Bastidores do mundo dos negócios

Grupo Raiola, de azeitonas e conservas, entra em recuperação judicial


Dívida da empresa incluída no processo é de R$ 62,3 milhões

Por Circe Bonatelli
Grupo Raiola se tornou um dos principais nomes da indústria de alimentos Foto: Gabriela Biló/Estadão

O Grupo Raiola, de azeites, azeitonas, tomates pelados e outros alimentos em conserva, entrou em recuperação judicial após acumular uma dívida total na ordem de R$ 153 milhões. O pedido foi deferido pela 3ª Vara de Recuperações e Falências de São Paulo, com tutela de urgência.

A companhia foi fundada em 1938 por imigrantes italianos e se tornou um dos principais nomes da indústria de alimentos no Brasil. Apesar dos seus 85 anos de história, a empresa não suportou a chegada da pandemia de Covid-19 e a explosão dos custos de importação de insumos nos últimos anos, de acordo com alegação dos seus advogados. Com isso, o capital de giro secou, e o grupo se viu forçado a recorrer a empréstimos a juros mais altos - os quais tem tido dificuldades de suportar.

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Empresa teve créditos penhorados

Para piorar a situação, o Grupo Raiola sofreu a penhora de 10% dos créditos advindos das vendas presentes e futuras realizadas para seis dos seus principais clientes - que incluem rede varejistas como BIG e Giga - como forma de garantir o pagamento de pendências fiscais.

Grande parte da dívida é com bancos

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A dívida sujeita à recuperação judicial é de R$ 62,3 milhões. Destes, R$ 43,8 milhões são dívidas para bancos, como o Daycoval (R$ 8,9 milhões), o Bradesco (R$ 5,7 milhões) e o Banco do Brasil (R$ 3,4 milhões.) Outros R$ 18 milhões são dívidas com fornecedores de matéria-prima, embalagens e serviços. A companhia tem ainda R$ 91,1 milhões em dívidas extraconcursais, isto é, que ficarão fora do processo de recuperação, sendo a maior parte delas de natureza fiscal.

Marca foi avaliada em R$ 98 milhões

Com o deferimento do pedido de recuperação, o grupo ficará protegido contra execução de cobranças pelos credores. Além disso, a Justiça aceitou substituir a penhora de recebíveis das vendas pela oferta da marca Raiola como garantia. A marca foi avaliada em R$ 98 milhões, conforme laudo anexado no processo. O grupo é representado pelo escritório Moraes Jr Advogados, enquanto o administrador judicial nomeado foi o AJ Ruiz.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 09/02/2023, às 17h33

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Grupo Raiola se tornou um dos principais nomes da indústria de alimentos Foto: Gabriela Biló/Estadão

O Grupo Raiola, de azeites, azeitonas, tomates pelados e outros alimentos em conserva, entrou em recuperação judicial após acumular uma dívida total na ordem de R$ 153 milhões. O pedido foi deferido pela 3ª Vara de Recuperações e Falências de São Paulo, com tutela de urgência.

A companhia foi fundada em 1938 por imigrantes italianos e se tornou um dos principais nomes da indústria de alimentos no Brasil. Apesar dos seus 85 anos de história, a empresa não suportou a chegada da pandemia de Covid-19 e a explosão dos custos de importação de insumos nos últimos anos, de acordo com alegação dos seus advogados. Com isso, o capital de giro secou, e o grupo se viu forçado a recorrer a empréstimos a juros mais altos - os quais tem tido dificuldades de suportar.

Empresa teve créditos penhorados

Para piorar a situação, o Grupo Raiola sofreu a penhora de 10% dos créditos advindos das vendas presentes e futuras realizadas para seis dos seus principais clientes - que incluem rede varejistas como BIG e Giga - como forma de garantir o pagamento de pendências fiscais.

Grande parte da dívida é com bancos

A dívida sujeita à recuperação judicial é de R$ 62,3 milhões. Destes, R$ 43,8 milhões são dívidas para bancos, como o Daycoval (R$ 8,9 milhões), o Bradesco (R$ 5,7 milhões) e o Banco do Brasil (R$ 3,4 milhões.) Outros R$ 18 milhões são dívidas com fornecedores de matéria-prima, embalagens e serviços. A companhia tem ainda R$ 91,1 milhões em dívidas extraconcursais, isto é, que ficarão fora do processo de recuperação, sendo a maior parte delas de natureza fiscal.

