Bastidores do mundo dos negócios

Gestora Kinea fará maior emissão da história dos fundos imobiliários


Se demanda for grande, captação pode chegar a R$ 2,5 bilhões

Por Circe Bonatelli

Guindaste em obra de construção de prédio - FOTO - DANIEL TEIXEIRA / ESTADÃO Foto: DANIEL TEIXEIRA
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A Kinea fez uma grande aposta no ciclo de elevação da taxa básica de juros no País e abriu uma oferta bilionária que pode tornar-se a maior já vista na indústria de fundos de investimentos imobiliários. A gestora anunciou a 11ª emissão de cotas do fundo Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), voltado para a compra de títulos de dívidas do setor, majoritariamente indexados ao CDI.

O volume inicial é de R$ 1,99 bilhão, equivalente à emissão de 19,6 milhões de cotas. Conforme a demanda, pode ter um lote adicional de 25%, totalizando R$ 2,5 bilhões.

Se chegar ao topo, vai superar de longe as maiores ofertas já registradas até aqui. O pódio é composto pelos fundos BTG Pactual Logística (BTLG11), que levantou R$ 1,49 bilhão em março de 2024; CSHG Logística (HGLG11), com R$ 1,57 bilhão em julho de 2023; e o atual campeão, o XP Malls (XPML11), com R$ 1,8 bilhão em maio deste ano.

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No caso do KNCR11, a tese de investimento é baseada em obter retornos atrativos com operações de crédito corrigidas pelo CDI. A carteira do fundo tem retorno médio de CDI + 2,16% ao ano.

Ideia é surfar juros altos

O lançamento da oferta neste momento visa surfar a alta dos juros. As projeções de mercado apresentadas no boletim Focus apontam para Selic de 11,75% no fim de 2024 e de 11% no fim de 2025, ante o patamar atual de 10,75%. A Kinea é até mais moderada em suas estimativas, com 11,5% em 2024 e 10,5% em 2025.

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Uma das fontes de risco para investidores está na condução da política monetária pelo Banco Central e nas eventuais mudanças bruscas no rumo da Selic - algo que o mercado acompanha com atenção com a troca de Roberto Campos Neto por Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a presidência da instituição.

O dinheiro da emissão da KNCR11 será usado em 15 aquisições de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) emitidos por empresas que atuam na compra, venda e administração de imóveis, como shoppings, galpões logísticos, escritórios e residenciais. O retorno médio esperado é de CDI + 1,86% ao ano.

Empresas e investidores têm demandado papéis

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Há uma demanda aquecida de CRIs pelas empresas, uma vez que esses títulos de dívidas são fonte importante de recursos, especialmente em tempos de elevação do custo e de restrição dos financiamentos bancários.

Já os investidores têm migrado em massa para renda fixa com os juros mais altos. Neste ano, as emissões de CRIs totalizaram R$ 39 bilhões até agosto, o dobro do mesmo período do ano passado.

O preço de subscrição na oferta do KNCR11 é de R$ 103,5, patamar acima do valor patrimonial da cota, de R$ 101,50, e abaixo do preço de tela, que oscila em torno de R$ 104 a 105 no mês. O período de exercício da preferência pelos atuais cotistas começará na sexta-feira, 18, e a oferta toda será liquidada em dezembro.

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O KNCR11 é um dos maiores fundos listados na bolsa, com patrimônio líquido de R$ 7,1 bilhões, que poderá ultrapassar os R$ 9 bilhões ao fim desta operação.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 16/10/2024, às 15:04:23 .

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Guindaste em obra de construção de prédio - FOTO - DANIEL TEIXEIRA / ESTADÃO Foto: DANIEL TEIXEIRA

A Kinea fez uma grande aposta no ciclo de elevação da taxa básica de juros no País e abriu uma oferta bilionária que pode tornar-se a maior já vista na indústria de fundos de investimentos imobiliários. A gestora anunciou a 11ª emissão de cotas do fundo Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), voltado para a compra de títulos de dívidas do setor, majoritariamente indexados ao CDI.

O volume inicial é de R$ 1,99 bilhão, equivalente à emissão de 19,6 milhões de cotas. Conforme a demanda, pode ter um lote adicional de 25%, totalizando R$ 2,5 bilhões.

Se chegar ao topo, vai superar de longe as maiores ofertas já registradas até aqui. O pódio é composto pelos fundos BTG Pactual Logística (BTLG11), que levantou R$ 1,49 bilhão em março de 2024; CSHG Logística (HGLG11), com R$ 1,57 bilhão em julho de 2023; e o atual campeão, o XP Malls (XPML11), com R$ 1,8 bilhão em maio deste ano.

No caso do KNCR11, a tese de investimento é baseada em obter retornos atrativos com operações de crédito corrigidas pelo CDI. A carteira do fundo tem retorno médio de CDI + 2,16% ao ano.

