Bastidores do mundo dos negócios

Governo do Rio fecha acordo preliminar para SuperVia deixar concessão


Documento foi apresentado em audiência na Justiça nesta segunda-feira

Por Circe Bonatelli
Minuta prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para manter a operação Foto: PEDRO KIRILOS

O Governo do Rio de Janeiro e a SuperVia firmaram um acordo preliminar para que a empresa deixe a concessão de trens metropolitanos, segundo o Broadcast apurou com fontes envolvidas no caso. O documento está sob sigilo.

O acordo prevê um período de transição de seis meses, prorrogáveis por mais seis, no qual a SuperVia seguirá operando os trens, enquanto o governo estadual buscará um substituto. Segundo fontes, o governo já conversa com outras companhias para assumir a rede de transportes, inclusive uma empresa ferroviária portuguesa.

continua após a publicidade

A minuta do acordo foi fechada na sexta-feira, 27, e apresentada em um audiência judicial na tarde desta segunda-feira, 30. Agora, as partes encaminharão o trato para suas instâncias internas de aprovação, o que está previsto para acontecer até o fim de outubro. Só aí, o acordo será selado. Até lá, os termos podem sofrer ajustes.

Empresa está em recuperação judicial

A SuperVia está em recuperação judicial e cobra do Estado do Rio de Janeiro débitos atrasados, sob o risco de ir à falência e interromper o funcionamento dos trens. Boa parte dos valores diz respeito ao reequilíbrio do contrato para compensar a perda de receita durante a pandemia.

continua após a publicidade

A minuta do acordo prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para que a empresa seja capaz de manter e revitalizar a operação, que passou por um sucateamento nos últimos meses, agravado por depredações e vandalismo na rede.

Como contrapartida, a japonesa Mitsui, acionista controladora da SuperVia, fará um aporte de cerca de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões para que a empresa abata uma parte das dívidas junto a credores. A empresa também assumiu o compromisso de manter os empregos.

O trato deixou de fora a dívida de R$ 1,3 bilhão da SuperVia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em julho, o banco estatal ingressou com ação para execução da dívida da concessionária. A medida, porém, foi temporariamente suspensa por ordem judicial para garantir que a empresa não fique sem caixa e acabe forçada a parar o funcionamento dos trens.

continua após a publicidade

Etapa importante concluída

A SuperVia afirmou, em nota, que foi concluída hoje uma etapa importante das tratativas com o governo do Estado do Rio de Janeiro, sendo apresentados em juízo os resultados das negociações entre as partes.

“Ainda que o desfecho definitivo dependa de aprovações internas e de decisões judiciais, é claro o avanço em direção a um consenso para a manutenção e continuidade do serviço público de transporte ferroviário de passageiros”, afirmou a empresa.

continua após a publicidade

A concessionária acrescentou que vem cumprindo rigorosamente as determinações judiciais a fim de encontrar uma solução definitiva para a continuidade e a atratividade do serviço, que atende mais 320 mil passageiros diários.

Atualmente, a empresa opera a segunda maior malha ferroviária do País, com 270 quilômetros e 104 estações, atendendo a 12 municípios.

Procurados, o governo fluminense e o BNDES não responderam até o fechamento desta nota.

continua após a publicidade

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/09/2024, às 16h57.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

continua após a publicidade

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Minuta prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para manter a operação Foto: PEDRO KIRILOS

O Governo do Rio de Janeiro e a SuperVia firmaram um acordo preliminar para que a empresa deixe a concessão de trens metropolitanos, segundo o Broadcast apurou com fontes envolvidas no caso. O documento está sob sigilo.

O acordo prevê um período de transição de seis meses, prorrogáveis por mais seis, no qual a SuperVia seguirá operando os trens, enquanto o governo estadual buscará um substituto. Segundo fontes, o governo já conversa com outras companhias para assumir a rede de transportes, inclusive uma empresa ferroviária portuguesa.

