Bastidores do mundo dos negócios

Greystar assume operação da Share e entra no setor de moradias estudantis


Imóveis pertencem a fundo da gestora CIX Capital

Por Circe Bonatelli
Portfólio é composto por cinco prédios em São Paulo e no Rio Grande do Sul Foto: Divulgação/Share

A norte-americana Greystar, maior administradora de imóveis residenciais para locação no mundo, assumiu a operação de moradias estudantis da Share, o que marca a sua entrada nesse setor no Brasil. O portfólio é composto por cinco prédios em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

A Share foi criada em 2018 e tinha como sócios a família Mitre (dona da incorporadora Mitre Realty), a Aguassanta (veículo de investimento da família Ometto, do grupo Cosan) e a Nova Milano (da família Grendene).

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Ela atua apenas no serviço de locação, administração e zeladoria das residências, enquanto os imóveis pertencem ao fundo CIX Share Residencial, da gestora de recursos CIX Capital. Diante das dificuldades do negócio e dos impactos da pandemia que espantaram muitos estudantes, os sócios decidiram vender a empresa para o fundo em 2023. Este, por sua vez, contratou a Greystar para tocar a operação.

Empresa norte-americana passa a administrar o negócio

“A Greystar passa a ser operadora do negócio, enquanto os imóveis seguem sob propriedade do fundo”, diz o presidente da CIX Capital, Carlos Balthazar. “O foco em 2024 é otimizar a operação, maximizar a ocupação dos apartamentos e aumentar o valor dos aluguéis”, diz.

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Primeiro fundo estruturado de residenciais estudantis do Brasil, com captação inicial de R$ 213 milhões, o CIX Share Residencial possui quatro prédios nos bairros paulistanos do Butantã, Perdizes, Consolação e Vila Mariana. O público-alvo são os estudantes da USP, PUC, Mackenzie, FAAP, Santa Casa e ESPM principalmente. Há também um prédio em Lajeado (RS), que atende alunos da Univates.

O mercado de residências estudantis é bastante comum na Europa e nos Estados Unidos, mas ainda está engatinhando por aqui. A Greystar é um colosso que administra 800 mil imóveis em 16 países, dos quais 122 mil são moradias para universitários. Já a Share tem 1 mil apartamentos e 1,9 mil camas disponíveis para locação, o que a coloca na liderança do mercado local junto da Uliving, empresa da gestora VBI e do grupo inglês Grosvenor. A Uliving tem 1,6 mil camas em operação e prevê atingir 2,2 mil até o ano que vem.

Aluguel vai de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil por mês

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O aluguel na Share gira em torno de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil, incluindo condomínio, internet e IPTU. A ocupação está em 70%, com meta de subir para 85% a 90% com apoio da Greystar. Pelo acordo, o fundo fica com o valor da locação, enquanto a operadora recebe uma comissão por aluguel e bônus pelo cumprimento de metas. A marca dos empreendimentos passará a se chamar “Share by Greystar”. Além disso, a parceria busca melhorar a geração de caixa, reduzir a dívida dos projetos e engordar o retorno para os cotistas, com vistas a uma oportunidade de venda dos empreendimentos no médio prazo.

Para a Greystar, a parceria será importante para acelerar seu crescimento local. A empresa já administra 1,7 mil apartamentos voltados a famílias inteiras. Com o acréscimo de 1 mil residências estudantis, a multinacional chega a 2,7 mil unidades sob gestão no Brasil. Sua meta é atingir 10 mil nos próximos quatro anos. “Pretendemos escalar as nossas operações no Brasil oferecendo cada vez mais serviços de operação para investidores e fundos de renda residencial para terceiros”, diz Vitor Costa, Country Manager da Greystar Brasil.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 01/02/24, às 16h08

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Portfólio é composto por cinco prédios em São Paulo e no Rio Grande do Sul Foto: Divulgação/Share

A norte-americana Greystar, maior administradora de imóveis residenciais para locação no mundo, assumiu a operação de moradias estudantis da Share, o que marca a sua entrada nesse setor no Brasil. O portfólio é composto por cinco prédios em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

A Share foi criada em 2018 e tinha como sócios a família Mitre (dona da incorporadora Mitre Realty), a Aguassanta (veículo de investimento da família Ometto, do grupo Cosan) e a Nova Milano (da família Grendene).