Ideia é surfar juros altos

O lançamento da oferta neste momento visa surfar a alta dos juros. As projeções de mercado apresentadas no boletim Focus apontam para Selic de 11,75% no fim de 2024 e de 11% no fim de 2025, ante o patamar atual de 10,75%. A Kinea é até mais moderada em suas estimativas, com 11,5% em 2024 e 10,5% em 2025.

Uma das fontes de risco para investidores está na condução da política monetária pelo Banco Central e nas eventuais mudanças bruscas no rumo da Selic - algo que o mercado acompanha com atenção com a troca de Roberto Campos Neto por Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a presidência da instituição.

O dinheiro da emissão da KNCR11 será usado em 15 aquisições de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) emitidos por empresas que atuam na compra, venda e administração de imóveis, como shoppings, galpões logísticos, escritórios e residenciais. O retorno médio esperado é de CDI + 1,86% ao ano.

Empresas e investidores têm demandado papéis

Há uma demanda aquecida de CRIs pelas empresas, uma vez que esses títulos de dívidas são fonte importante de recursos, especialmente em tempos de elevação do custo e de restrição dos financiamentos bancários.

Já os investidores têm migrado em massa para renda fixa com os juros mais altos. Neste ano, as emissões de CRIs totalizaram R$ 39 bilhões até agosto, o dobro do mesmo período do ano passado.

O preço de subscrição na oferta do KNCR11 é de R$ 103,5, patamar acima do valor patrimonial da cota, de R$ 101,50, e abaixo do preço de tela, que oscila em torno de R$ 104 a 105 no mês. O período de exercício da preferência pelos atuais cotistas começará na sexta-feira, 18, e a oferta toda será liquidada em dezembro.

O KNCR11 é um dos maiores fundos listados na bolsa, com patrimônio líquido de R$ 7,1 bilhões, que poderá ultrapassar os R$ 9 bilhões ao fim desta operação.

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O volume inicial é de R$ 1,99 bilhão, equivalente à emissão de 19,6 milhões de cotas. Conforme a demanda, pode ter um lote adicional de 25%, totalizando R$ 2,5 bilhões.

Se chegar ao topo, vai superar de longe as maiores ofertas já registradas até aqui. O pódio é composto pelos fundos BTG Pactual Logística (BTLG11), que levantou R$ 1,49 bilhão em março de 2024; CSHG Logística (HGLG11), com R$ 1,57 bilhão em julho de 2023; e o atual campeão, o XP Malls (XPML11), com R$ 1,8 bilhão em maio deste ano.

No caso do KNCR11, a tese de investimento é baseada em obter retornos atrativos com operações de crédito corrigidas pelo CDI. A carteira do fundo tem retorno médio de CDI + 2,16% ao ano.

Ideia é surfar juros altos

O lançamento da oferta neste momento visa surfar a alta dos juros. As projeções de mercado apresentadas no boletim Focus apontam para Selic de 11,75% no fim de 2024 e de 11% no fim de 2025, ante o patamar atual de 10,75%. A Kinea é até mais moderada em suas estimativas, com 11,5% em 2024 e 10,5% em 2025.

Uma das fontes de risco para investidores está na condução da política monetária pelo Banco Central e nas eventuais mudanças bruscas no rumo da Selic - algo que o mercado acompanha com atenção com a troca de Roberto Campos Neto por Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a presidência da instituição.

O dinheiro da emissão da KNCR11 será usado em 15 aquisições de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) emitidos por empresas que atuam na compra, venda e administração de imóveis, como shoppings, galpões logísticos, escritórios e residenciais. O retorno médio esperado é de CDI + 1,86% ao ano.

Empresas e investidores têm demandado papéis

Há uma demanda aquecida de CRIs pelas empresas, uma vez que esses títulos de dívidas são fonte importante de recursos, especialmente em tempos de elevação do custo e de restrição dos financiamentos bancários.

Já os investidores têm migrado em massa para renda fixa com os juros mais altos. Neste ano, as emissões de CRIs totalizaram R$ 39 bilhões até agosto, o dobro do mesmo período do ano passado.

O preço de subscrição na oferta do KNCR11 é de R$ 103,5, patamar acima do valor patrimonial da cota, de R$ 101,50, e abaixo do preço de tela, que oscila em torno de R$ 104 a 105 no mês. O período de exercício da preferência pelos atuais cotistas começará na sexta-feira, 18, e a oferta toda será liquidada em dezembro.

O KNCR11 é um dos maiores fundos listados na bolsa, com patrimônio líquido de R$ 7,1 bilhões, que poderá ultrapassar os R$ 9 bilhões ao fim desta operação.

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O volume inicial é de R$ 1,99 bilhão, equivalente à emissão de 19,6 milhões de cotas. Conforme a demanda, pode ter um lote adicional de 25%, totalizando R$ 2,5 bilhões.

Se chegar ao topo, vai superar de longe as maiores ofertas já registradas até aqui. O pódio é composto pelos fundos BTG Pactual Logística (BTLG11), que levantou R$ 1,49 bilhão em março de 2024; CSHG Logística (HGLG11), com R$ 1,57 bilhão em julho de 2023; e o atual campeão, o XP Malls (XPML11), com R$ 1,8 bilhão em maio deste ano.

