A corretora de seguros e resseguros Gallagher espera chegar à terceira colocação de mercado no Brasil, a mesma que ocupa no exterior, em até três anos - hoje, está entre as cinco maiores do País. Para chegar lá, aposta em novos contratos na área de energia, tanto na exploração e produção de óleo e gás quanto em usinas térmicas. Mas também avalia novas aquisições, aos moldes do que fez em dezembro, ao comprar o grupo Interbrok.
No ano passado, o prêmio da corretora cresceu 400% nos chamados resseguros facultativos, para R$ 300 milhões. Para este ano, espera manter ritmo semelhante, mesmo em um cenário econômico mais desafiador. O facultativo é o “seguro dos seguros” de grandes riscos, como os de plataformas de petróleo ou usinas de energia, com apólices que protegem valores muito mais elevados que em outras modalidades.
Câmbio desvalorizado abre oportunidade para aquisições
O diretor de facultativos da companhia, Thiago Navega, afirma que há oportunidades grandes de crescimento em projetos leiloados nesses segmentos nos últimos anos. Há ainda o filão de resseguros para riscos cibernéticos e de responsabilidade civil, que a Gallagher quer explorar mais a fundo.
Outra vertente é a da consolidação de mercado. No fim de 2022, a Gallagher comprou a Interbrok, que vende seguros e resseguros a empresas. E não deve parar por aí: com o câmbio desvalorizado, empresas brasileiras do ramo estão baratas, e podem surgir oportunidades em corretoras de nicho, afirma Navega.
Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 24/02/2023, às 12h28
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