Bastidores do mundo dos negócios

Governo estuda fundo para refinanciar dívidas de ‘casa própria’ popular


Empresa estatal avalia comprar títulos derivados de créditos não pagos por famílias

Por Giordanna Neves
Moradores continuariam com a dívida em aberto, mas conseguiriam escritura do imóvel Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 27/02/2021

Além de estimular a formação de um mercado secundário de financiamentos imobiliários no País, a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) estuda ampliar seu escopo e comprar títulos derivados de dívidas vencidas de famílias que têm casa própria, mas não conseguiram quitar as parcelas. A estatal avalia criar um fundo social focado na aquisição desses papéis, segundo apurou o Broadcast.

Fontes a par do assunto explicaram que existe um problema crônico em diversos municípios do Brasil envolvendo cooperativas habitacionais que acumulam dívidas de cooperados. Em muitos casos, elas construíram e venderam imóveis, sobretudo para famílias mais pobres, mas faliram pelo alto índice de inadimplência.

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Como a Emgea não pode emprestar dinheiro, ela ficaria incumbida de encontrar agentes do mercado que concedam recursos de forma financiada aos cooperados, desde que a estatal assuma o compromisso prévio de comprar esse empréstimos. Nesse caso, os agentes emprestariam a verba em troca dos contratos imobiliários pendentes de quitação. A partir desses contratos, eles formariam uma carteira, emitiriam um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e venderiam para a Emgea.

Grupo está fora de programas habitacionais

Na prática, os moradores dos imóveis continuariam com a dívida em aberto, mas de forma financiada e sem pendência junto à Emgea, e conseguiriam a escritura do imóvel. A ideia, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, é garantir que a estatal cumpra sua função social e atenda uma parcela pobre da população que não é contemplada por programas habitacionais do governo.

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Pessoas que participam das negociações afirmam que, para evitar riscos ao balanço da estatal, a Emgea investirá em outras frentes mais lucrativas como forma de compensação, como a negociação do direito de uso de imóveis do governo federal e a compra de “créditos estressados”. A demanda em torno das cooperativas habitacionais tem sido apresentada por municípios e entidades. O desenho final ainda está sendo discutido entre dirigentes da empresa e o Ministério da Fazenda.

A Emgea foi escolhida pelo governo Lula para estimular a formação de um mercado secundário de financiamentos imobiliários no País. A medida foi anunciada junto com o “Acredita”, programa para estimular a oferta de crédito. O projeto de lei já foi aprovado pelo Congresso e está pendente de sanção presidencial.

Pela proposta, a Emgea ficará responsável por comprar as carteiras imobiliárias dos bancos, por meio de um fundo que será abastecido com recursos que a estatal tem a receber da União. Na prática, a medida abrirá os balanços das instituições financeiras para que elas possam conceder novos financiamentos, seja para a compra de imóveis pelos consumidores ou a construção de imóveis pelas empresas do setor.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 23/09/2024, às 09h20.

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Moradores continuariam com a dívida em aberto, mas conseguiriam escritura do imóvel Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 27/02/2021

Além de estimular a formação de um mercado secundário de financiamentos imobiliários no País, a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) estuda ampliar seu escopo e comprar títulos derivados de dívidas vencidas de famílias que têm casa própria, mas não conseguiram quitar as parcelas. A estatal avalia criar um fundo social focado na aquisição desses papéis, segundo apurou o Broadcast.

Fontes a par do assunto explicaram que existe um problema crônico em diversos municípios do Brasil envolvendo cooperativas habitacionais que acumulam dívidas de cooperados. Em muitos casos, elas construíram e venderam imóveis, sobretudo para famílias mais pobres, mas faliram pelo alto índice de inadimplência.

Como a Emgea não pode emprestar dinheiro, ela ficaria incumbida de encontrar agentes do mercado que concedam recursos de forma financiada aos cooperados, desde que a estatal assuma o compromisso prévio de comprar esse empréstimos. Nesse caso, os agentes emprestariam a verba em troca dos contratos imobiliários pendentes de quitação. A partir desses contratos, eles formariam uma carteira, emitiriam um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e venderiam para a Emgea.

Grupo está fora de programas habitacionais

Na prática, os moradores dos imóveis continuariam com a dívida em aberto, mas de forma financiada e sem pendência junto à Emgea, e conseguiriam a escritura do imóvel. A ideia, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, é garantir que a estatal cumpra sua função social e atenda uma parcela pobre da população que não é contemplada por programas habitacionais do governo.

Pessoas que participam das negociações afirmam que, para evitar riscos ao balanço da estatal, a Emgea investirá em outras frentes mais lucrativas como forma de compensação, como a negociação do direito de uso de imóveis do governo federal e a compra de “créditos estressados”. A demanda em torno das cooperativas habitacionais tem sido apresentada por municípios e entidades. O desenho final ainda está sendo discutido entre dirigentes da empresa e o Ministério da Fazenda.

A Emgea foi escolhida pelo governo Lula para estimular a formação de um mercado secundário de financiamentos imobiliários no País. A medida foi anunciada junto com o “Acredita”, programa para estimular a oferta de crédito. O projeto de lei já foi aprovado pelo Congresso e está pendente de sanção presidencial.

Pela proposta, a Emgea ficará responsável por comprar as carteiras imobiliárias dos bancos, por meio de um fundo que será abastecido com recursos que a estatal tem a receber da União. Na prática, a medida abrirá os balanços das instituições financeiras para que elas possam conceder novos financiamentos, seja para a compra de imóveis pelos consumidores ou a construção de imóveis pelas empresas do setor.

