Bastidores do mundo dos negócios

Equatorial desiste de oferta de ações e aumento de capital entra em cena


Ideia abortada era levantar cerca de R$ 2,5 bilhões no mercado

Por Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt
O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 Foto: José Luiz da Conceição/Estadão

Uma das maiores ofertas de ações previstas para esse ano, da Equatorial, saiu de cena com a decisão da companhia de realizar uma operação privada. A ideia, segundo fontes, era levantar em torno de R$ 2,5 bilhões em uma operação no mercado. Por ora, foi substituída por um aumento de capital que pode chegar ao mesmo valor, subscrito pelos sócios, que incluem o banco Opportunity, o fundo GIC, de Cingapura, e a gestora Squadra.

O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 e evita a diluição dos atuais acionistas que, dessa forma, garantem a potencial valorização vinda com a aquisição de 15% da Sabesp. Executivos de bancos de investimentos não descartam que, em um momento melhor do mercado, a empresa retome a oferta de ações, considerando que tem uma agenda de investimentos bastante pesada pela frente.

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A Squadra, uma das sócias da Equatorial, com 4,9% do capital, costuma ser contra este tipo de oferta logo após aquisições. A gestora explica os motivos em sua mais recente carta aos investidores, onde cita que o maior “equívoco” da Equatorial foi fazer uma oferta de ações de R$ 1,2 bilhão logo após a compra da Celpa, a empresa de energia do Pará, em 2012. Sem citar a Sabesp na carta, a Squadra afirma que em sua participação no conselho e comitê de negócios, quando avalia potenciais aquisições, “somos refratários, via de regra, a emissões relevantes de ações”.

A gestora diz que a captação em 2012, que provocou uma diluição forte dos acionistas, se mostrou desnecessária e a Equatorial deixou de capturar a rápida melhora no resultado da Celpa após a transação. Pelos cálculos da Squadra, as ações da Equatorial teriam se valorizado 26% em 10 anos se a oferta de ações não tivesse ocorrido na sequencia da aquisição da Celpa.

Outra oferta prevista é a da Eneva

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A outra grande oferta prevista ainda para este ano é da companhia de energia Eneva, mas que pode restar com uma pequena fatia ao mercado. A oferta-base soma R$ 3,2 bilhões e deve ser subscrita em cerca de 70% pelo BTG Pactual, como resultado de um acordo com a empresa.

Os demais acionistas da Eneva também têm direito de subscrição e a Partners Alpha Investments LLC, dos sócios do BTG, comprometeu-se a subscrever um número suficiente de novas ações para garantir a colocação total do valor base do follow-on (oferta subsequente de ações), desde que a precificação ocorra até 31 de dezembro de 2024. Um lote extra de 4,9% também está previsto.

Procurada, a Equatorial não se pronunciou.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 28/08/2024, às 14h15.

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O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 Foto: José Luiz da Conceição/Estadão

Uma das maiores ofertas de ações previstas para esse ano, da Equatorial, saiu de cena com a decisão da companhia de realizar uma operação privada. A ideia, segundo fontes, era levantar em torno de R$ 2,5 bilhões em uma operação no mercado. Por ora, foi substituída por um aumento de capital que pode chegar ao mesmo valor, subscrito pelos sócios, que incluem o banco Opportunity, o fundo GIC, de Cingapura, e a gestora Squadra.

O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 e evita a diluição dos atuais acionistas que, dessa forma, garantem a potencial valorização vinda com a aquisição de 15% da Sabesp. Executivos de bancos de investimentos não descartam que, em um momento melhor do mercado, a empresa retome a oferta de ações, considerando que tem uma agenda de investimentos bastante pesada pela frente.

A Squadra, uma das sócias da Equatorial, com 4,9% do capital, costuma ser contra este tipo de oferta logo após aquisições. A gestora explica os motivos em sua mais recente carta aos investidores, onde cita que o maior “equívoco” da Equatorial foi fazer uma oferta de ações de R$ 1,2 bilhão logo após a compra da Celpa, a empresa de energia do Pará, em 2012. Sem citar a Sabesp na carta, a Squadra afirma que em sua participação no conselho e comitê de negócios, quando avalia potenciais aquisições, “somos refratários, via de regra, a emissões relevantes de ações”.

A gestora diz que a captação em 2012, que provocou uma diluição forte dos acionistas, se mostrou desnecessária e a Equatorial deixou de capturar a rápida melhora no resultado da Celpa após a transação. Pelos cálculos da Squadra, as ações da Equatorial teriam se valorizado 26% em 10 anos se a oferta de ações não tivesse ocorrido na sequencia da aquisição da Celpa.

Outra oferta prevista é a da Eneva

A outra grande oferta prevista ainda para este ano é da companhia de energia Eneva, mas que pode restar com uma pequena fatia ao mercado. A oferta-base soma R$ 3,2 bilhões e deve ser subscrita em cerca de 70% pelo BTG Pactual, como resultado de um acordo com a empresa.

Os demais acionistas da Eneva também têm direito de subscrição e a Partners Alpha Investments LLC, dos sócios do BTG, comprometeu-se a subscrever um número suficiente de novas ações para garantir a colocação total do valor base do follow-on (oferta subsequente de ações), desde que a precificação ocorra até 31 de dezembro de 2024. Um lote extra de 4,9% também está previsto.