No caso do KNCR11, a tese de investimento é baseada em obter retornos atrativos com operações de crédito corrigidas pelo CDI. A carteira do fundo tem retorno médio de CDI + 2,16% ao ano.

Ideia é surfar juros altos

O lançamento da oferta neste momento visa surfar a alta dos juros. As projeções de mercado apresentadas no boletim Focus apontam para Selic de 11,75% no fim de 2024 e de 11% no fim de 2025, ante o patamar atual de 10,75%. A Kinea é até mais moderada em suas estimativas, com 11,5% em 2024 e 10,5% em 2025.

Uma das fontes de risco para investidores está na condução da política monetária pelo Banco Central e nas eventuais mudanças bruscas no rumo da Selic - algo que o mercado acompanha com atenção com a troca de Roberto Campos Neto por Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a presidência da instituição.

O dinheiro da emissão da KNCR11 será usado em 15 aquisições de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) emitidos por empresas que atuam na compra, venda e administração de imóveis, como shoppings, galpões logísticos, escritórios e residenciais. O retorno médio esperado é de CDI + 1,86% ao ano.

Empresas e investidores têm demandado papéis

Há uma demanda aquecida de CRIs pelas empresas, uma vez que esses títulos de dívidas são fonte importante de recursos, especialmente em tempos de elevação do custo e de restrição dos financiamentos bancários.

Já os investidores têm migrado em massa para renda fixa com os juros mais altos. Neste ano, as emissões de CRIs totalizaram R$ 39 bilhões até agosto, o dobro do mesmo período do ano passado.

O preço de subscrição na oferta do KNCR11 é de R$ 103,5, patamar acima do valor patrimonial da cota, de R$ 101,50, e abaixo do preço de tela, que oscila em torno de R$ 104 a 105 no mês. O período de exercício da preferência pelos atuais cotistas começará na sexta-feira, 18, e a oferta toda será liquidada em dezembro.

O KNCR11 é um dos maiores fundos listados na bolsa, com patrimônio líquido de R$ 7,1 bilhões, que poderá ultrapassar os R$ 9 bilhões ao fim desta operação.

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O volume inicial é de R$ 1,99 bilhão, equivalente à emissão de 19,6 milhões de cotas. Conforme a demanda, pode ter um lote adicional de 25%, totalizando R$ 2,5 bilhões.

Se chegar ao topo, vai superar de longe as maiores ofertas já registradas até aqui. O pódio é composto pelos fundos BTG Pactual Logística (BTLG11), que levantou R$ 1,49 bilhão em março de 2024; CSHG Logística (HGLG11), com R$ 1,57 bilhão em julho de 2023; e o atual campeão, o XP Malls (XPML11), com R$ 1,8 bilhão em maio deste ano.

No caso do KNCR11, a tese de investimento é baseada em obter retornos atrativos com operações de crédito corrigidas pelo CDI. A carteira do fundo tem retorno médio de CDI + 2,16% ao ano.

Ideia é surfar juros altos

O lançamento da oferta neste momento visa surfar a alta dos juros. As projeções de mercado apresentadas no boletim Focus apontam para Selic de 11,75% no fim de 2024 e de 11% no fim de 2025, ante o patamar atual de 10,75%. A Kinea é até mais moderada em suas estimativas, com 11,5% em 2024 e 10,5% em 2025.

Uma das fontes de risco para investidores está na condução da política monetária pelo Banco Central e nas eventuais mudanças bruscas no rumo da Selic - algo que o mercado acompanha com atenção com a troca de Roberto Campos Neto por Gabriel Galípolo, indicado por Lula para a presidência da instituição.

O dinheiro da emissão da KNCR11 será usado em 15 aquisições de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) emitidos por empresas que atuam na compra, venda e administração de imóveis, como shoppings, galpões logísticos, escritórios e residenciais. O retorno médio esperado é de CDI + 1,86% ao ano.

Empresas e investidores têm demandado papéis

Há uma demanda aquecida de CRIs pelas empresas, uma vez que esses títulos de dívidas são fonte importante de recursos, especialmente em tempos de elevação do custo e de restrição dos financiamentos bancários.

Já os investidores têm migrado em massa para renda fixa com os juros mais altos. Neste ano, as emissões de CRIs totalizaram R$ 39 bilhões até agosto, o dobro do mesmo período do ano passado.

O preço de subscrição na oferta do KNCR11 é de R$ 103,5, patamar acima do valor patrimonial da cota, de R$ 101,50, e abaixo do preço de tela, que oscila em torno de R$ 104 a 105 no mês. O período de exercício da preferência pelos atuais cotistas começará na sexta-feira, 18, e a oferta toda será liquidada em dezembro.

O KNCR11 é um dos maiores fundos listados na bolsa, com patrimônio líquido de R$ 7,1 bilhões, que poderá ultrapassar os R$ 9 bilhões ao fim desta operação.

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