Bastidores do mundo dos negócios

Forte em meios de pagamento para empresas, Efí Bank troca de comando


Fintech espera que quase R$ 40 bi passem por seus sistemas ao longo deste ano

Por Cristiane Barbieri
Denis Silva era diretor de Operações de Crédito, e assume o Efí em um momento de reorganização. Foto: Léo Dias/Efí Bank

Especializado em serviços e tecnologia de meios de pagamento para empresas, o Efí Bank está trocando de comando. O fundador Evanil Paula vai para a presidência do conselho e Denis Silva, até então diretor de operações de crédito, assume o comando.

Por trás do movimento está a reorganização da fintech, que faturou R$ 200 milhões no ano passado, quando movimentou R$ 27 bilhões. Para este ano, a expectativa é transacionar quase R$ 40 bilhões.

continua após a publicidade

Aos 33 anos de idade, Silva terá como principal desafio de consolidar a operação bancária do Efí Bank, com direito a maior oferta de crédito e aumento das aplicações financeiras dos clientes. Até agora, o forte da fintech era a prestação de serviços a mais de 500 mil clientes, em 3 mil municípios espalhados pelo País. No ano passado, seus sistemas emitiram 132 milhões de boletos e processaram 283 milhões cobranças.

“Mesmo tendo tecnologia melhor e tarifas mais atraentes, acabávamos perdendo o cliente para outras instituições por falta de linhas de crédito ou de produtos financeiros para aplicações”, diz ele. “Nos últimos anos, temos trabalhado nas duas verticais e, depois de estruturá-las, estamos prontos para ganhar escala.”

A financeira do Efí é pequena, com cerca R$ 50 milhões de capital, mas a ideia é antecipar os recebíveis que passam pela instituição para fazê-la crescer. “A gente tem uma visão muito completa dos clientes, tanto dos deficitários quanto dos superavitários e podemos ter aí uma origem interessante de funding (recursos)”, afirma. “Já temos alguns produtos de renda fixa disponíveis e vamos disponibilizar para toda a base para alavancar o crédito.”

continua após a publicidade

Nascido em Minas Gerais, banco foi das pequenas empresas às multinacionais

Nascido em Ouro Preto, o Efí Bank surgiu com o nome de Gerencianet e era voltado a facilitar o recebimento de pequenas empresas. Entre as soluções oferecidas estavam APIs (interface entre dois aplicativos), boletos, carnês, pagamentos recorrentes, links de pagamentos, check out e shopping virtual. “O objetivo era criar um ecossistema em que o empreendedor tivesse automatização sem custos”, afirma.

Assim, passaram a atender de grandes multinacionais que fazem milhares de transações por minuto a trabalhadores informais, sem CNPJ, que emitem dezenas de ordens por mês. Segundo Silva, com vários sistemas integrados, o Efí permite que as empresas concentrem na instituição toda sua gestão financeira.

continua após a publicidade

Para ajudar no plano de crescimento, a instituição tem estudado a entrada de um sócio ou captação via mercado. De acordo com Silva, o Efí Bank também caminha para a estruturação para eventual IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) num período de quatro a cinco anos. “Temos gerado lucro todos esses anos e nosso desafio é aumentar isso e ganhar escala, para chegar lá com maior maturidade”, afirma.

Com pouco mais de 500 funcionários, o modelo de trabalho do Efí é quase totalmente remoto. A instituição foi uma das primeiras a aderir à semana de trabalho de quatro dias que, segundo Silva, tem funcionado perfeitamente.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 21/10/2024, às 17:07.

continua após a publicidade

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Denis Silva era diretor de Operações de Crédito, e assume o Efí em um momento de reorganização. Foto: Léo Dias/Efí Bank

Especializado em serviços e tecnologia de meios de pagamento para empresas, o Efí Bank está trocando de comando. O fundador Evanil Paula vai para a presidência do conselho e Denis Silva, até então diretor de operações de crédito, assume o comando.

Por trás do movimento está a reorganização da fintech, que faturou R$ 200 milhões no ano passado, quando movimentou R$ 27 bilhões. Para este ano, a expectativa é transacionar quase R$ 40 bilhões.

Aos 33 anos de idade, Silva terá como principal desafio de consolidar a operação bancária do Efí Bank, com direito a maior oferta de crédito e aumento das aplicações financeiras dos clientes. Até agora, o forte da fintech era a prestação de serviços a mais de 500 mil clientes, em 3 mil municípios espalhados pelo País. No ano passado, seus sistemas emitiram 132 milhões de boletos e processaram 283 milhões cobranças.

“Mesmo tendo tecnologia melhor e tarifas mais atraentes, acabávamos perdendo o cliente para outras instituições por falta de linhas de crédito ou de produtos financeiros para aplicações”, diz ele. “Nos últimos anos, temos trabalhado nas duas verticais e, depois de estruturá-las, estamos prontos para ganhar escala.”

