Bastidores do mundo dos negócios

Flash, de benefício trabalhista, faz 1ª aquisição após levantar US$ 130 mi


Por Circe Bonatelli
Índice mede confiança de profissionais do setor privado  Foto:   Werther Santana/Estadão

A startup Flash, que integra em um único cartão vários benefícios trabalhistas (vale alimentação, transporte, saúde, creche etc), acaba de realizar sua primeira aquisição após os aportes de US$ 130 milhões de investidores. O alvo foi outra startup, chamada ExpenseOn, que oferece serviço semelhante, só que voltado para gerenciamento de despesas corporativas (como reservas de hotéis, passagens aéreas e pagamentos de refeições, por exemplo). O valor da transação não foi divulgado. O pagamento envolveu dinheiro e troca de ações, de modo que os fundadores da ExpenseOn se tornaram sócios e executivos do novo grupo.

O objetivo da aquisição foi complementar as atividades. A Flash tem hoje cerca de 500 funcionários e 10 mil clientes, desde pequenas até grandes empresas, como Natura, QuintoAndar, OLX, L'Occitane, Banco Neon e Grupo Soma (dono de Hering, Farm e Animale). Os valores transacionados por meio de seu cartão cor-de-rosa, com bandeira Mastercard, chegaram a R$ 5 bilhões em termos anualizados. Por sua vez, a ExpenseOn conta com 43 funcionários, quase 1 mil clientes e está se aproximando de R$ 1 bilhão em valores transacionados.

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Empresa mantém plano de crescimento mesmo com cenário adverso

A Flash foi criada há três anos e tem chamado a atenção de investidores. O último aporte aconteceu no começo deste ano, quando levantou US$ 100 milhões em uma operação liderada por alguns dos principais investidores globais de startups: Battery Ventures, Whalerock e Tencent.

A Flash se apresenta como a quinta maior operadora de benefícios, depois de Sodexo, VR, Alelo e Ticket, líderes do mercado que movimenta mais de R$ 80 bilhões ao ano no Brasil. Sua proposta é facilitar a vida das empresas ao oferecer uma plataforma única para gestão de diversos benefícios trabalhistas.

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Também permite customizar a distribuição dos recursos aos funcionários em poucos cliques: tantos reais para alimentação, outros tantos para vale creche e por aí vai. Do lado do trabalhador, basta carregar um só cartão. Se ele recebe vale transporte, por exemplo, o cartão fica habilitado para pagamento de posto de gasolina, estacionamento ou bilhete único. Mas não funciona para despesas em outros estabelecimentos.

Mesmo em um cenário mais adverso, a Flash segue com seu plano de crescimento inalterado, segundo o presidente, Ricardo Salem. Não há ordem dos investidores para cortar despesas, desde que as metas internas sejam cumpridas, afirma. Tanto que, no mês passado, 50 pessoas foram contratadas. Além disso, o dinheiro em caixa é suficiente para bancar o plano, e novas captações estão fora do radar no curtíssimo prazo.

Já o ponto de equilíbrio do negócio (quando se começa a ter lucro) ainda não foi atingido. A prioridade foi aproveitar oportunidades de crescimento, diz ele. No primeiro semestre, a receita dobrou na comparação com 2021 inteiro. Os números, porém, são guardados em segredo.

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Esta nota foi publicada no Broadcast  no dia 15/07/22, às 08h00

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A startup Flash, que integra em um único cartão vários benefícios trabalhistas (vale alimentação, transporte, saúde, creche etc), acaba de realizar sua primeira aquisição após os aportes de US$ 130 milhões de investidores. O alvo foi outra startup, chamada ExpenseOn, que oferece serviço semelhante, só que voltado para gerenciamento de despesas corporativas (como reservas de hotéis, passagens aéreas e pagamentos de refeições, por exemplo). O valor da transação não foi divulgado. O pagamento envolveu dinheiro e troca de ações, de modo que os fundadores da ExpenseOn se tornaram sócios e executivos do novo grupo.

O objetivo da aquisição foi complementar as atividades. A Flash tem hoje cerca de 500 funcionários e 10 mil clientes, desde pequenas até grandes empresas, como Natura, QuintoAndar, OLX, L'Occitane, Banco Neon e Grupo Soma (dono de Hering, Farm e Animale). Os valores transacionados por meio de seu cartão cor-de-rosa, com bandeira Mastercard, chegaram a R$ 5 bilhões em termos anualizados. Por sua vez, a ExpenseOn conta com 43 funcionários, quase 1 mil clientes e está se aproximando de R$ 1 bilhão em valores transacionados.

Empresa mantém plano de crescimento mesmo com cenário adverso

A Flash foi criada há três anos e tem chamado a atenção de investidores. O último aporte aconteceu no começo deste ano, quando levantou US$ 100 milhões em uma operação liderada por alguns dos principais investidores globais de startups: Battery Ventures, Whalerock e Tencent.

A Flash se apresenta como a quinta maior operadora de benefícios, depois de Sodexo, VR, Alelo e Ticket, líderes do mercado que movimenta mais de R$ 80 bilhões ao ano no Brasil. Sua proposta é facilitar a vida das empresas ao oferecer uma plataforma única para gestão de diversos benefícios trabalhistas.