A minuta do acordo foi fechada na sexta-feira, 27, e apresentada em um audiência judicial na tarde desta segunda-feira, 30. Agora, as partes encaminharão o trato para suas instâncias internas de aprovação, o que está previsto para acontecer até o fim de outubro. Só aí, o acordo será selado. Até lá, os termos podem sofrer ajustes.

Empresa está em recuperação judicial

A SuperVia está em recuperação judicial e cobra do Estado do Rio de Janeiro débitos atrasados, sob o risco de ir à falência e interromper o funcionamento dos trens. Boa parte dos valores diz respeito ao reequilíbrio do contrato para compensar a perda de receita durante a pandemia.

A minuta do acordo prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para que a empresa seja capaz de manter e revitalizar a operação, que passou por um sucateamento nos últimos meses, agravado por depredações e vandalismo na rede.

Como contrapartida, a japonesa Mitsui, acionista controladora da SuperVia, fará um aporte de cerca de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões para que a empresa abata uma parte das dívidas junto a credores. A empresa também assumiu o compromisso de manter os empregos.

O trato deixou de fora a dívida de R$ 1,3 bilhão da SuperVia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em julho, o banco estatal ingressou com ação para execução da dívida da concessionária. A medida, porém, foi temporariamente suspensa por ordem judicial para garantir que a empresa não fique sem caixa e acabe forçada a parar o funcionamento dos trens.

Etapa importante concluída

A SuperVia afirmou, em nota, que foi concluída hoje uma etapa importante das tratativas com o governo do Estado do Rio de Janeiro, sendo apresentados em juízo os resultados das negociações entre as partes.

“Ainda que o desfecho definitivo dependa de aprovações internas e de decisões judiciais, é claro o avanço em direção a um consenso para a manutenção e continuidade do serviço público de transporte ferroviário de passageiros”, afirmou a empresa.

A concessionária acrescentou que vem cumprindo rigorosamente as determinações judiciais a fim de encontrar uma solução definitiva para a continuidade e a atratividade do serviço, que atende mais 320 mil passageiros diários.

Atualmente, a empresa opera a segunda maior malha ferroviária do País, com 270 quilômetros e 104 estações, atendendo a 12 municípios.

Procurados, o governo fluminense e o BNDES não responderam até o fechamento desta nota.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/09/2024, às 16h57.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Minuta prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para manter a operação Foto: PEDRO KIRILOS

O Governo do Rio de Janeiro e a SuperVia firmaram um acordo preliminar para que a empresa deixe a concessão de trens metropolitanos, segundo o Broadcast apurou com fontes envolvidas no caso. O documento está sob sigilo.

O acordo prevê um período de transição de seis meses, prorrogáveis por mais seis, no qual a SuperVia seguirá operando os trens, enquanto o governo estadual buscará um substituto. Segundo fontes, o governo já conversa com outras companhias para assumir a rede de transportes, inclusive uma empresa ferroviária portuguesa.

A minuta do acordo foi fechada na sexta-feira, 27, e apresentada em um audiência judicial na tarde desta segunda-feira, 30. Agora, as partes encaminharão o trato para suas instâncias internas de aprovação, o que está previsto para acontecer até o fim de outubro. Só aí, o acordo será selado. Até lá, os termos podem sofrer ajustes.

Empresa está em recuperação judicial

A SuperVia está em recuperação judicial e cobra do Estado do Rio de Janeiro débitos atrasados, sob o risco de ir à falência e interromper o funcionamento dos trens. Boa parte dos valores diz respeito ao reequilíbrio do contrato para compensar a perda de receita durante a pandemia.

A minuta do acordo prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para que a empresa seja capaz de manter e revitalizar a operação, que passou por um sucateamento nos últimos meses, agravado por depredações e vandalismo na rede.

Como contrapartida, a japonesa Mitsui, acionista controladora da SuperVia, fará um aporte de cerca de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões para que a empresa abata uma parte das dívidas junto a credores. A empresa também assumiu o compromisso de manter os empregos.

O trato deixou de fora a dívida de R$ 1,3 bilhão da SuperVia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em julho, o banco estatal ingressou com ação para execução da dívida da concessionária. A medida, porém, foi temporariamente suspensa por ordem judicial para garantir que a empresa não fique sem caixa e acabe forçada a parar o funcionamento dos trens.

