Bastidores do mundo dos negócios

Ex-sócios da Oncoclínicas compram hospital Oncologistas Associados por R$ 90 milhões


Negócio foi realizado pela holding Health Invest, de Marcelo Guimarães e Ernane Bronzatti

Por Carolina Maingué Pires
Marcelo Guimarães e Ernane Bronzatti fundaram a Oncoclínicas ao lado de Bruno Ferrari, atual CEO da empresa, mas saíram em 2017 Foto: Divulgação/Oncoclínicas

A holding Health Invest, fundada por Marcelo Guimarães e Ernane Bronzatti, ex-sócios da Oncoclínicas, fechou a compra do hospital Oncologistas Associados, em São Paulo, por R$ 90 milhões. Trata-se da segunda aquisição da companhia no segmento. No ano passado, o grupo já havia comprado o Hospital Orizonti, da Oncomed, que está há mais de 30 anos em Belo Horizonte.

A Health Invest surgiu com a saída dos dois executivos da Oncoclínicas, em 2017. A rede que ajudaram a fundar no passado tem hoje ações negociadas na B3 e vale R$ 3,3 bilhões, sob o comando de Bruno Ferrari, que fundou o negócio ao lado de Guimarães e Bronzatti.

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Na nova holding, os executivos têm intenção de colocar a mão na massa e aproveitar o aprendizado absorvido com a experiência da Oncoclínicas, com um olhar integrado para os pacientes e uma atuação verticalizada. “Não somos fundo de private equity (que investe em empresas). Somos operacionais, ajudamos a tocar os negócios”, afirmou Guimarães ao Broadcast.

Outros ativos

Além dos hospitais, a Health Invest controla uma empresa de banco de sangue chamada Pulsa e um fundo de venture capital (de participação em empresas), o Biotec.

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De acordo com Guimarães, as dificuldades pelas quais o mercado de oncologia está passando representam também uma oportunidade para ajudar os planos de saúde a atuarem de forma mais sustentável, tendo em vista os altos custos de tratamento e medicação.

“Na cadeia de saúde você tem muitos desperdícios com a dispersão do paciente, que pode acabar fazendo exames e consumindo remédios de forma desnecessária. Acreditamos no match entre hospital e clínica para cuidar da jornada completa do paciente por meio da medicina integrada”, falou.

Integração

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Esta medicina integrada, de acordo com Guimarães, refere-se a uma forma de cuidado que monitora, de maneira verticalizada, todas as fases pelas quais o paciente passa: diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-tratamento.

Isto inclui prontuários únicos, comunicação e sistemas integrados, explica. “Na Oncoclínicas não havíamos empregado essa estratégia porque eram clínicas individuais”, afirmou Guimarães.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 06/08/2024, às 17h20.

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Marcelo Guimarães e Ernane Bronzatti fundaram a Oncoclínicas ao lado de Bruno Ferrari, atual CEO da empresa, mas saíram em 2017 Foto: Divulgação/Oncoclínicas

A holding Health Invest, fundada por Marcelo Guimarães e Ernane Bronzatti, ex-sócios da Oncoclínicas, fechou a compra do hospital Oncologistas Associados, em São Paulo, por R$ 90 milhões. Trata-se da segunda aquisição da companhia no segmento. No ano passado, o grupo já havia comprado o Hospital Orizonti, da Oncomed, que está há mais de 30 anos em Belo Horizonte.

A Health Invest surgiu com a saída dos dois executivos da Oncoclínicas, em 2017. A rede que ajudaram a fundar no passado tem hoje ações negociadas na B3 e vale R$ 3,3 bilhões, sob o comando de Bruno Ferrari, que fundou o negócio ao lado de Guimarães e Bronzatti.

Na nova holding, os executivos têm intenção de colocar a mão na massa e aproveitar o aprendizado absorvido com a experiência da Oncoclínicas, com um olhar integrado para os pacientes e uma atuação verticalizada. “Não somos fundo de private equity (que investe em empresas). Somos operacionais, ajudamos a tocar os negócios”, afirmou Guimarães ao Broadcast.

Outros ativos

Além dos hospitais, a Health Invest controla uma empresa de banco de sangue chamada Pulsa e um fundo de venture capital (de participação em empresas), o Biotec.

De acordo com Guimarães, as dificuldades pelas quais o mercado de oncologia está passando representam também uma oportunidade para ajudar os planos de saúde a atuarem de forma mais sustentável, tendo em vista os altos custos de tratamento e medicação.

