Bastidores do mundo dos negócios

Gestora SRM vai investir até R$ 40 milhões em fintech de transporte rodoviário


OxPay pretende usar os recursos para dobrar o número de clientes

Por Altamiro Silva Junior
OxPay oferece serviços como antecipação de recebíveis para o setor de transporte rodoviário Foto: Daniel Teixeira/Estadão - 18/05/2019

A SRM Ventures, braço de investimentos em startups da gestora SRM Asset, vai investir até R$ 40 milhões na fintech OxPay, uma conta digital que oferece serviços como antecipação de recebíveis para o setor de transporte rodoviário.

O investimento será em duas etapas. O primeiro aporte é de R$ 20 milhões, mas o valor pode dobrar com a evolução da parceria, explica o responsável pela SRM Ventures, André Szapiro. A estratégia da gestora é impulsionar segmentos de crédito em diferentes nichos. Não se trata de um fundo de Venture Capital tradicional, pois investe usando recursos de um fundo de recebíveis.

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“Quase todas as fintechs têm problema para tomar recursos para crédito”, afirma ele, destacando que um fundo de venture capital não quer que o dinheiro que investiu para ser sócio de uma empresa vá só para bancar empréstimos, por causa do risco. Já fundos de crédito só querem desembolsar recursos para financiar empréstimos e não terem participação acionária na companhia. “Nós criamos um negócio que juntou os dois mundos.”

Empresa investe em 13 startups

Com a OxPay, a SRM chega a 13 empresas investidas, todas via um fundo de recebíveis de R$ 500 milhões criado em 2022. Os dois últimos investimentos, de R$ 20 milhões cada, foram na Vetwork, que faz gestão para clínicas veterinárias e petshops, e a Tepmed, focada em pagamento para clínicas de saúde.

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Com a injeção de capital, a OxPay vai investir para dobrar o número de clientes e fazer o total de pagamentos (medido pelo indicador TPV) saltar 10 vezes, explica o CEO da fintech, Robert Ferreira. Atualmente, tem como clientes 36 transportadoras e mais de 10 mil motoristas cadastrados.

Szapiro conta que, à medida que a carteira de crédito das empresas investidas vai crescendo, a ideia é que elas possam lançar seus próprios Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). No momento, a SRM está estruturando o terceiro fundo para uma de suas investidas. Um deles foi de R$ 100 milhões, captado este ano pela Juvo, fintech de empréstimo pessoal.

Mercado ainda está devagar

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O mercado de venture capital ainda está com o pé no freio, por conta dos juros altos, e os investimentos estão em queda. No terceiro trimestre, os aportes caíram 54% no Brasil, segundo estudo do Itaú BBA.

Szapiro avalia que este ambiente de recursos mais escassos acaba sendo favorável para a estratégia da SRM. Na época do dinheiro fácil, em 2020 e 2021, as empresas captavam muito com fundos tradicionais e conseguiam direcionar parte para o crédito. Agora, com a maior cautela nos investimentos, não conseguem, e acabam batendo na porta da SRM.

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 28/10/2024, às 15:11.

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OxPay oferece serviços como antecipação de recebíveis para o setor de transporte rodoviário Foto: Daniel Teixeira/Estadão - 18/05/2019

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O investimento será em duas etapas. O primeiro aporte é de R$ 20 milhões, mas o valor pode dobrar com a evolução da parceria, explica o responsável pela SRM Ventures, André Szapiro. A estratégia da gestora é impulsionar segmentos de crédito em diferentes nichos. Não se trata de um fundo de Venture Capital tradicional, pois investe usando recursos de um fundo de recebíveis.

“Quase todas as fintechs têm problema para tomar recursos para crédito”, afirma ele, destacando que um fundo de venture capital não quer que o dinheiro que investiu para ser sócio de uma empresa vá só para bancar empréstimos, por causa do risco. Já fundos de crédito só querem desembolsar recursos para financiar empréstimos e não terem participação acionária na companhia. “Nós criamos um negócio que juntou os dois mundos.”

Empresa investe em 13 startups

Com a OxPay, a SRM chega a 13 empresas investidas, todas via um fundo de recebíveis de R$ 500 milhões criado em 2022. Os dois últimos investimentos, de R$ 20 milhões cada, foram na Vetwork, que faz gestão para clínicas veterinárias e petshops, e a Tepmed, focada em pagamento para clínicas de saúde.

Com a injeção de capital, a OxPay vai investir para dobrar o número de clientes e fazer o total de pagamentos (medido pelo indicador TPV) saltar 10 vezes, explica o CEO da fintech, Robert Ferreira. Atualmente, tem como clientes 36 transportadoras e mais de 10 mil motoristas cadastrados.

Szapiro conta que, à medida que a carteira de crédito das empresas investidas vai crescendo, a ideia é que elas possam lançar seus próprios Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). No momento, a SRM está estruturando o terceiro fundo para uma de suas investidas. Um deles foi de R$ 100 milhões, captado este ano pela Juvo, fintech de empréstimo pessoal.

Mercado ainda está devagar

O mercado de venture capital ainda está com o pé no freio, por conta dos juros altos, e os investimentos estão em queda. No terceiro trimestre, os aportes caíram 54% no Brasil, segundo estudo do Itaú BBA.

