Bastidores do mundo dos negócios

Fersen, da GP, defende reinventar fundos para investir na Amazônia


Segundo um dos mais conhecidos investidores do Brasil, dinheiro para bancar projetos de meio ambiente do mundo não falta

Por Altamiro Silva Junior
Área de floresta em Mato Grosso; investidor vê oportunidades "sem precedentes para o País" na Amazônia Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O gestor Fersen Lambranho, presidente do conselho da GP e da G2D, e um dos mais conhecidos investidores do Brasil, se converteu em defensor da Amazônia e quer levar fundos para investir na região, de olho em oportunidades “sem precedentes para o País”. Mas bancar projetos na floresta não é o mesmo que na Faria Lima e no Leblon, os dois maiores centros financeiros do Brasil. Não é possível replicar experiências e será preciso criar uma nova forma para esses fundos financiarem ideias em meio ambiente, defendeu o gestor, nome por trás de grandes investimentos conhecidos no Brasil, como a operadora de telefonia Telemar e a rede de ferrovias ALL.

Dinheiro para bancar projetos de meio ambiente do mundo não falta. “Há muito capital disponível”, disse ele, no South Summit, evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo, que reuniu mais de 20 mil pessoas em Porto Alegre. Em um único dia do evento, Fersen participou de três painéis sobre a Amazônia, um deles sobre empreendedores indígenas, no qual citou uma experiência da Motorola, que conseguiu colocar o alfabeto dos índios nos aparelhos de celular da floresta. “Há um mundo para ser descoberto aqui.”

continua após a publicidade

Projetos na região demoram mais para dar retorno

Para projetos na Amazônia, Fersen defende que será preciso criar uma experiência própria brasileira. Normalmente, projetos na região são de retornos em prazo bem mais longos do que esses fundos estão acostumados.

O empreendedor Mariano Cenamo, da AMAZ, uma aceleradora que busca projetos na região amazônica e quer achar unicórnios por lá - como são chamados as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão - corroborou a visão de Fersen. Ele disse que por anos tentou captar recursos de fundos de venture capital para financiar empreendedores na região. Não conseguiu e resolveu criar sua própria empresa de investimentos. “São negócios que demoram anos para retornar o investimento”, disse Cenamo, fazendo uma analogia a corridas: “não são 100 ou 200 metros, é uma maratona.”

continua após a publicidade

“Dinheiro virá para cá se o Brasil tentar proteger seus biomas”

Nos debates na feira em Porto Alegre, Fersen apresentou algumas startups nas quais resolveu apostar e defendeu o uso da tecnologia na Amazônia de forma “não invasiva”, que ajude a preservar o meio ambiente. O gestor contou que nasceu em Ipanema, no Rio, morou em Londres, e por décadas trabalhou em projetos de investimento da GP, a gestora criada há 30 anos pelo trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Agora um capitalista verde, a cruzada do executivo é outra. “O dinheiro virá para o Brasil se o Brasil tentar proteger seus biomas”, afirmou.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 31/03/2023, às 13h24

continua após a publicidade

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Área de floresta em Mato Grosso; investidor vê oportunidades "sem precedentes para o País" na Amazônia Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O gestor Fersen Lambranho, presidente do conselho da GP e da G2D, e um dos mais conhecidos investidores do Brasil, se converteu em defensor da Amazônia e quer levar fundos para investir na região, de olho em oportunidades “sem precedentes para o País”. Mas bancar projetos na floresta não é o mesmo que na Faria Lima e no Leblon, os dois maiores centros financeiros do Brasil. Não é possível replicar experiências e será preciso criar uma nova forma para esses fundos financiarem ideias em meio ambiente, defendeu o gestor, nome por trás de grandes investimentos conhecidos no Brasil, como a operadora de telefonia Telemar e a rede de ferrovias ALL.

Dinheiro para bancar projetos de meio ambiente do mundo não falta. “Há muito capital disponível”, disse ele, no South Summit, evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo, que reuniu mais de 20 mil pessoas em Porto Alegre. Em um único dia do evento, Fersen participou de três painéis sobre a Amazônia, um deles sobre empreendedores indígenas, no qual citou uma experiência da Motorola, que conseguiu colocar o alfabeto dos índios nos aparelhos de celular da floresta. “Há um mundo para ser descoberto aqui.”

Projetos na região demoram mais para dar retorno

Para projetos na Amazônia, Fersen defende que será preciso criar uma experiência própria brasileira. Normalmente, projetos na região são de retornos em prazo bem mais longos do que esses fundos estão acostumados.

O empreendedor Mariano Cenamo, da AMAZ, uma aceleradora que busca projetos na região amazônica e quer achar unicórnios por lá - como são chamados as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão - corroborou a visão de Fersen. Ele disse que por anos tentou captar recursos de fundos de venture capital para financiar empreendedores na região. Não conseguiu e resolveu criar sua própria empresa de investimentos. “São negócios que demoram anos para retornar o investimento”, disse Cenamo, fazendo uma analogia a corridas: “não são 100 ou 200 metros, é uma maratona.”

