Bastidores do mundo dos negócios

Grupo de Vitória busca R$ 850 milhões para construir imóveis no ES, PR e SC


Apex Partners pretende construir 21 loteamentos nos próximos cinco anos

Por Circe Bonatelli
Atualização:
Empresa quer construir 21 loteamentos . FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO  Foto: WERTHER / ESTADAO CONTEUDO

A Apex Partners, de Vitória (ES), está lançando um segundo fundo para investir em imóveis para o consumidores de alta renda nos Estados do Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. Ao todo, os fundos buscam levantar R$ 850 milhões com investidores. O propósito é ganhar dinheiro com a construção e a venda de residenciais em cidades do interior do País onde o mercado imobiliário é forte e consolidado, embora menor que nas cidades de São Paulo e Rio, normalmente mais visadas pelos investidores institucionais.

O novo fundo, chamado Apex Urb (APXU11), busca captar R$ 250 milhões para a construção de 21 loteamentos nos próximos cinco a seis anos, aproximadamente, em cidades como Vitória, Serra, Guarapari, Curitiba, Londrina, Maringá, Florianópolis e Joinville. Juntos, eles totalizarão 8,5 mil lotes e têm valor geral de venda (VGV) estimado de R$ 5,1 bilhões. A taxa interna de retorno (TIR) prevista é de IPCA + 16,5% ao ano.

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No ano passado, o grupo lançou outro fundo , mas voltado para a construção e venda de apartamentos na mesma região. O Apex Realty (APXR11) também está em fase de captação, buscando R$ 600 milhões. O dinheiro vai para 15 edifícios, que totalizam 1,7 mil apartamentos e VGV na ordem de R$ 2,5 bilhões. A TIR projetada é de IPCA + 10,65% ao ano.

Os fundo serão sócios majoritários dos empreendimentos, tendo incorporadores locais como parceiros. Nesse tipo de investimento, os recursos são aplicados nas obras, enquanto a receita flui à medida em que as vendas são concretizadas. Os dividendos levam um tempo para começar a cair na conta dos cotistas.

O risco está associado, principalmente, à condução das obras e ao sucesso das vendas. Ou seja: é um risco alto, assim como o retorno. Ambos os fundos serão geridos pela Carbyne e terão consultoria da Apex Realty, que são empresas do grupo Apex Partners, sediado em Vitória. A administração é do BTG Pactual.

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O grupo tem sob gestão R$ 2 bilhões em ativos imobiliários, como prédios residenciais, escritórios e galpões logísticos. Recentemente, um dos seus fundos comprou participação da Petros no Shopping Vitória.

O diretor de Real Estate da Apex, Marcelo Murad, disse à Coluna que os fundos funcionam como porta de acesso das incorporadoras locais a veículos de investimento. “O nosso propósito é desenvolver o mercado de capitais fora do eixo Rio São Paulo, com foco em polos com uma economia forte”, conta. O próximo passo do grupo é expandir os negócios para a Região Centro-Oeste.

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Correção: Havia uma informação errada no penúltimo parágrafo que foi corrigida: Um dos seus fundos comprou participação da Petros no Shopping Vitória, e não da Previ, como informado inicialmente.

Empresa quer construir 21 loteamentos . FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO  Foto: WERTHER / ESTADAO CONTEUDO

A Apex Partners, de Vitória (ES), está lançando um segundo fundo para investir em imóveis para o consumidores de alta renda nos Estados do Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. Ao todo, os fundos buscam levantar R$ 850 milhões com investidores. O propósito é ganhar dinheiro com a construção e a venda de residenciais em cidades do interior do País onde o mercado imobiliário é forte e consolidado, embora menor que nas cidades de São Paulo e Rio, normalmente mais visadas pelos investidores institucionais.

O novo fundo, chamado Apex Urb (APXU11), busca captar R$ 250 milhões para a construção de 21 loteamentos nos próximos cinco a seis anos, aproximadamente, em cidades como Vitória, Serra, Guarapari, Curitiba, Londrina, Maringá, Florianópolis e Joinville. Juntos, eles totalizarão 8,5 mil lotes e têm valor geral de venda (VGV) estimado de R$ 5,1 bilhões. A taxa interna de retorno (TIR) prevista é de IPCA + 16,5% ao ano.

No ano passado, o grupo lançou outro fundo , mas voltado para a construção e venda de apartamentos na mesma região. O Apex Realty (APXR11) também está em fase de captação, buscando R$ 600 milhões. O dinheiro vai para 15 edifícios, que totalizam 1,7 mil apartamentos e VGV na ordem de R$ 2,5 bilhões. A TIR projetada é de IPCA + 10,65% ao ano.

