Bastidores do mundo dos negócios

Fundo árabe desbanca GM e rivais com oferta de US$ 2,5 bilhões por negócio de metais básicos da Vale


Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita avalia a divisão da mineradora brasileira em US$ 25 bilhões

Por Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
Parceria na área de metais para transição energética faz parte da estratégia de atração de investimento e aceleração de crescimento Foto: Divulgação / Vale

A busca de um sócio para a unidade de Metais Básicos da Vale chegou na sua reta final. Em um disputado processo, que atraiu vários e diversificados investidores de todo o mundo, sobraram quatro finalistas. A Vale optou pela proposta do Fundo de Investimento Público (PIF), da Arábia Saudita, que avalia a unidade em US$ 25 bilhões e teria sido a, financeiramente, mais atraente. Os árabes propuseram pagar US$ 2,5 bilhões por 10% da empresa.

Entre os quatro finalistas, além do PIF, que participou em conjunto com uma joint-venture que eles têm com empresa de mineração saudita Maaden, estavam a Qatar Investment Authority (QIA), a japonesa Mitsui e a montadora GM, segundo fontes.

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Escolha definida com possibilidade de elevação do preço

Na semana passada, a Vale ligou para os interessados finalistas, agradeceu a participação e interesse em sua unidade de metais básicos e disse que havia optado por outra proposta - a do PIF. Falta ainda afinar os termos do contrato e a mineradora pode tentar elevar o preço, segundo fontes.

“A Vale já escolheu com quem ela vai casar”, disse uma fonte. Isso quer dizer que o acordo pode ser anunciado em breve, atendendo o cronograma de meados do ano, previsto pela empresa quando divulgou o resultado do primeiro trimestre.

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O negócio pode envolver um acordo de suprimento, conhecido por “offtake”, para garantir abastecimento à mineradora saudita Madden. É um acerto comum em aquisições de fatias minoritárias dentro do setor.

Sauditas se esforçam para participar da nova economia verde e reduzir a dependência do petróleo

A compra da participação de metais básicos por empresas estatais sauditas tem um viés estratégico para o país árabe no momento em que os olhares se acentuam para alternativas renováveis à atual matriz energética global, baseada em combustíveis fósseis.

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A Arábia Saudita e outros maiores produtores de petróleo do mundo investem para diversificar suas economias e reduzir a dependência do dessa matéria-prima. Os metais básicos, como níquel, são utilizados para a fabricação de baterias para automóveis elétricos, por exemplo.

Em comunicado ao mercado, a Vale disse que está buscando ativamente parceria para o seu negócio de Metais para Transição Energética como parte de sua estratégia de atração de investimento e aceleração de crescimento do negócio. A empresa ressalta que, neste estágio, não pode confirmar ainda o valor de um eventual investimento nem as partes envolvidas. A mineradora tem tomado “uma série de ações estratégicas” nos últimos 18 meses visando posicionar a Vale Metais Básicos para acelerar seus planos de crescimento no Brasil, Canadá e Indonésia, “entregando os minerais críticos extremamente necessários à transição energética”, afirma a empresa.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/06/23, às 18h16.

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Parceria na área de metais para transição energética faz parte da estratégia de atração de investimento e aceleração de crescimento Foto: Divulgação / Vale

A busca de um sócio para a unidade de Metais Básicos da Vale chegou na sua reta final. Em um disputado processo, que atraiu vários e diversificados investidores de todo o mundo, sobraram quatro finalistas. A Vale optou pela proposta do Fundo de Investimento Público (PIF), da Arábia Saudita, que avalia a unidade em US$ 25 bilhões e teria sido a, financeiramente, mais atraente. Os árabes propuseram pagar US$ 2,5 bilhões por 10% da empresa.

Entre os quatro finalistas, além do PIF, que participou em conjunto com uma joint-venture que eles têm com empresa de mineração saudita Maaden, estavam a Qatar Investment Authority (QIA), a japonesa Mitsui e a montadora GM, segundo fontes.

Escolha definida com possibilidade de elevação do preço

Na semana passada, a Vale ligou para os interessados finalistas, agradeceu a participação e interesse em sua unidade de metais básicos e disse que havia optado por outra proposta - a do PIF. Falta ainda afinar os termos do contrato e a mineradora pode tentar elevar o preço, segundo fontes.

“A Vale já escolheu com quem ela vai casar”, disse uma fonte. Isso quer dizer que o acordo pode ser anunciado em breve, atendendo o cronograma de meados do ano, previsto pela empresa quando divulgou o resultado do primeiro trimestre.

O negócio pode envolver um acordo de suprimento, conhecido por “offtake”, para garantir abastecimento à mineradora saudita Madden. É um acerto comum em aquisições de fatias minoritárias dentro do setor.

Sauditas se esforçam para participar da nova economia verde e reduzir a dependência do petróleo

A compra da participação de metais básicos por empresas estatais sauditas tem um viés estratégico para o país árabe no momento em que os olhares se acentuam para alternativas renováveis à atual matriz energética global, baseada em combustíveis fósseis.

A Arábia Saudita e outros maiores produtores de petróleo do mundo investem para diversificar suas economias e reduzir a dependência do dessa matéria-prima. Os metais básicos, como níquel, são utilizados para a fabricação de baterias para automóveis elétricos, por exemplo.