A financeira do Efí é pequena, com cerca R$ 50 milhões de capital, mas a ideia é antecipar os recebíveis que passam pela instituição para fazê-la crescer. “A gente tem uma visão muito completa dos clientes, tanto dos deficitários quanto dos superavitários e podemos ter aí uma origem interessante de funding (recursos)”, afirma. “Já temos alguns produtos de renda fixa disponíveis e vamos disponibilizar para toda a base para alavancar o crédito.”

Nascido em Minas Gerais, banco foi das pequenas empresas às multinacionais

Nascido em Ouro Preto, o Efí Bank surgiu com o nome de Gerencianet e era voltado a facilitar o recebimento de pequenas empresas. Entre as soluções oferecidas estavam APIs (interface entre dois aplicativos), boletos, carnês, pagamentos recorrentes, links de pagamentos, check out e shopping virtual. “O objetivo era criar um ecossistema em que o empreendedor tivesse automatização sem custos”, afirma.

Assim, passaram a atender de grandes multinacionais que fazem milhares de transações por minuto a trabalhadores informais, sem CNPJ, que emitem dezenas de ordens por mês. Segundo Silva, com vários sistemas integrados, o Efí permite que as empresas concentrem na instituição toda sua gestão financeira.

Para ajudar no plano de crescimento, a instituição tem estudado a entrada de um sócio ou captação via mercado. De acordo com Silva, o Efí Bank também caminha para a estruturação para eventual IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) num período de quatro a cinco anos. “Temos gerado lucro todos esses anos e nosso desafio é aumentar isso e ganhar escala, para chegar lá com maior maturidade”, afirma.

Com pouco mais de 500 funcionários, o modelo de trabalho do Efí é quase totalmente remoto. A instituição foi uma das primeiras a aderir à semana de trabalho de quatro dias que, segundo Silva, tem funcionado perfeitamente.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 21/10/2024, às 17:07.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Denis Silva era diretor de Operações de Crédito, e assume o Efí em um momento de reorganização. Foto: Léo Dias/Efí Bank

Especializado em serviços e tecnologia de meios de pagamento para empresas, o Efí Bank está trocando de comando. O fundador Evanil Paula vai para a presidência do conselho e Denis Silva, até então diretor de operações de crédito, assume o comando.

Por trás do movimento está a reorganização da fintech, que faturou R$ 200 milhões no ano passado, quando movimentou R$ 27 bilhões. Para este ano, a expectativa é transacionar quase R$ 40 bilhões.

Aos 33 anos de idade, Silva terá como principal desafio de consolidar a operação bancária do Efí Bank, com direito a maior oferta de crédito e aumento das aplicações financeiras dos clientes. Até agora, o forte da fintech era a prestação de serviços a mais de 500 mil clientes, em 3 mil municípios espalhados pelo País. No ano passado, seus sistemas emitiram 132 milhões de boletos e processaram 283 milhões cobranças.

“Mesmo tendo tecnologia melhor e tarifas mais atraentes, acabávamos perdendo o cliente para outras instituições por falta de linhas de crédito ou de produtos financeiros para aplicações”, diz ele. “Nos últimos anos, temos trabalhado nas duas verticais e, depois de estruturá-las, estamos prontos para ganhar escala.”

A financeira do Efí é pequena, com cerca R$ 50 milhões de capital, mas a ideia é antecipar os recebíveis que passam pela instituição para fazê-la crescer. “A gente tem uma visão muito completa dos clientes, tanto dos deficitários quanto dos superavitários e podemos ter aí uma origem interessante de funding (recursos)”, afirma. “Já temos alguns produtos de renda fixa disponíveis e vamos disponibilizar para toda a base para alavancar o crédito.”

Nascido em Minas Gerais, banco foi das pequenas empresas às multinacionais

Nascido em Ouro Preto, o Efí Bank surgiu com o nome de Gerencianet e era voltado a facilitar o recebimento de pequenas empresas. Entre as soluções oferecidas estavam APIs (interface entre dois aplicativos), boletos, carnês, pagamentos recorrentes, links de pagamentos, check out e shopping virtual. “O objetivo era criar um ecossistema em que o empreendedor tivesse automatização sem custos”, afirma.

Assim, passaram a atender de grandes multinacionais que fazem milhares de transações por minuto a trabalhadores informais, sem CNPJ, que emitem dezenas de ordens por mês. Segundo Silva, com vários sistemas integrados, o Efí permite que as empresas concentrem na instituição toda sua gestão financeira.

Para ajudar no plano de crescimento, a instituição tem estudado a entrada de um sócio ou captação via mercado. De acordo com Silva, o Efí Bank também caminha para a estruturação para eventual IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) num período de quatro a cinco anos. “Temos gerado lucro todos esses anos e nosso desafio é aumentar isso e ganhar escala, para chegar lá com maior maturidade”, afirma.

Com pouco mais de 500 funcionários, o modelo de trabalho do Efí é quase totalmente remoto. A instituição foi uma das primeiras a aderir à semana de trabalho de quatro dias que, segundo Silva, tem funcionado perfeitamente.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 21/10/2024, às 17:07.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.