A Ext Capital nasceu num dos momentos mais desafiadores para as empresas de venture capital (aquelas que investem em companhias que começam a dar seus primeiros passos com as próprias pernas), quando o mercado para capital de risco secou em todo o mundo, no fim de 2022. Foi nessa época que, em parceria com a Solis Investimentos, anunciou o objetivo de fazer aportes de R$ 250 milhões em companhias nascentes, no ano seguinte.
Em seu primeiro balanço, não só superou a meta, como atingiu R$ 450 milhões, aplicados em dez startups em 2023. Agora, pretende fechar o ano com R$ 1 bilhão, com novos negócios feitos principalmente nas áreas de mobilidade, serviços bancários e finanças a redes de suprimento.
Além de pegar um mercado com menor concorrência e favorável aos compradores, a Ext teve a oportunidade de montar operações um pouco mais seguras para os investidores, o que tem permitido a atração maior de capital. “Num universo em euforia (como o que existia anteriormente), era pouco comum fazer acordos mais estruturados, nos quais o investidor estava mais protegido caso a empresa perdesse dinheiro”, diz Gabriel Sidi, que comanda a Ext.
Mais segurança para investidores
Agora, segundo ele, a situação mudou e há mais abertura para esse tipo de contrato. “Para os fundos que investiram inicialmente, é melhor ter novos sócios mais protegidos, mas que permitam a criação de um ‘blockbuster’ (uma empresa bem sucedida), do que um ‘walking dead’ (um zumbi)”, afirma.
Entre os fundos que já investiram via Ext, estão Jive Asset Management, Augme Capital, Verde Asset Management e Capitânia. Já entre as empresas investidas estão as startups Fretadão, CondoConta e Turbi.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 31/01/24, às 18h23
O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.
Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.