Bastidores do mundo dos negócios

Grupo Esser, de sobrinhos de Elie Horn, pede recuperação judicial


Dois dias depois de a construtora carioca João Fortes entrar com pedido de recuperação judicial, mais uma do setor sucumbiu diante da crise do coronavírus. A paulista Esser também decidiu recorrer ao instrumento para renegociar suas dívidas, que somam R$ 590 milhões. A Esser tem entre seus sócios os irmãos Alain e Raphael Horn, sobrinhos de Elie Horn, fundador e controlador da Cyrela, uma das mais tradicionais construtoras do País. A crise da Esser começou bem antes da chegada do covid-19, mas a atual crise foi o golpe final para problemas que emergiram principalmente entre 2013 e 2017, quando ocorreram paralisações de obras e falta de pagamento a fornecedores e bancos.

Por Fernanda Guimarães e Circe Bonatelli

Distratos. No pedido de recuperação judicial, a construtora disse ter sido duramente afetada por uma avalanche de distratos no período, apoiados em decisões judiciais que estimularam, segundo a companhia, especulação imobiliária. Isto é: compradores de apartamentos na planta teriam ficado insatisfeitos com a baixa valorização dos imóveis e resolvido desistir do negócio.

Suspeitos. Acionistas da Esser já tiveram imóveis pessoais executados para pagar dívidas. Mas o problema não é apenas a inadimplência. A empresa chegou a vender apartamentos cedidos como garantia em operações financeiras em uma atitude parecida a da construtora Atlântica, cuja falência em São Paulo foi decretada após a última crise.

Atropelada. A Esser esperava retomar os negócios entre 2019 e 2020, aproveitando o reaquecimento do mercado imobiliário, e reverter a situação financeira ruim. No entanto, o plano foi atropelado pela terra arrasada causada pela pandemia. O grupo está sendo assessorado pelo escritório Nunes D'Alvia & Notari e pela consultoria X Infinity.

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Famosos. O Grupo Esser fez fama não pelo sobrenome comum ao tio Elie, dono da Cyrela, mas por usar famosos em propagandas, como Sabrina Sato e Gugu Liberato. Dentre os garotos propagandas mais antigos, está o apresentador Milton Neves, que estampou a última grande campanha de queima de estoques alguns anos atrás chamada "A Hora É Esser". Mas o apresentador também acabou entre as "vítimas" da empresa, que não entregou o imóvel como pagamento do cachê na época prometida. A reportagem não conseguiu contato com a Esser.

contato: colunadobroad@estadao.com

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Distratos. No pedido de recuperação judicial, a construtora disse ter sido duramente afetada por uma avalanche de distratos no período, apoiados em decisões judiciais que estimularam, segundo a companhia, especulação imobiliária. Isto é: compradores de apartamentos na planta teriam ficado insatisfeitos com a baixa valorização dos imóveis e resolvido desistir do negócio.

Suspeitos. Acionistas da Esser já tiveram imóveis pessoais executados para pagar dívidas. Mas o problema não é apenas a inadimplência. A empresa chegou a vender apartamentos cedidos como garantia em operações financeiras em uma atitude parecida a da construtora Atlântica, cuja falência em São Paulo foi decretada após a última crise.

Atropelada. A Esser esperava retomar os negócios entre 2019 e 2020, aproveitando o reaquecimento do mercado imobiliário, e reverter a situação financeira ruim. No entanto, o plano foi atropelado pela terra arrasada causada pela pandemia. O grupo está sendo assessorado pelo escritório Nunes D'Alvia & Notari e pela consultoria X Infinity.

Famosos. O Grupo Esser fez fama não pelo sobrenome comum ao tio Elie, dono da Cyrela, mas por usar famosos em propagandas, como Sabrina Sato e Gugu Liberato. Dentre os garotos propagandas mais antigos, está o apresentador Milton Neves, que estampou a última grande campanha de queima de estoques alguns anos atrás chamada "A Hora É Esser". Mas o apresentador também acabou entre as "vítimas" da empresa, que não entregou o imóvel como pagamento do cachê na época prometida. A reportagem não conseguiu contato com a Esser.

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Suspeitos. Acionistas da Esser já tiveram imóveis pessoais executados para pagar dívidas. Mas o problema não é apenas a inadimplência. A empresa chegou a vender apartamentos cedidos como garantia em operações financeiras em uma atitude parecida a da construtora Atlântica, cuja falência em São Paulo foi decretada após a última crise.

Atropelada. A Esser esperava retomar os negócios entre 2019 e 2020, aproveitando o reaquecimento do mercado imobiliário, e reverter a situação financeira ruim. No entanto, o plano foi atropelado pela terra arrasada causada pela pandemia. O grupo está sendo assessorado pelo escritório Nunes D'Alvia & Notari e pela consultoria X Infinity.

Famosos. O Grupo Esser fez fama não pelo sobrenome comum ao tio Elie, dono da Cyrela, mas por usar famosos em propagandas, como Sabrina Sato e Gugu Liberato. Dentre os garotos propagandas mais antigos, está o apresentador Milton Neves, que estampou a última grande campanha de queima de estoques alguns anos atrás chamada "A Hora É Esser". Mas o apresentador também acabou entre as "vítimas" da empresa, que não entregou o imóvel como pagamento do cachê na época prometida. A reportagem não conseguiu contato com a Esser.

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Suspeitos. Acionistas da Esser já tiveram imóveis pessoais executados para pagar dívidas. Mas o problema não é apenas a inadimplência. A empresa chegou a vender apartamentos cedidos como garantia em operações financeiras em uma atitude parecida a da construtora Atlântica, cuja falência em São Paulo foi decretada após a última crise.

Atropelada. A Esser esperava retomar os negócios entre 2019 e 2020, aproveitando o reaquecimento do mercado imobiliário, e reverter a situação financeira ruim. No entanto, o plano foi atropelado pela terra arrasada causada pela pandemia. O grupo está sendo assessorado pelo escritório Nunes D'Alvia & Notari e pela consultoria X Infinity.

Famosos. O Grupo Esser fez fama não pelo sobrenome comum ao tio Elie, dono da Cyrela, mas por usar famosos em propagandas, como Sabrina Sato e Gugu Liberato. Dentre os garotos propagandas mais antigos, está o apresentador Milton Neves, que estampou a última grande campanha de queima de estoques alguns anos atrás chamada "A Hora É Esser". Mas o apresentador também acabou entre as "vítimas" da empresa, que não entregou o imóvel como pagamento do cachê na época prometida. A reportagem não conseguiu contato com a Esser.

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