Marca foi avaliada em R$ 98 milhões

Com o deferimento do pedido de recuperação, o grupo ficará protegido contra execução de cobranças pelos credores. Além disso, a Justiça aceitou substituir a penhora de recebíveis das vendas pela oferta da marca Raiola como garantia. A marca foi avaliada em R$ 98 milhões, conforme laudo anexado no processo. O grupo é representado pelo escritório Moraes Jr Advogados, enquanto o administrador judicial nomeado foi o AJ Ruiz.

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Grupo Raiola se tornou um dos principais nomes da indústria de alimentos Foto: Gabriela Biló/Estadão

O Grupo Raiola, de azeites, azeitonas, tomates pelados e outros alimentos em conserva, entrou em recuperação judicial após acumular uma dívida total na ordem de R$ 153 milhões. O pedido foi deferido pela 3ª Vara de Recuperações e Falências de São Paulo, com tutela de urgência.

A companhia foi fundada em 1938 por imigrantes italianos e se tornou um dos principais nomes da indústria de alimentos no Brasil. Apesar dos seus 85 anos de história, a empresa não suportou a chegada da pandemia de Covid-19 e a explosão dos custos de importação de insumos nos últimos anos, de acordo com alegação dos seus advogados. Com isso, o capital de giro secou, e o grupo se viu forçado a recorrer a empréstimos a juros mais altos - os quais tem tido dificuldades de suportar.

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Para piorar a situação, o Grupo Raiola sofreu a penhora de 10% dos créditos advindos das vendas presentes e futuras realizadas para seis dos seus principais clientes - que incluem rede varejistas como BIG e Giga - como forma de garantir o pagamento de pendências fiscais.

Grande parte da dívida é com bancos

A dívida sujeita à recuperação judicial é de R$ 62,3 milhões. Destes, R$ 43,8 milhões são dívidas para bancos, como o Daycoval (R$ 8,9 milhões), o Bradesco (R$ 5,7 milhões) e o Banco do Brasil (R$ 3,4 milhões.) Outros R$ 18 milhões são dívidas com fornecedores de matéria-prima, embalagens e serviços. A companhia tem ainda R$ 91,1 milhões em dívidas extraconcursais, isto é, que ficarão fora do processo de recuperação, sendo a maior parte delas de natureza fiscal.

Marca foi avaliada em R$ 98 milhões

Com o deferimento do pedido de recuperação, o grupo ficará protegido contra execução de cobranças pelos credores. Além disso, a Justiça aceitou substituir a penhora de recebíveis das vendas pela oferta da marca Raiola como garantia. A marca foi avaliada em R$ 98 milhões, conforme laudo anexado no processo. O grupo é representado pelo escritório Moraes Jr Advogados, enquanto o administrador judicial nomeado foi o AJ Ruiz.

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Empresa teve créditos penhorados

Para piorar a situação, o Grupo Raiola sofreu a penhora de 10% dos créditos advindos das vendas presentes e futuras realizadas para seis dos seus principais clientes - que incluem rede varejistas como BIG e Giga - como forma de garantir o pagamento de pendências fiscais.

Grande parte da dívida é com bancos

A dívida sujeita à recuperação judicial é de R$ 62,3 milhões. Destes, R$ 43,8 milhões são dívidas para bancos, como o Daycoval (R$ 8,9 milhões), o Bradesco (R$ 5,7 milhões) e o Banco do Brasil (R$ 3,4 milhões.) Outros R$ 18 milhões são dívidas com fornecedores de matéria-prima, embalagens e serviços. A companhia tem ainda R$ 91,1 milhões em dívidas extraconcursais, isto é, que ficarão fora do processo de recuperação, sendo a maior parte delas de natureza fiscal.

Marca foi avaliada em R$ 98 milhões

Com o deferimento do pedido de recuperação, o grupo ficará protegido contra execução de cobranças pelos credores. Além disso, a Justiça aceitou substituir a penhora de recebíveis das vendas pela oferta da marca Raiola como garantia. A marca foi avaliada em R$ 98 milhões, conforme laudo anexado no processo. O grupo é representado pelo escritório Moraes Jr Advogados, enquanto o administrador judicial nomeado foi o AJ Ruiz.

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