Szapiro avalia que este ambiente de recursos mais escassos acaba sendo favorável para a estratégia da SRM. Na época do dinheiro fácil, em 2020 e 2021, as empresas captavam muito com fundos tradicionais e conseguiam direcionar parte para o crédito. Agora, com a maior cautela nos investimentos, não conseguem, e acabam batendo na porta da SRM.

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OxPay oferece serviços como antecipação de recebíveis para o setor de transporte rodoviário Foto: Daniel Teixeira/Estadão - 18/05/2019

A SRM Ventures, braço de investimentos em startups da gestora SRM Asset, vai investir até R$ 40 milhões na fintech OxPay, uma conta digital que oferece serviços como antecipação de recebíveis para o setor de transporte rodoviário.

O investimento será em duas etapas. O primeiro aporte é de R$ 20 milhões, mas o valor pode dobrar com a evolução da parceria, explica o responsável pela SRM Ventures, André Szapiro. A estratégia da gestora é impulsionar segmentos de crédito em diferentes nichos. Não se trata de um fundo de Venture Capital tradicional, pois investe usando recursos de um fundo de recebíveis.

“Quase todas as fintechs têm problema para tomar recursos para crédito”, afirma ele, destacando que um fundo de venture capital não quer que o dinheiro que investiu para ser sócio de uma empresa vá só para bancar empréstimos, por causa do risco. Já fundos de crédito só querem desembolsar recursos para financiar empréstimos e não terem participação acionária na companhia. “Nós criamos um negócio que juntou os dois mundos.”

Empresa investe em 13 startups

Com a OxPay, a SRM chega a 13 empresas investidas, todas via um fundo de recebíveis de R$ 500 milhões criado em 2022. Os dois últimos investimentos, de R$ 20 milhões cada, foram na Vetwork, que faz gestão para clínicas veterinárias e petshops, e a Tepmed, focada em pagamento para clínicas de saúde.

Com a injeção de capital, a OxPay vai investir para dobrar o número de clientes e fazer o total de pagamentos (medido pelo indicador TPV) saltar 10 vezes, explica o CEO da fintech, Robert Ferreira. Atualmente, tem como clientes 36 transportadoras e mais de 10 mil motoristas cadastrados.

Szapiro conta que, à medida que a carteira de crédito das empresas investidas vai crescendo, a ideia é que elas possam lançar seus próprios Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). No momento, a SRM está estruturando o terceiro fundo para uma de suas investidas. Um deles foi de R$ 100 milhões, captado este ano pela Juvo, fintech de empréstimo pessoal.

Mercado ainda está devagar

O mercado de venture capital ainda está com o pé no freio, por conta dos juros altos, e os investimentos estão em queda. No terceiro trimestre, os aportes caíram 54% no Brasil, segundo estudo do Itaú BBA.

Szapiro avalia que este ambiente de recursos mais escassos acaba sendo favorável para a estratégia da SRM. Na época do dinheiro fácil, em 2020 e 2021, as empresas captavam muito com fundos tradicionais e conseguiam direcionar parte para o crédito. Agora, com a maior cautela nos investimentos, não conseguem, e acabam batendo na porta da SRM.

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O investimento será em duas etapas. O primeiro aporte é de R$ 20 milhões, mas o valor pode dobrar com a evolução da parceria, explica o responsável pela SRM Ventures, André Szapiro. A estratégia da gestora é impulsionar segmentos de crédito em diferentes nichos. Não se trata de um fundo de Venture Capital tradicional, pois investe usando recursos de um fundo de recebíveis.

“Quase todas as fintechs têm problema para tomar recursos para crédito”, afirma ele, destacando que um fundo de venture capital não quer que o dinheiro que investiu para ser sócio de uma empresa vá só para bancar empréstimos, por causa do risco. Já fundos de crédito só querem desembolsar recursos para financiar empréstimos e não terem participação acionária na companhia. “Nós criamos um negócio que juntou os dois mundos.”

Empresa investe em 13 startups

Com a OxPay, a SRM chega a 13 empresas investidas, todas via um fundo de recebíveis de R$ 500 milhões criado em 2022. Os dois últimos investimentos, de R$ 20 milhões cada, foram na Vetwork, que faz gestão para clínicas veterinárias e petshops, e a Tepmed, focada em pagamento para clínicas de saúde.

Com a injeção de capital, a OxPay vai investir para dobrar o número de clientes e fazer o total de pagamentos (medido pelo indicador TPV) saltar 10 vezes, explica o CEO da fintech, Robert Ferreira. Atualmente, tem como clientes 36 transportadoras e mais de 10 mil motoristas cadastrados.

Szapiro conta que, à medida que a carteira de crédito das empresas investidas vai crescendo, a ideia é que elas possam lançar seus próprios Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs). No momento, a SRM está estruturando o terceiro fundo para uma de suas investidas. Um deles foi de R$ 100 milhões, captado este ano pela Juvo, fintech de empréstimo pessoal.

Mercado ainda está devagar

O mercado de venture capital ainda está com o pé no freio, por conta dos juros altos, e os investimentos estão em queda. No terceiro trimestre, os aportes caíram 54% no Brasil, segundo estudo do Itaú BBA.

Szapiro avalia que este ambiente de recursos mais escassos acaba sendo favorável para a estratégia da SRM. Na época do dinheiro fácil, em 2020 e 2021, as empresas captavam muito com fundos tradicionais e conseguiam direcionar parte para o crédito. Agora, com a maior cautela nos investimentos, não conseguem, e acabam batendo na porta da SRM.

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