Os fundo serão sócios majoritários dos empreendimentos, tendo incorporadores locais como parceiros. Nesse tipo de investimento, os recursos são aplicados nas obras, enquanto a receita flui à medida em que as vendas são concretizadas. Os dividendos levam um tempo para começar a cair na conta dos cotistas.

O risco está associado, principalmente, à condução das obras e ao sucesso das vendas. Ou seja: é um risco alto, assim como o retorno. Ambos os fundos serão geridos pela Carbyne e terão consultoria da Apex Realty, que são empresas do grupo Apex Partners, sediado em Vitória. A administração é do BTG Pactual.

O grupo tem sob gestão R$ 2 bilhões em ativos imobiliários, como prédios residenciais, escritórios e galpões logísticos. Recentemente, um dos seus fundos comprou participação da Petros no Shopping Vitória.

O diretor de Real Estate da Apex, Marcelo Murad, disse à Coluna que os fundos funcionam como porta de acesso das incorporadoras locais a veículos de investimento. “O nosso propósito é desenvolver o mercado de capitais fora do eixo Rio São Paulo, com foco em polos com uma economia forte”, conta. O próximo passo do grupo é expandir os negócios para a Região Centro-Oeste.

Correção: Havia uma informação errada no penúltimo parágrafo que foi corrigida: Um dos seus fundos comprou participação da Petros no Shopping Vitória, e não da Previ, como informado inicialmente.

Empresa quer construir 21 loteamentos . FOTO:WERTHER SANTANA/ESTADÃO  Foto: WERTHER / ESTADAO CONTEUDO

A Apex Partners, de Vitória (ES), está lançando um segundo fundo para investir em imóveis para o consumidores de alta renda nos Estados do Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. Ao todo, os fundos buscam levantar R$ 850 milhões com investidores. O propósito é ganhar dinheiro com a construção e a venda de residenciais em cidades do interior do País onde o mercado imobiliário é forte e consolidado, embora menor que nas cidades de São Paulo e Rio, normalmente mais visadas pelos investidores institucionais.

O novo fundo, chamado Apex Urb (APXU11), busca captar R$ 250 milhões para a construção de 21 loteamentos nos próximos cinco a seis anos, aproximadamente, em cidades como Vitória, Serra, Guarapari, Curitiba, Londrina, Maringá, Florianópolis e Joinville. Juntos, eles totalizarão 8,5 mil lotes e têm valor geral de venda (VGV) estimado de R$ 5,1 bilhões. A taxa interna de retorno (TIR) prevista é de IPCA + 16,5% ao ano.

No ano passado, o grupo lançou outro fundo , mas voltado para a construção e venda de apartamentos na mesma região. O Apex Realty (APXR11) também está em fase de captação, buscando R$ 600 milhões. O dinheiro vai para 15 edifícios, que totalizam 1,7 mil apartamentos e VGV na ordem de R$ 2,5 bilhões. A TIR projetada é de IPCA + 10,65% ao ano.

Os fundo serão sócios majoritários dos empreendimentos, tendo incorporadores locais como parceiros. Nesse tipo de investimento, os recursos são aplicados nas obras, enquanto a receita flui à medida em que as vendas são concretizadas. Os dividendos levam um tempo para começar a cair na conta dos cotistas.

O risco está associado, principalmente, à condução das obras e ao sucesso das vendas. Ou seja: é um risco alto, assim como o retorno. Ambos os fundos serão geridos pela Carbyne e terão consultoria da Apex Realty, que são empresas do grupo Apex Partners, sediado em Vitória. A administração é do BTG Pactual.

O grupo tem sob gestão R$ 2 bilhões em ativos imobiliários, como prédios residenciais, escritórios e galpões logísticos. Recentemente, um dos seus fundos comprou participação da Petros no Shopping Vitória.

O diretor de Real Estate da Apex, Marcelo Murad, disse à Coluna que os fundos funcionam como porta de acesso das incorporadoras locais a veículos de investimento. “O nosso propósito é desenvolver o mercado de capitais fora do eixo Rio São Paulo, com foco em polos com uma economia forte”, conta. O próximo passo do grupo é expandir os negócios para a Região Centro-Oeste.

Correção: Havia uma informação errada no penúltimo parágrafo que foi corrigida: Um dos seus fundos comprou participação da Petros no Shopping Vitória, e não da Previ, como informado inicialmente.

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