Um grupo de nove investidores corporativos, entre fundos de previdência e gestoras, com R$ 750 bilhões em ativos sob gestão, vai tentar fazer com que 52 empresas nas quais investem se engajem na apresentação de metas climáticas baseadas na ciência.
Formado pelos planos de previdência Previ, BB Previdência, Real Grandeza e Vivest e as gestoras JGP, Dahlia Capital, Fama Investimentos, Neo Investimentos e Confrapar, o grupo convocou empresas que, juntas, são responsáveis pela emissão de mais de 260 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.
Agora, elas devem estabelecer e divulgar metas de redução de emissões baseadas no limite de 1,5°C com parâmetros científicos, conforme estabelecido pela iniciativa Science Based Target. O processo de submissão e validação de metas leva cerca de 24 meses, com diagnóstico, estudos, análises e planejamento.
Setores de infraestrutura e materiais aderiram à proposta
Entre os principais setores que aderiram à proposta estão infraestrutura e materiais, com destaque para siderurgia e mineração. Como cada investidor tem metas e estratégias próprias para promover a descarbonização de seus portfólios, eles não devem sair das empresas caso não cumpram as metas.
O objetivo é se tornarem aliados críticos das companhias no processo de gerenciar riscos e fazer a transição para uma economia de baixo carbono, segundo o CDP, organização sem fins lucrativos e gestora do maior sistema global de dados ambientais, que organizou o movimento.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 08/12/23, às 15h32
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