Bastidores do mundo dos negócios

Espanhola Acciona mira projeto de R$ 25 bi da ‘Linha dos Parques’ do Metrô de SP


Novo trajeto deve ter estações próximas aos parques Ibirapuera, Aclimação e Independência

Por Elisa Calmon
Parque do Ibirapuera é um dos que devem ganhar estação próxima Foto: Felipe Rau/Estadão - 20/08/2024

A espanhola Acciona, responsável pela Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, está mirando um novo empreendimento de mobilidade na capital, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. A companhia manifestou ao governo paulista o interesse de assumir o projeto de R$ 25 bilhões da Linha 16-Violeta. O empreendimento ganhou o apelido de “Linha dos Parques”, por prever estações próximas aos parques do Ibirapuera, da Aclimação e da Independência.

A proposta de interesse em parceria público-privada (Manifestação de Interesse Privado) é considerada uma sinalização positiva sobre o apetite do mercado para tirar as obras do papel. No entanto, o projeto ainda precisará passar pelos trâmites normais para depois estabelecer uma previsão para o início da execução.

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As próximas etapas incluem a qualificação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), assim como a abertura para o mercado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que deve ocorrer até o fim deste ano.

Outras empresas podem entrar na disputa

Com isso, outras empresas podem entrar na disputa para executar o projeto. Ainda assim, a leitura é de que, por já ter familiaridade com obras deste tipo, a Acciona teria uma vantagem competitiva. A proposta apresentada pelo conglomerado espanhol prevê a utilização dos tatuzões que atualmente operam na escavação da Linha 6-Laranja, entre as estações Brasilândia e São Joaquim.

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A implantação da Linha 16 faz parte do programa SP Nos Trilhos. A primeira fase deverá ter 16 quilômetros de extensão, com 16 estações - entre Oscar Freire, na Zona Oeste, e Abel Ferreira, na Zona Leste. O trajeto deverá ser percorrido em 30 minutos. A previsão é transportar 550 mil passageiros diariamente.

O desenho final não está determinado, pois depende dos traçados que serão elaborados e apresentados pelas concorrentes interessadas. Mesmo sem a localização exata das estações, a expectativa é que fiquem próximas aos três principais parques da capital paulista, facilitando o acesso.

Procurada, a Acciona confirmou o interesse no projeto. “A empresa está ativamente em busca de oportunidades nos setores de infraestrutura e transportes que estejam alinhadas à sua estratégia de gerar impacto positivo para a sociedade e todas as iniciativas que se enquadram nesses critérios são cuidadosamente analisadas”, afirmou a empresa, em nota.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 23/08/2024, às 14h56.

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A espanhola Acciona, responsável pela Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, está mirando um novo empreendimento de mobilidade na capital, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. A companhia manifestou ao governo paulista o interesse de assumir o projeto de R$ 25 bilhões da Linha 16-Violeta. O empreendimento ganhou o apelido de “Linha dos Parques”, por prever estações próximas aos parques do Ibirapuera, da Aclimação e da Independência.

A proposta de interesse em parceria público-privada (Manifestação de Interesse Privado) é considerada uma sinalização positiva sobre o apetite do mercado para tirar as obras do papel. No entanto, o projeto ainda precisará passar pelos trâmites normais para depois estabelecer uma previsão para o início da execução.

As próximas etapas incluem a qualificação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), assim como a abertura para o mercado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que deve ocorrer até o fim deste ano.

Outras empresas podem entrar na disputa

Com isso, outras empresas podem entrar na disputa para executar o projeto. Ainda assim, a leitura é de que, por já ter familiaridade com obras deste tipo, a Acciona teria uma vantagem competitiva. A proposta apresentada pelo conglomerado espanhol prevê a utilização dos tatuzões que atualmente operam na escavação da Linha 6-Laranja, entre as estações Brasilândia e São Joaquim.

A implantação da Linha 16 faz parte do programa SP Nos Trilhos. A primeira fase deverá ter 16 quilômetros de extensão, com 16 estações - entre Oscar Freire, na Zona Oeste, e Abel Ferreira, na Zona Leste. O trajeto deverá ser percorrido em 30 minutos. A previsão é transportar 550 mil passageiros diariamente.

O desenho final não está determinado, pois depende dos traçados que serão elaborados e apresentados pelas concorrentes interessadas. Mesmo sem a localização exata das estações, a expectativa é que fiquem próximas aos três principais parques da capital paulista, facilitando o acesso.

Procurada, a Acciona confirmou o interesse no projeto. “A empresa está ativamente em busca de oportunidades nos setores de infraestrutura e transportes que estejam alinhadas à sua estratégia de gerar impacto positivo para a sociedade e todas as iniciativas que se enquadram nesses critérios são cuidadosamente analisadas”, afirmou a empresa, em nota.

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A proposta de interesse em parceria público-privada (Manifestação de Interesse Privado) é considerada uma sinalização positiva sobre o apetite do mercado para tirar as obras do papel. No entanto, o projeto ainda precisará passar pelos trâmites normais para depois estabelecer uma previsão para o início da execução.

As próximas etapas incluem a qualificação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), assim como a abertura para o mercado do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que deve ocorrer até o fim deste ano.

Outras empresas podem entrar na disputa

Com isso, outras empresas podem entrar na disputa para executar o projeto. Ainda assim, a leitura é de que, por já ter familiaridade com obras deste tipo, a Acciona teria uma vantagem competitiva. A proposta apresentada pelo conglomerado espanhol prevê a utilização dos tatuzões que atualmente operam na escavação da Linha 6-Laranja, entre as estações Brasilândia e São Joaquim.

A implantação da Linha 16 faz parte do programa SP Nos Trilhos. A primeira fase deverá ter 16 quilômetros de extensão, com 16 estações - entre Oscar Freire, na Zona Oeste, e Abel Ferreira, na Zona Leste. O trajeto deverá ser percorrido em 30 minutos. A previsão é transportar 550 mil passageiros diariamente.

O desenho final não está determinado, pois depende dos traçados que serão elaborados e apresentados pelas concorrentes interessadas. Mesmo sem a localização exata das estações, a expectativa é que fiquem próximas aos três principais parques da capital paulista, facilitando o acesso.

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Com isso, outras empresas podem entrar na disputa para executar o projeto. Ainda assim, a leitura é de que, por já ter familiaridade com obras deste tipo, a Acciona teria uma vantagem competitiva. A proposta apresentada pelo conglomerado espanhol prevê a utilização dos tatuzões que atualmente operam na escavação da Linha 6-Laranja, entre as estações Brasilândia e São Joaquim.

A implantação da Linha 16 faz parte do programa SP Nos Trilhos. A primeira fase deverá ter 16 quilômetros de extensão, com 16 estações - entre Oscar Freire, na Zona Oeste, e Abel Ferreira, na Zona Leste. O trajeto deverá ser percorrido em 30 minutos. A previsão é transportar 550 mil passageiros diariamente.

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