Ela atua apenas no serviço de locação, administração e zeladoria das residências, enquanto os imóveis pertencem ao fundo CIX Share Residencial, da gestora de recursos CIX Capital. Diante das dificuldades do negócio e dos impactos da pandemia que espantaram muitos estudantes, os sócios decidiram vender a empresa para o fundo em 2023. Este, por sua vez, contratou a Greystar para tocar a operação.

Empresa norte-americana passa a administrar o negócio

“A Greystar passa a ser operadora do negócio, enquanto os imóveis seguem sob propriedade do fundo”, diz o presidente da CIX Capital, Carlos Balthazar. “O foco em 2024 é otimizar a operação, maximizar a ocupação dos apartamentos e aumentar o valor dos aluguéis”, diz.

Primeiro fundo estruturado de residenciais estudantis do Brasil, com captação inicial de R$ 213 milhões, o CIX Share Residencial possui quatro prédios nos bairros paulistanos do Butantã, Perdizes, Consolação e Vila Mariana. O público-alvo são os estudantes da USP, PUC, Mackenzie, FAAP, Santa Casa e ESPM principalmente. Há também um prédio em Lajeado (RS), que atende alunos da Univates.

O mercado de residências estudantis é bastante comum na Europa e nos Estados Unidos, mas ainda está engatinhando por aqui. A Greystar é um colosso que administra 800 mil imóveis em 16 países, dos quais 122 mil são moradias para universitários. Já a Share tem 1 mil apartamentos e 1,9 mil camas disponíveis para locação, o que a coloca na liderança do mercado local junto da Uliving, empresa da gestora VBI e do grupo inglês Grosvenor. A Uliving tem 1,6 mil camas em operação e prevê atingir 2,2 mil até o ano que vem.

Aluguel vai de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil por mês

O aluguel na Share gira em torno de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil, incluindo condomínio, internet e IPTU. A ocupação está em 70%, com meta de subir para 85% a 90% com apoio da Greystar. Pelo acordo, o fundo fica com o valor da locação, enquanto a operadora recebe uma comissão por aluguel e bônus pelo cumprimento de metas. A marca dos empreendimentos passará a se chamar “Share by Greystar”. Além disso, a parceria busca melhorar a geração de caixa, reduzir a dívida dos projetos e engordar o retorno para os cotistas, com vistas a uma oportunidade de venda dos empreendimentos no médio prazo.

Para a Greystar, a parceria será importante para acelerar seu crescimento local. A empresa já administra 1,7 mil apartamentos voltados a famílias inteiras. Com o acréscimo de 1 mil residências estudantis, a multinacional chega a 2,7 mil unidades sob gestão no Brasil. Sua meta é atingir 10 mil nos próximos quatro anos. “Pretendemos escalar as nossas operações no Brasil oferecendo cada vez mais serviços de operação para investidores e fundos de renda residencial para terceiros”, diz Vitor Costa, Country Manager da Greystar Brasil.

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A Share foi criada em 2018 e tinha como sócios a família Mitre (dona da incorporadora Mitre Realty), a Aguassanta (veículo de investimento da família Ometto, do grupo Cosan) e a Nova Milano (da família Grendene).

Ela atua apenas no serviço de locação, administração e zeladoria das residências, enquanto os imóveis pertencem ao fundo CIX Share Residencial, da gestora de recursos CIX Capital. Diante das dificuldades do negócio e dos impactos da pandemia que espantaram muitos estudantes, os sócios decidiram vender a empresa para o fundo em 2023. Este, por sua vez, contratou a Greystar para tocar a operação.

