A fintech CondoLivre atingiu a marca de R$ 100 milhões em financiamentos para o setor de condomínios residenciais e comerciais, um mercado ainda pouco explorado e que tem atraído startups nos últimos anos. A CondoLivre foi criada em 2021 buscando atender esse segmento, que não costuma ter muitas opções de crédito bancário.
Em sua estratégia de crescimento, a fintech firma parcerias com as administradoras de condomínios, que são a porta de entrada no negócio. Hoje, ela tem 60 administradoras parceiras que, juntas, abrangem 25 mil condomínios. Entre elas estão Lello, Cipa, Apsa e Auxiliadora Predial, por exemplo. A expectativa é dobrar de tamanho este ano, passando a cobrir um mercado com 50 mil condomínios.
Nessa marca de R$ 100 milhões, o principal produto é a linha de financiamento direto aos condomínios, em que o tíquete médio dos empréstimos é de R$ 80 mil. Em seguida vêm as antecipações de recebíveis, com média de R$ 12 mil, e o consignado privado para funcionários, de R$ 4 mil. A maior parte das operações se concentra em São Paulo.
Aportes
Em 2021, a CondoLivre recebeu R$ 13 milhões em aportes logo após sua fundação, encabeçados por TAG Investimentos e Vila Velha Corretora, além de investidores-anjos dos segmentos financeiro e imobiliário. Depois disso, recebeu aporte no seu Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) feito pela gestora de recursos Augme, que tem o compromisso de suprir até R$ 50 milhões em funding (recursos para emprestar).
A CondoLivre tem em seu quadro executivo os copresidentes Henrique Rusca e Rodrigo Gebara, além do diretor operacional, Luiz Guilherme Moraes.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 02/07/24, às 13h22.
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