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Moradores continuariam com a dívida em aberto, mas conseguiriam escritura do imóvel Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 27/02/2021

Além de estimular a formação de um mercado secundário de financiamentos imobiliários no País, a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) estuda ampliar seu escopo e comprar títulos derivados de dívidas vencidas de famílias que têm casa própria, mas não conseguiram quitar as parcelas. A estatal avalia criar um fundo social focado na aquisição desses papéis, segundo apurou o Broadcast.

Fontes a par do assunto explicaram que existe um problema crônico em diversos municípios do Brasil envolvendo cooperativas habitacionais que acumulam dívidas de cooperados. Em muitos casos, elas construíram e venderam imóveis, sobretudo para famílias mais pobres, mas faliram pelo alto índice de inadimplência.

Como a Emgea não pode emprestar dinheiro, ela ficaria incumbida de encontrar agentes do mercado que concedam recursos de forma financiada aos cooperados, desde que a estatal assuma o compromisso prévio de comprar esse empréstimos. Nesse caso, os agentes emprestariam a verba em troca dos contratos imobiliários pendentes de quitação. A partir desses contratos, eles formariam uma carteira, emitiriam um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e venderiam para a Emgea.

Grupo está fora de programas habitacionais

Na prática, os moradores dos imóveis continuariam com a dívida em aberto, mas de forma financiada e sem pendência junto à Emgea, e conseguiriam a escritura do imóvel. A ideia, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, é garantir que a estatal cumpra sua função social e atenda uma parcela pobre da população que não é contemplada por programas habitacionais do governo.

Pessoas que participam das negociações afirmam que, para evitar riscos ao balanço da estatal, a Emgea investirá em outras frentes mais lucrativas como forma de compensação, como a negociação do direito de uso de imóveis do governo federal e a compra de “créditos estressados”. A demanda em torno das cooperativas habitacionais tem sido apresentada por municípios e entidades. O desenho final ainda está sendo discutido entre dirigentes da empresa e o Ministério da Fazenda.

A Emgea foi escolhida pelo governo Lula para estimular a formação de um mercado secundário de financiamentos imobiliários no País. A medida foi anunciada junto com o “Acredita”, programa para estimular a oferta de crédito. O projeto de lei já foi aprovado pelo Congresso e está pendente de sanção presidencial.

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Fontes a par do assunto explicaram que existe um problema crônico em diversos municípios do Brasil envolvendo cooperativas habitacionais que acumulam dívidas de cooperados. Em muitos casos, elas construíram e venderam imóveis, sobretudo para famílias mais pobres, mas faliram pelo alto índice de inadimplência.

Como a Emgea não pode emprestar dinheiro, ela ficaria incumbida de encontrar agentes do mercado que concedam recursos de forma financiada aos cooperados, desde que a estatal assuma o compromisso prévio de comprar esse empréstimos. Nesse caso, os agentes emprestariam a verba em troca dos contratos imobiliários pendentes de quitação. A partir desses contratos, eles formariam uma carteira, emitiriam um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e venderiam para a Emgea.

Grupo está fora de programas habitacionais

Na prática, os moradores dos imóveis continuariam com a dívida em aberto, mas de forma financiada e sem pendência junto à Emgea, e conseguiriam a escritura do imóvel. A ideia, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, é garantir que a estatal cumpra sua função social e atenda uma parcela pobre da população que não é contemplada por programas habitacionais do governo.

Pessoas que participam das negociações afirmam que, para evitar riscos ao balanço da estatal, a Emgea investirá em outras frentes mais lucrativas como forma de compensação, como a negociação do direito de uso de imóveis do governo federal e a compra de “créditos estressados”. A demanda em torno das cooperativas habitacionais tem sido apresentada por municípios e entidades. O desenho final ainda está sendo discutido entre dirigentes da empresa e o Ministério da Fazenda.

A Emgea foi escolhida pelo governo Lula para estimular a formação de um mercado secundário de financiamentos imobiliários no País. A medida foi anunciada junto com o “Acredita”, programa para estimular a oferta de crédito. O projeto de lei já foi aprovado pelo Congresso e está pendente de sanção presidencial.

Pela proposta, a Emgea ficará responsável por comprar as carteiras imobiliárias dos bancos, por meio de um fundo que será abastecido com recursos que a estatal tem a receber da União. Na prática, a medida abrirá os balanços das instituições financeiras para que elas possam conceder novos financiamentos, seja para a compra de imóveis pelos consumidores ou a construção de imóveis pelas empresas do setor.

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Como a Emgea não pode emprestar dinheiro, ela ficaria incumbida de encontrar agentes do mercado que concedam recursos de forma financiada aos cooperados, desde que a estatal assuma o compromisso prévio de comprar esse empréstimos. Nesse caso, os agentes emprestariam a verba em troca dos contratos imobiliários pendentes de quitação. A partir desses contratos, eles formariam uma carteira, emitiriam um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e venderiam para a Emgea.

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Na prática, os moradores dos imóveis continuariam com a dívida em aberto, mas de forma financiada e sem pendência junto à Emgea, e conseguiriam a escritura do imóvel. A ideia, de acordo com fontes ouvidas pela reportagem, é garantir que a estatal cumpra sua função social e atenda uma parcela pobre da população que não é contemplada por programas habitacionais do governo.

Pessoas que participam das negociações afirmam que, para evitar riscos ao balanço da estatal, a Emgea investirá em outras frentes mais lucrativas como forma de compensação, como a negociação do direito de uso de imóveis do governo federal e a compra de “créditos estressados”. A demanda em torno das cooperativas habitacionais tem sido apresentada por municípios e entidades. O desenho final ainda está sendo discutido entre dirigentes da empresa e o Ministério da Fazenda.

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