Procurada, a Equatorial não se pronunciou.

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O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 Foto: José Luiz da Conceição/Estadão

Uma das maiores ofertas de ações previstas para esse ano, da Equatorial, saiu de cena com a decisão da companhia de realizar uma operação privada. A ideia, segundo fontes, era levantar em torno de R$ 2,5 bilhões em uma operação no mercado. Por ora, foi substituída por um aumento de capital que pode chegar ao mesmo valor, subscrito pelos sócios, que incluem o banco Opportunity, o fundo GIC, de Cingapura, e a gestora Squadra.

O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 e evita a diluição dos atuais acionistas que, dessa forma, garantem a potencial valorização vinda com a aquisição de 15% da Sabesp. Executivos de bancos de investimentos não descartam que, em um momento melhor do mercado, a empresa retome a oferta de ações, considerando que tem uma agenda de investimentos bastante pesada pela frente.

A Squadra, uma das sócias da Equatorial, com 4,9% do capital, costuma ser contra este tipo de oferta logo após aquisições. A gestora explica os motivos em sua mais recente carta aos investidores, onde cita que o maior “equívoco” da Equatorial foi fazer uma oferta de ações de R$ 1,2 bilhão logo após a compra da Celpa, a empresa de energia do Pará, em 2012. Sem citar a Sabesp na carta, a Squadra afirma que em sua participação no conselho e comitê de negócios, quando avalia potenciais aquisições, “somos refratários, via de regra, a emissões relevantes de ações”.

A gestora diz que a captação em 2012, que provocou uma diluição forte dos acionistas, se mostrou desnecessária e a Equatorial deixou de capturar a rápida melhora no resultado da Celpa após a transação. Pelos cálculos da Squadra, as ações da Equatorial teriam se valorizado 26% em 10 anos se a oferta de ações não tivesse ocorrido na sequencia da aquisição da Celpa.

Outra oferta prevista é a da Eneva

A outra grande oferta prevista ainda para este ano é da companhia de energia Eneva, mas que pode restar com uma pequena fatia ao mercado. A oferta-base soma R$ 3,2 bilhões e deve ser subscrita em cerca de 70% pelo BTG Pactual, como resultado de um acordo com a empresa.

Os demais acionistas da Eneva também têm direito de subscrição e a Partners Alpha Investments LLC, dos sócios do BTG, comprometeu-se a subscrever um número suficiente de novas ações para garantir a colocação total do valor base do follow-on (oferta subsequente de ações), desde que a precificação ocorra até 31 de dezembro de 2024. Um lote extra de 4,9% também está previsto.

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O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 e evita a diluição dos atuais acionistas que, dessa forma, garantem a potencial valorização vinda com a aquisição de 15% da Sabesp. Executivos de bancos de investimentos não descartam que, em um momento melhor do mercado, a empresa retome a oferta de ações, considerando que tem uma agenda de investimentos bastante pesada pela frente.

A Squadra, uma das sócias da Equatorial, com 4,9% do capital, costuma ser contra este tipo de oferta logo após aquisições. A gestora explica os motivos em sua mais recente carta aos investidores, onde cita que o maior “equívoco” da Equatorial foi fazer uma oferta de ações de R$ 1,2 bilhão logo após a compra da Celpa, a empresa de energia do Pará, em 2012. Sem citar a Sabesp na carta, a Squadra afirma que em sua participação no conselho e comitê de negócios, quando avalia potenciais aquisições, “somos refratários, via de regra, a emissões relevantes de ações”.

A gestora diz que a captação em 2012, que provocou uma diluição forte dos acionistas, se mostrou desnecessária e a Equatorial deixou de capturar a rápida melhora no resultado da Celpa após a transação. Pelos cálculos da Squadra, as ações da Equatorial teriam se valorizado 26% em 10 anos se a oferta de ações não tivesse ocorrido na sequencia da aquisição da Celpa.

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O aumento de capital da Equatorial foi aprovado pelo conselho no dia 14 e evita a diluição dos atuais acionistas que, dessa forma, garantem a potencial valorização vinda com a aquisição de 15% da Sabesp. Executivos de bancos de investimentos não descartam que, em um momento melhor do mercado, a empresa retome a oferta de ações, considerando que tem uma agenda de investimentos bastante pesada pela frente.

A Squadra, uma das sócias da Equatorial, com 4,9% do capital, costuma ser contra este tipo de oferta logo após aquisições. A gestora explica os motivos em sua mais recente carta aos investidores, onde cita que o maior “equívoco” da Equatorial foi fazer uma oferta de ações de R$ 1,2 bilhão logo após a compra da Celpa, a empresa de energia do Pará, em 2012. Sem citar a Sabesp na carta, a Squadra afirma que em sua participação no conselho e comitê de negócios, quando avalia potenciais aquisições, “somos refratários, via de regra, a emissões relevantes de ações”.

A gestora diz que a captação em 2012, que provocou uma diluição forte dos acionistas, se mostrou desnecessária e a Equatorial deixou de capturar a rápida melhora no resultado da Celpa após a transação. Pelos cálculos da Squadra, as ações da Equatorial teriam se valorizado 26% em 10 anos se a oferta de ações não tivesse ocorrido na sequencia da aquisição da Celpa.

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