Em comunicado ao mercado, a Vale disse que está buscando ativamente parceria para o seu negócio de Metais para Transição Energética como parte de sua estratégia de atração de investimento e aceleração de crescimento do negócio. A empresa ressalta que, neste estágio, não pode confirmar ainda o valor de um eventual investimento nem as partes envolvidas. A mineradora tem tomado “uma série de ações estratégicas” nos últimos 18 meses visando posicionar a Vale Metais Básicos para acelerar seus planos de crescimento no Brasil, Canadá e Indonésia, “entregando os minerais críticos extremamente necessários à transição energética”, afirma a empresa.

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Entre os quatro finalistas, além do PIF, que participou em conjunto com uma joint-venture que eles têm com empresa de mineração saudita Maaden, estavam a Qatar Investment Authority (QIA), a japonesa Mitsui e a montadora GM, segundo fontes.

Escolha definida com possibilidade de elevação do preço

Na semana passada, a Vale ligou para os interessados finalistas, agradeceu a participação e interesse em sua unidade de metais básicos e disse que havia optado por outra proposta - a do PIF. Falta ainda afinar os termos do contrato e a mineradora pode tentar elevar o preço, segundo fontes.

“A Vale já escolheu com quem ela vai casar”, disse uma fonte. Isso quer dizer que o acordo pode ser anunciado em breve, atendendo o cronograma de meados do ano, previsto pela empresa quando divulgou o resultado do primeiro trimestre.

O negócio pode envolver um acordo de suprimento, conhecido por “offtake”, para garantir abastecimento à mineradora saudita Madden. É um acerto comum em aquisições de fatias minoritárias dentro do setor.

Sauditas se esforçam para participar da nova economia verde e reduzir a dependência do petróleo

A compra da participação de metais básicos por empresas estatais sauditas tem um viés estratégico para o país árabe no momento em que os olhares se acentuam para alternativas renováveis à atual matriz energética global, baseada em combustíveis fósseis.

A Arábia Saudita e outros maiores produtores de petróleo do mundo investem para diversificar suas economias e reduzir a dependência do dessa matéria-prima. Os metais básicos, como níquel, são utilizados para a fabricação de baterias para automóveis elétricos, por exemplo.

Em comunicado ao mercado, a Vale disse que está buscando ativamente parceria para o seu negócio de Metais para Transição Energética como parte de sua estratégia de atração de investimento e aceleração de crescimento do negócio. A empresa ressalta que, neste estágio, não pode confirmar ainda o valor de um eventual investimento nem as partes envolvidas. A mineradora tem tomado “uma série de ações estratégicas” nos últimos 18 meses visando posicionar a Vale Metais Básicos para acelerar seus planos de crescimento no Brasil, Canadá e Indonésia, “entregando os minerais críticos extremamente necessários à transição energética”, afirma a empresa.

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Entre os quatro finalistas, além do PIF, que participou em conjunto com uma joint-venture que eles têm com empresa de mineração saudita Maaden, estavam a Qatar Investment Authority (QIA), a japonesa Mitsui e a montadora GM, segundo fontes.

Escolha definida com possibilidade de elevação do preço

Na semana passada, a Vale ligou para os interessados finalistas, agradeceu a participação e interesse em sua unidade de metais básicos e disse que havia optado por outra proposta - a do PIF. Falta ainda afinar os termos do contrato e a mineradora pode tentar elevar o preço, segundo fontes.

“A Vale já escolheu com quem ela vai casar”, disse uma fonte. Isso quer dizer que o acordo pode ser anunciado em breve, atendendo o cronograma de meados do ano, previsto pela empresa quando divulgou o resultado do primeiro trimestre.

O negócio pode envolver um acordo de suprimento, conhecido por “offtake”, para garantir abastecimento à mineradora saudita Madden. É um acerto comum em aquisições de fatias minoritárias dentro do setor.

Sauditas se esforçam para participar da nova economia verde e reduzir a dependência do petróleo

A compra da participação de metais básicos por empresas estatais sauditas tem um viés estratégico para o país árabe no momento em que os olhares se acentuam para alternativas renováveis à atual matriz energética global, baseada em combustíveis fósseis.

A Arábia Saudita e outros maiores produtores de petróleo do mundo investem para diversificar suas economias e reduzir a dependência do dessa matéria-prima. Os metais básicos, como níquel, são utilizados para a fabricação de baterias para automóveis elétricos, por exemplo.

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Entre os quatro finalistas, além do PIF, que participou em conjunto com uma joint-venture que eles têm com empresa de mineração saudita Maaden, estavam a Qatar Investment Authority (QIA), a japonesa Mitsui e a montadora GM, segundo fontes.

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Na semana passada, a Vale ligou para os interessados finalistas, agradeceu a participação e interesse em sua unidade de metais básicos e disse que havia optado por outra proposta - a do PIF. Falta ainda afinar os termos do contrato e a mineradora pode tentar elevar o preço, segundo fontes.

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O negócio pode envolver um acordo de suprimento, conhecido por “offtake”, para garantir abastecimento à mineradora saudita Madden. É um acerto comum em aquisições de fatias minoritárias dentro do setor.

Sauditas se esforçam para participar da nova economia verde e reduzir a dependência do petróleo

A compra da participação de metais básicos por empresas estatais sauditas tem um viés estratégico para o país árabe no momento em que os olhares se acentuam para alternativas renováveis à atual matriz energética global, baseada em combustíveis fósseis.

A Arábia Saudita e outros maiores produtores de petróleo do mundo investem para diversificar suas economias e reduzir a dependência do dessa matéria-prima. Os metais básicos, como níquel, são utilizados para a fabricação de baterias para automóveis elétricos, por exemplo.

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