O número de gestoras de private equity com estratégias alternativas de investimento, como ativos problemáticos e venture capital, mais que dobrou nos últimos 10 anos, saindo de 80 em 2012 para 164 em 2022. Isso implicou em uma queda no destino dos recursos captados no mercado para os fundos de private equity generalistas, de 79% para 30% no mesmo período comparativo. Em contrapartida, houve um aumento de 21% para 51% na alocação de recursos em fundos de venture capital (26%) e de ativos em situação problemática (special situations).
As informações estão em um estudo da Spectra Investments que mostra ainda as mudanças na relação entre o mercado público e o privado. Nos últimos três anos, os fundos de ativos privados tiveram uma participação de 49% nas ofertas iniciais em bolsa (IPO) e 28% nas operações de fusões e aquisições (M&As) no Brasil.