no comando, agora com reporte direto ao conselho de administração. Já a área de gestão de riscos corporativos passa aos cuidados de Carla Scatamacchia, que se reportará ao diretor financeiro, Marco Rabello.

Alexandre de Castro, que anteriormente ocupava o cargo de diretor comercial ligado à área de PVC, passa a liderar a diretoria de negócios Unipar, que unificou tanto a área comercial de produtos químicos, quanto a de PVC. Já a área de sustentabilidade passou a ser liderada pela Suzana Santos, também responsável pela comunicação.

Fotografia da unidade Cubatão da Unipar. Cubatão/SP. Foto: Ricardo Teles

Com faturamento de R$ 7,3 bilhões no ano passado, a Unipar avança em mudanças internas com o objetivo de dobrar de tamanho nos próximos dez anos. Maior fabricante de cloro e soda da América do Sul, a empresa separou as operações ligadas à rotina da produção das que visam olhar o negócio a longo prazo. No novo desenho, ficam sob o mesmo guarda-chuva as áreas comercial, de processos operacionais e de redução de custos. Na outra frente, estarão demandas como a expansão de atuação no mercado, o desenvolvimento de novas soluções, bem como a entrega de futuras fábricas. Também foram reforçadas as áreas de governança e gestão de riscos corporativos.

De acordo com o presidente da Unipar, Mauricio Russomanno, as mudanças devem impulsionar os projetos existentes e dar mais visibilidade às entregas dos compromissos assumidos pela companhia. O plano corre paralelo à almejada expansão via aquisições, que passa pela proposta de compra dos ativos da região Sudeste da Braskem.

A ideia era que a Unipar ficasse com 20% da petroquímica e eliminasse entre 70% e 80% da dívida que a Novonor (antiga Odebrecht), controladora da Braskem ao lado da Petrobras, tem com bancos privados e públicos. Feita no ano passado, a oferta não prosperou.

De lá para cá, a Unipar não renovou a proposta, mas segue no páreo e disse anteriormente ter se preparado financeiramente para essa compra. O racional, com a proposta de que a Braskem fosse dividida em três ao ser vendida, seria criar mais concorrência no concentrado mercado de fornecedores de insumos petroquímicos.

Unipar tem meta de dobrar de tamanho

Enquanto não há definição sobre esse tema, a Unipar não ficou parada. Apoiada pelas oportunidades geradas pelo novo marco do saneamento, com a demanda por seus produtos que deve ser criada pela universalização do serviço, avança na meta de dar um salto em tamanho.

Assim, a diretoria de Expansão e Estratégia, liderada por Edmundo Ramos, foi reforçada. Nessa área, são analisados dos pontos de vista financeiro e operacional entre 10 e 15 projetos ao mês. No momento, os profissionais estão debruçados sobre a nova fábrica de Camaçari (BA) e a expansão da unidade de Santo André (SP), ambos essenciais na atual fase da expansão da companhia.

Já a nova área chamada de Crescimento e Inovação, sob o comando de Rogério Costa, tem como viés a busca de novos mercados para a Unipar. Na prática, esse departamento contata clientes para entender necessidades de mercado, além de negociar contratos e estudos de viabilidade de projetos. Anteriormente, Costa ocupava o cargo de diretor comercial de Químicos.

Em governança, que concentra auditoria e compliance (conformidade com a legislação), Humberto Rapussi continua no comando, agora com reporte direto ao conselho de administração. Já a área de gestão de riscos corporativos passa aos cuidados de Carla Scatamacchia, que se reportará ao diretor financeiro, Marco Rabello.

Alexandre de Castro, que anteriormente ocupava o cargo de diretor comercial ligado à área de PVC, passa a liderar a diretoria de negócios Unipar, que unificou tanto a área comercial de produtos químicos, quanto a de PVC. Já a área de sustentabilidade passou a ser liderada pela Suzana Santos, também responsável pela comunicação.

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