Etapa importante concluída

A SuperVia afirmou, em nota, que foi concluída hoje uma etapa importante das tratativas com o governo do Estado do Rio de Janeiro, sendo apresentados em juízo os resultados das negociações entre as partes.

“Ainda que o desfecho definitivo dependa de aprovações internas e de decisões judiciais, é claro o avanço em direção a um consenso para a manutenção e continuidade do serviço público de transporte ferroviário de passageiros”, afirmou a empresa.

A concessionária acrescentou que vem cumprindo rigorosamente as determinações judiciais a fim de encontrar uma solução definitiva para a continuidade e a atratividade do serviço, que atende mais 320 mil passageiros diários.

Atualmente, a empresa opera a segunda maior malha ferroviária do País, com 270 quilômetros e 104 estações, atendendo a 12 municípios.

Procurados, o governo fluminense e o BNDES não responderam até o fechamento desta nota.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/09/2024, às 16h57.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Minuta prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para manter a operação Foto: PEDRO KIRILOS

O Governo do Rio de Janeiro e a SuperVia firmaram um acordo preliminar para que a empresa deixe a concessão de trens metropolitanos, segundo o Broadcast apurou com fontes envolvidas no caso. O documento está sob sigilo.

O acordo prevê um período de transição de seis meses, prorrogáveis por mais seis, no qual a SuperVia seguirá operando os trens, enquanto o governo estadual buscará um substituto. Segundo fontes, o governo já conversa com outras companhias para assumir a rede de transportes, inclusive uma empresa ferroviária portuguesa.

A minuta do acordo foi fechada na sexta-feira, 27, e apresentada em um audiência judicial na tarde desta segunda-feira, 30. Agora, as partes encaminharão o trato para suas instâncias internas de aprovação, o que está previsto para acontecer até o fim de outubro. Só aí, o acordo será selado. Até lá, os termos podem sofrer ajustes.

Empresa está em recuperação judicial

A SuperVia está em recuperação judicial e cobra do Estado do Rio de Janeiro débitos atrasados, sob o risco de ir à falência e interromper o funcionamento dos trens. Boa parte dos valores diz respeito ao reequilíbrio do contrato para compensar a perda de receita durante a pandemia.

A minuta do acordo prevê que o governo estadual fará um aporte de R$ 360 milhões para que a empresa seja capaz de manter e revitalizar a operação, que passou por um sucateamento nos últimos meses, agravado por depredações e vandalismo na rede.

Como contrapartida, a japonesa Mitsui, acionista controladora da SuperVia, fará um aporte de cerca de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões para que a empresa abata uma parte das dívidas junto a credores. A empresa também assumiu o compromisso de manter os empregos.

O trato deixou de fora a dívida de R$ 1,3 bilhão da SuperVia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em julho, o banco estatal ingressou com ação para execução da dívida da concessionária. A medida, porém, foi temporariamente suspensa por ordem judicial para garantir que a empresa não fique sem caixa e acabe forçada a parar o funcionamento dos trens.

Etapa importante concluída

A SuperVia afirmou, em nota, que foi concluída hoje uma etapa importante das tratativas com o governo do Estado do Rio de Janeiro, sendo apresentados em juízo os resultados das negociações entre as partes.

“Ainda que o desfecho definitivo dependa de aprovações internas e de decisões judiciais, é claro o avanço em direção a um consenso para a manutenção e continuidade do serviço público de transporte ferroviário de passageiros”, afirmou a empresa.

A concessionária acrescentou que vem cumprindo rigorosamente as determinações judiciais a fim de encontrar uma solução definitiva para a continuidade e a atratividade do serviço, que atende mais 320 mil passageiros diários.

Atualmente, a empresa opera a segunda maior malha ferroviária do País, com 270 quilômetros e 104 estações, atendendo a 12 municípios.

Procurados, o governo fluminense e o BNDES não responderam até o fechamento desta nota.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/09/2024, às 16h57.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.