Também permite customizar a distribuição dos recursos aos funcionários em poucos cliques: tantos reais para alimentação, outros tantos para vale creche e por aí vai. Do lado do trabalhador, basta carregar um só cartão. Se ele recebe vale transporte, por exemplo, o cartão fica habilitado para pagamento de posto de gasolina, estacionamento ou bilhete único. Mas não funciona para despesas em outros estabelecimentos.

Mesmo em um cenário mais adverso, a Flash segue com seu plano de crescimento inalterado, segundo o presidente, Ricardo Salem. Não há ordem dos investidores para cortar despesas, desde que as metas internas sejam cumpridas, afirma. Tanto que, no mês passado, 50 pessoas foram contratadas. Além disso, o dinheiro em caixa é suficiente para bancar o plano, e novas captações estão fora do radar no curtíssimo prazo.

Já o ponto de equilíbrio do negócio (quando se começa a ter lucro) ainda não foi atingido. A prioridade foi aproveitar oportunidades de crescimento, diz ele. No primeiro semestre, a receita dobrou na comparação com 2021 inteiro. Os números, porém, são guardados em segredo.

 

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A startup Flash, que integra em um único cartão vários benefícios trabalhistas (vale alimentação, transporte, saúde, creche etc), acaba de realizar sua primeira aquisição após os aportes de US$ 130 milhões de investidores. O alvo foi outra startup, chamada ExpenseOn, que oferece serviço semelhante, só que voltado para gerenciamento de despesas corporativas (como reservas de hotéis, passagens aéreas e pagamentos de refeições, por exemplo). O valor da transação não foi divulgado. O pagamento envolveu dinheiro e troca de ações, de modo que os fundadores da ExpenseOn se tornaram sócios e executivos do novo grupo.

O objetivo da aquisição foi complementar as atividades. A Flash tem hoje cerca de 500 funcionários e 10 mil clientes, desde pequenas até grandes empresas, como Natura, QuintoAndar, OLX, L'Occitane, Banco Neon e Grupo Soma (dono de Hering, Farm e Animale). Os valores transacionados por meio de seu cartão cor-de-rosa, com bandeira Mastercard, chegaram a R$ 5 bilhões em termos anualizados. Por sua vez, a ExpenseOn conta com 43 funcionários, quase 1 mil clientes e está se aproximando de R$ 1 bilhão em valores transacionados.

Empresa mantém plano de crescimento mesmo com cenário adverso

A Flash foi criada há três anos e tem chamado a atenção de investidores. O último aporte aconteceu no começo deste ano, quando levantou US$ 100 milhões em uma operação liderada por alguns dos principais investidores globais de startups: Battery Ventures, Whalerock e Tencent.

A Flash se apresenta como a quinta maior operadora de benefícios, depois de Sodexo, VR, Alelo e Ticket, líderes do mercado que movimenta mais de R$ 80 bilhões ao ano no Brasil. Sua proposta é facilitar a vida das empresas ao oferecer uma plataforma única para gestão de diversos benefícios trabalhistas.

Também permite customizar a distribuição dos recursos aos funcionários em poucos cliques: tantos reais para alimentação, outros tantos para vale creche e por aí vai. Do lado do trabalhador, basta carregar um só cartão. Se ele recebe vale transporte, por exemplo, o cartão fica habilitado para pagamento de posto de gasolina, estacionamento ou bilhete único. Mas não funciona para despesas em outros estabelecimentos.

Mesmo em um cenário mais adverso, a Flash segue com seu plano de crescimento inalterado, segundo o presidente, Ricardo Salem. Não há ordem dos investidores para cortar despesas, desde que as metas internas sejam cumpridas, afirma. Tanto que, no mês passado, 50 pessoas foram contratadas. Além disso, o dinheiro em caixa é suficiente para bancar o plano, e novas captações estão fora do radar no curtíssimo prazo.

Já o ponto de equilíbrio do negócio (quando se começa a ter lucro) ainda não foi atingido. A prioridade foi aproveitar oportunidades de crescimento, diz ele. No primeiro semestre, a receita dobrou na comparação com 2021 inteiro. Os números, porém, são guardados em segredo.

 

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A Flash foi criada há três anos e tem chamado a atenção de investidores. O último aporte aconteceu no começo deste ano, quando levantou US$ 100 milhões em uma operação liderada por alguns dos principais investidores globais de startups: Battery Ventures, Whalerock e Tencent.

A Flash se apresenta como a quinta maior operadora de benefícios, depois de Sodexo, VR, Alelo e Ticket, líderes do mercado que movimenta mais de R$ 80 bilhões ao ano no Brasil. Sua proposta é facilitar a vida das empresas ao oferecer uma plataforma única para gestão de diversos benefícios trabalhistas.

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Mesmo em um cenário mais adverso, a Flash segue com seu plano de crescimento inalterado, segundo o presidente, Ricardo Salem. Não há ordem dos investidores para cortar despesas, desde que as metas internas sejam cumpridas, afirma. Tanto que, no mês passado, 50 pessoas foram contratadas. Além disso, o dinheiro em caixa é suficiente para bancar o plano, e novas captações estão fora do radar no curtíssimo prazo.

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