Bastidores do mundo dos negócios

Herdeiro abre nova disputa por patrimônio bilionário da Cimento Nassau


Fernando Santos entrou com recurso na Justiça para destituir o inventariante

Por Cristiane Barbieri
Fábrica da Cimento Nassau, do Grupo João Santos, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo Foto: Div

Em recuperação judicial, o grupo João Santos, que já foi o segundo maior fabricante de cimento do País, com a marca Nassau, vive mais um capítulo da disputa societária entre herdeiros. Agora, Fernando Santos, filho do fundador, entrou na Justiça com um recurso no qual pede a suspensão de todos os atos do inventariante, nomeado em 2022, e sua consequente destituição.

Segundo Fernando Santos, o inventariante colocou no comando das empresas administradores de sua confiança pessoal, e o patrimônio do grupo, estimado em cerca de R$ 20 bilhões, está sendo alienado a preços irrisórios. Para seus advogados, a decisão coloca em risco a recuperação judicial e o interesse dos credores.

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A contenda vem de longe. Fernando Santos esteve à frente da companhia até 2022, quando foi destituído por outros cinco ramos da família. Além da recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 10 bilhões, o grupo foi alvo da operação Background, da Polícia Federal. Em janeiro, 26 pessoas ligadas à corporação, a maior parte herdeiros e, entre eles, Fernando, tornaram-se réus da investigação, que aponta transferência de recursos entre empresas do grupo para evitar pagamento de impostos e recolhimento de direitos trabalhistas.

Empresa chegou a faturar R$ 3 bilhões

No auge de suas operações, o Grupo João Santos chegou a faturar R$ 3 bilhões. Além de cimento, atuava nos setores de celulose, açúcar e álcool, e imobiliário. Procurados, os representantes dos outros herdeiros não responderam ou disseram que não comentariam.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/03/24, às 10h42

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Fábrica da Cimento Nassau, do Grupo João Santos, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo Foto: Div

Em recuperação judicial, o grupo João Santos, que já foi o segundo maior fabricante de cimento do País, com a marca Nassau, vive mais um capítulo da disputa societária entre herdeiros. Agora, Fernando Santos, filho do fundador, entrou na Justiça com um recurso no qual pede a suspensão de todos os atos do inventariante, nomeado em 2022, e sua consequente destituição.

Segundo Fernando Santos, o inventariante colocou no comando das empresas administradores de sua confiança pessoal, e o patrimônio do grupo, estimado em cerca de R$ 20 bilhões, está sendo alienado a preços irrisórios. Para seus advogados, a decisão coloca em risco a recuperação judicial e o interesse dos credores.

A contenda vem de longe. Fernando Santos esteve à frente da companhia até 2022, quando foi destituído por outros cinco ramos da família. Além da recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 10 bilhões, o grupo foi alvo da operação Background, da Polícia Federal. Em janeiro, 26 pessoas ligadas à corporação, a maior parte herdeiros e, entre eles, Fernando, tornaram-se réus da investigação, que aponta transferência de recursos entre empresas do grupo para evitar pagamento de impostos e recolhimento de direitos trabalhistas.

Empresa chegou a faturar R$ 3 bilhões

No auge de suas operações, o Grupo João Santos chegou a faturar R$ 3 bilhões. Além de cimento, atuava nos setores de celulose, açúcar e álcool, e imobiliário. Procurados, os representantes dos outros herdeiros não responderam ou disseram que não comentariam.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/03/24, às 10h42

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Em recuperação judicial, o grupo João Santos, que já foi o segundo maior fabricante de cimento do País, com a marca Nassau, vive mais um capítulo da disputa societária entre herdeiros. Agora, Fernando Santos, filho do fundador, entrou na Justiça com um recurso no qual pede a suspensão de todos os atos do inventariante, nomeado em 2022, e sua consequente destituição.

Segundo Fernando Santos, o inventariante colocou no comando das empresas administradores de sua confiança pessoal, e o patrimônio do grupo, estimado em cerca de R$ 20 bilhões, está sendo alienado a preços irrisórios. Para seus advogados, a decisão coloca em risco a recuperação judicial e o interesse dos credores.

A contenda vem de longe. Fernando Santos esteve à frente da companhia até 2022, quando foi destituído por outros cinco ramos da família. Além da recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 10 bilhões, o grupo foi alvo da operação Background, da Polícia Federal. Em janeiro, 26 pessoas ligadas à corporação, a maior parte herdeiros e, entre eles, Fernando, tornaram-se réus da investigação, que aponta transferência de recursos entre empresas do grupo para evitar pagamento de impostos e recolhimento de direitos trabalhistas.

Empresa chegou a faturar R$ 3 bilhões

No auge de suas operações, o Grupo João Santos chegou a faturar R$ 3 bilhões. Além de cimento, atuava nos setores de celulose, açúcar e álcool, e imobiliário. Procurados, os representantes dos outros herdeiros não responderam ou disseram que não comentariam.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/03/24, às 10h42

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