“Na cadeia de saúde você tem muitos desperdícios com a dispersão do paciente, que pode acabar fazendo exames e consumindo remédios de forma desnecessária. Acreditamos no match entre hospital e clínica para cuidar da jornada completa do paciente por meio da medicina integrada”, falou.

Integração

Esta medicina integrada, de acordo com Guimarães, refere-se a uma forma de cuidado que monitora, de maneira verticalizada, todas as fases pelas quais o paciente passa: diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-tratamento.

Isto inclui prontuários únicos, comunicação e sistemas integrados, explica. “Na Oncoclínicas não havíamos empregado essa estratégia porque eram clínicas individuais”, afirmou Guimarães.

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Marcelo Guimarães e Ernane Bronzatti fundaram a Oncoclínicas ao lado de Bruno Ferrari, atual CEO da empresa, mas saíram em 2017 Foto: Divulgação/Oncoclínicas

A holding Health Invest, fundada por Marcelo Guimarães e Ernane Bronzatti, ex-sócios da Oncoclínicas, fechou a compra do hospital Oncologistas Associados, em São Paulo, por R$ 90 milhões. Trata-se da segunda aquisição da companhia no segmento. No ano passado, o grupo já havia comprado o Hospital Orizonti, da Oncomed, que está há mais de 30 anos em Belo Horizonte.

A Health Invest surgiu com a saída dos dois executivos da Oncoclínicas, em 2017. A rede que ajudaram a fundar no passado tem hoje ações negociadas na B3 e vale R$ 3,3 bilhões, sob o comando de Bruno Ferrari, que fundou o negócio ao lado de Guimarães e Bronzatti.

Na nova holding, os executivos têm intenção de colocar a mão na massa e aproveitar o aprendizado absorvido com a experiência da Oncoclínicas, com um olhar integrado para os pacientes e uma atuação verticalizada. “Não somos fundo de private equity (que investe em empresas). Somos operacionais, ajudamos a tocar os negócios”, afirmou Guimarães ao Broadcast.

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Além dos hospitais, a Health Invest controla uma empresa de banco de sangue chamada Pulsa e um fundo de venture capital (de participação em empresas), o Biotec.

De acordo com Guimarães, as dificuldades pelas quais o mercado de oncologia está passando representam também uma oportunidade para ajudar os planos de saúde a atuarem de forma mais sustentável, tendo em vista os altos custos de tratamento e medicação.

“Na cadeia de saúde você tem muitos desperdícios com a dispersão do paciente, que pode acabar fazendo exames e consumindo remédios de forma desnecessária. Acreditamos no match entre hospital e clínica para cuidar da jornada completa do paciente por meio da medicina integrada”, falou.

Integração

Esta medicina integrada, de acordo com Guimarães, refere-se a uma forma de cuidado que monitora, de maneira verticalizada, todas as fases pelas quais o paciente passa: diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-tratamento.

Isto inclui prontuários únicos, comunicação e sistemas integrados, explica. “Na Oncoclínicas não havíamos empregado essa estratégia porque eram clínicas individuais”, afirmou Guimarães.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 06/08/2024, às 17h20.

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A Health Invest surgiu com a saída dos dois executivos da Oncoclínicas, em 2017. A rede que ajudaram a fundar no passado tem hoje ações negociadas na B3 e vale R$ 3,3 bilhões, sob o comando de Bruno Ferrari, que fundou o negócio ao lado de Guimarães e Bronzatti.

Na nova holding, os executivos têm intenção de colocar a mão na massa e aproveitar o aprendizado absorvido com a experiência da Oncoclínicas, com um olhar integrado para os pacientes e uma atuação verticalizada. “Não somos fundo de private equity (que investe em empresas). Somos operacionais, ajudamos a tocar os negócios”, afirmou Guimarães ao Broadcast.

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Além dos hospitais, a Health Invest controla uma empresa de banco de sangue chamada Pulsa e um fundo de venture capital (de participação em empresas), o Biotec.

De acordo com Guimarães, as dificuldades pelas quais o mercado de oncologia está passando representam também uma oportunidade para ajudar os planos de saúde a atuarem de forma mais sustentável, tendo em vista os altos custos de tratamento e medicação.

“Na cadeia de saúde você tem muitos desperdícios com a dispersão do paciente, que pode acabar fazendo exames e consumindo remédios de forma desnecessária. Acreditamos no match entre hospital e clínica para cuidar da jornada completa do paciente por meio da medicina integrada”, falou.

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Esta medicina integrada, de acordo com Guimarães, refere-se a uma forma de cuidado que monitora, de maneira verticalizada, todas as fases pelas quais o paciente passa: diagnóstico, tratamento e acompanhamento pós-tratamento.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 06/08/2024, às 17h20.

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