“Dinheiro virá para cá se o Brasil tentar proteger seus biomas”

Nos debates na feira em Porto Alegre, Fersen apresentou algumas startups nas quais resolveu apostar e defendeu o uso da tecnologia na Amazônia de forma “não invasiva”, que ajude a preservar o meio ambiente. O gestor contou que nasceu em Ipanema, no Rio, morou em Londres, e por décadas trabalhou em projetos de investimento da GP, a gestora criada há 30 anos pelo trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Agora um capitalista verde, a cruzada do executivo é outra. “O dinheiro virá para o Brasil se o Brasil tentar proteger seus biomas”, afirmou.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 31/03/2023, às 13h24

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Área de floresta em Mato Grosso; investidor vê oportunidades "sem precedentes para o País" na Amazônia Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O gestor Fersen Lambranho, presidente do conselho da GP e da G2D, e um dos mais conhecidos investidores do Brasil, se converteu em defensor da Amazônia e quer levar fundos para investir na região, de olho em oportunidades “sem precedentes para o País”. Mas bancar projetos na floresta não é o mesmo que na Faria Lima e no Leblon, os dois maiores centros financeiros do Brasil. Não é possível replicar experiências e será preciso criar uma nova forma para esses fundos financiarem ideias em meio ambiente, defendeu o gestor, nome por trás de grandes investimentos conhecidos no Brasil, como a operadora de telefonia Telemar e a rede de ferrovias ALL.

Dinheiro para bancar projetos de meio ambiente do mundo não falta. “Há muito capital disponível”, disse ele, no South Summit, evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo, que reuniu mais de 20 mil pessoas em Porto Alegre. Em um único dia do evento, Fersen participou de três painéis sobre a Amazônia, um deles sobre empreendedores indígenas, no qual citou uma experiência da Motorola, que conseguiu colocar o alfabeto dos índios nos aparelhos de celular da floresta. “Há um mundo para ser descoberto aqui.”

Projetos na região demoram mais para dar retorno

Para projetos na Amazônia, Fersen defende que será preciso criar uma experiência própria brasileira. Normalmente, projetos na região são de retornos em prazo bem mais longos do que esses fundos estão acostumados.

O empreendedor Mariano Cenamo, da AMAZ, uma aceleradora que busca projetos na região amazônica e quer achar unicórnios por lá - como são chamados as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão - corroborou a visão de Fersen. Ele disse que por anos tentou captar recursos de fundos de venture capital para financiar empreendedores na região. Não conseguiu e resolveu criar sua própria empresa de investimentos. “São negócios que demoram anos para retornar o investimento”, disse Cenamo, fazendo uma analogia a corridas: “não são 100 ou 200 metros, é uma maratona.”

“Dinheiro virá para cá se o Brasil tentar proteger seus biomas”

Nos debates na feira em Porto Alegre, Fersen apresentou algumas startups nas quais resolveu apostar e defendeu o uso da tecnologia na Amazônia de forma “não invasiva”, que ajude a preservar o meio ambiente. O gestor contou que nasceu em Ipanema, no Rio, morou em Londres, e por décadas trabalhou em projetos de investimento da GP, a gestora criada há 30 anos pelo trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Agora um capitalista verde, a cruzada do executivo é outra. “O dinheiro virá para o Brasil se o Brasil tentar proteger seus biomas”, afirmou.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 31/03/2023, às 13h24

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Área de floresta em Mato Grosso; investidor vê oportunidades "sem precedentes para o País" na Amazônia Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O gestor Fersen Lambranho, presidente do conselho da GP e da G2D, e um dos mais conhecidos investidores do Brasil, se converteu em defensor da Amazônia e quer levar fundos para investir na região, de olho em oportunidades “sem precedentes para o País”. Mas bancar projetos na floresta não é o mesmo que na Faria Lima e no Leblon, os dois maiores centros financeiros do Brasil. Não é possível replicar experiências e será preciso criar uma nova forma para esses fundos financiarem ideias em meio ambiente, defendeu o gestor, nome por trás de grandes investimentos conhecidos no Brasil, como a operadora de telefonia Telemar e a rede de ferrovias ALL.

Dinheiro para bancar projetos de meio ambiente do mundo não falta. “Há muito capital disponível”, disse ele, no South Summit, evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo, que reuniu mais de 20 mil pessoas em Porto Alegre. Em um único dia do evento, Fersen participou de três painéis sobre a Amazônia, um deles sobre empreendedores indígenas, no qual citou uma experiência da Motorola, que conseguiu colocar o alfabeto dos índios nos aparelhos de celular da floresta. “Há um mundo para ser descoberto aqui.”

Projetos na região demoram mais para dar retorno

Para projetos na Amazônia, Fersen defende que será preciso criar uma experiência própria brasileira. Normalmente, projetos na região são de retornos em prazo bem mais longos do que esses fundos estão acostumados.

O empreendedor Mariano Cenamo, da AMAZ, uma aceleradora que busca projetos na região amazônica e quer achar unicórnios por lá - como são chamados as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão - corroborou a visão de Fersen. Ele disse que por anos tentou captar recursos de fundos de venture capital para financiar empreendedores na região. Não conseguiu e resolveu criar sua própria empresa de investimentos. “São negócios que demoram anos para retornar o investimento”, disse Cenamo, fazendo uma analogia a corridas: “não são 100 ou 200 metros, é uma maratona.”

“Dinheiro virá para cá se o Brasil tentar proteger seus biomas”

Nos debates na feira em Porto Alegre, Fersen apresentou algumas startups nas quais resolveu apostar e defendeu o uso da tecnologia na Amazônia de forma “não invasiva”, que ajude a preservar o meio ambiente. O gestor contou que nasceu em Ipanema, no Rio, morou em Londres, e por décadas trabalhou em projetos de investimento da GP, a gestora criada há 30 anos pelo trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles. Agora um capitalista verde, a cruzada do executivo é outra. “O dinheiro virá para o Brasil se o Brasil tentar proteger seus biomas”, afirmou.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 31/03/2023, às 13h24

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.