Empresa norte-americana passa a administrar o negócio

“A Greystar passa a ser operadora do negócio, enquanto os imóveis seguem sob propriedade do fundo”, diz o presidente da CIX Capital, Carlos Balthazar. “O foco em 2024 é otimizar a operação, maximizar a ocupação dos apartamentos e aumentar o valor dos aluguéis”, diz.

Primeiro fundo estruturado de residenciais estudantis do Brasil, com captação inicial de R$ 213 milhões, o CIX Share Residencial possui quatro prédios nos bairros paulistanos do Butantã, Perdizes, Consolação e Vila Mariana. O público-alvo são os estudantes da USP, PUC, Mackenzie, FAAP, Santa Casa e ESPM principalmente. Há também um prédio em Lajeado (RS), que atende alunos da Univates.

O mercado de residências estudantis é bastante comum na Europa e nos Estados Unidos, mas ainda está engatinhando por aqui. A Greystar é um colosso que administra 800 mil imóveis em 16 países, dos quais 122 mil são moradias para universitários. Já a Share tem 1 mil apartamentos e 1,9 mil camas disponíveis para locação, o que a coloca na liderança do mercado local junto da Uliving, empresa da gestora VBI e do grupo inglês Grosvenor. A Uliving tem 1,6 mil camas em operação e prevê atingir 2,2 mil até o ano que vem.

Aluguel vai de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil por mês

O aluguel na Share gira em torno de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil, incluindo condomínio, internet e IPTU. A ocupação está em 70%, com meta de subir para 85% a 90% com apoio da Greystar. Pelo acordo, o fundo fica com o valor da locação, enquanto a operadora recebe uma comissão por aluguel e bônus pelo cumprimento de metas. A marca dos empreendimentos passará a se chamar “Share by Greystar”. Além disso, a parceria busca melhorar a geração de caixa, reduzir a dívida dos projetos e engordar o retorno para os cotistas, com vistas a uma oportunidade de venda dos empreendimentos no médio prazo.

Para a Greystar, a parceria será importante para acelerar seu crescimento local. A empresa já administra 1,7 mil apartamentos voltados a famílias inteiras. Com o acréscimo de 1 mil residências estudantis, a multinacional chega a 2,7 mil unidades sob gestão no Brasil. Sua meta é atingir 10 mil nos próximos quatro anos. “Pretendemos escalar as nossas operações no Brasil oferecendo cada vez mais serviços de operação para investidores e fundos de renda residencial para terceiros”, diz Vitor Costa, Country Manager da Greystar Brasil.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 01/02/24, às 16h08

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“A Greystar passa a ser operadora do negócio, enquanto os imóveis seguem sob propriedade do fundo”, diz o presidente da CIX Capital, Carlos Balthazar. “O foco em 2024 é otimizar a operação, maximizar a ocupação dos apartamentos e aumentar o valor dos aluguéis”, diz.

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Aluguel vai de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil por mês

O aluguel na Share gira em torno de R$ 1,7 mil a R$ 3,5 mil, incluindo condomínio, internet e IPTU. A ocupação está em 70%, com meta de subir para 85% a 90% com apoio da Greystar. Pelo acordo, o fundo fica com o valor da locação, enquanto a operadora recebe uma comissão por aluguel e bônus pelo cumprimento de metas. A marca dos empreendimentos passará a se chamar “Share by Greystar”. Além disso, a parceria busca melhorar a geração de caixa, reduzir a dívida dos projetos e engordar o retorno para os cotistas, com vistas a uma oportunidade de venda dos empreendimentos no médio prazo.

Para a Greystar, a parceria será importante para acelerar seu crescimento local. A empresa já administra 1,7 mil apartamentos voltados a famílias inteiras. Com o acréscimo de 1 mil residências estudantis, a multinacional chega a 2,7 mil unidades sob gestão no Brasil. Sua meta é atingir 10 mil nos próximos quatro anos. “Pretendemos escalar as nossas operações no Brasil oferecendo cada vez mais serviços de operação para investidores e fundos de renda residencial para terceiros”, diz Vitor Costa, Country Manager da Greystar Brasil.

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